Participe dessa Campanha!
Os prisioneiros políticos palestinos
precisam de nossa ajuda urgente: uma
campanha de abaixo assinado direcionada à Cruz Vermelha Internacional, em GENEBRA, em
defesa dos direitos humanos dos prisioneiros políticos palestinos, vítimas das
atrocidades cometidas nas prisões pela entidade sionista(israel) está sendo
levada em todo o país.
As entidades palestinas solicitam que
busquemos o máximo de assinaturas das entidades políticas e sociais,
sindicatos, centrais sindicais, partidos, deputados, senadores, vereadores e professores
das universidades, dirigentes dos movimentos sociais, enfim, de todos que apoiam
a causa palestina.
VAMOS AJUDAR OS PRISIONEIROS
POLÍTICOS PALESTINOS
Envie as assinaturas do abaixo
assinado para o email até quinta feira 24/10/2019: somostodospalestinos@gmail.com
Repasse para seus contatos, obrigada,
somostodospalestinos.blogspot.com
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O governo de Israel
continua violando direitos humanos de prisioneiros palestinos
Estimados senhores e senhoras do Comitê
Internacional da Cruz Vermelha
Saudações
Reafirmando aqui que
a questão dos prisioneiros políticos palestinos nos cárceres da ocupação
israelense é uma causa de toda a humanidade, e que esses prisioneiros são
combatentes da liberdade e não terroristas, acreditamos na necessidade de
apoiá-los diante das graves violações cometidas pelas forças de ocupação
israelense.
Considerando que a
questão dos prisioneiros políticos é uma questão que não pode ser tolerada pela
comunidade internacional e suas instituições humanitárias e jurídicas,
especialmente a sua organização a quem aqui nos dirigimos. Dado que as
autoridades da potência ocupante tiram a liberdade de qualquer pessoa sem
acusação ou julgamento, impedindo assim que o detido saiba os motivos ou a
duração da sua detenção arbitrária, nós apresentamos esta nota urgente diante
das trágicas circunstâncias enfrentadas pelo movimento dos prisioneiros
palestinos dentro dos cárceres da ocupação israelense, fato que os torna
responsável por acabar com o sofrimento desses prisioneiros.
Deixando claro que o
conflito entre o projeto de libertação nacional palestino, por um lado, e o
projeto de colonização expansionista sionista, por outro, assumem,
naturalmente, diferentes dimensões, manifestações e formas políticas, sociais,
econômicas, etc. , em vários campos de disputa e em todos os locais,
especialmente nas prisões da ocupação, nas quais os prisioneiros são
confrontados diariamente com políticas e procedimentos da administração
penitenciária como mais uma ferramenta de opressão contra sua dignidade.
Isso que implica que
os senhores/as estão cientes de que todas as etapas, procedimentos, programas,
orientações e todas as formas de luta diária dos prisioneiros são
essencialmente legítimas e consistentes com as leis internacionais e que têm
uma dimensão que é parte central da política de resistência na luta dos
prisioneiros palestinos nos cárceres da ocupação sionista. Política esta que
tem estado presente ao longo da história do movimento dos prisioneiros e surgiu
da consciência da natureza contraditória entre o Projeto de Libertação Árabe,
liderado pelo projeto de libertação nacional palestino, e o plano imperialista
global e seu projeto de “garras” sionistas na região. O que foi fundado com
essa conscientização da identificação e definição do papel do movimento dos
prisioneiros políticos se compreende como uma extensão natural do movimento de
libertação nacional no campo de atuação dos prisioneiros.
Senhores/as da
Organização do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, estamos diante de uma
situação humanitária alarmante na qual os prisioneiros não encontraram outra
maneira de enfrentá-la a não ser defendendo sua dignidade e seus direitos
através de protestos contínuos, o mais importante dos quais é a greve de fome,
uma ampla rejeição a essas políticas, o que exige que sua organização assuma a
devida responsabilidade de salvar os prisioneiros deste sofrimento. Com isso em
vista, exortamos a Organização do Comitê Internacional da Cruz Vermelha a
intervir imediata e urgentemente, a fim de exercer seu presumido papel em
relação aos prisioneiros e a pressionar decisivamente a potência ocupante a
interromper essas práticas que violam as leis internacionais e os princípios
fundamentais de direitos humanos, nomeadamente o seguinte:
1. Convocamos a Cruz Vermelha a empregar todos
os esforços para internacionalizar a questão dos prisioneiros em todos os
fóruns internacionais e a expor as práticas da ocupação israelense contra os heroicos
prisioneiros; especialmente a política de negligência médica que levou à morte
de dezenas de prisioneiros nos últimos anos e a política de
prisão administrativa, sem qualquer julgamento, que se tornou uma cruz na
vida de centenas de ativistas palestinos; a política de isolamento em condições
precárias de detenção; detenção de menores de idade, de mulheres e de
prisioneiros idosos; bem como incursões e ataques contínuos de unidades
repressivas contra prisioneiros dentro das unidades prisionais, etc. Todas
essas práticas são crimes internacionais que requerem que a comunidade
internacional tome sérias medidas contra as autoridades da ocupação,
responsabilizando-as e trabalhando pela libertação dos prisioneiros.
2. Invocamos que o Comitê intervenha
imediatamente para salvar as vidas de vários prisioneiros em greve de fome que
estão envolvidos na luta em protesto à política de detenção administrativa, na
qual estão na vanguarda algumas jovens prisioneiras.
3. Exigimos que a Cruz Vermelha responda
aos pedidos dos prisioneiros (equipamentos esportivos, a entrada de alguns
jornais, romances culturais e entretenimento) e não os restrinja. Esses são os
direitos mais básicos de qualquer detido político.
4. A Cruz Vermelha exercerá seu papel de
obter permissão para mais de uma visita por mês para que as famílias possam visitar seus
filhos e parentes e assim rejeitar a política de segurança proibitiva praticada
pela Autoridade Prisional com relação aos membros da família de primeiro grau
dos prisioneiros.
5. Conclamamos o Comitê Internacional da
Cruz Vermelha a intervir urgentemente para interromper a política de impedir visitas
a alguns prisioneiros por longos períodos de vários meses e, em alguns casos,
superior a seis meses e mesmo até mais de um ano.
6. Convocamos o Comitê Internacional da
Cruz Vermelha a endereçar e a confrontar a política de tortura e de abuso das
famílias dos prisioneiros em postos de controle e portões prisionais pelas
autoridades de ocupação israelenses durante as visitas.
7. Convocamos o Comitê Internacional da
Cruz Vermelha a pressionar as forças de ocupação a permitir a entrada de
sapatos e de materiais em espécie e não reduzir a entrada permitida nas
visitas, a fim de que os prisioneiros não se tornem presas fáceis para as
empresas de livre mercado israelenses.
8. Convocamos o Comitê Internacional da
Cruz Vermelha a facilitar as visitas de mães de prisioneiros/as que padecem de doenças através do fornecimento
de meios de transporte ou da pressão necessária para a presença de seus filhos
em prisões próximas às suas áreas de residência.
9. Conclamamos o Comitê Internacional a
apoiar a formação acadêmica de prisioneiros dentro de seus presídios, onde
dezenas de prisioneiros são impedidos de ingressar em programas
educacionais.
Senhoras e senhores do Comitê
Internacional da Cruz Vermelha, contamos com sua atuação e seus esforços
através dos quais poderemos obter garantias para alcançar justiça e condições
de vida adequadas nas unidades prisionais da ocupação israelense, levando a
esforços para libertar todas e todos os detidos nas prisões e centros de
detenção israelense sem demora como combatentes da liberdade, de acordo com as
resoluções do direito internacional.
Atenciosamente,
20/10/2019
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