quinta-feira, 10 de outubro de 2019

SÉTIMO DIA DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL DO MOVIMENTO INDÍGENA

Na manhã de hoje, quarta-feira, 9 de outubro, os líderes indígenas, organizações sociais e cidadãs se reuniram na capital do Equador, Quito, no contexto da Mobilização Nacional e se decretou que o setor da Casa de Cultura Equatorianas e o Arbolito como territórios da comunitários indígena.
Jaime Vargas, presidente da Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE), exigiu a libertação de centenas de pessoas detidas nos protestos e responsabilizou os Ministros: Ministra do Governo, María Paula Romo e Ministra da Defesa, Oswaldo Jarrín, pela  violência brutal estabelecida pelo Exército e pela Polícia Nacional; além disso, ressaltou que, sem sua demissão, não haverá diálogos.
Leónidas Iza, presidente do Movimento Indígena e Camponês de Cotopaxi (MICC), insistiu na necessidade de tomar outras alternativas para enfrentar a crise, pela qual culpou os governos anteriores, de Rafael Correa, que foi quem retomou o relacionamento com o FMI. Sobre as declarações racistas do ex-prefeito Nebot, declarou: "Vamos ficar nos pântanos, cuidando da água e de nossos territórios, mas dizemos a ele que ele nunca será presidente". Esclareceu que essa mobilização não é apenas um apelo a líderes, mas um resultado da crise econômica que atinge os mais pobres do país.
Os líderes do Movimento Indígena e suas bases acordaram em declarar "personas no gratas” a Jaime Nebot e atores da direita como Cintya Viteri, Guillermo Lasso e Bucaram, após as declarações xenófobas feitas em Guayaquil. Além disso, Informaram que ações de protesto e fechamento de estradas são replicadas em todo o país. As mobilizações nacionais não param até a revogação do pacote econômico imposto por esse governo continue. 
Nayra Chalán, vice-presidente da ECUARUNARI, pediu ao povo equatoriano que ficasse nas ruas.

https://conaie.org/2019/10/09/septimo-dia-de-movilizacion-nacional-del-movimiento-indigena/

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