segunda-feira, 17 de abril de 2023

VAMOS NOS UNIR PELA PALESTINA LIVRE! PLENÁRIA DIA 26 DE ABRIL - 18 HORAS NO SEPE

 


Vamos nos unir pela Palestina Livre!

Plenária Dia 26 de abril de 2023 - 18 horas

Pauta: solidariedade internacionalista

Local: Sepe, Evaristo da Veiga, 55 / 7 andar - 18 horas.



CARTA ABERTA ÀS ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS, SINDICAIS E MOVIMENTOS SOCIAIS


Assistimos mais uma escalada de violência contra o povo Palestino. A entidade sionista busca a todo custo a solução final em nome de sua existência, enquanto colonizador e usurpador das terras e das vidas palestinas. Representa os interesses do imperialismo sionista anglo-saxão incrustado no seio do Oriente médio e não vai dar descanso até conseguir expulsar o último palestino das suas terras históricas.

 

Por outro lado, a sociedade palestina aquece a estratégia da resistência construída com a unidade das organizações, com a máxima participação popular e esperam muito   contar com a solidariedade internacionalista.

 

Não é uma tarefa fácil para os militantes, as organizações, os guerrilheiros e o conjunto do povo palestino. Em nome dela, diariamente, perdem seus entes queridos, sua juventude e suas crianças para o sionismo assassino. Mas, com dor, perdas e muitos sacrifícios têm movido suas lutas acirradas e embates mortais contra o colonizador nestes últimos 75 anos.

No momento atual estão conformando Comitês de autodefesa popular nas aldeias, cidades e acampamentos de refugiados na proteção do povo contra as milícias armadas dos colonos, além dos soldados armados do Exército sionista.

Tradicionalmente, as organizações políticas, sindicais e movimentos sociais brasileiras se perfilam ao lado dos palestinos. No entanto, nos últimos anos nos afastamos da pratica concreta do internacionalismo proletário, resultado de 3 anos dramáticos com um miliciano na presidência e de uma pandemia que nos afastou do convívio militante das ruas.

Obviamente, esse afastamento interfere na luta e na correlação de força do movimento de defesa dos palestinos a nível internacional. Isso é ruim, muito ruim ! Precisamos mudar isso!

Ao contrário de  Israel que goza  do total  apoio dos países desenvolvidos e de total impunidade pelos  crimes de guerra que comete diariamente nos territórios palestinos. Lá não existe Direito Internacional,  Direitos Humanos ou qualquer direito para o povo subjugado pela   constante expansão da colonização sionista nas terras palestina.

 

Em nome dessa tradição histórica de internacionalismo proletário das organizações brasileiras estamos evocando  todas as organizações políticas, sindicais e os movimentos sociais a se  perfilarem em solidariedade com a luta  histórica que os palestinos estão travando. Eles precisam de nossa solidariedade! Eles precisam de nosso apoio militante e internacionalista proletário.

 

Vamos nos unir pela Palestina Livre!

Plenária Dia 26 de abril de 2023 - 18 horas

Pauta: solidariedade internacionalista

Local: Sepe, Evaristo da Veiga, 55 / 7 andar - 18 horas.

 

Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Tropas israelenses matam jovem de 15 anos em ataque a Jericó

 O ataque coincidiu com uma provocativa marcha de colonos em Nablus, que contou com a presença do ministro extremista Itamar Ben Gvir.

PorNews Desk-10 de abril de 2023


O cortejo fúnebre de Mohammad Fayez Balhan, de 15 anos, morto a tiros em 10 de abril por tropas israelenses no campo de refugiados de Aqabat Jabr, em Jericó. 10 de abril de 2023. (Crédito da foto: Nabad Nablus/Telegram)

Um menino palestino de 15 anos, Mohammad Fayez Balhan, foi morto a tiros em 10 de abril em uma operação militar israelense no campo de refugiados de Aqabat Jaber, na cidade ocupada de Jericó, na Cisjordânia, informou o Ministério da Saúde palestino.

“O exército invadiu o campo de refugiados para prender ativistas e, durante a operação, os palestinos enfrentaram os soldados, que abriram fogo contra eles”, informou a agência de notícias palestina WAFA.

Outros relatórios sugerem que o exército estava realizando uma campanha de prisão contra combatentes da resistência, já que o campo de refugiados de Jericó testemunhou recentemente a ascensão de uma nova facção armada, a Brigada Aqabat Jaber.

“Os soldados cercaram o acampamento por todos os lados antes de entrar”, acrescentou o WAFA.

Os combatentes da resistência no acampamento teriam confrontado as tropas com tiros, desencadeando confrontos armados. Segundo o WAFA, os dois feridos foram baleados nos membros inferiores por tropas israelenses.

Balhan foi baleado na cabeça, no peito e no estômago e morreu instantaneamente, disse a agência de notícias WAFA.

Durante um ataque separado na cidade ocupada de Nablus, na Cisjordânia, durante a noite, dois soldados israelenses ficaram feridos em confrontos com a facção de resistência Lions' Den. Um palestino teria sido preso durante o ataque.

O assassinato coincidiu com uma marcha provocativa de colonos em Jabal Sbeih, perto de Nablus, durante a qual milhares de colonos israelenses se dirigiram ao assentamento ilegal de Evyatar em apelos para legalizá-lo e reabitá-lo. A marcha contou com a presença do extremista ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir.

De acordo com a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PCRS), mais de 100 palestinos foram feridos em confrontos contra o enorme grupo de colonos.

O assentamento de Evyatar fica em terras palestinas de propriedade privada no vilarejo de Beita.

Isso ocorre após os ataques brutais de Israel aos fiéis na Mesquita de Al-Aqsa na semana passada, que viram foguetes de retaliação lançados contra Israel a partir da Faixa de Gaza, Líbano e Síria .





Assalto a Al Aqsa: o sionismo pagará por seus crimes

 


A violência desencadeada nestes primeiros meses de 2023 coincide com o primeiro quadrimestre do sexto governo do primeiro-ministro sionista Benjamin Netanyahu, e significa o assassinato de uma centena de palestinos, ataques contra a Faixa de Gaza, um aumento da violência dos colonos da Cisjordânia e declarações belicistas dos setores mais racistas, extremistas e criminosos do gabinete de Netanyahu.

Assim, nas semanas que antecedem o mês sagrado do Ramadã, o aumento da violência não interrompeu o fluxo de crimes, espancamentos e violações de locais sagrados da população palestina,  atingindo  todos os 1,6 bilhão de crentes muçulmanos no mundo. O desprezo pelo Islã e a violação da Mesquita de Al Aqsa, onde as tropas da SS – soldados sionistas – se expressaram em condutas criminosas contra homens, mulheres  dentro do complexo  onde foram brutalmente espancados enquanto rezavam. Fizeram 400 prissioneiros, escalaram as tensões e ataques contra o Líbano e a Faixa de Gaza.  Uma reiterada e criminosa política de um regime, que deve pagar por todas e cada uma das suas violações dos direitos humanos do povo palestino.

Ao perguntar-se por que eliminar o sionismo,  as imagens que vem a mente são  da soldadesca, das tropas SS ocupantes,  usando a coronha de seus rifles, paus, chutando pessoas desarmadas comove e indigna.  As imagens desses cães de guerra – como o falecido jornalista israelense Uri Avnery chamou as tropas às quais ele pertenceu – não apenas ativam ainda mais nossa solidariedade e compromisso com o povo palestino, mas também nos fazem odiar profundamente esses caes nacionalsionistas, historicamente vitimizados e hoje perversos vitimizadores. A resistência palestina respondeu de acordo com suas capacidades, atacando as posições sionistas na Palestina histórica ocupada.

A ocupação vivida pelo povo palestino desde 1948 até hoje representa não só sofrimento para a sociedade palestina, mas também um espinho na consciência dos povos do mundo, a constatação da hipocrisia e da moral dupla da Organização das Nações Unidas - ONU- e o desrespeito ao direito internacional por parte da entidade sionista. Não há sanção, não há aplicação da Carta das Nações Unidas em seu Capítulo VII. As organizações internacionais são reféns de Washington e seus parceiros incondicionais. São meros instrumentos, marionetes desse poder decadente, mas ainda perigoso, cúmplice desse regime nacional-sionista, que ocupa e coloniza a Palestina desde 1948.

Uma ocupação, que não se limita apenas aos territórios da Cisjordânia, Al Quds e o bloqueio permanente da Faixa de Gaza, mas também se refere à Palestina Histórica. A esse território cuja partilha foi recomendada numa divisão tão ilógica quanto inexplicável, baseada numa crise de consciência das potências ocidentais, que começa a ser chantageada com base nos crimes cometidos pelo Nazismo contra europeus de crença judaica e no aumento da uma narrativa de vítima, mas cujos custos estão sendo pagos pelo povo palestino. A divisão de um território que levava o nome de Palestina, conforme indica o próprio plano proposto pela ONU em 29 de novembro de 1947 através da Resolução nº 181 "Plano das Nações Unidas para a Partição da Palestina" marcando assim a equivalência territorial de uma região com homens e mulheres palestinos que ali viviam durante milhares de anos.  Foi concentido, apesar de todo o emaranhado argumentativo do sionismo, escondendo a justiça  e a própria identidade do povo palestino, o que requer nosso trabalho para impedir sua invisibilidade.

Uma Palestina, que apesar da deturpação histórica que o sionismo pretende impor, não era uma terra vazia ou sem gente, nem um deserto onde nada de produtivo se fazia, e muito menos um território de fanáticos religiosos hostis que recusavam a presença da pequena comunidades judaica, não-sionista que habitava aquela região e que representavam menos de 5% da população total no final do século XIX. Uma terra que começa a ficar tensa, justamente pela chegada dos primeiros colonos do movimento sionista, que desembarcaram em terras palestinas no final do século XIX e que acaba sendo desmembrada sob o apoio de uma Resolução injusta e imoral, que teria seu corolário sangrento com a proclamação e nascimento da entidade sionista em 14 de maio de 1948. Assim começou Al Nakba ,  o ponto de partida de um pesadelo, que para o povo palestino tem um duplo significado: centenas de cidades e vilas palestinas arrasadas e centenas de milhares de refugiados expulsos violentamente de suas casas pelas forças sionistas.

Destruição e expulsão segundo aponta o Comitê Democrático Palestino em comemoração a Al Nakba “que não é uma infeliz consequência da guerra. Tampouco os massacres contra a população palestina foram resultado de atos de grupos extremistas descontrolados. Pelo contrário, corresponde a uma estratégia planificada, no quadro da política sionista traçada desde o início do século passado. A expulsão de 78% da população da Palestina, que caiu sob o domínio de Israel em 1948, não seria possível sem a existência de um plano político-militar baseado em massacres e destruição em massa de cidades, vilas e bairros palestinos. Este plano, chamado pelos próprios israelenses de Plano Dalet, fazia parte do desejo sionista e estratégia de um objetivo maior: a transferência em massa ou expulsão em grande escala da população palestina,(1)

A Palestina, apesar das ideias e práticas da entidade sionista, não é uma abstração, é uma sociedade, um povo, uma cultura e um território que foi  despojado, ocupado e violentado pelo sionismo, que é uma realidade racista, colonialista e criminosa . Uma Palestina ocupada por colonos impregnados de uma ideologia eminentemente européia, que começou, no final do século XIX, a desenvolver um projeto de conquista com o objetivo de colonizar a Palestina e transformá-la em um Estado-nação. E para cumprir esse objetivo, negar a existência do povo palestino tornou-se a premissa fundamental do sionismo e de suas entidades de propaganda, dedicadas não apenas a esconder a Palestina histórica, mas também a trabalhar para que a memória seja invisíbilizada, que não fique rastro da presença e cultura palestina, que as novas gerações de colonos nem pensem em perguntar-se sobre o passado histórico do lugar onde estão instalados,usurpando um território que não lhes pertencem.

Israel tem mostrado que é uma entidade perversa, uma sociedade dotada de uma ideologia maldita, segundo a  definem israelenses como o jornalista Gideon Levy ou o historiador Ilan Pappé – judeus que se odeiam a si mesmos, dirão os recalcitrantes sionistas – Israel é uma entidade cruel , assassina, criminosa, racista e colonialista, que despreza e odeia a vida de quem ousa julgar sua criação na Ásia Ocidental. Gideon Levy, analista do diário israelense Haaretz, argumenta em um artigo intitulado “Pare de viver em negação, Israel é um estado perverso” que “… depois de falar sobre nacionalismo e racismo, ódio e desprezo pela vida árabe, o culto à segurança e a ampliação da ocupação, a  vitimização e o  messianismo, ainda temos que acrescentar outro elemento, sem o qual o comportamento do regime de ocupação israelense não pode ser explicado: pura maldade. O mal sádico. O mal pelo mal. Às vezes é a única explicação possível."(2)

O mal de Israel não é o de indivíduos particulares, um soldado de gatilho que assassinou uma criança ou um jovem que  obedeceu a uma ordem. Não é simplesmente o colono extremista que grita “morte aos palestinos” Ou uma mulher que não parou o carro que dirigia e foi massacrada. Não é a maldade individual de um colono argentino, chileno, russo, francês, ou americano que assassina um palestino pelo simples fato de ser palestino. Não é a atuação de Ayelet Shaked, ex-deputada israelense e ministra da Justiça que pediu o genocídio, o assassinato de mães palestinas e seus filhos que carregam no ventre porque são "pequenas cobras". (3)

O mal a que me refiro é o aludido quanto ao comportamento de um sistema como um todo, é o mal de um regime de ocupação, aquele que se exerce contra todo um povo e que nestes dias se tem manifestado no profundo ódio à religiosidade, à crença do povo palestino que não para de acreditar e resistir. É nosso dever como indivíduos, como sociedades, como povos e suas instituições políticas nacionais e internacionais, punir os crimes cometidos pela entidade sionista, fazê-la pagar por todos e cada um de seus crimes. Force uma mudança, lute contra o sionismo em todas as frentes. Este é um imperativo moral e significará que o nacional-sionismo terá que pagar por cada um de seus crimes.

1. https://www.palestinalibre.org/articulo.php?a=45167

2. https://www.haaretz.com/opinion/2016-07-31/ty-article/.premium/stop-living-in-denial-israel-is-an-evil-state/0000017f-ebf9-d3be -ad7f-fbfbf4e10000

3. https://www.huffingtonpost.es/2015/05/09/ministra-israeli-madres-palestinas_n_7248828.html

Artigo publicado na Hispantv.

 




Palestra sobre a atual ofensiva sionista na Palestina sob ocupação israelense: 15/04 - sábado 16 horas

 


Palestra com o Doutor em Geopolítica pela USP, Prof. Ramez Maalouf, especialista em Oriente Médio e a questão da Palestina ocupada por Israel. Evento conjunto do Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino e o Centro Cultural Octavio Brandão - CCOB

Camaradas, dentro do objetivo de acumular para a organização de um grande ato para denúnciar a atual ofensiva sionista na Palestina e também lembrar os 20 anos da Invasão do Iraque pela coalizão liderada pelos EUA.

SÁBADO -  15 de abr às 16:00   Centro Cultural Otavio Brandão CCOB 

Rua Francisco Neiva, 41, Maria da Graça, Rio de Janeiro - RJ, 20785-490, Brasil (Metrô Maria da Graça)