domingo, 31 de dezembro de 2017

2017 foi mais um ano sob ocupação sionista na Palestina




Os palestinos passaram mais um ano sob ocupação sionista e o bloqueio do regime israelense . Como resultado, 2017 foi o ano das manifestações  palestinas em defesa  de sua terra e tudo  que lhes pertence: a cidade de Al-Quds (Jerusalém) e a Esplanada das Mesquitas.


O ano na Palestina começou tal e qual  está prestes a terminar: com protestos.
Janeiro: Se realizam protestos contra o recém-eleito presidente dos EUA, Donald Trump, por seu plano de transferir a embaixada dos EUA para Jerusalém. O regime israelense aprova a construção de mais de 3.000 novas casas nos assentamentos ilegais em Al-Quds e Cisjordânia.

Fevereiro: O parlamento israelense aprovou um projeto polêmico que legaliza a construção de  mais 4.000 casas em terras privadas palestinas , na Cisjordânia ocupada.
Março: A Comissão Econômica e Social para a Ásia Ocidental da ONU (ESCWA, por sua sigla em inglês) qualificou o regime israelense como um estado de apartheid em seu relatório. Sob pressão, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, instou a remoção do relatório. 
O regime de Tel Aviv aprova a construção do primeiro assentamento na Cisjordânia ocupada em duas décadas.

Abril: Mais de mil prisioneiros palestinos iniciam uma greve de fome (indefinida), em protesto contra as condições das prisão sionistas.
Maio: A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) aprova uma resolução que apresenta o regime israelense como uma força de ocupação. Critica as ações de Israel na Faixa de Gaza e em Jerusalém.
Julho: 
A Unesco declara a Cidade Velha de Al-Jalil (Hebron) um patrimônio mundial palestino, apesar da pressão do regime israelense e dos EUA. 
Três palestinos e dois soldados israelenses  morrem em confrontos na Esplanada das Mesquitas em Al-Quds. Como resultado, Israel restringe ainda mais  a entrada às mesquitas. Instala detectores de metal, câmeras de segurança e mais forças policiais. O fato desencadeia protestos em todo o mundo muçulmano. Cerca de 10 dias depois, o regime de Tel Aviv é forçado a levantar as restrições.
Setembro: O Movimento de Resistência Islâmica Palestina (HAMAS) e o Movimento de Libertação Nacional da Palestina (Al-Fatah) chegam a um acordo para por fim a divisão.
Dezembro
A resposta à decisão polêmica de Donald Trump de reconhecer Al-Quds como a capital do regime israelense foi esmagadora e global. Os protestos são realizados em todo o território palestino e em todo o mundo, incluindo a Europa, contra Trump e sua medida. 

Dias depois, no Conselho de Segurança das Nações Unidas (UNSC), EUA. vetou um projeto de resolução pedindo a anulação de sua decisão. Fato que não poderia impedir, apesar de suas ameaças, na Assembléia Geral das Nações Unidas (AGNU), quando a resolução foi aprovada com 128 votos a favor e apenas 9 contra, mais 35 abstenções.
xsh / rba
Postado:http://www.hispantv.com/noticias/palestina/364207/ocupacion-bloqueo-israel-jerusalen-trump-eeuu





terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Palestina: é hora de um novo começo

Resultado de imagem para guerrilheiros palestinos 

Por Ramzy Baroud

Agora que a máscara estadunidense caiu completamente, os palestinos precisam urgentemente repensar suas próprias prioridades políticas, alianças e estratégia de libertação nacional.
As coisas não podem continuar como sempre foram depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, aceitou a posição de Israel de que Jerusalém é a sua capital, violando assim o esmagador consenso internacional sobre o assunto.
O movimento da Fatah, que controla a Autoridade Palestiniana (AP) desde a sua criação em 1994,  se adiantou   a explosão de indignação dos palestinos, na sequência da decisão dos EUA, declarando um "dia de ira". Vários palestinos foram mortos e muitos outros feridos nos  enfrentamentos em todo  território ocupado em uma explosão justificada de indignação com a decisão injustificada dos EUA.
[...]
Israel e os Estados Unidos, sem dúvida, merecem a condenação mais completa por seu papel na manutenção, financiamento e defesa da ocupação militar e da subjugação do povo palestino, por Israel. No entanto, certas liderança palestina também merecem grande parte dessa condenação. Aqueles que voluntariamente participaram do jogo inútil do "processo de paz", despertando a falida "solução de dois estados" para desespero dos palestinos, não irão sair desta situação  tão facilmente.
Os líderes palestinos e um exército de funcionários, políticos, especialistas e empreiteiros obtiveram bilhões de dólares de fundos do exterior para manter a farsa de um "processo de paz" que dura mais de 25 anos, enquanto a população em geral está  mais pobre e pior que nunca.
Aqueles que resistiram, fora do quadro político aceitável, representado pela liderança palestina (AP) foram assediados, presos e severamente punidos. Não só em Gaza, mas também na Cisjordânia. Muitos jornalistas, acadêmicos, artistas e ativistas foram tratados com dureza por questionar os métodos da AP ao longo dos anos.
No entanto, aqui estamos nós:  a AP chama os mesmos palestinos que liberem sua indignação. O Hamas também chama  uma nova Intifada. Infelizmente, as facções palestinas não aprendem com a história. As Revoltas populares autênticas nunca respondem ao chamado  de cima, dos dirigentes. Aparecem como um grito genuíno por liberdade que nasce das massas, não das elites políticas.
[...]
 Sube la tensión en Jerusalén dejando muertos y heridos
Mas esta não é uma estratégia. Enviar pessoas com mãos vazias para lutar contra soldados armados apenas para comunicar uma mensagem multimídia não pressiona mais Israel ou os EUA. De fato, a maioria dos meios de comunicação norte-americanos foca  o debate na "violência palestina", como se a violência da ocupação israelense não existisse [...].
A declaração final dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da Liga Árabe no Cairo foi um exemplo de retórica medíocre que resulta ineficaz.
Solicitar queTrump  reverterta sua decisão não servirá, por si só, para nada. Os palestinos precisam que seus irmãos árabes articulem uma posição forte e unificada sobre o assunto, que desafie e se atreva a explorar novas vias políticas  que, de fato, consiga exercer pressão real e tangível nos EUA e em Israel.
A liderança palestina que agua a luta palestina, e  que perdeu preciosos anos em busca de uma miragem fabricada pelos EUA, deve ser responsabilizada.
Por que os líderes palestinos ainda se apegam com tanta força aos seus cargos  considerando o grande prejuízo que causaram à causa palestina?
Se a liderança palestina tivesse um mínimo de responsabilidade e auto-respeito, ofereceria uma desculpa sincera  ao seu povo por todo o tempo, energia e sangue desperdiçados. Mobilizaria imediatamente suas fileiras, ativaria todas as instituições palestinas da OLP;  reuniria todas as facções, sob o guarda-chuva da OLP, para formular uma nova estratégia em relação a um futuro cada vez mais sombrio.
Nada disso aconteceu ainda. Declarações e apelos raivosos  para a mobilização palestina sem uma estratégia comum não só servem, exclusivamente, aos interesses das facções, mas, a longo prazo, não ajudarão o povo palestino e suas aspirações nacionais.
Na realidade, os palestinos não precisam nem do Fatah nem do Hamas para convocar um "dia de ira" ou uma nova intifada. Seu ódio à ocupação e o amor por sua terra  e pela cidade de Jerusalém não necessitam de  nenhuma declaração oficial. É a sua luta. Sempre foi sua luta, a que lutam diariamente desde a ocupação.
O que o Trump fez terá  consequências terríveis na região, nos próximos anos. Mas um dos primeiros resultados é que mostra o processo de paz como uma farsa completa e o papel dos Estados Unidos como é, nem honesto nem justo. Mas também expõe a direção palestina, por suas falhas e corrupção.
Se os palestinos tiverem que começar de novo,  devem começar sua jornada com um novo discurso político, com novos líderes e uma nova perspectiva sobre o futuro baseada na unidade, credibilidade e competência. Nada disso é possível com os mesmos rostos velhos, o mesmo discurso cansado e a mesma política de sem-saída.
É hora de um novo começo.
Postado http://www.palestinechronicle.com 
Tradução do Blog somostodospalestinos.blogspot.com

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Tropas israelenses retiram pela força duas jovens palestinas feridas de uma ambulância e as levam presas

A repressão aos manifestantes palestinos e o assalto ao veículo médico do Crescente Vermelho ocorreram no distrito de Hebron, na Cisjordânia.



Um vídeo caseiro mostra a violência exercida pelas forças de segurança israelenses contra os manifestantes palestinos, em um novo episódio de repressão desencadeado após a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital do Estado de Israel e para anunciar a transferência da embaixada do seu país para a cidade.

As imagens capturadas nesta quarta-feira em Halhul, um distrito localizado na cidade palestina de Hebron, na Cisjordânia, mostram que, depois de dispersar o grupo, as tropas atacaram uma ambulância do Crescente Vermelho, informou a agência de notícias Ma'an .
Foi então que os militares armados começaram a lutar com seus ocupantes, que resistiram a serem capturados. No meio dos gritos, um soldado pediu reforços, então cerca de meia dúzia de outros agentes sionistas chegaram ao lugar e conseguiram levar à força, algemados, duas jovens palestinas  presas.
A identidade das mulheres palestinas não foi revelada, nem as acusações para as quais foram presas conhecidas.
Postado da https://actualidad.rt.com

Palestinos como alvos: DAESH (ISIS) lança um grande assalto ao Campo Palestino de Yarmouk, na Síria


Por Leith Fadel


O chamado Estado islâmico (ISIS) lançou um grande ataque no Campo de  Yarmouk, hoje, visando várias áreas controladas pelo governo sírio e outras  forças.
ISIS deu início a agressão atacando as posições do exército sírio localizadas ao longo da rua 30;  a partir daí seguiu-se uma troca intensa  troca de tiros que durou muitas horas.
 
Pouco depois de lançar o assalto acima mencionado, o Estado islâmico invadiu várias áreas no sul de Yarmouk que estavam sob o controle das forças rebeldes.
De acordo com uma fonte militar síria, o Estado islâmico conseguiu ganhar terreno no Acampamento palestino Yarmouk depois de esmagar as forças do distrito.
ISIS tem causado estragos no sul de Damasco, ultimamente, atingindo os distritos de Tadamon e Yarmouk, já densamente povoados, com uma série de ataques poderosos.
https://www.almasdarnews.com/article/isis-gains-ground-yarmouk-camp-massive-attack/ 

General Soleimani aos EUA: "Saiam já da Síria. Se não..."

 9/12/2017, Elijah J. Magnier, Elijah J. Magnier Blog

E se Al-Hasaka 2018 repetir Beirute 1983?

 

Fontes bem informadas dizem que o comandante do Corpo de Guardas Revolucionários do Irã, brigadeiro-general Haj Qassem Soleimani, enviou carta verbal, por intermédio da Rússia, ao comandante das forças dos EUA na Síria, aconselhando-o a retirar de lá todas as forças dos EUA, até o último soldado, "ou vão-se abrir as portas do inferno".

"Minha mensagem ao comando militar dos EUA: quando a batalha contra o ISIS (grupo chamado "Estado Islâmico") chegar ao fim, não se tolerará a presença de nenhum soldado norte-americano em território sírio. Aconselho-os a sair por iniciativa própria, ou serão obrigados a sair" – disse Soleimani a um funcionário russo. Soleimani disse ao responsável russo por fazer chegar aos EUA as palavras do Irã, que "serão consideradas forças de ocupação, se optarem por permanecer no nordeste da Síria onde tribos curdas e árabes convivem lado a lado.

Os russos não são contrários à presença dos EUA e podem adaptar-se a ela depois de demarcar linhas claras para evitar confrontos. Mas a posição do Irã é clara: o país decidiu não abandonar o presidente sírio, no confronto que possa haver com forças dos EUA, caso elas permaneçam em terras sírias.

A carta de Soleimani aos EUA indicava claramente a promessa de 'medidas de surpresa' contra os EUA: "Vocês enfrentarão soldados e forças militares que não viram em ação na Síria. E deixarão o país, mais cedo ou mais tarde".

A Rússia informou aos EUA que o Irã permanecerá na Síria pelo tempo que o presidente Assad considerar necessário. Assad insiste em libertar todo o território sírio de quaisquer forças militares. A Rússia confirmou aos EUA sua intenção de não dar apoio aéreo ao Irã e aliados, no caso de ataques de forças dos EUA. Do ponto de vista dos russos, a disputa Irã-EUA não lhes diz respeito nem é item da agenda da Rússia.

Mike Pompeo, diretor da Agência Central dos EUA, disse semana passada que escrevera a Soleimani manifestando suas preocupações com as intenções do Irã de atacar interesses dos EUA e que "o Irã e Soleimani serão responsabilizado por qualquer ataque no Iraque".

Mohammad Mohammadi Golpayegani, alto assessor do Grande Aiatolá Ali Khamenei confirmou a tentativa de Pompeo de enviar uma carta, mas disse que "Soleimani recusou-se a receber ou ler a carta, porque nada mais havia a acrescentar".

Fontes na área creem que não é improvável que grupos curdos – operando em al-Hasaka e que são fieis ao governo em Damasco – estejam dispostos a avançar contra forças dos EUA. Muitos desses grupos permanecem fiéis à Síria: rejeitam todas e quaisquer forças de ocupação em sua terra e a divisão do país.

Al-Hasaka 2018 está sendo muito frequentemente comparada àqueles eventos de 1983, quando centenas de Marines dos EUA e paraquedistas franceses foram mortos em ataques suicidas simultâneos por islamistas, em Beirute. A força multinacional tornara-se força hostil, não de pacificação; e todos eles foram forçados a deixar o Líbano às pressas, por efeito desse ataque. O futuro pode copiar esses eventos do passado.*****

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu
http://blogdoalok.blogspot.com.br/2017/12/general-soleimani-aos-eua-saiam-ja-da.html#more 

domingo, 10 de dezembro de 2017

Manifestação no Rio de Janeiro: SIONISTAS TIREM AS MÃOS DE JERUSALÉM!



Nenhum texto alternativo automático disponível.

O Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino RJ  convoca todos os internacionalistas, as organizações políticas e sociais e 
os apoiadores da Causa Palestina e árabe a se unirem numa demonstração de total apoio a resistência desse povo guerreiro: somos todos palestinos

VOCÊ É IMPORTANTE NESSA LUTA! 


Manifestação de solidariedade à luta do 
povo palestino, no RJ:
Consulado dos EUA
Dia 12/ dezembro - terça-feira
às 17 horas 



 Al-Quds (Jerusalém) é Palestina!

Há cem anos atrás, em novembro de 1917, a Declaração Balfour, emitida  pelo império britânico, prometia aos judeus a posse da Palestina, dando suporte “legal” ao terrorismo dos grupos sionistas que logo iniciaram as atrocidades e assassinatos contra o povo palestino, roubando suas terras e promovendo a limpeza étnica.

Em 1948, há 69 anos, a ONU aprova a criação do estado judeu, Israel, nas terras da Palestina, sem consultar o povo que lá vivia. Desde aí, a ocupação sionista em larga escala impulsionou ainda mais sua campanha de terror, assassinatos, prisões, confisco de residências e roubo de terras contra o povo palestino, com total apoio das grandes potências do mundo ocidental, em particular do império anglo-sionista, os EUA.

De lá para cá, os palestinos vivem um verdadeiro inferno lidando com as atrocidades diárias cometidas pelo exército de Israel.  Praticando uma política de expansão da colonização judaica através do confisco ou destruição de aldeias e bairros inteiros, concomitante ao sequestro, prisões e torturas de jovens e crianças. Nas últimas décadas, o sionismo trabalhou intensamente pela judaização de Al Quds (Jerusalém) de formas mais desumanas possíveis.

Agora, neste final do ano de 2017, a declaração do presidente dos EUA, que dá curso à decisão do Congresso dos EUA votada em 1995, que “Jerusalém deve ser reconhecida capital de Israel” expõe toda a política de ocupação total da Palestina Histórica que vem sendo construída passo a passo por Israel e os EUA, jogando por terra as ilusões em um Estado Palestino soberano (a proposta de dois Estados) e, ao mesmo tempo, nos processos de paz e negociações mediadas pelos EUA.  

Enquanto isso, os aviões de Israel lançam bombas e matam a população de Gaza, extremamente sacrificada pelo embargo econômico, pela fome, miséria, doenças e frio, apesar (e por causa!) da recente descoberta de petróleo e gás em seu litoral. As crianças e os jovens de Gaza são obrigados a conviver  constantemente com os bombardeios sionistas que destroem suas casas, suas vidas e matam as pessoas. 

Este cenário dramático e diabólico está no contexto da estratégia geopolítica para o Oriente Médio do Império Anglo-sionista que, após a destruição total da Líbia e das derrotas militares  no Afeganistão, no  Iraque e na Síria, apesar da aliança com os mercenários do ISIS, os curdos e os Estados Árabes do Golfo, necessita desestabilizar ao máximo a região e  destruir o eixo de resistência regional que saiu fortalecido. Além disso, buscam uma nova guerra para satisfazer sua indústria armamentista de olho nos ricos poços de petróleo e gás do povo iraniano.

A causa palestina chega a seu momento de extrema tensão.  O fortalecimento da resistência árabe favorece em todos os sentidos a luta deste povo guerreiro. Mas é necessário ainda a unidade de todas as organizações palestinas e muita disposição para enfrentar o inimigo de todos os povos do mundo, o imperialismo sionista, e destruir sua base militar chamada de Israel.  Neste contexto, mais do que nunca os povos do mundo devem cercar a luta do povo palestino contra a ocupação sionista de muita solidariedade internacionalista.

·        VIVA A LUTA DO POVO PALESTINO! VIVA A INTIFADA!
·        FORA SIONISMO DA PALESTINA!
·        JERUSALÉM É PALESTINA!

Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino RJ