terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Manifestação de solidariedade à luta do povo Palestino contra a ocupação sionista!

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Escola palestina financiada por fundos europeus será demolida por Israel

 Há 70 anos a ocupação israelense nos territórios palestinos não para de se expandir utilizando o terror e a covardia contra as famílias palestinas. Há alguns anos essa política terrorista está focada em destruir a infância e a juventude palestina. A demolição de escolas, os assédios, as prisões e os assassinatos fazem parte da vida de milhares de palestinos diariamente.  A situação de desumanidade, crueldade e covardia do sionismo do Estado de Israel chegou a um ponto de total degeneração moral e conta com o total apoio do imperialismo dos EUA e da União Europeia. (Nota do Blog)

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Save the Children, Action Against Hunger e Noruega Refugee Council (NRC) denunciaram em uma declaração na terça-feira que a escola de Al Muntar, construída na Cisjordânia com fundos de doadores europeus, será demolida pelas autoridades israelenses de 1 de fevereiro.

 

A escola de educação primária, localizada na Zona C da Cisjordânia,  atende a comunidade beduína fora de Jerusalém. Neste momento, Al Muntar acolhe 33 alunos, mas havia planos para expandir sua capacidade para 70 alunos, de acordo com as organizações.
Esta escola é uma das 61 escolas na Cisjordânia que correm o risco de serem demolidas ou que, diretamente, optaram por suspender suas atividades.
"Se a escola de Al Muntar for demolida, muitas das crianças podem ser forçadas a abandonar sua educação, pois  outras escolas estão situadas a vários quilômetros de distância e apenas acessíveis a pé ou por burro, para além do assentamento israelense", disseram as ONGs. .
"O Supremo Tribunal de Justiça israelense decidiu que a escola era uma tentativa de" criar fatos no terreno ", apesar do serviço básico que traz para a comunidade", acrescentou Save the Children, Action Against Hunger e NRC.
"Os tribunais israelenses estão ameaçando demolir esta escola porque cria" fatos sobre o terreno ". Na verdade, esses fatos estão sendo criados pelos assentamentos ilegais, não pelas escolas palestinas, que são necessárias para garantir o direito fundamental das crianças palestinas. para a educação ", disse o diretor nacional do NRC na Palestina, Kate O'Rourke.
"Os ataques às escolas na Cisjordânia são um dos muitos elementos que compõem o ambiente restritivo que afastam os palestinos  de suas  terra , dessa forma abindo caminho para a expansão dos assentamentos israelenses", disse O'Rourke.
O diretor da ONG Contra a Fome nos territórios palestinos, Gonzalo Codina, destacou como as escolas palestinas estão sobrecarregadas e como as autoridades israelenses não emitem licenças de construção suficientes para comunidades como Al Muntar.
A diretora da Save the Children in the Palestinian Territories, Jennifer Moorehead, acrescentou que "o direito fundamental das crianças à educação está sob crescente ameaça".
Moorehead afirmou que "esses espaços seguros para as crianças aprenderem (como Al Muntar) devem ser protegidos e não destruídos". Ele também fez um apelo urgente à comunidade internacional "para evitar a demolição e apreensão da infra-estrutura escolar".
Na declaração, as organizações se concentraram em como "a demolição de escolas viola o Direito Internacional Humanitário e o direito básico das crianças à educação e prejudica diretamente a assistência prestada pela comunidade internacional à população palestina para garantir  as crianças  irem  à escola ".
Grandes dificuldades para ir à escola
As três ONGs aproveitaram a oportunidade para enfatizar que a demolição de escolas não é a única dificuldade que as crianças palestinas que querem ir às aulas  enfrentam.
As crianças têm de lidar com "ameaças de violência e assédio por colonos ou soldados israelenses, diariamente,  no caminho para a escola, têm que se submeter às atividades militares em suas escolas ou nos arredores, enfrentar  militares ou policiais que prendem e detém crianças em suas salas de aula, perder  tempo devido a proibições de passar em áreas escolhidas para exercício militar ou para área de tiro, atrasos ao cruzar pontos de controle, ameaças de destruição e demolição de escolas, bem como o bloqueio de ordens para impedir obras e bloqueios de permissão de trabalho. "
De acordo com as ONGs, 256 violações foram reportadas em 2016, afetando 29.230 menores de idade.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

O projeto militar dos Estados Unidos pelo mundo

INTERPRETAÇÕES DIVERGENTES NO SEIO DO CAMPO ANTI-IMPERIALISTA - 1ª PARTE

Quando o seu país foi atacado pelos jiadistas, em 2011, o Presidente Bachar al-Assad reagiu a contra-corrente: em vez de reforçar os poderes dos serviços de segurança, ele diminuiu-os. Seis anos mais tarde, o seu país está em vias de sair vencedor da mais importante guerra desde a do Vietname. O mesmo tipo de ataque está em vias de se produzir na América Latina, onde suscita uma resposta muito mais dentro do habitual. Thierry Meyssan expõe aqui a diferença de análise e estratégia dos Presidentes Assad por um lado, Maduro e Morales pelo outro. Não se trata de colocar esses líderes em compita, mas de apelar a cada um deles para extrair lições políticas e tomar em boa conta a experiência das últimas guerras.

 Por Thierry Meyssan (agosto/2017)
Em Maio de 2017, Thierry Meyssan explicava na Russia Today em que é que as elites sul-americanas se enganam quanto ao imperialismo dos EUA. Ele insistia acerca da mudança de paradigma dos conflitos armados atuais e a necessidade de repensar, radicalmente, a maneira de defender a pátria.
A operação de desestabilização da Venezuela prossegue. Numa primeira fase, grupúsculos violentos, manifestando-se contra o governo, mataram transeuntes, ou seja cidadãos que se tinham juntado a eles. Num segundo tempo, os grandes distribuidores de gêneros alimentares provocaram o desabastecimento nos supermercados. Depois, alguns membros das forças da ordem atacaram dois ministérios, apelaram à rebelião e entraram na clandestinidade.
A imprensa internacional não cessa de atribuir ao «regime» os mortos das manifestações enquanto que numerosos vídeos atestam que eles foram deliberadamente assassinados pelos próprios manifestantes. Com base nestas falsas informações, ela qualifica o Presidente Nicolas Maduro de «ditador» como já o havia feito, seis anos atrás, vis-à-vis a Mouamar Kadhaffi e a Bachar al-Assad.
Os Estados Unidos utilizaram a Organização dos Estados Americanos (OEA) contra o Presidente Maduro da mesma maneira como usaram anteriormente a Liga Árabe contra o Presidente al-Assad. Caracas, sem esperar ser excluída da Organização denunciou tal método e abandonou-a ela própria.
No entretanto o governo Maduro apresentou duas falhas :
- uma grande parte dos seus eleitores não se deslocou às urnas aquando das eleições legislativas de Dezembro de 2015, deixando a oposição arrecadar a maioria no Parlamento.
- deixou-se surpreender pela crise dos gêneros alimentícios, quando, no passado, este tipo de manobra já tinha sido montado no Chile contra Allende e na Venezuela contra Chávez. Precisou de várias semanas para montar novos circuitos de aprovisionamento.
Com toda a probabilidade, o conflito que começa na Venezuela não irá parar nas suas fronteiras. Ele abrasará todo o Noroeste do continente sul-americano e as Caraíbas.
Um passo suplementar foi franqueado com preparativos militares contra a Venezuela, a Bolívia e o Equador, a partir do México, da Colômbia e da Guiana Inglesa. Esta coordenação é operada pela equipe do antigo Gabinete Estratégico para a Democracia Global (Office of Global Democracy Strategy); uma unidade criada pelo Presidente Bill Clinton, depois prosseguida pelo Vice-presidente Dick Cheney e pela sua filha Liz. A existência deste foi confirmada por Mike Pompeo, o atual diretor da CIA. O que levou, portanto, à menção na imprensa pelo presidente Trump da existência de uma opção militar dos Estados Unidos.
Para salvar o seu país, a equipe do Presidente Maduro recusou seguir o exemplo do Presidente al-Assad. Segunda ela, as situações são completamente diferentes. Os Estados Unidos, principal potência capitalista, atacariam a Venezuela afim de lhe roubar o seu petróleo, de acordo com um esquema muitas vezes repetido no passado, em três continentes. Este ponto de vista acaba de ser apoiado por um discurso recente do Presidente boliviano, Evo Morales.
Lembre-mo-nos que em 2003 e 2011, o Presidente Saddam Hussein,  Muammar Kadhafi e muitos conselheiros do Presidente Assad mantinham a mesma análise. Segundo eles, os Estados Unidos implicaram-se sucessivamente no Afeganistão e no Iraque, depois na Tunísia, no Egito, na Líbia e na Síria unicamente para fazer cair os regimes que resistiam ao seu imperialismo e controlar os recursos de hidrocarbonetos do Médio-Oriente Ampliado. Inúmeros autores anti-imperialistas seguem esta análise, na actualidade, por exemplo tentando explicar a guerra contra a Síria pela interrupção do projecto do gasoduto catariano.
Ora, esta análise mostrou-se errada. Os Estados Unidos não buscavam nem derrubar os governos progressistas (Líbia e Síria), nem roubar o petróleo e gás da região, mas, sim destruir os Estados, para reenviar as populações à pré-história, para a época em que «o homem era o lobo do homem».
Os derrubes de Saddam Hussein e de Muammar Gaddafi não restabelecerem a paz. As guerras continuaram apesar da instalação de um governo de ocupação no Iraque, depois governos na região incluindo colaboradores do imperialismo opostos à independência nacional. Elas continuam ainda atestando que Washington e Londres não queriam derrubar regimes, nem defender democracias, mas antes esmagar os povos. É uma constatação fundamental que altera a nossa compreensão quanto ao imperialismo contemporâneo.
Esta estratégia, radicalmente nova, foi ensinada por Thomas PM Barnett desde o 11-de-Setembro de 2001. Ela foi publicamente revelada e exposta em Março de 2003 —quer dizer precisamente antes da guerra contra o Iraque— num artigo na Esquire, depois no livro homônimo do Pentágono The Pentagon’s New Map («O Novo Mapa do Pentágono»- ndT), mas ela parece tão cruel que ninguém imaginou que pudesse vir a ser posta em ação.
Trata-se para o imperialismo de dividir o mundo em dois : de um lado uma zona estável que beneficia do sistema, do outro um caos espantoso onde ninguém pense sequer em resistir, mas unicamente em sobreviver; uma zona na qual as multinacionais possam extrair as matérias primas, das quais precisam, sem terem que dar satisfações a ninguém.
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Segundo este mapa, extraído de um Powerpoint de Thomas P. M. Barnett durante uma conferência no Pentágono em 2003, todos os Estados da zona rosada devem ser destruídos. Este projeto nada tem a ver nem com a luta de classes, no plano nacional, nem com a exploração dos recursos naturais. Depois do Médio-Oriente Ampliado, os estrategistas dos EUA preparam-se para reduzir a ruínas o Noroeste da América Latina.
Desde o século XVII e a guerra civil britânica, o Ocidente desenvolveu-se entre o medo do caos. Thomas Hobbes ensinou-nos a suportar a “Razão de Estado”, em vez de arriscar reviver esse tormento. A noção de caos só nos voltou a ser trazida com Leo Strauss, após a Segunda Guerra Mundial. Este filósofo, que formou pessoalmente numerosas personalidades do Pentágono, entendia construir uma nova forma de Poder mergulhando uma parte do mundo no inferno.
A experiência do jihadismo no Médio-Oriente Ampliado mostrou-nos o que é o caos.
Tendo reagido como se esperava dele aos acontecimentos de Daraa (março-abril de 2011), enviando o exército para reprimir os jihadistas da mesquita al-Omari, o Presidente al-Assad foi o primeiro a compreender aquilo que se passava. Longe de aumentar os poderes das forças de segurança para reprimir a agressão externa, ele deu ao povo os meios para defender o país.
Primeiro, levantou o estado de emergência, dissolveu os tribunais de exceção, libertou as comunicações de Internet, e proibiu às forças armadas de fazer uso das suas armas quando isso pudesse colocar em risco inocentes.
Estas decisões, que pareciam ir contra a lógica dos fatos, implicavam pesadas consequências. Por exemplo, ao ser atacado, um comboio militar em Banias, os soldados abstiveram-se de usar as suas armas em legítima defesa. Arriscaram ser mutilados pelas bombas dos atacantes, e até morrer, mais do que atirar, pelo risco de ferir os habitantes que os viam ser massacrados sem intervir.
Como muitos, à época, eu pensei que se tratava de um Presidente fraco e de soldados demasiado leais, que a Síria ia ser esmagada. No entanto, seis anos mais tarde, Bashar al-Assad e os exércitos sírios ganharam a sua aposta. Se a princípio, os soldados lutaram sozinhos contra a agressão estrangeira, pouco a pouco, cada um dos cidadãos foi-se envolvendo, cada um em seu posto, afim de defender o país. Os que não puderam ou não quiseram resistir exilaram-se. Claro, os Sírios têm sofrido muito, mas a Síria é o único Estado no mundo, após a guerra doVietnã, a ter resistido até que o imperialismo se cansa e desiste.
Em segundo lugar, face à invasão de uma multidão de jihadistas originários de todas as comunidades muçulmanas, desde Marrocos até à China, o Presidente Assad decidiu abandonar uma parte do território para conseguir salvar o seu Povo.
O Exército Árabe Sírio recuou para a zona da “Síria útil”, quer dizer para as cidades, abandonando as zonas rurais e os desertos aos agressores. Enquanto Damasco velava, sem nenhuma falha, pelo aprovisionamento de alimentos a todas as regiões que controlava. Contrariamente a uma ideia feita no Ocidente, apenas houve fome nas áreas controladas pelos jihadistas e em algumas cidades sitiadas por eles; os «rebeldes estrangeiros» (perdoem o “oxímoro”), aprovisionados pelas associações «humanitárias» ocidentais, utilizaram a distribuição de pacotes de alimentos para controlar as populações que eles próprios submetiam à fome.
O povo sírio constatou por si próprio que apenas a República, e não, os Irmãos Muçulmanos e seus jihadistas, o alimentava e o protegia.
Em terceiro lugar, o Presidente Assad explicou em discurso pronunciado a 12 de Dezembro de 2012, a maneira como ele pensava refazer a unidade política do país.
Ele indicou, nomeadamente, a necessidade de redigir uma nova constituição e de submetê-la à adoção por uma maioria qualificada do Povo, depois proceder à eleição democrática da totalidade dos responsáveis institucionais, neles incluído o Presidente, é claro.
À época, os Ocidentais fizeram troça da pretensão do Presidente Assad em convocar eleições em pleno período de guerra. Hoje em dia, todos os diplomatas envolvidos na resolução do conflito, incluindo os das Nações Unidas, apoiam o plano Assad.
Enquanto os comandos jihadistas circulavam por todo o país, nomeadamente em Damasco, e assassinavam políticos em suas casas com suas famílias, o Presidente Assad encorajava os seus opositores internos a pronunciarem-se. Ele garantiu a segurança do liberal Hassan al-Nouri e do marxista Maher al-Hajjar afim de que assumissem, também, o risco de se apresentarem à eleição presidencial de Junho de 2014. Apesar do apelo ao boicote pelos Irmãos Muçulmanos e pelos governos Ocidentais, apesar do terror jihadista, apesar da presença no exílio, no exterior, de milhões de cidadãos, 73,42% dos eleitores responderam presente.
Identicamente, desde o início da guerra, ele criou um Ministério da Reconciliação Nacional, o que jamais se vira num país em guerra. Ele confiou-o ao presidente de um partido aliado, o PSNS, de Ali Haidar. Este negociou e concluiu mais de um milhar de acordos promovendo a anistia de cidadãos que havia pegado em armas contra a República e a sua integração no seio do Exército Árabe Sírio.
Durante esta guerra,  e apesar do que afirmam aqueles que o acusam injustamente de ter generalizado a tortura, o Presidente Assad jamais  recorreu ao uso da força contra o seu próprio povo. Assim, por exemplo, ele nunca estabeleceu o recrutamento  em massa, o serviço militar obrigatório. É sempre possível a um jovem escapar ao serviço militar. Procedimentos administrativos permitem a qualquer cidadão do sexo masculino escapar ao serviço militar se ele não quiser defender o seu país de armas na mão. Apenas os exilados, que não tiveram a oportunidade de proceder aos tramites podem estar em situação irregular em relação a essa lei.
Durante seis anos, o Presidente Assad não parou de, por um lado, apelar ao seu povo, de lhe conferir responsabilidades e, por outro, de tentar alimentá-lo e protegê-lo tanto quanto podia. Ele assumiu sempre o risco de dar antes de receber. É por isso que, hoje em dia, ele ganhou a confiança do seu Povo e pode contar com seu apoio ativo.
Os fatos provam isso. O imperialismo contemporâneo já não tem a prioridade de aproveitar os recursos naturais. Hoje, ele domina o mundo e o saqueia sem escrúpulos. Agora, ele pretende esmagar os povos e destruir as sociedades das regiões cujos recursos já explora hoje.
http://www.voltairenet.org/article197482.html

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Desde o rio até o mar chama-se Palestina e sua capital é Jerusalém!

LIBERDADE PARA AHED TAMIMI E TODAS AS

 CRIANÇAS, HOMENS E MULHERES PALESTINAS 

SEQUESTRADAS NOS CARCERES SIONISTAS!


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Mural pintado em Montevidéu pelo Comitê Palestina Livre

FORA OCUPAÇÃO SIONISTA NA PALESTINA!

DIA 31 DE JANEIRO

MANIFESTAÇÃO NA CINELÂNDIA

16 HORAS

A Luta do povo palestino precisa de sua solidariedade. Participe e ajude a divulgar!

O ato foi convocado consensualmente em plenária unitária com os seguintes setores presentes: CSP-CONLUTAS, Unidade Classista, Movimento de Favelas, Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino - RJ, Rede Comunidade contra a Violência, Rede Internacional Sindical de Solidariedade e Lutas, FIST, PSTU, PCB, MAIS, NOS, CST, MES, Juntos, Comunismo e Liberdade, LSR, A Nova Democracia, MOCLAT, Grupo Tortura Nunca Mais-RJ.

O poder oculto: De onde nasce a impunidade de Israel

O PODER DO SIONISMO


A grande cumplicidade internacional com os massacres periódicos israelenses não se gesta por medo de Israel, senão por medo do que representa o Estado judeu. Israel é o símbolo mais emblemático, a pátria territorial do sionismo capitalista que controla o mundo sem fronteiras desde os diretórios dos bancos e corporações transnacionais. Israel, basicamente, é a representação nacional de um poder mundial sionista que é o dono do Estado de Israel tanto como do Estado norte-americano, e do resto dos Estados com seus recursos naturais e sistemas econômico-produtivos. O que controla o planeta desde os bancos centrais, as grandes cadeias midiáticas e os arsenais nucleares militares.
Por Manuel Freytas (*)

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Agente da força de israel sequestra uma criança palestina

A) O poder oculto
Israel é a mais clara referência geográfica do sistema capitalista transnacionalizado que controle desde governos até sistemas econômicos produtivos e grandes meios de comunicação, tanto nos países centrais como no mundo subdesenvolvido e periférico.

O Estado judeu, mais além de sua incidência como Nação, é o símbolo mais representativo de um poder mundial controlado em seus resortes decisivos por grupos minoritários de origem judia e conformado por uma estrutura de estrategistas e tecnocratas que operam as redes industriais, tecnológicas, militares, financeiras e midiáticas do capitalismo transnacional estendido pelos quatro pontos cardeais do planeta.

Com uma população ao redor de 7,35 milhões de habitantes, Israel é o único estado judeu do mundo.

Porém, quando falamos de Israel, falamos (por extensão) da referência mais significante de um sistema capitalista globalizado que controla governos, países, sistemas econômicos produtivos, bancos centrais, centros financeiros, arsenais nucleares e complexos militares industriais.

Quando falamos de Israel, falamos, antes de mais nada, de um desenho estratégico de poder mundial que o protege, interativo e totalizado, que se concretiza mediante uma rede infinita de associações e vasos comunicantes entre o capital financeiro, industrial e de serviços que converte aos países e governos em gerências de enclave.
lobby sionista que sustenta e legitima a existência de Israel, não é um Estado no distante Oriente Médio, senão um sistema de poder econômico planetário (o sistema capitalista) de bancos e corporações transnacionais com judeus dominando a maioria dos pacotes acionários ou hegemonizando as decisões gerenciais desde postos diretivos e executivos.

Quem se der ao trabalho de investigar o nome dos integrantes dos diretórios ou dos acionistas das grandes corporações e bancos transnacionais estadunidenses e europeus que controlam desde o comércio exterior e interior até os sistemas econômicos produtivos dos países, tanto centrais como “subdesenvolvidos” ou “emergentes”, poderá facilmente comprovar que (em uma importante maioria) são de origem judia.

As direções e acionistas das primeiras trinta
megaempresas transnacionais e bancos
(as maiores do mundo) que cotizam o índice
Dow Jones de Wall Street, são em sua maioria
de origem judia.

Megacorporações do capitalismo sem fronteiras como: Wal-Mart StoresWalt Disney, Microsoft, Pfizer Inc, General Motors, Hewlett Packard, Home Depot, Honeywell, IBM, Intel Corporation, Johnson & Johnson, JP Morgan Chase, American International Group, American Express, AT & T, Boeing Co (armamentista), Caterpillar, Citigroup, Coca Cola, Dupont, Exxon Mobil (petroleira), General Electric, McDonalds, Merck & Co, Procter & Gamble, United Technologies, Verizon, são controladas e/ou gerenciadas por capitais e pessoas de origem judia.
Estas corporações representam o creme do creme dos grandes consórcios transnacionais judeus sionistas que, através do lobby exercido pelas embaixadas estadunidenses e européias, ditam e condicionam a política mundial e o comportamento dos governos, exércitos, ou instituições mundiais oficiais ou privadas.

São os amos invisíveis do planeta: os que manejam os países e presidentes por controle remoto, como se fossem títeres de última geração.

Quem investigue com este mesmo critério, ademais, os meios de comunicação, a indústria cultural ou artística, câmaras empresariais, organizações sociais, fundações, organizações profissionais, ONGs, tanto nos países centrais como periféricos, vai se surpreender com a notável incidência de pessoas de origem judia em seus mais altos níveis de decisão.

As três principais cadeias televisivas dos EEUU
(CNN, ABC, NBC y Fox), os três principais
diários (Wall Street Journal, New York Times
e Washington Post) estão controlados e gerenciados
(através de pacotes acionistas ou de famílias)
por grupos do lobby judeu, principalmente novaiorquino.

Da mesma forma as três mais influentes revistas (Newsweek, Time y The New Yorker), e consórcios hegemônicos da Internet como Time-Warner (fundidos com América on Line) o Yahoo, estão controlados por gerenciamento e capital judeu que opera em nível de redes e conglomerados entrelaçados com outras empresas.

Colossos do cinema como os de Hollywood e do espetáculo como Walt Disney Co., Warner Brothers, Columbia Pictures, Paramount, 20th Century Fox, entre outros, formam parte desta rede interativa do capital sionista imperialista.

A concentração do capital mundial em mega-grupos ou mega-companhias controladas pelo capital sionista, em uma proporção aplastante, possibilita decisões planetárias de todo o tipo, na economia, na sociedade, na vida política, na cultura, etc., e representa o aspecto mais definido da globalização imposta pelo poder mundial do sistema capitalista imperial.

O objetivo central expansivo deste capitalismo sionista transnacionalizado é o controle e o domínio (por meio de guerras de conquista ou de “sistemas democráticos”) de recursos naturais e sistemas econômico-produtivos, em um sistema que seus defensores e teóricos chamam “políticas de mercado”.

O capitalismo transnacional, em escala global, é o dono dos estados e de seus recursos e sistemas econômico-produtivos, não somente do mundo dependente, senão também dos países capitalistas centrais.

Portanto, os governos dependentes e centrais são gerencias de enclave (pela esquerda ou direita) que, com variantes discursivas executam o mesmo programa econômico e as mesmas linhas estratégicas de controle político e social.

Este capitalismo transnacional “sem fronteiras”
do lobby sionista que sustenta o Estado de
Israel se assenta em dois pilares fundamentais:
a especulação financeira informatizada (com
assento territorial em Wall Street) e a tecnologia
militar-industrial de última geração, cuja
máxima de desenvolvimento se concentra no
Complexo Militar Industrial dos EEUU.

O lobby sionista internacional, sobre o qual se assentam os pilares existenciais do Estado de Israel, controla, desde governos, exércitos, polícias, estruturas econômicas produtivas, sistemas financeiros, sistemas políticos, estruturas tecnológicas e científicas, estruturas socioculturais, estruturas midiáticas internacionais, até o poder de polícia mundial assentado sobre os arsenais nucleares, os complexos militares industriais e os aparatos de deslocamento militar dos EEUU e das potências centrais.

A esse poder, e não ao Estado de Israel, é o que temem os presidentes, políticos, jornalistas e intelectuais que calam ou deformam diariamente os genocídios de Israel no Meio Oriente temerosos de ficarem sepultados em vida, sob a lápide do “anti-semitismo”.

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crianças palestinas vivendo sob a ocupação sionista

B) O lobby imperial
lobby sionista pró-israelense, a rede de poder oculto que controla a Casa Branca, o Pentágono e a Reserva Federal não rezam nas sinagogas senão na Catedral de Wall Street. Um detalhe a ter em conta, para não confundir a religião com o mito e com o negócio.

Quando se referem ao lobby sionista (ao que denomina de lobby pró-israel) a maioria dosexperts e analistas falam de um grupo de funcionários e tecnocratas, em cujas mãos está a elaboração e a execução da política militar norte-americana.

A este lobby de pressão se atribui o objetivo estratégico permanente de impor a agenda militar e os interesses políticos e geopolíticos do governo e do Estado de Israel na política exterior dos EEUU.
Como definição, o lobby pró-israel é uma gigantesca maquinaria de pressão econômica e política que opera simultaneamente em todos os estamentos do poder institucional estadunidense: Casa Branca, Congresso, Pentágono, Departamento de Estado, CIA e agências da comunidade de inteligência, entre os mais importantes.

Por meio da utilização de seu poder financeiro, de sua estratégica posição nos centros de decisão, os grupos financeiros do lobby exercem influência decisiva na política interna e externa dos EEUU, a primeira potência imperial, além de seu papel dominante no financiamento dos partidos políticos, dos candidatos presidenciais e dos congressistas.

Em nível imperial, o poder financeiro do
lobby se expressa principalmente por
meio da Reserva Federal dos EEUU, um
organismo chave para a concentração e
reprodução do capital especulativo em
nível planetário.

O coração do lobby sionista estadunidense é o poderoso setor financeiro de Wall Street que tem direta implicação e participação na nomeação de funcionários chaves do governo dos EEUU e dos órgãos de controle da política monetária e instituições creditícias (nacional e internacional) com sede em Washington e Nova York.

Os organismos econômicos financeiros internacionais como a OCDE, o Banco Mundial, o FMI, estão sob o controle direto dos bancos centrais e dos governos dos EEUU e das potências controladas pelo lobby sionista internacional (Grã Bretanha, Alemanha, França, Japão, entre as mais relevantes).

Organizações e alianças internacionais como a ONU, o Conselho de Segurança e a OTAN estão controladas pelo eixo sionista USA-União Européia, cujas potências centrais são as que garantem a impunidade dos extermínios militares de Israel no Meio Oriente, como sucedeu com o último massacre de ativistas solidários com o povo de Gaza.

As principais instituições do lobby (Goldman Sachs, Morgan Stanley, Lehman Brother, etc.) e os principais bancos (Citigroup, JP Morgan e Merrill Lynch, etc.) influem decisivamente para a nomeação dos titulares da Reserva Federal, o Tesouro, e a secretaria de Comércio, ademais dos diretores do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

C) O mito do “anti-semitismo”


É este fenômeno de “poder capitalista mundial judeu”, e não a Israel, que temem os presidentes, políticos, jornalistas e intelectuais que evitam tremulamente condenar ou nomear os periódicos genocídios militares de Israel em Gaza, repetindo o que já fizeram durante o massacre israelense no Líbano em 2006.

A grande cumplicidade internacional com os massacres periódicos israelenses não se gesta por medo do Estado de Israel, senão por medo do que representa o Estado de Israel.

Não se trata de Israel, um Estado sionista a mais, senão do “Grande Israel”, a pátria do judaísmo mundial (com território roubado dos palestinos), da qual todos os judeus do mundo se sentem seus filhos pródigos dispersos pelo mundo.

Não se trata de Israel, mas sim das poderosas organizações e comunidades judias mundiais que apoiaram, em bloco, o genocídio militar de Israel em Gaza, que utilizam seu poder e “escala de prestígio” (construída mediante sua vitimização histórica com o Holocausto) para converter em um leproso social aquele que se atreva a criticar ou levantar a voz contra o extermínio militar israelense em Gaza.

Os governos do mundo capitalista, os jornalistas, intelectuais, organizações sindicais e sociais não temem Israel, temem a própria dilapidação social como “antisemítica” (mote que se lhe outorga ao que enfrenta /ou denuncia o sionismo judeu).

Não temem o Estado de Israel, senão aos filhos de Israel camuflados nos grandes centros de decisão do poder mundial, sobretudo econômico-financeiros e midiático-culturais.

Os políticos, intelectuais e jornalistas do sistema não temem Israel, mas temem os meios de comunicação, organizações e empresas judias e sua influência sobre os governos e processos econômico-culturais do sistema capitalista sionista, apoiados por todos os países em escala planetária.

Definitivamente, temem que as empresas, as universidades, as organizações e as fundações internacionais sionistas que financiam e/ou promovem suas ascensões e postos na maquinaria do sistema os declarem “antissemitas” e os deixem sem trabalho, sem férias e sem aposentadorias.
Essa é a causa principal que explica porque os intelectuais, acadêmicos e jornalistas do sistema vivem elucubrando sérias análises da “realidade” política, econômica e social sem a presença da palavra judeu o do sistema capitalista que paga por seus serviços.

Se bem que há um grupo de intelectuais e de militantes judeus de esquerda (dentre eles Chomsky e Gelamn, entre outros) que condenarão e protestaram contra o genocídio israelense em Gaza, a maioria considerável das comunidades e organizações judias em escala planetária apoiou explicitamente o massacre de civis em Gaza argumentando que se tratava de uma “guerra contra o terrorismo”.

Apesar de que Israel não invadiu nem perpetrou um genocídio militar em Gaza com a religião judia, mas com aviões F-16, bombas de fósforo branco, helicópteros Apache, tanques, artilharia pesada, barcos, sistemas informatizados, e uma estratégia; um plano de extermínio militar em grande escala; quem questione esse massacre é condenado por “antissemita” pelo poder judeu mundial distribuído pelo mundo.

Apesar de que o lobby judeu sionista que
controla Israel, tanto como a Casa Branca,
o Tesouro e a Reserva Federal dos EUA
não rezam nas sinagogas senão na Catedral
de Wall Street, aquele que critique é alcunhado
de imediato como “antissemita” ou “nazi”
pelas estruturas midiáticas e culturais, controladas
pelo poder judeu mundial.

As campanhas de denúncia de anti-semitismo com as quais Israel e as organizações judias buscam neutralizar as críticas contra o massacre, abordam a questão como se o sionismo judeu (sustentáculo do Estado de Israel) fosse uma questão “racial” ou religiosa, e não um sistema de domínio imperial que abarca interativamente o plano econômico, político, social e cultural, superando a questão da raça ou das crenças religiosas.

lobby sionista não controla o mundo com a religião: o maneja com bancos, transnacionais, hegemonia sobre os sistemas econômico-produtivos, controle sobre os recursos naturais, controle da rede informativa e de manipulação mundial, o manejo dos valores sociais através da publicidade, a cultura e o consumo padronizado e globalizado pelos meios de comunicação
Definitivamente, o lobby judeu não representa a nenhuma sinagoga, nem tem expressão racial, mas um conjunto de estruturas que comanda o Poder Mundial através do controle dos centros econômico-financeiros e de decisão estratégica do sistema capitalista expandido como civilização “única”.
Antes que por sua religião e raça, o lobby sionista e suas redes se movem por uma ideologia política funcional: o sionismo capitalista-imperial que antepõe o mercado, a concentração de riqueza, a “política de negócios”, a qualquer filosofia que roce nas noções do “bem” ou do “mal” entendidos dentro de parâmetros sociais.
Então: De que falam quando falam de “anti-semitismo” ou de “anti-judaísmo religioso? Em que parâmetros referenciais se baseiam a condição de “antissemita”? Quem é antissemita? Quem critica os judeus por sua religião ou por sua raça nas sociedades do mundo?
Em síntese, aos judeus, como está provado na realidade social de qualquer país, não se os critica pro sua religião ou condição racial, senão pelo seu apego excessivo ao status do dinheiro (também cultivado por outras coletividades) e por integrar estruturas ou hierarquias de poder dentro de um sistema injusto de opressão e de exploração do homem pelo homem, como é o sistema capitalista.
Exceto os grupos minoritários de fanáticos e racistas que só representam a si mesmo, nas sociedades (salvo o nazismo alemão e algumas exceções) quase nunca houve “perseguição religiosa ou racial” do judeu, senão que houve uma associação do judeu com a “pior cara do capitalismo”, representada no sistema econômico-financeiro especulativo.
Em resumo:
lobby sionista que protege o Estado de Israel (pela “direita” e pela “esquerda”) está conformado por uma estrutura de estrategistas e tecnocratas que operam as redes industriais, tecnológicas, militares, financeiras e midiáticas do capitalismo transnacional estendido pelos quatro pontos cardeais do planeta.

Suas redes se expressam através de uma multiplicidade de organizações dedicadas a promover o atual modelo global, entre as quais se encontram principalmente: The Hudson Institute, The RAND Corporation, The Brookings Institution, The Trilateral Commission, The World Economic Forum, Aspen Institute, American Enterprise Institute, Deutsche Gesellschaft für Auswärtigen Politik, Bilderberg Group, Cato Institute, Tavestock institute, e a Carnegie Endowment for International Peace, entre outras.

Todos estes think-tanks ou “bancos de cérebros” reúnem os melhores tecnocratas, cientistas e estudiosos em seus respectivos campos, egressos das universidades dos EEUU, Europa e todo o resto do mundo.

O lobby não responde somente ao Estado de Israel (como afirmam os analistas da “cara direitista” dos neocons) senão a um poder mundial sionista que é o dono do Estado de Israel tanto como dos Estados Unidos da América, e do resto dos Estados com seus recursos naturais e sistemas econômico- produtivos.

O lobby não somente está na Casa Branca, senão que abarca todos os níveis das operações do capitalismo em escala transnacional, cujo desenho estratégico está na cabeça dos grandes chairmen e executivos de bancos e consórcios multinacionais que se sentam no Consenso de Washington e repartem o planeta como se fosse um pastel.

Nem a esquerda, nem a direita partidária falam deste poder “totalizado” pela sensível razão de que ambas estão fundidas (a modo de alternativas falsamente enfrentadas) aos programas e estratégias do capitalismo transnacional que controla o planeta.

Portanto, e enquanto não se articule um novo sistema de compreensão estratégica (uma “terceira posição” revolucionária do saber e do conhecimento), o poder mundial que controla o planeta seguirá perpetuando-se nas falsas opções de “esquerda” e “direita”.

E o lobby judeu de “direita” dos republicanos conservadores seguirá sucedendo ao lobbyjudeu “de esquerda” dos democratas liberais em uma continuidade estratégica com as mesmas linhas reatoras do Império sionista mundial.

E os massacres do Estado de Israel seguirão, como até agora, impunes e protegidos pelas estruturas do sistema de poder mundial sionista capitalista que o considera como sua “pátria territorial”.

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Prisioneiros políticos palestinos
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(*) Manuel Freytas es periodista, investigador, analista de estructuras del poder, especialista en inteligencia y comunicación estratégica. Es uno de los autores más difundidos y referenciados en la Web.
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O artigo original, em espanhol pode ser lido em: El poder oculto: De donde nace la impunidad de Israel