A União Europeia (UE), reconheceu segunda-feira a coalizão dos grupos armados que procuram derrotar o governo sírio do presidente Bashar al-Assad, seguindo os passos da França e da Itália, que já anunciaram apoio.
"A UE considera como legítimo representante das aspirações do povo sírio", disseram os ministros das Relações Exteriores dos 27 países-membros da UE, durante uma reunião em Bruxelas, capital da Bélgica.
Expressando seu desejo de que a nova coalizão, formada em 11 de Novembro, após a assinatura de um acordo em Doha, a capital Qatari, continue trabalhando com a participação de "todos os grupos opositores", os ministros europeus se comprometeram " apoiar esta nova coalizão em seus esforços e suas relações com a comunidade internacional. "
Os chanceleres da UE estimularam os líderes dos grupos terroristas, que atuam na Síria, entrarem em contato com o representante especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi.
As declarações dos chanceleres europeus se produzem após o primeiro-ministro italiano Mario Monti se manifestar em uma coletiva da imprensa, no Qatar, que esta coalizão pode levar a formação de um governo de transição no país árabe.
França, por sua vez, já havia declarado , no sábado, que iria sediar um novo embaixador para grupos mercenários que atuam na Síria.
Síria, palco de disturbios provocados por grupos terroristas armados desde março de 2011, também sofre com a interferência de alguns países ocidentais e regionais, que, através de apoio financeiro e de armas, pretendem aumentar a pressão sobre o governo de Damasco com o objetivo de derrubá-lo.
(Nota do tradutor: Afinal, a Síria cumpre um papel na região que não interessa ao imperialismo americano e nem aos sionistas. Síria apóia e financia todas as resistência palestinas e a libanesa, contra o sionismo)
ah/rh/msf
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