segunda-feira, 19 de abril de 2010

O TERROR E O ATAQUE AOS DIREITOS HUMANOS






























Desde o dia 7 de abril mais de 8.000 prisioneiros palestinos estão fazendo greve de fome para chamar a atenção e a solidariedade dos povos do mundo.
Os prisioneiros fazem 5 exigências:
1- O fim das humilhações suportadas pelas famílias durante os acessos as prisões e centros de detenção;
2- que os familiares residentes em Gaza possam visitar os palestinos detidos; assim como a permissão de visita de familiares residentes em Jerusalém Este, Cisjordânia e cidades árabes-dentro de Israel. Visitas negadas com argumento de “motivos de segurança”
3- que se permita aos estudantes secundaristas detidos o direito de realizar seus exames para a escola, na prisão;
4- o direito a informação, o acesso ao canal Al Yazira, aos livros;
5- o fim do isolamento de seus companheiros que permanecem mais de 8 anos em celas isoladas.

O Estado sionista não respeita os Direitos Humanos Internacionais nas suas mais básicas postulações sobre o tratamento que se deve dar aos prisioneiros, aprovadas no Primeiro Congresso das Nações Unidas, Genebra 1955, assim como não respeita o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos aprovado pela Assembléia Geral da ONU, em dezembro de 1966.
Os maus tratos recebidos pelos palestinos nas prisões sionistas e as humilhações impostas aos seus familiares significam uma grave violação e representa um ataque direto aos Direitos Humanos Internacionais e, nesse sentido à humanidade.
O Estado sionista implementa uma política de “limpeza étnica, cultural, religiosa e política” que objeta o domínio absoluto dos territórios palestinos e o controle político e ou militar do Oriente Médio, rico em petróleo. Não há nenhuma dúvida sobre a natureza e o caráter do Estado sionista: Israel é uma construção racista com objetivos claros.
O exército sionista utiliza armamentos letais contra os palestinos desarmados, matam, prendem e torturam os jovens, mulheres e crianças que resistem, há 63 anos, com pedras, o avanço da ocupação sionista em seus territórios.
Dos cerca de 8.000 prisioneiros, 60 são mulheres e 390 são crianças; entre os homens se destacam representantes de partidos políticos, sindicatos, artistas, líderes estudantis, ativistas pela paz e membros do Conselho Legislativo Palestino.
A maioria dos prisioneiros palestinos em cárceres sionistas sequer sabe os motivos que os mantém prisioneiros, por que não há acusação formal contra eles.
Os riscos a que estão expostos são enormes: vai desde a tortura ao risco de terem seus órgãos amputados por conta do tráfico de órgãos promovido e já denunciado por jornalistas suecos e ativistas dos direitos humanos, nos cárceres israelitas.
No entanto, apesar de tal tragédia humana ser contemporânea e está acontecendo enquanto você lê essa denúncia e da eficiência da alta tecnologia dos meios de informação/comunicação mundial, a mídia, comprometida com o sionismo, portanto a mídia sionista não informa absolutamente nada que comprometa a imagem “pura, frágil e democrática” de Israel.
É justo nesse ponto que a solidariedade internacionalista assume seu papel na trincheira de luta: Somos a voz ampliada dos palestinos na denúncia do caráter fascista de Israel e na denúncia da dramática situação de vida do povo palestino, que ainda assim, dá ao mundo um dos mais belos exemplos de luta e resistência de um povo oprimido.

VIVA A INTIFADA!
PALESTINA LIVRE!
LIBERTEM NOSSOS PRISIONEIROS!

Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino RJ































































segunda-feira, 12 de abril de 2010

PRISIONEIROS PALESTINOS INICIAM GREVE DE FOME


A Frente Democrática pela Libertação da Palestina chama o Comitê Internacional de Direitos Humanos e as organizações de direitos humanos do mundo a promover a solidariedade com os milhares de prisioneiros palestinos em cárceres sionistas.

A FDLP denuncia, ainda, que mais de 7.500 prisioneiros iniciaram, este mês, uma greve de fome para exigir o fim do isolamento de seus companheiros que permanecem mais de 8 anos em celas isoladas.

Dirigimos uma saudação especial aos valentes prisioneiros dos destacamentos da Resistência Palesntina, especialmente a Ibrahim Abu Hijle (DFLP), Ahmad Saadat (FPLP), Marwan Bargouthi (Al-Fatah) Abdel-Khaleq Al-Natshe (Hamas) y Bassam Al-Saadi (Jihad).

Igualmente saudamos os companheiros dirigentes de nossa organização: Sufian Barakat, miembro del Comité Central del FDLP; Gamal Abu Saleh, miembro de la Dirección Central del FDLP nos territórios ocupados que estão há 23 anos encarcerados; Esmat Mansour membro da Direção Central , há 16 anos atrás das grades e Moustafa Badarneh, membro da Direção Central do FDLP e representante do Comitê que esteve a cargo da redação do Documento dos Prisioneiros, do qual saiu o "Documento da Reconciliação Nacional" discutido no diálogo global em Gaza ( 27 de junho de 2006).

Chamamos as Nações Unidas, o Comitê Internacional de Direitos Humanos e as organizações de direitos humanos à solidariedade com a greve de fome dos prisioneiros e a exercer pressão internacional para que o governo sionista de direita e ultra direita , presidido por Netanyahu, suspenda o isolamento e liberte os prisioneiros das difrentes forças e destacamentos da resistência palestina.


Oficina Central de Información del Frente Democrático para la Liberación de Palestina

6 de abril del 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A VOZ DO POVO DO MORRO


(foto da AFP)Durante as chuvas no Estado do Rio de Janeiro, uma grande tragédia se abateu sobre a população que vive em favelas nas cidades do Rio de Janeiro e Niterói. Logo em seguida, o governo do Estado responsabilizou a mudança climática e culpou as próprias vítimas, os moradores das áreas carentes, pela tragédia.Nada mais sordido e agressivo do que ter que ouvir dos responsáveis pela administração e políticas públicas do Estado, que faturam com os royates de petróleo, que gerenciam o Estado capitalista, essa acusação. Obviamente, as autoridades governamentais já estão fazendo da tragédia uma grande oportunidade de negócio, a começar por fundamentar e impor a limpeza social, ou seja deletar os pobres, das áreas promissoras para a especulação financeira. Estamos todos solidarios e empenhados com todo o movimento social em dar voz ao nosso povo e denunciar mais essa postura criminosa desse governo estadual. Nesse sentido, abaixo reproduzimos a Nota de esclarecimento dos moradores de favelas de Niterói.


Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro


Leia e divulgue o Blog: somostodospalestinos.blogspot.com
Nos procure no: https://twitter.com/vivaintifada

Nota de esclarecimento


Nós, moradores de favelas de Niterói, fomos duramente atingidos por uma tragédia de grandes dimensões. Essa tragédia, mais do que resultado das chuvas, foi causada pela omissão do poder público. A prefeitura de Niterói investe em obras milionárias para enfeitar a cidade e não faz as obras de infra-estrutura que poderiam salvar vidas. As comunidades de Niterói estão abandonadas à sua própria sorte.Enquanto isso, com a conivência do poder público, a especulação imobiliária depreda o meio ambiente, ocupa o solo urbano de modo desordenado e submete toda a população à sua ganância. Quando ainda escavamos a terra com nossas mãos para retirarmos os corpos das dezenas de mortos nos deslizamentos, ouvimos o prefeito Jorge Roberto Silveira, o secretário de obras Mocarzel, o governador Sérgio Cabral e o presidente Lula colocarem em nossas costas a culpa pela tragédia. Estamos indignados, revoltados e recusamos essa culpa. Nossa dor está sendo usada para legitimar os projetos de remoção e retirar o nosso direito à cidade. Nós, favelados, somos parte da cidade e a construímos com nossas mãos e nosso suor. Não podemos ser culpados por sofrermos com décadas de abandono, por sermos vítimas da brutal desigualdade social brasileira e de um modelo urbano excludente. Os que nos culpam, justamente no momento em que mais precisamos de apoio e solidariedade, jamais souberam o que é perder sua casa, seus pertences, sua vida e sua história em situações como a que vivemos agora. Nossa indignação é ainda maior que nossa tristeza e, em respeito à nossa dor, exigimos o retratamento imediato das autoridades públicas. Ao invés de declarações que culpam a chuva ou os mortos, queremos o compromisso com políticas públicas que nos respeitem como cidadãos e seres humanos.

Comitê de Mobilização e Solidariedade das Favelas de Niterói

Associação de Moradores do Morro do Estado

Associação de Moradores do Morro da Chácara

SINDSPREV/RJ

SEPE – Niterói

SINTUFFDCE-UFF

Mandato do vereador Renatinho (PSOL)

Mandato do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL)

Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (APAFUNK)

Movimento Direito pra Quem

Coletivo do Curso de Formação de Agentes Culturais Populares

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Chico Brasileiro participa de ato do Dia da Terra Palestina em Foz do Iguaçu - PR


O vice-prefeito de Foz do Iguaçu Chico Brasileiro participou na manhã de hoje do ato do Dia da Terra Palestina. Neste 30 de março, nas terras invadidas da Palestina, nos campos de refugiados e nas emigrações da Diáspora e um pouco por todo o mundo, em sinal de solidariedade, comemora-se o 34º “Dia da Terra” (Yawm Al-Ard), como um dia de protesto e de resistência, contra a apropriação, por Israel, da terra Palestina. Diversas autoridades, representantes de entidades e religiosos se reuniram na Praça das Nações para marcar a data. Para Chico Brasileiro, Foz do Iguaçu é um exemplo para o mundo de como se vive em paz e harmonia reunindo mais de 70 etnias. “Estamos aqui para expressar a nossa solidariedade à causa palestina”, afirmou.
Sobre o simbolismo do data consta que em 1976 em resposta ao anúncio do governo israelense de um plano que iria confiscar terras, em áreas árabes, para construir novas colônias e ampliar cidades judaicas, foi organizada uma greve geral pelos palestinos e diversas manifestações nas cidades árabes da Galiléia ao Negev.
O governo israelense, através do seu exército nazi-sionista, reprimiu violentamente com tanques e artilharia pesada. O saldo do confronto foram seis jovens, cidadãos árabes, mortos e 96 feridos e 300 presos. Desde então, o 30 de Março, tornou-se anualmente num Dia de comemorações e de manifestações, realizadas não só por cidadãos palestinos, mas por árabes e demais cidadãos de todo o mundo.
O "Dia da Terra" simboliza também a resistência palestina à ofensiva em curso, de Israel, no tocante à continuada expropriação de terras, ao apartheid, à colonização e à ocupação. O ato público prossegue durante todo o dia na Praça das Nações com exposição de fotos, faixas e cartazes.

Fotos: Christian Rizzi