domingo, 20 de outubro de 2019

Urgente: Campanha humanitária pelos prisioneiros palestinos vitimas das atrocidades nas prisões de Israel

Participe dessa Campanha!
Os prisioneiros políticos palestinos precisam de nossa ajuda urgente:    uma campanha de abaixo assinado direcionada à  Cruz Vermelha Internacional, em GENEBRA, em defesa dos direitos humanos dos prisioneiros políticos palestinos, vítimas das atrocidades cometidas nas prisões pela entidade sionista(israel) está sendo levada em todo o país.
As entidades palestinas solicitam que busquemos o máximo de assinaturas das entidades políticas e sociais, sindicatos, centrais sindicais, partidos, deputados, senadores, vereadores e professores das universidades, dirigentes dos movimentos sociais, enfim, de todos que apoiam a causa palestina.
VAMOS AJUDAR OS PRISIONEIROS POLÍTICOS PALESTINOS

Envie as assinaturas do abaixo assinado para o email até quinta feira 24/10/2019: somostodospalestinos@gmail.com

Repasse para seus contatos, obrigada,
somostodospalestinos.blogspot.com
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O governo de Israel continua violando direitos humanos de prisioneiros palestinos
Estimados senhores e senhoras do Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Saudações

Reafirmando aqui que a questão dos prisioneiros políticos palestinos nos cárceres da ocupação israelense é uma causa de toda a humanidade, e que esses prisioneiros são combatentes da liberdade e não terroristas, acreditamos na necessidade de apoiá-los diante das graves violações cometidas pelas forças de ocupação israelense.
Considerando que a questão dos prisioneiros políticos é uma questão que não pode ser tolerada pela comunidade internacional e suas instituições humanitárias e jurídicas, especialmente a sua organização a quem aqui nos dirigimos. Dado que as autoridades da potência ocupante tiram a liberdade de qualquer pessoa sem acusação ou julgamento, impedindo assim que o detido saiba os motivos ou a duração da sua detenção arbitrária, nós apresentamos esta nota urgente diante das trágicas circunstâncias enfrentadas pelo movimento dos prisioneiros palestinos dentro dos cárceres da ocupação israelense, fato que os torna responsável por acabar com o sofrimento desses prisioneiros. 
Deixando claro que o conflito entre o projeto de libertação nacional palestino, por um lado, e o projeto de colonização expansionista sionista, por outro, assumem, naturalmente, diferentes dimensões, manifestações e formas políticas, sociais, econômicas, etc. , em vários campos de disputa e em todos os locais, especialmente nas prisões da ocupação, nas quais os prisioneiros são confrontados diariamente com políticas e procedimentos da administração penitenciária como mais uma ferramenta de opressão contra sua dignidade.  
Isso que implica que os senhores/as estão cientes de que todas as etapas, procedimentos, programas, orientações e todas as formas de luta diária dos prisioneiros são essencialmente legítimas e consistentes com as leis internacionais e que têm uma dimensão que é parte central da política de resistência na luta dos prisioneiros palestinos nos cárceres da ocupação sionista. Política esta que tem estado presente ao longo da história do movimento dos prisioneiros e surgiu da consciência da natureza contraditória entre o Projeto de Libertação Árabe, liderado pelo projeto de libertação nacional palestino, e o plano imperialista global e seu projeto de “garras” sionistas na região. O que foi fundado com essa conscientização da identificação e definição do papel do movimento dos prisioneiros políticos se compreende como uma extensão natural do movimento de libertação nacional no campo de atuação dos prisioneiros. 
Senhores/as da Organização do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, estamos diante de uma situação humanitária alarmante na qual os prisioneiros não encontraram outra maneira de enfrentá-la a não ser defendendo sua dignidade e seus direitos através de protestos contínuos, o mais importante dos quais é a greve de fome, uma ampla rejeição a essas políticas, o que exige que sua organização assuma a devida responsabilidade de salvar os prisioneiros deste sofrimento. Com isso em vista, exortamos a Organização do Comitê Internacional da Cruz Vermelha a intervir imediata e urgentemente, a fim de exercer seu presumido papel em relação aos prisioneiros e a pressionar decisivamente a potência ocupante a interromper essas práticas que violam as leis internacionais e os princípios fundamentais de direitos humanos, nomeadamente o seguinte: 
1. Convocamos a Cruz Vermelha a empregar todos os esforços para internacionalizar a questão dos prisioneiros em todos os fóruns internacionais e a expor as práticas da ocupação israelense contra os heroicos prisioneiros; especialmente a política de negligência médica que levou à morte de dezenas de prisioneiros nos últimos anos e a política de prisão administrativa, sem qualquer julgamento, que se tornou uma cruz na vida de centenas de ativistas palestinos; a política de isolamento em condições precárias de detenção; detenção de menores de idade, de mulheres e de prisioneiros idosos; bem como incursões e ataques contínuos de unidades repressivas contra prisioneiros dentro das unidades prisionais, etc. Todas essas práticas são crimes internacionais que requerem que a comunidade internacional tome sérias medidas contra as autoridades da ocupação, responsabilizando-as e trabalhando pela libertação dos prisioneiros. 
2. Invocamos que o Comitê intervenha imediatamente para salvar as vidas de vários prisioneiros em greve de fome que estão envolvidos na luta em protesto à política de detenção administrativa, na qual estão na vanguarda algumas jovens prisioneiras. 
3. Exigimos que a Cruz Vermelha responda aos pedidos dos prisioneiros (equipamentos esportivos, a entrada de alguns jornais, romances culturais e entretenimento) e não os restrinja. Esses são os direitos mais básicos de qualquer detido político. 
4. A Cruz Vermelha exercerá seu papel de obter permissão para mais de uma visita por  mês para que as famílias  possam visitar seus filhos e parentes e assim rejeitar a política de segurança proibitiva praticada pela Autoridade Prisional com relação aos membros da família de primeiro grau dos prisioneiros. 
5. Conclamamos o Comitê Internacional da Cruz Vermelha a intervir urgentemente para interromper a política de impedir visitas a alguns prisioneiros por longos períodos de vários meses e, em alguns casos, superior a seis meses e mesmo até mais de um ano. 
6. Convocamos o Comitê Internacional da Cruz Vermelha a endereçar e a confrontar a política de tortura e de abuso das famílias dos prisioneiros em postos de controle e portões prisionais pelas autoridades de ocupação israelenses durante as visitas. 
7. Convocamos o Comitê Internacional da Cruz Vermelha a pressionar as forças de ocupação a permitir a entrada de sapatos e de materiais em espécie e não reduzir a entrada permitida nas visitas, a fim de que os prisioneiros não se tornem presas fáceis para as empresas de livre mercado israelenses. 
8. Convocamos o Comitê Internacional da Cruz Vermelha a facilitar as visitas de mães de prisioneiros/as que padecem de doenças através do fornecimento de meios de transporte ou da pressão necessária para a presença de seus filhos em prisões próximas às suas áreas de residência. 
9. Conclamamos o Comitê Internacional a apoiar a formação acadêmica de prisioneiros dentro de seus presídios, onde dezenas de prisioneiros são impedidos de ingressar em programas educacionais. 

Senhoras e senhores do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, contamos com sua atuação e seus esforços através dos quais poderemos obter garantias para alcançar justiça e condições de vida adequadas nas unidades prisionais da ocupação israelense, levando a esforços para libertar todas e todos os detidos nas prisões e centros de detenção israelense sem demora como combatentes da liberdade, de acordo com as resoluções do direito internacional. 
Atenciosamente,
20/10/2019



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