segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ENQUANTO ISRAEL PROMOVE O GENOCÍDIO DOS PALESTINOS EM GAZA, O IMPERIALISMO E A UE MOVEM-SE PARA GUERRA: Os mercenários e fundamentalistas na Síria já contam com um embaixador oficial na França


17/11/2012 16:58





O presidente francês, François Hollande, depois de se reunir com o chefe da nova aliança contra a Síria, Ahmad al-Khatib Moaz, anunciou no sábado que Paris vai acolher o novo embaixador designado pela oposição síria armada.
 A França foi o primeiro país europeu a reconhecer a aliança de oposição síria, criado no Qatar, como representante de um governo de transição na Síria, cláusula proposta por alguns países árabes em reunião realizada em 13 de novembro entre os ministros de Relações Exteriores da União (UE) e os seus homólogos da organização pan-árabe.
 
Até agora, com exceção da França, apenas as monarquias do Golfo e Turquia  reconhecem  a coalizão. No entanto, o Governo francês sustenta que tratará de convencer outros países da Europa e a União Europeia de formar um governo de transição na Síria, acrescentou o presidente francês.
 
Na mesma linha, o Reino Unido e os Estados Unidos anunciaram que iriam estudar o caso antes de adotar qualquer solução. Hollande, no entanto, acredita que "muitos países seguirão a posição da França", e disse que o Governo francês vai considerar o envio de armas para os grupos.

Hollande está liderando o caso da Síria, mas a Alemanha e o Reino Unido já tinham dado carta branca para a nova coalizão.
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, em uma reunião realizada no Cairo, capital do Egito, entre a União Europeia (UE) e a Liga Árabe (AL), explicou que o Conselho Nacional Sírio (SNC, por sua sigla em Inglês)  acelerará a queda do presidente da Síria, Bashar al-Assad, e o chefe da diplomacias britânica, William Hague, também aplaudiu a criação da nova aliança de  oposição síria, mas é cauteloso e afirma que Londres, antes reconhecer, examinará os resultados do trabalho da coalizão.

Os membros da oposição síria residentes no exterior fizeram um acordo  em Doha, capital Qatari, cujo teor é unificar o conselho militar que estão na Síria, contra as forças do governo em Damasco.
O ocidente beira ao terrorismo,  enviam armas a grupos mercenários e gangues que operam na Síria, pouco parece interessar a estes defensores da democracia que 65 por cento da nação Síria apóiam
o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, de acordo com resultados de uma pesquisa realizada pela Rede para os Direitos Humanos na Síria.
Arábia Saudita, Qatar, Turquia e alguns países ocidentais estão tentando forçar, desde março de 2011, a  queda do atual governo sírio e tentam legitimar as gangues armadas no interior do país, que já mataram mais de 39 mil soldados e civis desde o início.


sd/nii
http://www.hispantv.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário