Os grupos terroristas armados em atividade na região
de Khan Shaikoun, as partes ocidentais que utilizam estes grupos como
instrumentos e a mídia que trabalha a seu serviço espalharam aos quatro ventos
as notícias sobre o ataque com gás tóxico contra a cidade de Khan Shaikhoun,
localizada na província de Idleb. E como sempre ocorre, estas partes fizeram
falsas acusações, como o fizeram nos últimos quatro anos, contra as Forças
Armadas da República Árabe da Síria.
A
República Árabe da Síria nega, categoricamente, o uso de gases tóxicos contra
Khan Shaikhoun ou qualquer outro vilarejo ou cidade da Síria. E reafirma que o Exército
Árabe Sírio não possui quaisquer tipos de armas químicas, não fez uso delas no
passado, não pretende usa-las no futuro e sequer busca obtê-las. Já foi provado
que o Exército Árabe Sírio não fez uso deste tipo de armas, nem nas priores
batalhas travadas contra os grupos terroristas armados.
A
República Árabe da Síria afirma que cumpriu com todos os seus compromissos
assumidos perante o Tratado para a Proibição de Armas Químicas, desde a sua
adesão no ano de 2013. A Síria esclarece que os grupos terroristas armados e
seus patrocinadores foram os responsáveis por promover tais ataques e outros,
com o objetivo de acusar, posteriormente, o Estado sírio pela autoria, mesmo tendo em
vista que a República Árabe da Síria forneceu à Organização para a Proibição de
Armas Químicas, ao Conselho de Segurança e à alguns países amigos informações
detalhadas e precisas, durante os últimos anos e, especificamente, através das
notas apresentadas pela Síria, nas últimas semanas, sobre a ação de grupos
terroristas armados para a entrada de materiais tóxicos na Síria, incluindo a
província de Idleb, através dos países vizinhos, especialmente a Turquia, para
que estes produtos fossem usados posteriormente.
Esta
mobilização massiva e imediata dos países patrocinadores dos terroristas, para
promover uma nova campanha contra a Síria, que inclui o presidente do regime
turco, os ministros de relações exteriores de alguns países europeus inimigos
da Síria e os meios midiáticos que servem aos propósitos destas partes, provam
a existência de um plano premeditado destes para voltar no tempo, reativar o
chamado ‘arquivo químico da Síria’ e recomeçar do zero. Tudo isso para encobrir
os crimes dos grupos terroristas armados e mostrar a ausência de seriedade
frente às discussões de Astana e Genebra, que mostraram, de antemão, não haver
qualquer vontade verdadeira de se alcançar uma solução pacífica para a crise na
Síria. Esta nova campanha ocorre em sequência às conquistas alcançadas pelo
Exército Árabe Sírio e pelas forças amigas, em sua guerra contra o terrorismo,
nos últimos dias e semanas. Além disso, estas calúnias ocorrem às vésperas da
realização da reunião da União Europeia, prevista para amanhã de manhã, sobre a
Síria, que tem como objetivo perpetrar um ataque contra a Síria e justificar as
decisões, que serão tomadas durante esta reunião, sobre tal agressão.
A
República Árabe da Síria reitera sua mais veemente condenação ao crime cometido
pelos grupos terroristas armados em Khan Shaikoun, que se soma, também, aos
ganhos políticos baratos às custas das vidas de crianças, mulheres e filhos do
povo sírio. E afirma que rejeita o uso destes materiais tóxicos por parte de
quem quer que seja, seja qual for o local, em quaisquer circunstâncias e seja
qual for o motivo. A República Árabe da Síria salienta que todas estas
alegações fabricadas não a impedirão de continuar a sua luta contra o
terrorismo e suas organizações, seus apoiadores na Turquia, na Arábia Saudita,
no Qatar e em alguns países da União Europeia. E continuará atuando para
alcançar uma solução política para a crise na Síria. A Síria conclama, ainda, a
comunidade internacional a apoiar os seus esforços para combater o terrorismo e
a rejeitar as novas, falsas e fabricadas justificativas divulgadas pelas partes
que não desejam o bem da Síria e de seu povo.
Damasco, em 04/04/2017.
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