quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Entidades do Grande ABC organizam Comitê em Solidariedade ao Povo Palestino e programam ato na


Câmara de São Bernardo do Campo

Reunidos na mesquita Abu Baker, no Jd das Américas, São Bernardo do Campo, representantes de entidades como o Centro de Divulgação do Islam para a América Latina, a Associação dos Docentes da Umesp, o Sinpro ABC, a Fundação Criança, o Sindicato dos Químicos do ABC, o Movimento Negro Unificado, o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de SBC), o PMMR, de partidos políticos (estiveram representados PT, PCB, PCdoB e PSOL), de comunidades religiosas (que além do islam, contou com representantes evangélicos e católicos), e da Web Rádio Vozes da Cidade.Net, decidiram criar o Comitê Grande ABC em Solidariedade ao Povo Palestino.
O encontro, que aconteceu no dia 20 de janeiro, foi aberto pelo representante do Centro Islâmico de São Bernardo, Sr. Ali Saifi. Ele manifestou a gratidão da comunidade muçulmana pelo apoio do povo do Grande ABC à causa palestina e destacou a união de entidades e religiões na denúncia das atrocidades ocorridas em Gaza.
O professor e pastor evangélico Hélio Sales Rios, propôs a criação do comitê, a produção de um documento exigindo a punição de Israel por crimes de guerra e a realização de atos públicos contra o genocídio do povo palestino.
O vereador Tião Mateus destacou a importância de realização de um ato na Câmara de São Bernardo no dia 4 de fevereiro, quando acontece a primeira sessão após o recesso parlamentar. “A Câmara estará lotada e os vereadores atentos às reivindicações populares. É um momento importante para que o Comitê dê o seu recado”, afirmou o vereador.
Além do ato na Câmara, dia 4 de fevereiro, às 9h00, quando os membros do Comitê entregarão o documento cobrando que Israel seja condenado por crimes de guerra, estão previstas panfletagens, caminhadas e manifestações ecumênicas em praças públicas.
A crise em Gaza
Cerca de 1.300 palestinos, dos quais pelo menos 700 civis (mais de 300 crianças), foram mortos na ofensiva de 22 dias. Do lado israelense, morreram apenas 10 soldados e três civis.
Segundo dados fornecidos por agências da ONU, durante a ofensiva militar de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza, onde vivem 1,5 milhão de pessoas:
- Um ataque aéreo israelense aconteceu a cada 20 minutos, em média. Os bombardeios se intensificavam à noite.
- Os ataques israelenses já destruíram mais de 600 alvos, incluindo estradas, edifícios públicos, delegacias de polícia e parte da infra-estrutura.
- O sistema de saúde, já debilitado desde o início do bloqueio israelense há 18 meses, entrou em colapso.
- Cerca de 250.000 pessoas estão sem eletricidade. A única central elétrica da Faixa de Gaza foi fechada no dia 30 de dezembro pela sexta vez desde o início de novembro por falta de combustível.
- A água corrente é disponibilizada uma vez a cada cinco ou sete dias durante algumas horas.
- Quarenta milhões de litros de esgoto são lançados no Mar Mediterrâneo diariamente. Em alguns locais, o esgoto se acumula nas ruas depois que o sistema de saneamento foi danificado pelos bombardeios.
- O gás de cozinha e para calefação já não é encontrado no mercado.
- Cerca de 80% da população depende inteiramente da ajuda humanitária.
- Falta farinha, arroz, açúcar, laticínios e latas de conservas.
- Os dutos do terminal de Nahal Oz pelos quais chegava todo o combustível importado estão fechados.
- A maioria absoluta das escolas permanece fechada, mas muitas são utilizadas como abrigo por palestinos que fugiram de suas casas.
- Os bancos estão fechados devido à falta de liquidez.
Outras entidades e cidadãos do Grande ABC estão convidados a integrar o comitê. Maiores informações podem ser obtidas pelo e-mail http://bmail.uol.com.br/compose?to=comitepalestina@vozesdacidade.net.
De SBC, para a Rádio Vozes da Cidade, Anderson Mangolin.
http://www.vozesdacidade.net/
A 1ª Web Rádio de São Bernardo do Campo

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