Nós,
do Comitê de Solidariedade com a luta do povo palestino - Rio de Janeiro,
viemos por meio desta nos solidarizar com os companheiros metroviários do
estado de São Paulo que vêm sendo perseguidos e punidos pela direção do metrô e
pelo governador Tarcísio de Freitas por manifestarem apoio público à causa
palestina. Repudiamos as advertências, punições e quaisquer medidas de
repressão. Também nos colocamos ao lado dos metroviários em sua luta contra as
privatizações de Tarcísio e em defesa de um serviço público de qualidade para a
população e com direitos para os trabalhadores.
Saudamos
efusivamente a iniciativa do posicionamento da categoria frente ao genocídio
que está sendo promovido na Faixa de Gaza por parte do Estado genocida,
sionista e racista de israel e ressaltamos que a solidariedade internacional da
classe trabalhadora é decisiva para pôr fim aos bombardeios e fortalecer a
resistência palestina. Neste sentido, a ação dos companheiros do metrô é um
exemplo que deve ser seguido pelo conjunto dos sindicatos das distintas
categorias pelo Brasil. Confiamos na classe trabalhadora e nos exemplos que vem
dando internacionalmente para derrotar a ofensiva do Estado israelense.
Sabemos
que os metroviários de SP vêm enfrentando os duros ataques de Tarcísio e da
chefia do metrô, com sua campanha privatista e as punições frente ao posicionamento
público pelo fim da agressão ao povo palestino é um instrumento de perseguição
política que poderá ser usado contra a categoria para futuras represálias em
suas mobilizações, assim como estabelece precedente para perseguição de outras
categorias de trabalhadores. Julgamos inadmissíveis tais punições, que reprimem
a liberdade de manifestação política da categoria e visam impedir a
solidariedade internacional acerca desta questão que é de vital importância
para o conjunto da classe trabalhadora por todo o mundo. Esta perseguição visa
também dividir a nossa classe internacionalmente e limitar sua luta dentro dos
limites corporativos. É fundamental impedir e reverter estas punições e nos
colocamos à disposição para lutar contra elas.
Entendemos
que o imperialismo e os grandes capitalistas que estão ao lado de Tarcísio, que
lucram com as privatizações a partir da exploração dos trabalhadores e
precarização dos serviços públicos, como os transportes, são os mesmos que
apoiam o Estado israelense e lucram com seus bombardeios assassinos. Não
permitiremos que a causa palestina e o apoio fundamental de uma categoria
estratégica dos trabalhadores para impedir a continuidade do genocídio contra
dezenas de milhares de pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, seja
atacada ou utilizada como base para futuras represálias em suas lutas.
Viva a
solidariedade internacional dos trabalhadores!
• Não às punições e
perseguição política aos metroviários de SP!
• Não às privatizações de
Tarcísio!
• Pela ruptura de todas
relações diplomáticas, comercias e militares com Israel e contra toda escalada
de violência israelense contra o povo palestino!
• Por uma Palestina livre do
rio ao mar!
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