quarta-feira, 30 de maio de 2018

Palestina: ¡Heil Netanyahu!

Palestina: ¡Heil Netanyahu!
Por Guadi Calvo
É difícil lembrar de uma guerra mais assimétrica como esta que Israel executa  contra o povo palestino, uma guerra que tem um único propósito: o desaparecimento completo de todos os palestinos, - ou bem  porque acabam buscando refúgio em outros países ou bem porque acabam mortos nas campanhas militares periódicas que Tel Aviv executa, com cada vez mais frequência,-  para terminar ocupando todo o território que até 1948 era a Palestina.
Nada pode justificar que um dos  exércitos mais bem armados do mundo concentre todos os seus apetrechos bélicos contra um povo armados com pedras ou, considerando na melhor das hipóteses,  com  armamentos que não são melhores com aqueles que qualquer grupo criminoso em El Salvador ou Brasil contam.
É tão óbvio o drama dos palestinos, que custa crer  que alguém minimamente informado não tenha uma imagem clara e precisa do que está em jogo nesta ocupação, que acaba de completar 70 anos e é a fonte de todos os problemas do Oriente Médio, que já deixou milhões de mortes e consumido  recursos financeiros  que poderiam ter mudado a equação da miséria, não só na região, mas em todo o mundo.
Recordar o dia da catástrofe ou Nakba, dia da ocupação sionista - 15 de Maio de 1948, quando cerca de 750.000 palestinos, que viviam ali desde o princípio dos tempos, foram expulsos para sempre de suas casas, de suas terras e de seus olivais por um exército invasor patrocinado, nesta época, pelo Reino Unido e, hoje, pelos Estados Unidos.
Desde então, milhões de palestinos e quatro gerações tiveram que se amontoar em campos de refugiados no Líbano, na Síria ou no Egito, onde suas vidas são alimentadas pela esperança de retornar um dia à sua terra natal, a terra de seus ancestrais.
Aqueles que permaneceram nos poucos quilômetros de terras que ainda têm sido capazes de manter, ou, dito de outra forma, que o sionismo por uma questão estratégica, não decidiu por ocupar, vivem amontoados em Gaza ou na Cisjordânia, onde  não têm direito a nada e sofrem constantemente a repressão das forças militares israelenses, abuso policial, que atinge idosos, mata crianças e constantemente humilha os homens, apenas por não  olharem para baixo ao cruzar com uma patrulha, que são sempre muitos, sempre armados como para uma terceira guerra mundial.
Em Gaza, como diria o pensador americano Noam Chomsky   a "maior prisão a céu aberto  do mundo, uma faixa de 50 km de comprimento e 11 de largura, no Mar Mediterrâneo, os dois milhões de habitantes que lá vivem não podem nem  pescar, sem o risco de serem metralhados pela prefeitura judaica, que os assedia pelo mar. Em Gaza , não há  acesso à água potável, seus habitantes contam com poucas horas de eletricidade por dia, de acordo com os caprichos das "autoridades" judias,  são obrigados a conviver com o lixo produzido por dois milhões de pessoas durante semanas e até meses com temperaturas que muitas vezes excede 40 graus, já que é Israel quem decide se recolhe ou não o lixo.
Os palestinos são obrigados a esperar por horas, todos os dias, para atravessar os chekpoints estabelecidos pelo exército sionista, sabendo que por qualquer motivo "qualquer  dia" pode ser impedido de seguir caminho e chegar ao trabalho,  ir no hospital ou , simplesmente, ir comprar  produtos básicos como alimentos , água ou medicamentos. A Cisjordânia (West Bank) já não é mais uma unidade territorial, é um arquipélago fragmentad, nos últimos anos, pelas políticas impulsionadas por Tel Aviv,  que vão destruindo  casas e aldeias   inteiras  pela força, com demolições e tratores , para construir "colônias", normalmente ocupadas por elementos ligados à maioria reacionária da sociedade israelense, que das janelas e varandas de suas novas casas confortáveis e bem equipadas dão início a prática de " tiro ao alvo palestino" com poderosos rifles de alta precisão, que lhes são providos pelo Estado judeu.
Poderíamos detalhar por  páginas e páginas os horrores que, todos os dias e por 70 anos, "o povo escolhido" e sua sociedade militarizada  submete o povo palestino.
Poderíamos escrever longos relatórios das inúteis ações  da comunidade internacional e em particular as Nações Unidas que  com uma certa periodicidade emite resoluções inúteis: 14 no total, a primeira em 1947 e a última em 2017, resoluções que tentam resolver a situação, e que Israel faz o mesmo  que Charles Manson (famoso psicopata, assassino da década de 60 , nos EUA), com seus professores de ética.
O caso  Israel, se  não fosse tão dramático e urgente,  mereceria ser estudado por cientistas sociais (sociólogos, antropólogos, psicólogos e historiadores) para se entender como um povo que historicamente sofreu o que sabemos, particularmente durante a Segunda Guerra Mundial, replique a maldade de uma maneira perversa, nos corpos de outro povo:  o povo palestino.
O melhor papai do mundo!
Israel desde antes de sua criação, resultado entre outras questões da pressão do Banco Rothschild a Londres, usou e abusou do poder do lobby de muitos judeus poderosos e muito próximos das autoridades políticas tanto do Reino Unido, como dos Estados Unidos e  da França, para alcançar o status que hoje desfruta,  sem ter que prestar contas a ninguém de suas ações contra outros países, da repressão contra os palestinos, que vivem no Estado judeu e se opõem às políticas imperiais do regime sionista, da fabricação, da venda e do tráfico de armas, que como já foi visto em muitas ocasiões, acabam nas mãos de grupos terroristas, além de não dá satisfação a nenhum organismo internacional sobre os próprios avanços tecnológicos das armas de destruição em massa e seu poder nuclear, ninguém controla Israel.
Israel tinha talento suficiente para superar décadas de resoluções e repreensões, até de alguns  ocupantes do Casablanca e tal maestria finalmente produziu os resultados esperados:  um Messias, ou pelo menos o melhor pai do mundo, ruddy e jopo chamado Donald Trump.
Desde sua posse em janeiro de 2017, Trump não deixou de beneficiar Israel, buscando encurralar seus inimigos, não apenas quebrando o  pactuado, da época de Barack Obama, assinado pelo Grupo 5 + 1, sobre  acordos nucleares com o Irã, mas também subindo o tom para ameaças e sanções contra qualquer empresa ou país que considere estabelecer acordos comerciais com Teerã, tentando isolar novamente o poder persa. Trump volta a escalar o conflito da Síria, com a finalidade de executar o governo de Bashar al-Assad, historicamente inimigo de Israel, que não por coincidência ocupa parte do  território sírio, o rico território das Colinas de Golan, finalmente, como cereja do bolo, desafiando a todos o  Mundo Árabe, ordenou a mudança da embaixada estadunidense de Tel Aviv para al-Quds (Jerusalém), não só  capital histórica da Palestina, mas o terceiro lugar mais sagrado do Islam, depois de Meca e Medina.
Este desafio já fez mais de mil mortos, todos  palestinos, muitas crianças, inclusive bebês de colo, enquanto a filha predileta do presidente americano, Ivanka Trump, no último em 14 de maio,  inaugurava o novo edifício da embaixada em al-Quds, junto ao sionista confesso Jared Kushner, seu marido e o  genocida Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, enquanto centenas de palestinos eram assassinados a poucos quilômetros dali pelas tropas sionistas, enquanto a aviação judaica voltava , uma vez mais .... bombardear Gaza, dando continuidade à política de solução final para a questão palestina.
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Não há dúvida de que nem todos os judeus do mundo, nem todos os cidadãos israelenses concordam com o genocídio  que realizam contra os palestinos, que muitos deles sentem o mesmo desgosto e vergonha que o resto dos honestos cidadãos do mundo, mas então, é urgente transformarem-se em um  aríete contra este holocausto, antes de serem forçados a erguer os braços e gritar Heil Netanyahu!
  http://www.resumenmediooriente.org/2018/05/18/palestina-heil-netanyahu/

terça-feira, 29 de maio de 2018

O POVO SÍRIO AVANÇA : YARMUK E AL GHOUTA ESTÃO LIVRES DOS MERCENÁRIOS


Com a liberação do campo de Yarmuk e al-Hajar Al-Aswad, o Exército Árabe Sírio chega ao capítulo final das últimas batalhas contra redutos terroristas na província de Damasco.




A LIBERTAÇÃO DE AL GHOUTA

Vitória da Síria contra o intervencionismo ocidental (EUA/Israel, França, Inglaterra e cia)
O território de Al Ghouta foi totalmente libertado dos grupos mercenários armados em 12 de abril de 2018.
O Exército Árabe Sírio informou que está no controle total  da cidade de Duma, na região de Ghouta Oriental, a cidade era o último bastião dos mercenários, nesta região. Ghouta é um importante  cinturão agrícola em torno da capital síria.  A libertação total do território assegura o caminho entre a capital e o norte do país e as áreas orientais até a fronteira com o Iraque.

Síria vive, desde 2011, um conflito entre seu Exército e grupos armados e organizações terroristas, apoiados e financiados pelos países ocidentais e  seus aliado das dinastias do Mundo Árabe.
Um total de 165.123 pessoas, incluindo 20.398 homens armados foram retirados,  segundo o Centro russo de reconciliação na Síria.
Quatro grupos armados controlavam Ghouta: o Exército do Islan,  o Failaq al Rahman, o Ahrar al Sham  e o Comitê de Libertação do Levante (conhecido como Frente Al nusra, ligado com a Al-Qaeda).
Esta guerra deixou 400.000 pessoas mortas e 11 milhões de refugiados. Noventa por cento (90%) do território sírio foi drasticamente destruído.
Com essa vitória estratégica,  o governo da Síria coloca um fim ao temor dos habitantes de Damasco dos ataques de morteiros  lançados por esses grupos em Ghouta Oriental.
Essa vitória representa um marco na guerra que a nação Síria trava há 7 anos, ao impor um duro golpe aos planos contra sua soberania.
Al Ghouta já está livre!
 O diretor do escritório de Al-Mayadeen e o correspondente-chefe em Damasco, Dima Nassif  enviou uma correspondente da Al-Mayadeen Wafa Saraya, anunciando a libertação de toda Al-Ghouta, levando nas mãos a bandeira síria, como o que fez os seus colegas da Al Mayadeen com a bandeira libanesa quando a vitória foi alcançada nas montanhas áridas contra os terroristas e vitória iraquiana em Mosul contra Daesh.

http://espanol.almayadeen.net/playbuzz/247607/la-liberaci%C3%B3n-de-al-ghouta

Forças dos EUA  planejam nova montagem de ataque químico

O Comitê Nacional Sírio para a Implementação da Convenção sobre Armas Químicas confirmou ter recebido informações precisas de que para tais ações as forças dos EUA estão usando mercenários que  pertenceram aos quadros do Daesh, mas que atualmente estão colaborando com as Forças Democráticas da Síria (FSD), os curdos.

Menino sírio revela montagem sobre o uso de armas químicas estrelando os chamados Capacetes Brancos
Verificou-se que os elementos terroristas tratam de levar algumas famílias das áreas controladas pelo FSD para a base dos EUA, no campo petrolífero de Jufrah, a fim de treiná-los a realizar o teatro e fingir que foram bombardeados pelo Exército Árabe da Síria com produtos químicos.
Ficou claro que essas famílias estão envolvidas neste jogo por cerca de cinco dias e as forças dos EUA se coordenarão com as  FSD para realizar a provocação, que provavelmente ocorrerá em uma cidade fora do campo de petróleo de Jufrah.
http://espanol.almayadeen.net/news/Ataque%20Qu%C3%ADmico/251066/fuerzas-estadounidenses-en-siria-planean-nuevo-montaje-de-at/  

domingo, 27 de maio de 2018

O militarismo dos EUA leva-nos através dos Portões do Inferno.

Um império de absolutamente nada?

por Tom Engelhardt [*]
 
 
 
Quando efetuava os últimos retoques no meu novo livro, o Instituto Watson da Universidade Brown, no seu Costs of War Project, publicou uma estimativa daquilo que os contribuintes terão despendido nas guerras dos EUA contra o terrorismo desde 12 de setembro de 2001, até ao ano fiscal de 2018: um frio número de US$5,6 milhões de milhões (incluindo os custos futuros de cuidar dos nossos veteranos de guerra). Em média, pelo menos US$23 386 mil por contribuinte. 

Tenha-se em atenção que tais números, ainda que de arregalar os olhos, são apenas os custos em dólares das nossas guerras. Não incluem, por exemplo, os custos psíquicos dos americanos mutilados de uma forma ou de outra naqueles intermináveis conflitos. Não incluem os custos da infraestrutura do país, que se têm degradado enquanto fluem dólares copiosamente dos contribuintes. E isto de uma forma espantosamente bipartidária – nestes últimos anos, quase única – para o que ridiculamente ainda é chamado de "segurança nacional". O que, claro está, não torna a maioria de nós mais segura, mas que faz a eles – os ocupantes do estado de segurança nacional – cada vez mais seguros em Washington e outros lugares. Estamos a falar do Pentágono, do Departamento de Segurança Interna, do complexo nuclear dos EUA e do resto desse Estado-dentro-do-estado, incluindo as suas muitas agências de espionagem e as corporações da indústria militar que têm, até agora, sido fundidas nesta imensa e imensamente lucrativa estrutura entrelaçada. 

Na realidade, os custos das guerras da América, que ainda continuam a expandir-se na época de Trump, são incalculáveis. Vejam-se as fotos das cidades de Ramad ou Mosul , no Iraque, Raqqa ou Alepo na Síria, Sirte , na Líbia, ou Marawi no sul das Filipinas, tudo em ruínas na sequência dos conflitos que Washington desencadeou nos anos pós-11/Set e tente-se colocar um preço sobre elas. Estas visões de quilômetros e quilômetros de ruínas, muitas vezes sem nenhum edifício intacto, devem deixar qualquer pessoa sem fôlego. Algumas dessas cidades nunca poderão ser totalmente reconstruídas. 

E como seria possível atribuir um valor em dólares aos ainda maiores custos humanos das guerras: as centenas de milhares de mortos ? As dezenas de milhões de pessoas deslocadas nos seus próprios países ou tornando-se refugiadas, fugindo através da fronteira mais próxima? Como se poderia contabilizar desta forma as massas de populações desenraizadas do grande Médio Oriente e África que estão a desestabilizar outras partes do planeta? A sua presença (ou, mais precisamente, o crescente medo dela) tem, por exemplo, ajudado à expansão de um conjunto de movimentos de "populistas" de direita que ameaçam destruir a Europa. E quem poderia esquecer o papel que estes refugiados – ou pelo menos as versões fantasiosas deles – desempenharam na bem-sucedida competição de Donald Trump para a Presidência? Qual, finalmente, poderá ser o custo de tudo isto? 

Abrindo os portões do inferno 

Os intermináveis conflitos dos EUA no século XXI foram desencadeados pela decisão de Bush e seus altos funcionários de definirem instantaneamente sua resposta aos ataques ao Pentágono e ao World Trade Center por um pequeno grupo de jihadistas [1] como uma "guerra"; em seguida proclamá-la nada menos do que uma "Guerra Global ao Terror" e finalmente a invadirem e ocuparem primeiro o Afeganistão, em seguida o Iraque, com o sonho de dominar o grande Médio Oriente – e, em última análise, o planeta – como nenhuma outra potência imperial alguma vez o fez. 

Suas excitadas fantasias geopolíticas e a sua noção de que o exército dos EUA era uma força capaz de realizar o que quer que fosse lançou um processo que custa a este nosso mundo algo que nunca será possível calcular. Quem, por exemplo, poderia atribuir um preço sobre o futuro das crianças cujas vidas, na sequência dessas decisões, irão ser degradadas e reduzidas de forma que assusta só de imaginar? Quem poderá suportar o que significa para muitos milhões de jovens do planeta ser privado das casas, dos pais, de educação – de tudo o que na verdade, os poderia aproximar do tipo de estabilidade, que pudesse levar a um futuro digno de ser desejado? 

Embora poucos se lembrem, nunca esqueci a advertência de 2002 emitida por Amr Moussa, então chefe da Liga Árabe. Uma invasão do Iraque, previu ele naquele mês setembro, "abriria os portões do inferno". Dois anos mais tarde, na sequência da invasão real e ocupação daquele país pelos EUA, ele alterou ligeiramente o seu comentário. "As portas do inferno", disse , "estão abertas no Iraque". 

Sua avaliação tem-se provado insuportavelmente presciente – e não é aplicável apenas ao Iraque. Catorze anos após a invasão, todos nós deveríamos agora estar de luto por um mundo que não irá existir. Não foram só os militares que, na primavera de 2003, atravessaram os portões do inferno. À nossa maneira, todos nós fizemos. Caso contrário, Donald Trump não se teria tornado presidente. 

Não pretendo ser um perito em infernos. Não tenho ideia exata sobre qual o círculo em que nos encontramos agora, mas sei uma coisa: já estamos lá. 

A infra-estrutura de um Estado Fortaleza (Garrison State) [2] 

Se pudesse trazer meus pais de volta de entre os mortos, sei que este país no seu estado atual seria um quebra-cabeças para as suas mentes. Eles não iriam reconhece-lo. Se eu lhes dissesse, por exemplo, que apenas três homens – Jeff Bezos, Bill Gates e Warren Buffett – agora possuem tanta riqueza como metade da população dos EUA, 160 milhões de americanos, eles não acreditariam em mim. 

Como, por exemplo, poderia começar a explicar-lhes as formas como, nestes anos, o dinheiro fluiu sempre para os de cima, para os bolsos dos imensamente ricos e descendo depois para o que viriam a ser as eleições dos 1% que levariam finalmente a alojar um bilionário e sua família na Casa Branca? Como iria explicar-lhes que este país, mesmo liderado por congressistas Democratas ou Republicanos, excepcionalmente mais poderoso que qualquer outro que já existiu, nem uns nem outros são capazes de encontrar fundos – uns 5,6 milhões de milhões de dólares para começar – necessários para as nossas estradas, barragens, pontes, túneis e outras infraestruturas cruciais ? Isto num planeta em que nos noticiários se gosta de designar por "condições meteorológicas extremas" o que está cada vez mais a causar a devastação dessa mesma infraestrutura. 

Os meus pais não imaginariam estas coisas possíveis. Não nos EUA. E de alguma forma eu teria que explicar-lhes que eles tinham voltado para uma nação que, embora poucos americanos constatem, está cada vez mais desfeita pela guerra , pelos conflitos que Washington desencadeou na guerra ao terror que se transformou em tantas guerras que este processo nos tornou diferentes. 

Tais conflitos nas fronteiras globais têm tendência a vir até nós de uma forma que pode ser difícil de controlar ou suportar. Afinal de contas, ao contrário daquelas cidades no Grande Médio Oriente, as nossas não estão ainda em ruínas, apesar de algumas delas estarem a ir nessa direção, ainda que lentamente. Neste país, pelo menos teoricamente, perto do auge de seu poder imperial ainda é a nação mais rica do planeta. E contudo deveria ser suficientemente claro que nós não destruímos apenas outras nações, mas a nós mesmos de uma forma que eu suspeito ainda mal podemos ver ou entender – embora tenha tentado ao longo destes anos absorve-la e registra-la da melhor maneira que podia. 

No meu novo livro, A Nation Unmade by War , o foco está num país cada vez mais transformado e disfuncional por espalhar guerras a que a maior parte dos seus cidadãos, na melhor das hipóteses apenas presta meia atenção . Certamente, a eleição do Trump foi um sinal de como a sensação de declínio americano já tinha vindo à tona na época em que se desenvolveu o estado de segurança nacional (e pouco mais). 

Embora não seja algo normalmente dito, na minha mente o Presidente Trump deve ser considerado uma parte dos custos das guerras que se refletem neste país. Sem as invasões do Afeganistão e Iraque e o que se seguiu, duvido que se imaginasse ele poder ser qualquer coisa além de anfitrião de um reality show da TV ou o proprietário de uma série de casinos falhados. Nem o Estado-Fortaleza versão de Washington seria concebível, nem os generais das nossas guerras desastrosas de que ele se cercou, nem o crescimento de um estado de vigilância sobre os cidadãos que deixaria George Orwell estarrecido. 

O ingredientes de uma máquina de retroação 

Donald Trump – temos de dar-lhe crédito onde é devido – levou-nos a começar a compreender que estamos vivendo num mundo diferente e em mudança. E nada disto teria sido imaginável, se, no rescaldo do 11/Set, George W. Bush, Dick Cheney & Co., não sentissem o desejo de lançar as guerras que nos levaram por aqueles portões do inferno. Os seus crescentes sonhos geopolíticos de dominação global provaram ser pesadelos de primeira ordem. Eles imaginaram um planeta diferente de tudo o que tivesse existido desde há 500 anos na história dos impérios, em que basicamente uma única potência dominava tudo até o fim dos tempos. Eles imaginaram, um tipo de mundo que, em Hollywood, tem sido associado apenas às mais malignas personagens do mal. 

E isto foi o resultado do seu exagero conceitual: nunca, pode dizer-se, um grande poder ainda no seu auge imperial provou ser tão incapaz de aplicar o seu poder militar e político de maneira a fazer avançar os seus objetivos. É um fato estranho neste século que o exército dos EUA tenha sido implantado em vastas áreas do planeta e de alguma forma se tenha encontrado, por vezes, em desvantagem perante inexpressivas forças inimigas, incapaz de produzir qualquer resultado senão destruição e maior divisão. E tudo isso ocorreu no momento em que o planeta mais precisava um novo tipo de entrelaçamento, o momento em que o futuro da humanidade estava em jogo de maneiras anteriormente inimagináveis, graças ao seu uso ainda crescente de combustíveis fósseis. 

No final, o último Império pode vir a ser um império de absolutamente nada – uma possibilidade sombria que tem sido focada no sítio TomDispatch, que edito desde novembro de 2002. Claro, quando se escrevem textos a cada duas semanas durante anos a fio, seria surpreendente não se repetir. A verdadeira repetição, no entanto, não está no TomDispatch, está em Washington. A única coisa que nossos líderes e generais parecem capazes de fazer, desde o dia dos atentados de 11/Set, é mais ou menos a mesma coisa com os mesmos resultados causadores de misérias, de novo e sempre. 

Os militares dos EUA e o estado de segurança nacional que encorajou as guerras tornaram-se, com efeito – com uma vênia ao falecido Chalmers Johnson (um resoluto colaborador do TomDispatch e um homem que reconheceu as portas do inferno quando as viu) – uma incrivelmente bem financiada maquina de retrocesso. Em todos estes anos, enquanto três administrações continuavam a espalhar a guerra contra o terror, os conflitos da América em terras distantes tornaram-se em grande medida reflexões longínquas para os seus cidadãos. Apesar das maiores manifestações da história que visavam impedir a guerra antes do seu começo, uma vez ocorrida a invasão do Iraque os protestos extinguiram-se e, desde então, os americanos geralmente têm ignorado as guerras do seu país, mesmo depois de as suas consequências se verificarem. Algum dia, não terão outra escolha senão prestar atenção às mesmas. 
[1] É altamente discutível que os ataques do 11/Set tenham sido efetuados por "um pequeno grupo de jihadistas", como diz este artigo. O autor pelo visto não aceita que os ataques tenham sido um inside job (trabalho interno). Mas pode-se afirmar que foram efetuados precisamente para justificar todas as leis repressivas que se seguiram, pelo que equivaleram de facto a um golpe de estado. 
[2] Garrison State: Designa um Estado organizado para servir prioritariamente as suas próprias necessidades de segurança militar, também um Estado mantido pelo poder militar. 


[*] Co-fundador do American Empire Project e autor de The United States of Fear, bem como uma história da Guerra Fria, The End of Victory Culture . Seu livro mais recente é A Nation Unmade by War . O presente texto é a introdução deste último livro. 

O original encontra-se em www.informationclearinghouse.info/49429.htm 


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
24/05
 

 


sábado, 26 de maio de 2018

Israel, 200 armas nucleares apontadas para o Irã. A arte da guerra



A decisão dos Estados Unidos de sair do acordo nuclear iraniano – assinado em 2015, por Teerão, pelos 5 membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e pela Alemanha – provoca uma situação de extremo perigo não só para o Médio Oriente.
Para compreender quais são as implicações desta decisão, tomada sob pressão de Israel, que define o acordo como sendo “a capitulação do Ocidente ao Eixo do Mal, liderado pelo Irão”, devemos partir de um facto inequívoco: é Israel que tem a Bomba, não é o Irão.
Há mais de cinquenta anos, Israel produz armas nucleares nas instalações de Dimona construídas, sobretudo, com a ajuda da França e dos Estados Unidos. Não é inspeccionada porque Israel, a única potência nuclear no Médio Oriente, não adere ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nuclear, que o Irão assinou há cinquenta anos. As provas de que Israel produz armas nucleares foi demonstrada há mais de trinta anos, por Mordechai Vanunu, que trabalhava na fábrica de Dimona: depois de serem examinadas pelos principais especialistas de armas nucleares, elas foram publicadas pelo jornal The Sunday Times em 5 de Outubro de 1986. Vanunu, raptado em Roma pelo Mossad e transportado para Israel, foi condenado a 18 anos de prisão e, depois de libertado em 2004, foi submetido a severas restrições.
Israel possui hoje (embora sem admiti-lo) um arsenal estimado de 100 a 400 armas nucleares, entre as quais há mini-bombas nucleares e bombas de neutrões da nova geração, e produz plutónio e trítio em quantidades que permitem a construção de uma outra centena. As ogivas nucleares israelitas estão prontas para lançamento em mísseis balísticos, como o Jericho 3, e pelos caças F-15 e F-16 fornecidos pelos EUA, aos quais se juntam agora os F-35.
Consoante confirmam as numerosas inspecções da AIEA, o Irão não tem armas nucleares e compromete-se a não produzi-las, submetendo-se ao acordo através de um rigoroso controlo internacional. No entanto – escreve o antigo Secretário de Estado americano, Colin Powell, em 3 de Março de 2015, num email que veio a público – “em Teerão, sabem muito bem que Israel tem 200 armas nucleares, todas apontadas para Teerão, e que nós (USA) temos milhares delas”.
Os aliados europeus dos EUA, que formalmente continuam a apoiar o acordo com o Irão, estão, fundamentalmente, alinhados com Israel. A Alemanha forneceu-lhe quatro submarinos Dolphin, modificados para lançar mísseis de cruzeiro com ogivas nucleares. A Alemanha, a França, a Itália, a Grécia e a Polónia participaram, com os EUA, no maior exercício internacional de guerra aérea na História de Israel, a Bandeira Azul 2017 h. A Itália, ligada a Israel por um acordo de cooperação militar (Lei n. 94, 2005), participou com os caças Tornado do 6º Stormo, de Ghedi, adaptados para transportar bombas nucleares B-61 dos EUA (que em breve serão substituídas pelas B61-12). Os EUA, com o F-16 da 31st Fighter Wing de Aviano, estão adaptados para a mesma função.
As forças nucleares israelitas estão integradas no sistema electrónico da NATO, no âmbito do “Programa de Cooperação Individual” com Israel, um país que, embora não sendo membro da Aliança, tem uma missão permanente no quartel general da NATO, em Bruxelas.
De acordo com o plano testado no exercício EUA-Israel Juniper Cobra 2018, as forças dos EUA e da NATO viriam da Europa (especialmente das bases em Itália) para apoiar Israel numa guerra contra o Irão [2]. Pode começar com um ataque israelita contra as instalações nucleares iranianas, como o que foi realizada em 1981, em Osiraq, no Iraque.
No caso de haver uma retaliação iraniana, Israel poderia usar uma arma nuclear, iniciando uma reacção em cadeia com resultados imprevisíveis.
Tradução : Maria Luísa de Vasconcellos
Video por PandoraTV :

Legenda em português - veja na configuração do vídeo
https://www.globalresearch.ca/israel-200-armas-nucleares-apontadas-para-o-irao-2/5640738

terça-feira, 22 de maio de 2018

CRIMES DE GUERRA, CRIMES CONTRA A HUMANIDADE! Como deter esses crimes?




O vídeo abaixo (foto acima)é muito chocante! Mas precisamos mostrar ao mundo o que o "democrático" Estado Judeu faz diariamente com as crianças  palestinas. Abaixo,  uma criança  luta para respirar enquanto  um policial israelense tenta matá-la sufocando-a com a mão. Um crime hediondo , repugnante e fascista! As notícias que circulam nas redes sociais é  lamentavelmente o menino veio a falecer.
Esse crime aconteceu durante os protestos  em Jerusalém contra a transferência da embaixada dos EUA.  O vídeo esta sendo reiteradas vezes retirado das mídias sociais, mas não podemos deixar passar mais uma atrocidade da entidade sionista, sob pena de desumanização



 SOLDADOS DO EXÉRCITO SIONISTA GOLPEIAM OS MÉDICOS QUE TENTAM AJUDAR OS PALESTINOS FERIDOS
Em um vídeo divulgado pela mídia palestina, é possível ver como vários soldados do regime israelense bateram e ameaçaram suas armas para médicos que tentavam ajudar os palestinos que haviam sido feridos em uma manifestação em uma área da Cisjordânia ocupada.
Segundo o  portal South Front, o crime  ocorreu na cidade cisjordana de Al-Bireh em meados de março, quando centenas de palestinos participaram do funeral de um de 19 anos, assassinado pelas forças de ocupação israelenses .
O regime de Tel Aviv foi condenado pela comunidade internacional por matar mais de 61 palestinos na segunda-feira  e ferir cerca de 2900 ao longo da cerca de separação entre a Faixa de Gaza e os territórios palestinos ocupados, entre os dias 14 e 15 de maio.
 


sexta-feira, 18 de maio de 2018

Excercito sionista se diverte: enquanto massacra e mata palestinos, postam seus vídeos na rede


O comportamento imoral foi detectado nos soldados de ambos os sexos.

Em meio às sangrentas represálias do Estado Judeu contra os manifestantes palestinos na fronteira com Gaza nesta segunda-feira, a RT detectou uma atividade imoral de um grupo de soldados israelenses nas redes sociais.
Em uma série de imagens e vídeos postados na net os militares não pareciam preocupado com os protestos dos palestinos e com os crimes que cometiam que levaram a morte dezenas de pessoas, entre os dias 14 e 15 de maio, além dos mais das mais de três mil pessoas feridas, se divertiam com o vandalismo e piadas.
Durante os confrontos violentos causados ​​pela abertura da nova embaixada dos EUA. Jerusalém, 62 palestinos foram assassinados pelo exército sionista, incluindo oito crianças.
Fonte: RT Actualidad

terça-feira, 15 de maio de 2018

70 anos depois da Nakba, Israel é a maior entidade terrorista do mundo

 
ATO DE SOLIDARIEDADE À LUTA DO POVO PALESTINO CONTRA A OCUPAÇÃO SIONISTA E A POLÍTICA DE LIMPEZA ÉTNICA FASCISTA NOS TERRITÓRIOS : 
HOJE, DIA 15 DE MAIO DE 2018  , 17 HORAS NA CINELÂNDIA
 
 Por Pablo Jofré Leal
Neste quartel do século XXI, assistimos, a nível internacional, à consolidação da impunidade como conduta, em termos de cumprimento do direito internacional por uma das entidades mais terroristas, que deu à história da humanidade: a Regime sionista israelense.
De fato, 70 anos depois da Nakba (catástrofe em árabe) aos 51 anos da Guerra de Junho de 1967, pouco mais de um quarto de século atrás da fraude dos Acordos de Oslo e dos 12 anos do bloqueio criminoso contra a Faixa de Gaza, Israel provou ser uma máquina criminosa. Um vizinho hostil, um regime predatório, que não deixará a Palestina histórica, exceto pela força da razão e ação da Palestina e seu povo. Como também daqueles que acreditam na justiça, por isso, se ela é exercida com todas as formas de luta contra o terrorismo institucionalizado a partir da criação da entidade sionista.
Terror desde suas origens
Um regime decorrente de determinações arbitrárias e com todo o peso da consciência de uma comunidade internacional que desejava, através da partição da Palestina - através da Resolução nº 181 de novembro de 1947 - e da cessão do que não lhe pertencia, tentar para apaziguar sua responsabilidade diante dos crimes do Nacional Socialismo, mas em cuja dívida o povo palestino foi o único a pagar as conseqüências, sem ter nenhuma arte ou parte e com um sionismo que passou de ser considerado parte de uma cidade vítima para se tornar uma sociedade vitimadora.
A 70 anos da Nakba foi estabelecido que Israel não deixará de ocupar os territórios usurpados da Cisjordânia, continuam a violar todas e cada uma das resoluções emanadas dessas organizações diversas como as Nações Unidas, o Conselho de Segurança, a Assembleia General, Unesco ou qualquer outro que tenha exigido que Israel cesse sua polícia criminal contra o povo palestino. Um Israel que permanecerá enredado em sua política colonialista, racista e criminosa e que nos permite, com justa razão, parafrasear suas ações, definindo-o como um regime nacionalista.
Como não definir Israel como um regime terrorista, uma imitação sinistra do regime nazista, se cada uma de suas ações como refletido desde seus primeiros chegadas à Palestina no final do século XIX? Testando a música: protege seu processo de colonização antes de 1948 com as ações de bandos armados como o Hagana. Este movimento iria realizar ações armadas contra o povo palestino e mais tarde com apoio britânico, resolver uma força de ataque composta por 50.000 milicianos materializar o nascimento da entidade sionista em Maio de 1948, participando ativamente da expulsão de centenas de milhares dos palestinos de suas terras ancestrais.
A cisão da Haganah, Irgun chamada banda, fundada pelo ucraniano sionista Zeev Jebotinsky  , se tornaria uma das organizações mais violentas em terras palestinas, matando duas pessoas e autoridades locais e soldados britânicos. Este grupo Irgun, um outro movimento terrorista, chamado Stern Gang, também conhecido como Lehi, fundada por Polish sionista Abraham Stern, que foi morto a tiros enquanto se escondendo de seus captores se separou em um armário. Stern foi substituído por quem seria o primeiro-ministro de Israel, o bielorrusso Yitzak Shamir. Todas essas organizações, sem qualquer restrição moral e sem recriminar as formas de luta empregadas, usavam o terrorismo diariamente. Eles foram a base, o DNA terrorista do atual exército terrorista de ocupação israelense.  
A combinação deste grupo, com apoio britânico em aconselhamento, homens e armas permitem que em 14 de Maio de 1948, numa ação concertada entre o sionismo liderada pelo líder do polonês naturalizado David Ben Gurion e as autoridades britânicas - Eles concluíram seu mandato naquele mesmo dia - proclamaram o nascimento de uma entidade que surgirá contra os direitos da população palestina e com sua clara rejeição. Os países árabes vizinhos, como era lógico esperar, foram à guerra contra as forças israelenses.
A entidade que tenha surgido após o seu sinal proclamação como evidência de que a ação, direitos espúrios mitológicas, bem como aqueles que aparentemente legal, derivados da Declaração Balfour e até mesmo de vítima e crises de consciência que surgiram após o fim da II Guerra Mundial. Em 14 de maio de 1948, foi também o tiro inicial para um processo de limpeza étnica, que continua até hoje: La Nakba.
A Nakba catalisada pela ação do terrorismo sionista, cheio de fúria assassina e envolveu a expulsão de suas terras ancestrais 700 mil palestinos por forças israelenses, que aplicou as políticas aprendidas das hordas nazistas e que a partir dessa data Eles começaram a destruir casas, plantações, demolir edifícios, queimar, matar qualquer um que cruzasse seu caminho. Foi a expressão brutal, mas eficiente, dos aprendizes das técnicas do Terceiro Reich. Alunos exemplares, que mataram a sede homicida com um povo pacífico , cujo pecado grande foi não ter impedido muito duro desde o início, a presença colonialista de judeus sionistas europeus que começavam a chegar em massa com desejos ambiciosos pelas terras palestinas.
Marcos do terrorismo sionismo
El 14 de mayo del año 1948 marca el punto de partida, no sólo de un año trágico, sino también una etapa histórica, donde el crimen, la colonización, ocupación y destrucción, han sido conceptos que se han hecho carne en la vida de millones de palestinos. La Nakba representa una tragedia, para los árabes en general y el pueblo palestino en particular, pues consigna el inicio de la usurpación de las tierras palestinas, la expulsión de miles de familias de sus casas, de sus aldeas, de sus pueblos, de sus arraigos, donde millones de ellos aún malviven en el transtierro. La Nakba significó el descalabro demográfico, moral  y territorial,  el inicio de un proceso basado en el terror, el racismo, el asesinato, la desarabización y consiguiente judaización de la Palestina Histórica.
Uma política de expansão sionista, que tem como outro de seus marcos o desenvolvimento do programa nuclear israelense dos anos 50 do século XX sob o apoio francês e o silêncio americano e britânico. Tal programa permitiu que ele contasse hoje, com pelo menos 300 dispositivos nucleares. Outra marca importante foi a participação na Guerra do Canal de Suez contra o Egito, juntamente com Londres e Paris, onde Israel, sob a operação terrorista Susannahe cumprindo o papel de executor, realizou uma série de atos de sabotagem em solo egípcio. Este, por agentes sionistas unidade 131, para beneficiar os britânicos a partir de US tenta aproveitar a vital e estratégico Canal de Suez, cuja nacionalização foi decidido pelo líder egípcio Gamal Abdel Nasser em julho de 1956.
A estratégia geopolítica de estender em território israelense à custa de seus vizinhos e, especialmente, a Palestina, que se consolidou em 1967 com a ocupação militar de novos territórios no Oriente Médio em geral -high Golan, a Península do Sinai e na Palestina em particular com a ocupação da Faixa de Gaza e do Oriente Al-Quds, pelas forças de ocupação israelenses. Forças de conquista, que permanecem lá, com exceção do Sinai, retornaram ao Egito e são estabelecidas sob várias formas de dominação. Na Cisjordânia sob o controle territorial de grande parte dos 5860 quilômetros quadrados da construção de assentamentos na Cisjordânia habitada por 650 mil colonos judeus sionistas.
Consignemos el caso de la Franja de Gaza con un bloqueo cruel, inhumano, criminal, que impide un mínimo desarrollo de lo que es el campo de concentración más grande del mundo. Un territorio asediado, que en las últimas semanas ha tenido que sufrir el ataque bárbaro contra su población movilizada en aras del derecho al retorno, una población que ha servido de tiro al blanco, para que cientos de francotiradores gocen en la ignominia de su acción criminal.
Tudo descrito viola todas e cada uma das resoluções das Nações Unidas que exigem a retirada israelense dos territórios ocupados. O fim da construção de assentamentos, para instalar o mais violento do sionismo, nas terras sob invasão militar. A demolição do muro da vergonha, a cessação da demolição das casas, o retorno dos refugiados, o fim dos assassinatos da população indefesa, entre outras demandas. Mas ... um Israel cego, surdo, mas não mudo, permanece imperturbável, vendendo a imagem de ser "a maior democracia do Oriente Médio". Outra parte da estratégia hasbara, que encoraja as mentiras e fantasias do sionismo e tenta disfarçar sua essência assassina.
Toda palavra escrita contra a ocupação israelense da Palestina é aguçada quando apenas a raiva e a indignação com os abusos cometidos pelo sionismo estão presentes. Quando a necessidade e como é vital para comemorar a Nakba, que também representa conceitual e, especificamente, uma catástrofe, nos leva para baixo o caminho da luta do povo palestino para suas justas reivindicações para a direita aparece debandada cada 14 de maio para o retorno, para conseguir a expulsão do invasor. 
Em um trabalho publicado em 2017, ele afirmou que "A história de violações da entidade sionista contra o povo palestino continua seu curso na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e no Al-Quds. Isso, em uma estrutura regional onde o respeito pelos direitos humanos do povo palestino permaneceu, curiosamente em segundo plano, contra outra série de eventos. De fato, a ocupação da Palestina e a violação dos direitos de seu povo têm a intenção de se tornar invisíveis, seja invocando a guerra de agressão contra o povo sírio e o Iêmen, o suposto perigo representado pelo Irã e seu programa nuclear apesar da guerra. assinatura do Plano Global de Ação Conjunta com o Grupo 5 + 1 em julho de 2015 e o suposto combate ocidental contra as bandas terroristas Takfiri.
Cada um destes conflitos tem sido explorado pelo sionismo e seus aliados ocidentais, especialmente a França eo Reino Unido, especialmente num momento em que os olhos dessas potências europeias estão focados em seus próprios medos contra takfirismo, seus problemas econômicos e esse pesadelo significa para a Europa opulento, tendo suas portas para centenas de milhares de refugiados, que são vistas como um flagelo que deve ser controlada, embora grande parte dos refugiados do mundo estão lotados na Turquia, Irã, Jordânia, Líbano , Paquistão e apenas a Alemanha está entre os dez países, que recebeu o maior número de refugiados desde 2011 até hoje.
É neste contexto, onde a intenção é abandonar a Palestina e seu sonho de autodeterminação. Isso torna imperativo levantar a defesa dos direitos humanos da população palestina em seus territórios ocupados e naqueles refugiados. Na composição política regional e internacional, Israel intensifica a violação dos direitos humanos da população palestina na Cisjordânia e na Faixa de Gaza viola, mata moribunda tiro direito internacional na cabeça, contamina o Mesquita de Ibrahim em Al- Jalil, impede a entrada de peregrinos ao Monte do Templo em Al-Quds, pare de crianças e jovens, confiscando terras, demolição de casas, expulsando famílias inteiras. Mata manifestantes na Faixa de Gaza. Usurps, rouba, mata, estupra e continua a considerar que ele age sob um mandato divino.
Estamos na presença de um regime em que o delírio, a perversão, o caráter criminoso de uma sociedade devem ser punidos. É evidente que, sob o que foi descrito, a ideia dos dois Estados é simplesmente uma farsa. A judaização de Al-Quds, a parede, os assentamentos, os crimes diários, expressa uma política de limpeza étnica, a consolidação de uma política baseada no terror levando à entidade sionista a considerá-lo como um dos regimes mais criminoso tem tinha a humanidade.
É neste plano que a cada 14 de maio devemos ser encorajados a trabalhar ainda mais para alcançar a libertação da Palestina. Não é o suficiente para chorar. As palavras acesas, o discurso comemorativo deve ser acompanhado, claramente, pela decisão de lutar contra o invasor, para expulsá-lo para além do Mediterrâneo, para fazê-lo sucumbir sob a luta justa do povo palestino e aqueles que a defendem e admiram. Ou seja, mais um dos objetivos que cada 14 de maio nos incentiva a lembrar o Nakba, que não é mais uma ação que remonta a atravessar o coração.
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