Franceses impedidos de embarcar para Tel Aviv protestam no aeroporto Charles de Gaulle,
na região parisiense.
Reuters
Israel enviou às companhias aéreas que operam voos para Tel Aviv uma lista com os nomes de 342 pessoas proibidas de entrar no país, prevenindo que se a recomendação não fosse respeitada as companhias iriam pagar pelo repatriamento dos passageiros assim que chegassem à capital israelense.
A medida provocou revolta entre os militantes pró-palestinos que tentaram embarcar na manhã de hoje no aeroporto Charles de Gaulle Roissy, na região parisiense. Dezenas de ativistas foram barrados em voos da Alitalia, Lufthansa e Swissair, provocando tumulto nos terminais do aeroporto. Chamando as companhias aéreas de colaboracionistas, termo usado para aqueles que apoiam forças de ocupação, os militantes pró-palestinos impedidos de viajar, mesmo estando com os passaportes e o visto em dia, decidiram prestar queixa contra o Estado francês por discriminação relacionada a posicionamento político.
Em entrevista à RFI, o porta-voz da Swissair, Jean-Claude Donzel, disse que as companhias aéreas têm o direito de recusar o embarque de passageiros. Ele citou uma regra internacional "muito simples", ditado pela ICAO (International Civil Aviation Organisation), que diz que "se um país não quer aceitar a entrada de certos passageiros, as companhias aéreas devem obedecer senão elas correm o risco de sofrer medidas de retaliação e pagar multa".
Em outras cidades europeias, como Bruxelas e Genebra, dezenas de militantes pró-palestinos também foram impedidos de embarcar, provocando atrasos na saída dos voos.
O serviço de imigração israelense estima que as companhias aéreas já tenham bloqueado o embarque de 200 ativistas, qualificados por Israel de "hooligans".
Tensão aumenta em Israel
Um forte aparato policial está de prontidão no aeroporto de Tel Aviv para evitar a entrada de centenas de manifestantes pró-Palestina, que prometem chegar a partir de hoje ao país, onde querem realizar um protesto na semana que vem, na Cisjordânia.
Os ativistas organizaram uma flotilha aérea para chegar até Israel, já que as embarcações da segunda frota humanitária para a Faixa de Gaza não conseguiram deixar portos da Grécia, proibidas de se aproximar do território palestino. A Faixa de Gaza está sob bloqueio israelense há 5 anos, e os ativistas tentam romper o cerco israelense.
Fato surpreendente é que Israel conseguiu o apoio das companhias aéreas e de governos europeus para impedir que os manifestantes cheguem ao destino, bloqueando os ativistas nos países de origem.
A medida provocou revolta entre os militantes pró-palestinos que tentaram embarcar na manhã de hoje no aeroporto Charles de Gaulle Roissy, na região parisiense. Dezenas de ativistas foram barrados em voos da Alitalia, Lufthansa e Swissair, provocando tumulto nos terminais do aeroporto. Chamando as companhias aéreas de colaboracionistas, termo usado para aqueles que apoiam forças de ocupação, os militantes pró-palestinos impedidos de viajar, mesmo estando com os passaportes e o visto em dia, decidiram prestar queixa contra o Estado francês por discriminação relacionada a posicionamento político.
Em outras cidades europeias, como Bruxelas e Genebra, dezenas de militantes pró-palestinos também foram impedidos de embarcar, provocando atrasos na saída dos voos.
O serviço de imigração israelense estima que as companhias aéreas já tenham bloqueado o embarque de 200 ativistas, qualificados por Israel de "hooligans".
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Um forte aparato policial está de prontidão no aeroporto de Tel Aviv para evitar a entrada de centenas de manifestantes pró-Palestina, que prometem chegar a partir de hoje ao país, onde querem realizar um protesto na semana que vem, na Cisjordânia.
Os ativistas organizaram uma flotilha aérea para chegar até Israel, já que as embarcações da segunda frota humanitária para a Faixa de Gaza não conseguiram deixar portos da Grécia, proibidas de se aproximar do território palestino. A Faixa de Gaza está sob bloqueio israelense há 5 anos, e os ativistas tentam romper o cerco israelense.
Fato surpreendente é que Israel conseguiu o apoio das companhias aéreas e de governos europeus para impedir que os manifestantes cheguem ao destino, bloqueando os ativistas nos países de origem.
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