segunda-feira, 31 de maio de 2010

Total solidariedade aos Palestinos e em especial às mulheres Palestinas:

A FDIM - Federação Democrática Interncional de Mulheres repudia energicamente o ataque militar criminoso de Israel contra a “Frota da Liberdade”, missão pacífica e humanitária que viajava à Faixa de Gaza para entregar alimentos e remédios à população do território bloqueado por Israel. Foram assassinadas 19 pessoas de diferentes nacionalidades e mais de 60 ficaram feridas.Mais uma vez o Estado terrorista e assassino do Governo de Israel - responsável pela situação calamitosa em que se encontram os palestinos da Faixa de Gaza -, demonstra sua face sanguinária e violeta ao mundo, com a perspectiva de impunidade, a partir do momento que seus comparsas americanos com poder de veto na ONU, seguem dando apoio a essa carnificina contra o Povo valente e guerreiro da Palestina, que luta incansavelmente, com apoio de toda a Humanidade, pela Palestina Libre.

Israel considera que o povo Palestino não tem direito a sua Pátria, ao seu Estado independente e livre e segue usando todaa força militar ao seu alcance para impedir as nações livres e democráticas de levarem ajuda humanitária à Faixa de Gaza, tão necessária para salvar as vidas desse povo perseguido, agredido e invadido.

Ao manifestarmos nossa indignação e repúdio, conclamamos a todos os povos livres e democráticos, compromissados com a independencia, soberania e Paz, a se manifestarem publicamente, exigindo que Israel seja punido de forma exemplar, desmascarando uma vez mais, a face assassina desse governo terrorista e invasor.
A força de toda a Humanidade é maior do que a de Israel e a solidariedade ao povo da Palestina é a força de nossa ação em prol da Palestina Livre retomando as fronteiras estabelecidas em 1967 e Jerusalém Oriental como sua capital.
Essa agressão a uma missão internacional de Paz, um crime internacional contra navios de nacionalidade Turca, contra cidadãos de várias nacionalidades, afronta e é dirigido à toda a comunidade internacional, uma vez que foi perpetrado em águas internacionais.
Vários países já se pronunciaram repudiando essa ação dentre eles o meu país, Brasil, através do Governo do Presidente Lula que se manifestou declarando total repúdio a essa ação do governo de Israel.

Viva o povo e as mulheres Palestinas!
Pela Palestina Livre!
Libertação imediata dos presos, dos navios e da ajuda humanitária!
Total condenação do Governo de Israel!
Um grande abraço,
Márcia Campos

Ataque israelense à “Flotilha da Liberdade”

Nota nº 349 do Governo brasileiro (http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/ataque-israelense-a-201cflotilha-da-liberdade201d)

31/05/2010 -
Com choque e consternação, o Governo brasileiro recebeu a notícia do ataque israelense a um dos barcos da flotilha que levava ajuda humanitária internacional à Faixa de Gaza, do qual resultou a morte de mais de uma dezena de pessoas, além de ferimentos em outros integrantes.

O Brasil condena, em termos veementes, a ação israelense, uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário. O fato é agravado por ter ocorrido, segundo as informações disponíveis, em águas internacionais. O Brasil considera que o incidente deva ser objeto de investigação independente, que esclareça plenamente os fatos à luz do Direito Humanitário e do Direito Internacional como um todo.

Os trágicos resultados da operação militar israelense denotam, uma vez mais, a necessidade de que seja levantado, imediatamente, o bloqueio imposto à Faixa de Gaza, com vistas a garantir a liberdade de locomoção de seus habitantes e o livre acesso de alimentos, remédios e bens de consumo àquela região.

Preocupa especialmente ao Governo brasileiro a notícia de que uma brasileira, Iara Lee, estava numa das embarcações que compunha a flotilha humanitária. O Ministro Celso Amorim, ao solidarizar-se com os familiares das vítimas do ataque, determinou que fossem tomadas providências imediatas para a localização da cidadã brasileira.

A Representante do Brasil junto à ONU foi instruída a apoiar a convocação de reunião extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a operação militar israelense.

O Embaixador de Israel no Brasil está sendo chamado ao Itamaraty para que seja manifestada a indignação do Governo Brasileiro com o incidente e a preocupação com a situação da cidadã brasileira.

Total solidariedade aos Palestinos

O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz – Cebrapaz - vem a público condenar de forma veemente o vil ataque militar israelense contra a “Frota da Liberdade”, missão pacífica e humanitária que viajava à Faixa de Gaza para entregar alimentos e remédios à população do território bloqueado por Israel. Durante o ataque foram assassinadas 19 pessoas de diferentes nacionalidades e mais de 60 ficaram feridas.

Tal crime de lesa-humanidade cometido pelo governo de Israel demonstra mais uma vez sua natureza agressiva e terrorista. Israel não só nega o direito do povo palestino a ter seu estado independente, como usa a força mi litar para impedir qualquer ajuda humanitária a este martirizado povo, vítima de ocupação e ataques, como ocorreu entre fins de dezembro de 2008 e janeiro de 2009.

O Cebrapaz manifesta sua indignação, sua revolta e repúdio a este ato terrorista perpetrado contra militantes desarmados e indefesos, bem como a solidariedade ao povo palestino em sua legítima luta pela criação de um Estado livre e independente com as fronteiras estabelecidas em 1967 e Jerusalém Oriental como sua capital.

A ignominiosa agressão ocorreu em águas internacionais, constituindo, portanto, crime de dimensão internacional. É necessário dizer que as agressões do Estado israelense contra o povo palestino têm contado com o apoio e a tolerância dos Estados Unidos.

O Cebrapaz soma-se ao Conselho Mundial da Paz no chamamento a todas as forças amantes da paz para que denunciemos amplamente mais este crime, que não pode ficar impune.

Viva o povo palestino!
Fora Israel das terras ocupadas palestinas!
Libertação imediata dos ativistas e dos navios e da sua carga humanitária!
São Paulo, 31 de maio de 2010.
CEBRAPAZ Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz
Sede Nacional: Rua Rego Freitas, 148, conjunto 24 - República -
CEP 01220-010 - São Paulo - Brasil
TEL. (11)3223-3469
www.cebrapaz.org.br

A verdadeira natureza da entidade sionista



A Faixa de Gaza sofre um bloqueio total por parte da entidade sionista “Israel” com a colaboração do governo egípcio. Colocando um milhão e meio de pessoas em situação de crise humanitária

A Frota da Liberdade, composta por 6 navios de diferentes tamanhos, e encabeçada pelo navio turco Mavi Marmara, se direcionava para Faixa de Gaza com 10 toneladas de ajuda humanitária. O navio Mavi Marmara tinha um sistema de comunicação que permitia o acompanhamento do que se passava a bordo. Com isso, quando os “comandos” da elite israelense atacaram os internacionalistas desarmados, muitas pessoas ao redor do mundo estavam acompanhando tudo via internet. Agora as imagens estão nas cadeias internacionais de notícias. Não se pode negar mais este crime hediondo praticado por “Israel”. Os comandos que desceram de helicópteros, assim que colocaram os pés no deck do navio, começaram a atirar nas pessoas, tanto com munição de guerra como também com gás. Um legítimo ato de pirataria em águas internacionais.

As últimas informações colocam o número de 19 internacionalistas assassinados e dezenas de feridos!
Esta é a natureza da entidade sionista. A chamada “Israel”; é uma entidade racista que se acredita acima da Lei. Uma entidade que se formou a partir do terrorismo, racismo, roubo de terras, massacres, tortura, roubo de orgãos, assassinatos extra-judicias, massacres, genocídio... É uma entidade que desafia a comunidade internacional em todos os níveis, inclusive possuindo um enorme arsenal nuclear que coloca em risco toda região.
Esta na hora de toda comunidade internacional dar um basta nestes crimes praticados por esta entidade fora da Lei !
Esta última ação covarde contra internacionalistas desarmados faz com que uma iniciativa forte seja tomada por todos países respeitadores das Leis Internacionais e amantes da Paz.
Que o sangue destes mártires não seja em vão, e a alma dos milhares de mártires palestinos também seja honrada ! Conclamamos que o Brasil se mantenha digno na sua trajetória de respeito a Justiça e a Liberdade dos Povos, cortando relações diplomáticas e economicas, com a entidade sionista “Israel”.
Chamamos também todos militantes para que se manifestem e divulguem estes crimes bárbaros para que não mais se reproduzam e que seus perpetradores sejam julgados em Tribunais Internacionais e condenados.
Brasilia, 31 de maio de 2010


Comitê de Apoio à Resistência Palestina-DF Instituto Handala – Brasilia DF/BR

Por que vou a Gaza

A brasileira Iara Lee, cineasta e ativista social, era uma das integrantes da "Flotilha da Liberdade", um grupo de seis navios que transportava mais de 750 pessoas com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e que foi atacado por Israel na madrugada dessa segunda-feira (31/5). Ainda não há informações sobre seu paradeiro. Abaixo, um texto escrito por Iara pouco antes da viagem.
Iara Lee

Em alguns dias eu serei a única brasileira a embarcar num navio que integra a GAZA FREEDOM FLOTILLA. A recente decisão do governo israelense de impedir a entrada do acadêmico internacionalmente reconhecido Noam Chomsky nos Territórios Ocupados da Palestina sugere que também seremos barrados. Não obstante, partiremos com a intenção de entregar comida, água, suprimentos médicos e materiais de construção às comunidades de Gaza.


Normalmente eu consideraria uma missão de boa vontade como esta completamente inócua. Mas agora estamos diante de uma crise que afeta os cidadãos palestinos criada pela política internacional. É resultado da atitude de Israel de cercar Gaza em pleno desafio à lei internacional. Embora o presidente Lula tenha tomado algumas medidas para promover a paz no Oriente Médio, mais ação civil é necessária para sensibilizar as pessoas sobre o grave abuso de direitos humanos em Gaza.


O cerco à Faixa de Gaza pelo governo israelense tem origem em 2005, e vem sendo rigorosamente mantido desde a ofensiva militar israelense de 2008-09, que deixou mais de 1.400 mortos e 14.000 lares destruídos. Israel argumenta que suas ações militares intensificadas ocorreram em resposta ao disparo de foguetes ordenado pelo governo Hamas, cuja legitimidade não reconhece. Porém, segundo organizações internacionais de direitos humanos como Human Rights Watch, a reação militar israelense tem sido extremamente desproporcional.


O cerco não visa militantes palestinos, mas infringe as normas internacionais ao condenar todos pelas ações de alguns. Uma reportagem publicada por Amnesty International, Oxfam, Save the Children, e CARE relatou, “A crise humanitária [em Gaza] é resultado direto da contínua punição de homens, mulheres e crianças inocentes e é ilegal sob a lei internacional.”


Como resultado do cerco, civis em Gaza, inclusive crianças e outros inocentes que se encontram no meio do conflito, não têm água limpa para beber, já que as autoridades não podem consertar usinas de tratamento destruídas pelos israelenses. Ataques aéreos que danaram infraestruturas civis básicas, junto com a redução da importação, deixaram a população em Gaza sem comida e remédio que precisam para uma sobrevivência saudável. Nós que enfrentamos esta viagem estamos, é claro, preocupados com nossa segurança também. Anteriormente, alguns barcos que tentaram levar abastecimentos a Gaza foram violentamente assediados pelas forças israelenses. Dia 30 de dezembro de 2008 o navio ‘Dignity’ carregava cirurgiões voluntários e três toneladas de suprimentos médicos quando foi atacado sem aviso prévio por um navio israelense que o atacou três vezes a aproximadamente 90 milhas da costa de Gaza. Passageiros e tripulantes ficaram aterrorizados, enquanto seu navio enchia fazia água e tropas israelenses ameaçavam com novos disparos.


Todavia eu me envolvo porque creio que ações resolutamente não violentas, que chamam atenção ao bloqueio, são indispensáveis esclarecer o público sobre o que está de fato ocorrendo. Simplesmente não há justificativa para impedir que cargas de ajuda humanitária alcancem um povo em crise.


Com a partida dos nossos navios, o senador Eduardo Matarazzo Suplicy mandou uma carta de apoio aos palestinos para o governo de Israel. “Eu me considero um amigo de Israel e simpatizante do povo judeu” escreveu, acrescentando: “mas por este meio, e também no Senado, expresso minha simpatia a este movimento completamente pacífico…Os oito navios do Free Gaza Movement (Movimento Gaza Livre) levarão comida, roupas, materiais de construção e a solidariedade de povos de várias nações, para que os palestinos possam reconstruir suas casas e criar um futuro novo, justo e unido.” Seguindo este exemplo, funcionários públicos e outros civis devem exigir que sejam abertos canais humanitários a Gaza, que as pessoas recebam comida e suprimentos médicos, e que Israel faça um maior esforço para proteger inocentes. Enquanto eu esteja motivada a ponto de me integrar à viagem humanitária, reconheço que muitos não têm condições de fazer o mesmo. Felizmente, é possível colaborar sem ter que embarcar em um navio. Nós todos simplesmente temos que aumentar nossas vozes em protesto contra esta vergonhosa violação dos direitos humanos.

“Israel” pratica mais um massacre - Crime contra a Humanidade


Israel acrescentou mais um crime contra a humanidade em sua longa lista, em seu ataque pirata contra os navios a Frota de Liberdade, no dia de hoje 31/05/2010 que deixou mais de 16 mortos civis. São de várias nacionalidades os militantes solidários feridos as dezenas; sendo a maioria turcos. O ataque se deu em águas internacionais, no mar mediterrâneo em frente a Faixa de Gaza.

O objetivo da Frota da Liberdade era o de quebrar o bloqueio contra o povo palestino na Faixa de Gaza, levando 600 cadeiras de rodas para deficientes físicos que são vitimas da “Operação Chumbo Derretido” praticado contra Faixa de Gaza em 2008/2009, material de construção, madeiras, 100 casas pré-fabricadas, cimento e alimentos; que totalizam 10 toneladas de ajuda humanitárias. São 750 ativistas civis entre eles 44 deputados e membros de Kenesset (Parlamento “israelense”) também representantes de Direitos Humanos, advogados, médicos e enfermeiros, de mais de 66 paises, reafirmando que as agressões aconteceram em águas internacionais.

O governo do Estado Sionista de “Israel” sempre declarou a retirada de suas tropas da Faixa de Gaza. Com sua ultima agressão contra os navios usando a força desproporcional e assassinando inocentes desarmados, civis de dezenas de países do mundo, “Estado de Israel”, com esta atitude de governo revela a sua verdadeira face. “Israel” significa guerra, destruição e crimes contra a humanidades, esta é a verdadeira face do “Estado sionista e racista de Israel”. Também com esta atitude o governo de “Israel” revela claramente, que continua uma força de ocupação, e que a Faixa de Gaza deve ser considerada um zona ocupada, pois é, e nunca deixou de ser controlada pela exército assassino da entidade sionista.

A condenação dos países contra este massacre praticado não basta, devem tomar medidas que obriguem “Israel” a por fim ao bloqueio desumano na Faixa de Gaza, e levar os criminosos diante dos tribunais de guerra. Também deve obrigar “Israel” a reconhecer os Direitos inalienáveis do povo palestinos; como o de viver em liberdade em seu território e com Direito de Retorno a sua terra.

O Estado Sionista de “Israel”, não tem o direito de se considerar acima de Lei e transformar as águas internacionais com zonas militares por questões de segurança, agindo como piratas. Estado sionista de “Israel” não tem direito de usar as suas forças armadas contra civis desarmados em águas internacionais! Nem seqüestrar centenas de civis, seus navios e cargas de ajuda humanitária. O Estado sionista de “Israel” não pode continuar agindo fora da Lei Internacional, do Direito internacional, afrontando todas as resoluções da ONU, deve ser parado já; para que não cometa mais assassinatos e genocídios contra o povo palestino e agora também contra os solidários internacionalistas.
Chamo a todos os defensores do Direito internacional, os defensores do Direitos do povo palestino e todos internacionalistas defensores dos povos oprimidos, para que hoje se organizem e manifestem seu apoio para que o povo palestino possa gozar de seus Direitos; como o de Auto Determinação, o de construir seu Estado Independente e Soberano, e o Direito imprescritível de Retorno.

Jadallah Safa
De Comitê Democrático Palestino do Brasil
31/05/2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Relatório do Comitê de estudos sobre os efeitos das novas armas nos seres humanos e no ambiente- New weapons committee

Experiências com novas armas pelo terrorismo sionista em Gaza: população sofre riscos de Mutações Genéticas

13-05-2010

O estudo envolveu três Universidades que realizaram a biopsia em 32 pessoas/vítimas : Roma (Itália), Chalmer (Suecia) y Beirut (Líbano).

Metais tóxicos e cancerígenos, capazes de produzir mutações genéticas, foram encontrados nos tecidos das pessoas feridas na Franja de Gaza, durante as operações militares israelenses de 2006 e 2009. As investigações foram realizadas nas biopsias de feridas provocadas por armas que não deixam fragmentos. Esta é uma particularidade dos armamentos utilizados na Franja de Gaza, já diversas vezes denunciada pelos médicos e que demostram, que não deixam dúvidas da utilização de armas cujos efeitos a longo prazo, não foram avaliados. Os investigadores compararam as quantidades de 32 elementos presentes nos tecidos, mediante ICP/MS, um tipo de espectrometria de massas altamente sensível.
O trabalho levado a cabo por laboratórios das Universidades de La Sapienza de Roma, Chalmer e Beirute foi coordenado por NWRG – New Weapons Research Group, um comitê independente de cientistas e especialistas, com base na Itália, que se dedica estudar o uso de armas não convencionais e seus efeitos a médio prazo sobre a população das zonas de guerra. A presença relevante de metais tóxicos e cancerígenos encontrada nos tecidos ferido aponta o risco direto para os sobreviventes e , também, a possibilidade de contaminação do meio ambiente. As biopsias dos tecidos foram realizadas por médicos do Hospital Shifa, na cidade de Gaza, que selecionaram e classificaram os tipos de feridas. Esta investigação utilizou 16 mostras de tecidos de 13 vítimas. As biopsias estão assim divididas: 4 foram realizadas em junho de 2006, durante a operação “Chuvas de verão”, as demais foram tomadas na primeira semana de janeiro de 2009, durante a operação “Chumbo fundido”. Todos os tecidos foram conservados de forma apropriada e encaminhadas para exame das trás universidade.

Os tecidos pertencem a quatro tipos de feridas, conforme fotos abaixo:
1 – amputação – marcada com “A”;

2 – carbonização – marcada com “C”;
3 – queimadura – marcada “B”;
4 – múltiplas feridas penetrantes por fósforo branco- marcada com “M”.
Os seguintes elementos foram encontrados em quantidade muito mais altas que o normal:
Aluminio, titanio, cobre, estroncio, bario, cobalto, mercurio, vanadio, cesio y estaño en las muestras de heridas A y C.
Aluminio, titanio, cobre, estroncio, bario, cobalto y mercurio en las heridas M. Cobalto, mercurio, cesio y estaño en las heridas B.
Chumbo y uranio en todos los tipos de heridas. Bario, arsénico, manganeso, rubidio, cadmio, cromo y zinc en todas, excepto en las heridas M.

Níquel en las heridas A.

São elementos cancerígenos: mercurio, arsénico, cadmio, cromo, níquel e uranio; potencialmente cancerígenos: cobalto y vanádio; e os tóxicos para os fetos humanos: aluminio, mercurio, cobre, bario, chumbo e manganeso.
Os primeiros produzem mutações genéticas; os segundos podem ter os mesmo efeito sobre os animais, ainda faltam pesquisas para provar que também produzem efeitos sobre as pessoas; o terceiro grupo tem efeitos tóxicos sobre as pessoas e podem afetar os embriões ou feto em mulheres grávidas.
Todos os metais encontrados tem efeitos patogênicos nos órgãos respiratório, renal e na pele; afetam sobremaneira as funções sexuais e neurológicas
As combinações dos metais em cada tipo de ferida estão marcadas como um “registro de metal” ilustrado na figura seguinte:


As colunas representam elementos, as linhas representam tipos de feridas. Círculos vermelhos: quantidade alta em todas as biospsias. Quadrado laranja: quantidade muito alta em algumas biopssias. Triangulo azuis: quantidade similares as encontradas em dermis normais.

Paola Manduca, porta voz de New Weapons Research Group , professora de Genética e Investigação na Universidade de Génova disse: “Nunca ninguém havia levado a cabo análises em biopsias em mostras de tecidos de feridas. Concentramos nossa atenção em feridas produzidas por armas que não deixam fragmentos, assinaladas várias vezes pelos médicos de Gaza, por que essas armas estão sendo mais produzidas nos últimos anos. Queríamos comprovar se os metais presentes permaneciam na pele e na derme. O emprego de metais nas armas utilizadas em Franja de Gaza era uma suposição, que nunca fora comprovado antes. Para nossa surpresa, junto com os componentes metálicos das armas que causaram amputações, inclusive as queimaduras provocadas por fósforo branco, também encontramos alta quantidade de metais. Isso significa que os metais foram dispersados pelo meio ambiente em proporções e quantidades desconhecidas, que foram inalados pelas vítimas e por todos presentes no território. Dessa forma, há riscos para os sobreviventes e para aqueles que não foram atingidos diretamente pelos bombardeios.” Esta investigação foi precedida por outros dois estudos efetuados pó NWRG. O primeiro foi publicado em 17 de dezembro de 2009 e informava a presença de metais tóxicos nas zonas das crateras provocados pelos bombardeios israelenses sobre Gaza. O segundo foi publicado em 17 de março de 2010 e informava a presença de metais tóxicos na mostras de cabelo das crianças palestinas , habitantes da franja de Gaza e das áreas afetadas pelo bombardeio de Israel. Ambos relatórios sinalizaram a presença de contaminação ambiental, agravada pelas condições de vida sobre o terreno bombardeado: refúgios expostos ao vento, poeira e a impossibilidade de reconstrução das casas destruídas imposta pelo bloqueio israelense que impede a entrada de materiais e ferramentas de construção em Gaza.






Comunicado de Prensa New weapons committee
Traducido para o espanhol por Carlos Sanchís y revisado por Caty R;
Contactos para prensa Fabio De Ponte Tel. +39-347-9422957
Email: info@newweapons.org http://www.newweapons.org/
Fuente: http://www.newweapons.org/?q=node/113

terça-feira, 18 de maio de 2010

Os palestinos não concordam em ficar com 22% de suas terras

A mídia internacional transmite que os palestinos, através das declarações de Autoridade Palestina e seus embaixadores no mundo inteiro, concordaram com a aceitação de 22% de suas terras como um solução para o conflito na região. Sendo as demais questões fundamentais como Jerusalém, os refugiados, assentamentos, água, fronteira e o Estado palestino, tratados posteriormente, entre as partes, em negociações finais.

A declaração de reconhecimento do Estado de Israel pela OLP, em 1993, através do Yasser Arafat significou aos palestinos uma concessão desnecessária, pois foi uma política ímpar praticada dentro de OLP. A maioria dos palestinos criticaram essa política e não concordaram com os Acordos de Oslo assinado entre OLP e o Estado de Israel, por não garantir legalmente o direito do povo palestino em viver em sua terra.

Aos que condicionam a estabilidade na região com a criação de dois estados, afirmo ser essa mais uma política fadada ao fracasso. Essa política desconsidera o direito de retorno para os refugiados palestinos para suas casas e terras da onde foram expulsos em 1948. O direito de retorno é fundamental para os palestinos, esse direito tem sido negado pelos sionistas. Como negar a história? centenas de milhares de palestinos foram expulsos da Palestina em 1948 e centenas de milhares de judeus, do mundo inteiro, receberam incentivos de imigração para invadirem a Palestina .

O governo do Estado de Israel em suas ultimas medidas e resoluções tomadas, principalmente a ordem militar número 1650, revelam a falta de seriedade para uma solução justa. Esta ordem militar número 1650, considera cerca de 70 mil palestinos, que estão em Cisjordânia e Jerusalém, sem permanência como estrangeiros em “território Israelense”, e, portanto, passíveis de remoção. Na verdade os palestinos estão em suas casas e terras e essa ordem militar número 1650 significa mais catástrofe, mais expulsões. O Estado sionista de Israel é o invasor, e deveria reconhecer os direitos do povo palestino e por fim a esta ocupação.

As ações agressivas em Jerusalém por parte do governo israelense de demolição de casas, confisco dos direitos dos palestinos, confisco das casas e expulsão dos palestinos com alegação de ser propriedade judaica são obstáculos colocados contra a vida dos palestinos. Nosso povo só quer assegurar seus direitos e deveres, como qualquer cidadão. Poder ir e vir aos lugares sagrados muçulmanos e cristãos na cidade

A continuação da construção de muro do apartheid em terras palestinas e, em especial na Cisjordânia, revela o confisco de mais terras, separa cidades e palestinos de suas terras produtivas e revela as dificuldades de deslocamentos que atormentam a vida dos palestinos. Além dos 600 Check Points que obrigam os palestinos a apresentarem identificação, além das desconfortáveis revistas. O muro foi condenado mundialmente e considerado muro de apartheid. Também se condenou a brutal violência do exército de Israel sobre Gaza e o bloqueio sofrido por Gaza que já dura mais de 3 anos. E o bombardeio continua diariamente sobre a população civil, que procura sobreviver em suas terras. São atitudes sionistas como essas que alimentam mais o conflito e guerras na região.

Os palestinos desejam a paz. A paz que se traduz em justiça e direitos. Impossível construir um Estado palestino antes de por fim a ocupação sionista. Impossível construir um Estado palestino enquanto continua crescendo as colônias judaicas em terras palestinas. Urgentemente, precisamos demolir essas colônias judaicas. Impossível construir um Estado palestino que não garanta legalmente o direito aos palestinos de retornar para as suas casas e terras de onde foram expulsos, esta direito não é negociável. Temos nosso direito, se o presidente da Autoridade Palestina não quer voltar para sua cidade natal, de onde ele foi expulso em 1948, ,isso é problema dele não do povo palestino, O Direito de Retorno além de ser coletivo, é também um direito individual e não pode ser confiscado ou negado.

Para se chegar a um acordo é necessário mais que a unidade palestina. Para as partes chegarem a um acordo é necessário mudar o contexto atual na região, acabar com a exploração e com a violência e terror israelense, reconhecer os direitos do povo palestino, enfim discutir soluções justas. Dois estados não é uma solução, é apenas um termo usado pela Autoridade palestina e não representa a opinião pública palestina. São os palestinos que tem que decidir pelo seu futuro, são 3,5 milhões na Cisjordânia, 1,5 milhões em Gaza, milhões de palestinos nos campos de refugiados em vários países árabes e os palestinos da diáspora. Somos 11 milhões de palestinos, um povo que tem uma pátria, mas não tem seu território livre, porque foi usurpado. O presidente da Autoridade palestina, Mahmud Abbas, está sem poderes de nomear outro primeiro ministro palestino. Enquanto isso permanece Salam Fayyad, ele é considerado homem de confiança dos Americanos e Israelenses. Isso revela a longa distância entre o povo palestino e seus dirigentes. O governo palestino não tem autonomia sobre suas decisões. Nada acontece sem o aval sionista- imperialista.

A solução justa e duradoura é um estado palestino, democrático e laico, com o direito de retorno para os palestinos. Um estado só e não dois, um estado que acolha as pessoas como cidadãos, sejam negros, brancos, ateus, drusos, muçulmanos, cristãos ou judeus sem discriminação. Um estado em que os direitos e os deveres sejam respeitados e vivenciados por todos. Essa é uma saída para esse conflito.

Podemos salvar os povos daquela região, salvar desta política agressiva praticada pelo movimento sionista, pelo o governo americano e outros governos ocidentais. Precisamos dizer um basta ao terror que espalham sobre o Oriente Médio, em especial no Iraque, Afeganistão e ameaças diárias contra o Líbano, Irã e Síria.

Vamos fortalecer a solidariedade com o povo palestino para construirmos juntos a Palestina Livre, não sobre os 22% do território - isso são migalhas - mas sobre todo o seu Solo Pátrio histórico, sobre seus 27 mil km2, com Jerusalém como capital, com a volta dos palestinos refugiados e com a libertação dos 11 mil presos políticos dos cárceres israelenses.

Jadallah Safa

18/05/2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

ISRAEL NEGA ENTRADA A NOAM CHOMSKY



Noam Chomsky não pode entrar em Israel. O conhecido linguista, filósofo e activista político norte-americano ia dar hoje uma conferência na universidade palestiniana de Birzeit , junto a Ramala, e tentou ontem passar a fronteira da Jordânia, pela ponte Allenby, mas viu recusada a sua entrada pelas autoridades.

Depois de ter sido interrogado durante mais de três horas, e sem qualquer explicação, Noam Chomsky, que é judeu, teve o seu passaporte carimbado com a frase "entrada recusada".

O site da Universidade de Birzeit divulga a notícia e está a acompanhar o caso.

Pensador crítico de Israel

Noam Chomsky terá sido informado de que as razões que o impedem de entrar em Israel serão enviadas por escrito para a embaixada dos EUA.

Numa entrevista ao Canal 10 da talevisão israelita, o professor do Instituto Tecnológico de Massachussets afirmou que durante o interrogatório um oficial lhe terá dito que as suas opiniões não agradavam ao Governo de Israel. Em resposta, Noam Chomsky disse ao oficial para encontrar um Governo (de qualquer país) que gostasse dos seus pontos de vista.

Chomsky já escreveu muito sobre Israel e os palestinianos, e defende que Israel e os EUA impedem a paz na região por não aceitarem a proposta de acordo da Liga Árabe .

Recentemente, Noam Chomsky voltou a envolver-se em polémica ao escrever um ensaio em defesa da liberdade de expressão de Robert Faurisson, um escritor que nega que o Holocausto tenha existido. Fê-lo por sua crença na liberdade civil, mas, por causa disso e também por criticar Israel, tem sido acusado de apoiar o anti-semitismo, nomeadamente no livro "Partners in Hate: Noam Chomsky and the Holocaust Deniers", de Werner Cohn.

Prémio Eric Fromm 2010

Prémio Internacional Erich Fromm 2010 - distinção entregue no passado mês de Março em Stuttgart, Alemanha - pelo seu trabalho, convicções políticas e sua posição em defesa dos direitos dos pobres e oprimidos, o filósofo é conhecido pelas suas ideias de esquerda e pela postura crítica à política externa dos EUA.

Noam Chomsky assume-se como socialista libertário e simpatizante do anarquismo, tendo publicado várias análises sobre as relações de conivência entre o poder e os meios de comunicação.

O termo chomskiano é usado para designar as suas ideias linguísticas, embora essa classificação não faça nenhum sentido para ele.

domingo, 16 de maio de 2010

COMITÊ GAÚCHO DE SOLIDARIEDADE À LUTA DO POVO PALESTINO


"Um beduíno sozinho não vence a imensidão

do deserto, é preciso ir em caravana"

O COMITÊ GAÚCHO DE SOLIDARIEDADE À LUTA DO POVO PALESTINO, entidade que reúne pessoas de boa vontade com o objetivo de apoiar a justa luta de resistência ao genocídio do povo palestino e à invasão e ocupação de seu território, tem a grata satisfação de convidar V. Sa. a participar de um evento rememorativo da NAKBA (catástrofe) a realizar-se no dia 21 de maio de 2010, às 19:30 horas, na sala do Plenarinho, na Assembléia Legislativa, em Porto Alegre.

Nessa ocasião, após breve exposição de nossos objetivos e do significado da data 15 de Maio para a Causa Palestina, exibiremos o filme OCCUPATION 101 – Vozes da Maioria Silenciosa, elogiado documentário que recebeu vários prêmios cinematográficos internacionais, abrindo-se, a seguir, espaço para intervenções e debate.

Contando com sua inestimável presença, subscrevemo-nos com a saudação

SOMOS TODOS PALESTINOS”.


A Comissão Organizadora

1948 - a 62 años del Nakba - 2010


No Olvidamos, No perdonamos

Y seguimos reclamando JUSTICIA


El 15 de Mayo, Al Nakba, simboliza la usurpación de Palestina, la expulsión de la mayoría de la población de sus hogares, la ocupación militar extranjera de sus tierras, el sometimiento del pueblo a todo tipo de opresión, crímenes de guerra y violaciones a los derechos humanos. Israel, no se fundó luego de una guerra de independencia contra una potencia extranjera invasora, sino que unos extranjeros, ayudados por unas potencias, invadieron una tierra, impidiendo su independencia, expulsando a su población nativa y poblándola con extranjeros, para colonizarla. Desde el Centro de Amistad Argentino Palestino de Rosario resaltamos el alto valor, la resistencia palestina y exigimos que se respete el derecho legítimo del pueblo palestino a su Estado propio, el derecho al Retorno, el derecho sobre Jerusalem y su libertad. Son profundas las raíces de la opresión, pero creemos profundamente que cuantos mas seamos los que conozcamos la verdadera realidad del pueblo palestino, mas rápido se hará justicia. La tragedia y la limpieza étnica son presente, pero también es presente la resistencia, desde dentro del muro hasta nuestro país, Argentina. Defendamos hoy la principal causa de la lucha palestina: el retorno a sus tierras, a su hogar, a su origen.

Por una Palestina libre, soberana y en PAZ.


Centro de Amistad Argentino Palestino

sábado, 15 de maio de 2010

Porque ainda é dia da catástrofe!...


Por elaine tavares - jornalista


Na Palestina é assim. Ninguém é dono de si. Qualquer garoto saído dos cueiros, se for israelense e tiver uma farda, pode tudo. Eles humilham mulheres, homens, jovens e aterrorizam crianças. É coisa cotidiana. Acontece todos os dias, desde o fatídico 15 de maio de 1948, quando o Estado de Israel foi criado à força. Naquele dia, milhares de famílias tiveram de abandonar suas casas, suas oliveiras, suas mais sagradas lembranças e sair, na direção de lugar nenhum, fugitivas em sua própria terra. Desde aí, as gentes palestinas são desalojadas, no meio da noite, pela força dos tanques e da armas. São 62 anos e o povo resiste.

Vez ou outra explode o desespero, em violência. Há quem diga que os palestinos deviam dar o primeiro passo para a paz, fazer um esforço, deter o terror. Mas, como dizia o grande poeta Mahmoude Darwich, “ainda goteja a fonte do crime”, e esta fonte não fica no lado palestino. O que podem as gentes diante de tanques? Hoje, Israel mantém prisioneiros mais de oito mil palestinos, destes, 380 são crianças. E que crime cometeram estes meninos de olhos aterrorizados? Nasceram palestinos! Há ainda denúncias de que alguns têm seus órgãos retirados por conta do tráfico de órgãos humanos, outros são torturados da mais variadas formas, mulheres são estupradas. É o terror.

Por isso o 15 de maio ecoa na voz árabe: AL Nakba, o dia da catástrofe. Um dia para não se esquecer. Um dia para celebrar a resistência heróica de uma gente que não se rende e busca, por sobre todos os muros, a flor da liberdade. Haverá de achar... Haverá de achar! Viva a Palestina!

ESTRANGEIRO NUMA CIDADE DISTANTE
Quando eu era pequeno
E belo,
A rosa era a minha morada,
E as fontes eram os meus mares.
A rosa tornou-se ferida
E as fontes, sede.
- Mudaste muito?
- Não mudei muito.
Quando voltarmos à nossa casa
Como o vento,
Olha para a minha testa.
Verás que as rosas são agora palmeiras,
E as fontes, suor,
E voltarás a encontrar-me, como eu era,
Pequeno
E belo...

Mahmoud Darwich

NAKBA

Por: MERCEDES LIMA - Do Comitê da FRENTE PALESTINA LIVRE e componente Do CC DO PCB- PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO

Há sessenta e dois anos, o 15 de maio é um dia importante para os palestinos, denominado por eles dia do Nakba, ou seja, “dia da catástrofe”, em que os líderes sionistas nesse dia, em 1948, formaram o Estado de Israel em terra palestina, sem o povo palestino, massacrando e expulsando-os de suas próprias terras. Durante a Nakba, cerca de hum milhão de palestinos foram brutalmente expulsos de suas terras, aldeias, com massacres de civis, violados, torturados e mortos e a outra que foi espalhada em vários cantos do mundo enfrentando todos os tipos de sofrimento.

Para que o povo não regressasse as suas aldeias, as casas, as oliveiras e laranjeiras foram destruídas. Quando a Nakba terminou, tinha havido 31 massacres documentados e cerca de mais de 500 aldeias e 11 bairros urbanos foram esvaziados dos seus habitantes. Nomes árabes das aldeias e ruas foram hebreizados. Mesquitas e igrejas cristãs antigas foram destruídas. Parques temáticos, florestas de pinheiros (árvores não nativas da região) e colonatos israelitas foram estabelecidos sobre as antigas aldeias palestinas. A idéia era eliminar vestígios físicos e culturais, de que a terra tinha pertencido aos palestinos, ou seja, desde o início, o sionismo tinha planejado expulsar permanentemente o povo palestino da suas terras.

Não se pode negar o Holocausto. Não se pode também negar o Nakba, um ato de limpeza étnica, considerado pelo direito internacional como crime contra a humanidade.

No livro A Limpeza Étnica da Palestina (One World Publisher, Oxford, 2006) o historiador e conferencista decano israelita Ilan Pappe da Universidade de Haifa, mostra como o massacre e/ou expulsão forçada dos arménios na Turquia, dos tutsis em Ruanda e dos croatas e bósnios na antiga Iugoslávia guarda semelhanças com o que os sionistas fizeram aos palestinos, no dia 15 de maio de 1948, e, ainda o estão a fazer hoje, como demonstra o massacre à Gaza e o cerco aos palestinos.

A Palestina fazia parte do Império Otomano. Em 1917, com o fim da I Guerra Mundial e a derrota dos otomanos, o exército britânico passa a controlá-la e a Liga das Nações legaliza a ocupação. Depois, em 1937, advém a Declaração de Balfour, com os britânicos prometendo um “território nacional” aos judeus em terras palestinas, apesar de, segundo a maioria dos registros, os judeus constituírem, então, apenas em cerca de 8% da população. A percentagem de terra prometida aos judeus era muito menor do que aquela que a ONU lhes daria em 1948.

Em 1938, começaram importantes combates entre judeus e palestinos. Em 1947, a Grã-Bretanha comprometeu-se com a retirada da Palestina. Logo após a segunda guerra mundial o capital partilha o mundo. Em novembro, a ONU formulou o plano de divisão da Palestina em dois estados. Em Dezembro de 1947, os sionistas iniciaram as expulsões em massa de palestinos. Quando os britânicos se retiraram em Maio de 1948, os sionistas declararam a independência.

Os ideólogos, a partir da tese do movimento sionista, ( início de 1800) entendem que havia “estrangeiros” a viver na sua terra bíblica, e, por estrangeiros eles queriam dizer todos os que não fossem judeus, embora a maioria dos judeus da Palestina tivesse partido a seguir ao período romano, segundo historiadores. E, mesmo hoje em dia, há uma clara política de transferência dos palestinos, inclusive contra a minoria palestina dentro de Israel, na Cisjordânia ( por exemplo, a luta dos beduínos de UMM Al Khavrm, pequena aldeia a sudeste de Hebron) .Ocupam Gaza.

Hoje se sabe que houve um projeto estratégico liderado por Ben-Gurion, mapeando toda a Palestina. Mapeando para a forçada desocupação. Havia uma preocupação com o “equilíbrio demográfico” entre judeus e árabes na Palestina. Era preocupante uma maioria palestiniana em uma zona, daí se promovia ocupações judias. Os judeus, que vinham a Palestina preferiam viver nas zonas mais urbanas que eram habitadas em igual número por judeus e palestinos, enquanto as zonas rurais eram, na maioria, habitadas e cultivadas por palestinos. Os sionistas perceberam que a imigração não iria contrabalançar a maioria palestiniana , daí, o uso da força para terem uma Palestina judia e nesse sentido a idéia da expulsão dos palestinos de suas terras.

Com a saída dos britânicos em 1947, a ONU que a administra, aceita as reivindicações sionistas sobre a Palestina, determinando a sua partição. Mas, após consideráveis negociações, a Resolução 181 da ONU sobre a Partição, de Novembro de 1947, destinou aos sionistas 56% da Palestina. Na verdade, uma partição se levasse em conta a população relativa teria destinado menos de 10% da terra para um estado judeu.

Embora Jerusalém, em função do seu significado religioso para o Judaísmo, o Cristianismo e o Islão, tenha sido mantida uma cidade internacional, muitas das terras mais férteis foram incluídas no lado sionista. O governo israelense não cumpria a Resolução 181 e implementava uma política de força contra o povo palestino. Os líderes árabes, evidentemente, se opuseram à partição da Palestina e boicotaram as negociações da ONU, na compreensão de que a partição era injusta e ilegal.

Atualmente, como resultado da Nakba, são milhões de palestinos dispersos por todo o mundo, além dos 1,4 milhões sob ocupação do exército israelita na Cisjordânia e 1,3 milhões em Gaza, uma faixa do deserto, antes escassamente povoada, e agora cheia de campos lotados e cidades de refugiados. Cerca de 1,5 milhões de palestinos continuam a morar na própria Israel como cidadãos de segunda classe. A população judia de Israel ronda cerca de 5,5 milhões. O estado sionista inclui agora cerca de 78% da Palestina histórica, sem contar com o ainda crescente número de colonatos israelitas na Cisjordânia.

O ataque à Gaza representa a continuidade de uma política deliberada de massacre ao povo palestino : Kfar Qassim em Outubro de 1956, com o massacre pelas tropas israelitas de 49 aldeões ; Qibya nos anos 50, Samoa nos anos 60, as aldeias da Galiléia em 1976, os campos de refugiados de Sabra e Shatila no Líbano em 1982, Kfar Qana em 1999, Wadi Ara em 2000 e o campo de refugiados de Jenin em 2002 e o recente ataque à Gaza.

É de se destacar o papel central que Israel passou a desempenhar como bastião dos interesses imperiais norte-americanos no Médio Oriente. Israel recebe grande apoio financeiro dos EEUU, juntamente com o financiamento privado, de grandes empresas transnacionais, grandes negociações com armas, tudo oficialmente encorajado pelo governo americano.

Nossa consciência da importância da solidariedade internacionalista nos faz lutar , ao lado do povo palestino, por uma Palestina laica livre e soberana, pelo respeito aos direitos humanos e ao inalienável direito à autodeterminação do povo palestino sobre seus territórios, daí a luta pela retirada dos assentamentos judaicos na Cisjordânia/Jerusalém, levar os criminosos de guerra ao Tribunal Penal Internacional de Haia, a garantia aos refugiados (atualmente 65% da totalidade do povo palestino) de retorno às terras das quais foram expulsos ( dando-se cumprimento à Resolução 194 da ONU)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

PARA NÃO ESQUECER.......

Há 62 anos na Palestina acontecia a ocupação sionista,
a Nakba palestina - a tragédia palestina

O Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro e o Centro Acadêmico da Faculdade de Ciências Sociais da UFRJ - IFCS convidam você para assistir um filme inédito :
"To shoot an elephant" - (Atirar em elefante)

FILME E UM POUCO DE CONVERSA PARA QUEM TIVER TEMPO :
"To shoot an elephant"
DIA 18 DE MAIO - TERÇA FEIRA - 14 HORAS
LOCAL: IFCS - LARGO DE SÃO FRANCISCO, CENTRO / SALA 106
Esperamos você lá!
Há 62 anos os palestinos são vítimas da ocupação fascista do sionismo sob seu território. São vítimas da limpeza étnica, de genocídio, de prisões arbitrárias, de tortura, do tráfico de órgãos humanos e da usurpação de suas terras. Apesar da brutalidade diária, apesar de contarem somente com as pedras do caminho contra as modernas armas do poderoso exército sionista, o bravo povo palestino resiste! É nesse ponto que a solidariedade internacionalista assume seu papel na trincheira de luta: somos a voz ampliada dos palestinos na denúncia do caráter fascista de Israel e na denúncia da dramática situação de vida do povo palestino, que ainda assim, dá ao mundo um dos mais belos exemplo de luta e resistência de um povo oprimido. Em anexo documento do Comitê sobre a Nakba palestina
Sinopse do filme:
Este filme foi realizado por um grupo de jovens da Espanha que se negaram a sair de Gaza, quando tiveram a oportunidade de fazê-lo, antes do início dos bombardeios. Os ataques israelenses não poupam ninguém, crianças, mulheres, ambulâncias e tudo o que se mova pode ser alvo da covardia e brutalidade de um dos exércitos mais truculentos do mundo. Se para você isso é novidade, não deixe de assistir a esse documentário. Nele podemos ver as bombas de neutron empobrecidas, dejetos das usinas nucleares, proibidas pelas convenções internacionais."Em 18 de janeiro de 2010 findou-se o primeiro aniversário do fim do bombardeio de Israel sobre Gaza - ataque que durou de 27 de dezembro de 2008 até 18 de janeiro de 2009 e que terminou com a vida de 1.412 palestinos e deixou milhares de feridos e seus efeitos no DNA humano serão sentidos em muitas gerações. O documentário To Shoot An Elephant (TSAE) narra, do interior da Faixa de Gaza, os acontecimentos durante aqueles dias. Convertido em narração direta e privilegiada dos bombardeios, quer ser ferramenta para fazer frente à propaganda israelense e ao silêncio internacional.(Comentários: http://www.toshootanelephant.com)"Download Oficial gratuito via Torrent (filme e legendas pt-po. Subtit.: spa, eng, ita, fra, ger, etc.)Legendas pt-br

15 DE MAIO: AL NAKBA PALESTINO


62 ANOS DE RESISTÊNCIA
Um dos dias mais tristes da história do povo palestino é o 15 de maio, dia da Al-Nakba, ou seja, a catástrofe, a tragédia. A partir de 15 de maio de 1948 a usurpação das terras palestinas, que já vinha sendo feita sob o mandato da Inglaterra na região e pelo terrorismo sionista, foi intensificada, com a expulsão e o massacre de sua população na ocupação militar de 80% do território. Nesse dia estabeleceu-se o verdadeiro inferno para o povo palestino, que passou a viver de forma cotidiana todo tipo de opressão, crimes de guerra, torturas e violações dos direitos humanos.
A permanência dos árabes na Palestina já vinha sendo ameaçada. Um ano antes, a 10 de abril de 1947, em Der Yasin, uma pequena aldeia perto de Jerusalém, tropas sionistas massacraram e degolaram camponeses, passearam com os corpos torturados e nus numa camioneta, difundindo o pânico na população para obrigá-la a deixar suas casas. Passados 62 anos, Israel se armou como nenhum outro estado: possui pelo menos 400 bombas atômicas, o que, proporcionalmente à sua população, a caracteriza como a nação mais armada do mundo.
Fora os palestinos desterrados em sua própria terra, existem 7 milhões de refugiados impedidos de voltar às suas casas, a maioria em campos de refugiados. Hoje o sionismo ocupa e controla 95% das terras palestinas, onde constróem, em parceria com os EUA, um Estado Colonial Racista, sob um regime fascista, onde para se ter direitos políticos ou sociais garantidos é necessário aceitar o caráter judaico do estado.
A pequena cidade de Gaza, após o terrível bombardeio que foi submetida durante 22 dias, sofre mortalmente com o bloqueio imposto por Israel. Seus habitantes feridos e afetados pelas bombas de newtron empobrecidos, fabricadas com os dejetos da usina nuclear israel, são carentes do básico: água, comida, remédios, combustível, energia, etc. Israel transformou Gaza num campo de concentração nazista. Na Cisjordânia, o estado sionista segue sua política de limpeza étnica, destruindo casas palestinas que dão lugar às colônias para os judeus europeus, que não param de chegar para usurpar as terras palestinas.
No dia 7 de abril , os prisioneiros palestinos entre eles crianças e mulheres iniciaram uma greve de fome para chamar atenção do mundo às condições degradantes, às humilhações e torturas que passam nos cárceres malditos de Israel. Seus crimes: defender sua terra!
Os Estados Unidos, sede ideológica e financeira do sionismo internacional deseja o domínio completo das reservas de petróleo da região. Com as mesmas práticas nazistas da humilhação e da tortura, mantêm presos na base militar de Guantânamo (tomada de Cuba) lutadores árabes de vários países como Afeganistão e Iraque.
É nesse ponto que a solidariedade internacionalista assume seu papel na trincheira de luta: somos a voz ampliada dos palestinos na denúncia do caráter fascista de Israel e na denúncia da dramática situação de vida do povo palestino, que ainda assim, dá ao mundo um dos mais belos exemplo de luta e resistência de um povo oprimido.
Em Defesa do Estado Único, livre Laico e Democrático para todos !
Palestina Livre , Laica e Democrática VivaaIntifada!!! Viva a resistência do povo iraquiano! Fora ianques de Guantânamo!!!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nakba:15 de maio



SOMOS A RESITÊNCIA!
por Khader Othmann
Outro 15 de maio e o povo palestino, na sua eterna e justa luta, resiste ao fascismo israelense para se livrar da injustiça posta sobre esse povo há quase 100 anos.
Entra ano e sai ano, a luta não apaga, não diminui, pelo simples fato de que esta injustiça produz a reação e a sua própria sustentabilidade.
Entra ano e sai ano, as forças imperialistas não medem esforços para fazer o povo palestino engolir soluções impróprias, fruto deste injusto equilíbrio de forças dominantes na política internacional.
Entra ano e sai ano, os israelenses saem de uma crise para entrar em outra. Maquiando essa situação através de chacinas, matando, aterrorizando e achando que calar a vitima pode dar legalidade ao ilegal.
Entra ano e sai ano, o povo palestino paga muitíssimo caro, com seu sangue e sofrimento, para mostrar ao mundo que a criação do Estado de Israel foi um erro que não solucionou o problema dos judeus do mundo.
A criação do Estado de Israel não representa a solução para os judeus ou para os sionistas, um problema internacional.
A criação do Estado de Israel só revelou a triste realidade: a formação de um estado sobre o território de outro é tão primário e não se alcança soluções para um povo gerando problemas para outro.
Entra ano e sai ano, o povo palestino, junto com as multidões que formam a luta internacional e o progresso humano, estão tecendo o mais alto estado de solidariedade.

O mais alto estado de solidariedade onde todos são convidados a construir a Palestina Livre!

Todos, inclusive os judeus progressistas que estão contra o governo sanguinário nazi-israelense, para darmos as mãos e trabalharmos na criação de um estado único, democrático e laico.
Um estado onde todos serão cidadãos, um voto para cada cidadão, eliminando os atritos que vão surgir com a idéia de dois estados.
Entra ano e sai ano, estamos próximos ao dia 15 de maio, dia da catástrofe para os palestinos – NAKBA – 15 de maio de 1948, o dia em que foi proclamado o Estado de Israel. Esse dia significa mais, significa 62 anos de resistência e construção da Palestina Livre, luta que você faz parte! Conquista que você vai viver!
Palestina livre!
Viva a Intifada!
Resitência até a vitória!

Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino
"Um beduíno sozinho não vence a imensidão do deserto, é preciso ir em caravana"