sábado, 17 de janeiro de 2009

Camarada Taher: A estrada das "negociações" estão fechadas, a estrada que está aberta é a de unidade baseada na Resistência e Direitos



O camarada Maher Taher, membro do Escritório Político da Frente Popular para a Liberação de Palestina e líder de sua seção no exílo, declarou numa entrevista com a Al-Jazeera, em 15 de janeiro de 2009, que: "Israel pode assassinar os mártires de Gaza,matar mulheres e crianças e destruir nossos prédios pedra por pedra com os aviões americanos e bombas, mas não pode e não poderá destruir nossa vontade de lutar, nossa resistência e nossa vida".

O camarada Taher continuou, "Digo aos mártires que o que os ocupantes querem através desta batalha é nos submeter para levar o nosso povo à estrada da rendição - para aceitar o Mapa do Caminho, Annapolis e as decisões do Quarteto, forçar o povo palestino deste modo à concessões políticas. Nossa resposta é a Unidade Nacional Palestina numa base real e sólida, não nas bases de Oslo, Annapolis, América e a administração Bush como uma referência. Esta estrada está fechada. A estrada que está aberto é de Unidade Nacional baseada na Resistência, firmeza e adesão aos plenos Direitos de nosso povo.

Ele chamou em nome da FPLP por um comando Nacional Unificado abrangendo todas facções palestinas, sendo construídas com as força do Hamas, Fateh, FPLP, Jihad Islâmico e todas as facções do nosso povo, dizendo a estes que confiaram em acordos políticos com os assassinos e criminosos sionistas que devem reexaminar suas políticas. Ele disse que o povo palestino não irá mais aceitar isso após estes crimes e massacres.

O camarada Taher advertiu que a cooperação de segurança com o ocupante deve terminar imediatamente e que as prisões políticas e detenções também devem acabar imediatamente. Ele chamou pelo fim imediato das prisões dos filhos da Resistência na Cisjordânia, dizendo que tal cooperação de segurança com o inimigo é completamente inaceitável.

Em vez disso, ele disse, que uma liderança Nacional Unificada e um programa político claro podem consolidar a energia de nosso povo que não levantou e não levantará a bandeira da rendição mesmo depois de 20 dias de massacre em Gaza.

O camarada Taher disse mais tarde que o assassinato de Said Siyam não alcançará o objetivo criminoso do ocupante, dizendo que seu sangue é ao lado do sangue de Yasser Arafat, Abu Ali Mustafa, Ahmad Yassin, Ghassan Kanafani, Fathi Shikaki, Khalil al-Wazir e muitos outros mártires do nosso povo e todos nossos mártires corajosos - crianças, homens, mulheres, e anciões, que fizeram o sacrifício final para a liberdade de nosso povo. Ele reiterou que nossa resposta a estes massacres e assassinatos é a Resistência e firmeza, e que o sangue dos mártires não será derramado em vão.

Advertiu que este é um esforço para forçar o povo a fazer concessões políticas à luz do equilíbrio de poder, e abandonar nossos Direitos Nacionais à independência, ao retorno, à soberania, a auto-determinação, à um Estado Palestino com Jerusalém como sua capital, e que o contrário acontecerá - a unidade de todas facções baseadas em convicções políticas firmes sustentará os Direitos de nosso povo.

Discutindo a natureza da Autoridade Palestina, o Camarada Taher salientou que os membros do Conselho Legislativo e o governo não podem nem deixar a Palestina sem o acordo de Israel e que a prática da AP de "negociações" só prejudicou a Causa Palestina. Chamou em vez disso pela unidade baseada no documento nacional de reconciliação dos prisioneiros que apóia o Direito de Resistência, os princípios nacionais palestinos e reconstrução da OLP com a participação de todas forças Nacionais e Islâmicas.

Camarada Taher mais além disse, falando sobre a iniciativa egípcia, "Nós queremos parar a agressão e este massacre deve acabar, e depois da retirada de Gaza e a abertura dos cruzamentos e o levantamento do cerco nós poderemos discutir qualquer questão, mas nós não abandonamos e não podemos abandonar nosso Direito à Resistência". O ocupante acredita, observa ele, que através deste terror e massacres poderá matar nossa Resistência, mas o nosso povo não desistirá, observando que nosso povo têm estado lutando por mais de 60 anos e continua a manter a nossa Resistência e continuará a fazer assim até vitória.


tradução : Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino – CSLPP – D.F.

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