terça-feira, 22 de março de 2022

GALIZA COM O DONBASS E A UCRÂNIA ANTIFASCISTA!




NÃO somos neutros nem exercitamos a falsa equidistância.

 Tampouco queremos ser ingênuos e funcionais “pacifistas”

 que reforçam a narrativa imperialista.

A operação especial lançada pela Rússia  em 24 de fevereiro contra o governo ukronazi e pró-OTAN de Kiev, é uma medida puramente defensiva, que responde aos ataques constantes perpetrados pela Ucrânia contra o povo do Donbass e a Federação Russa.

Após o golpe de estado do Euromaidan, promovido e financiado, no  final de 2013, pela UE e os Estados Unidos, a Ucrânia se transformou num imenso campo de experimentação política e formação militar nazi.

O Partido Comunista e as organizações obreiras foram colocados na ilegalidade, o mesmo aconteceu com aqueles  partidos não submissos ao imperialismo. Os dirigentes e militantes comunistas passaram a ser perseguidos, quando não literalmente executados.

Em maio de 2014 os nazifascistas assaltaram a Casa dos Sindicatos de Odessa, queimando vivas 46 pessoas.

O idioma russo  foi proibido nos meios de comunicação e no sistema educativo. A russofobia  transformou-se em política de Estado.

Violados os direitos das minorias étnicas e nacionais pelo supremacismo racial inspirados em Stepan Bandera, líder histórico do fascismo ucraniano.

Diante da limpeza étnica das forças reacionárias, foi proclamada na região do Donbass, na primavera de 2014, a independência das Repúblicas Populares de Lugansk e Donestk, posteriormente ratificada em referendo.

Nestes últimos oito anos o governo ukronazi de Kiev não cumpriu, reiteradamente, os Acordos de Minsk, sobre o cessar fogo permanente e a busca por uma solução política mediante uma reforma constitucional.

A Ucrânia nunca teve interesse em cumprir o acordo multilateral acordado com a Rússia, França e Alemanha no inverno de 2015.

Desde o momento da ruptura com o regime nazi, mais de 15 mil pessoas haviam morrido, no Donbass, pela ofensiva permanente e implacável do governo ukronazi contra as Repúblicas de Donestk e Lugansk.

Simultaneamente, os Estados Unidos e a OTAN transformaram a Ucrânia num laboratório para a guerra bacteriológica, e reativam programas para desenvolver capacidade nuclear, ameaçando a segurança da Federação Russa.

A guerra em curso deve ser interpretada como altamente funcional para a implementação dos planos imperialistas dos Estados Unidos para perpetuar a sua hegemonia global, em franco declive no quadro do capitalismo em crise.

Contrariamente à monumental manipulação a que nos submetidos pelos meios de desinformação da burguesia, sobre as causas e desenvolvimento do conflito, nasce o Comité Galego de Apoio ao Donbass (CGAD).

O nosso objetivo é fazer frente ao falso e artificial consenso do relato belicista imposto pela OTAN, reproduzidos como papagaios polo conjunto das forças políticas institucionais.

A Galiza obreira, republicana e antifascista sabe de que lado da trincheira estamos. No leste da Europa tem lugar um confronto estratégico entre a barbárie imperialista e os povos que não querem se deixar esmagar. Estamos, pois, com quem combate com firmeza e determinação a besta nazifascista.

Os casos da Jugoslávia, Iraque, Afeganistão, Iêmen, Líbia, Síria, constatam que a resistência é imprescindível para não perecer perante a ameaça totalitária global que pretendem impor Washington e Bruxelas.

O CGAD condena a política belicista do governo espanhol, o incremento em gastos militares, enquanto aplica as políticas ultraliberais de Bruxelas, que condenam o conjunto das maiorias sociais a um processo de depauperação e perda de direitos e liberdades.

Pedro Sánchez e Feijoó são meros comparsas da OTAN, braço terrorista do capitalismo globalista.

Nem OTAN nem UE 

Viva a resistência dos povos!

A luta é o único caminho!

Galiza, março de 2022

 https://www.facebook.com/Comit%C3%A9-Galego-de-Apoio-ao-Donbass-106320948686725


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