quinta-feira, 30 de junho de 2016

SIONISTAS PERSEGUEM PROFESSOR, CAUSANDO SUA DEMISSÃO!

 Nota do Blog:Não é a primeira vez que uma entidade sionista tenta intimidar e criminalizar as posições dos brasileiros contra a política de genocídio, racismo, de militarização e imperialista que o Estado de Israel exporta para o mundo.

Em 15 de julho de 2011, denunciávamos que a CONIB ( Confederação Israelita do Brasil) havia entrado com representação contra o PCB (Partido Comunista Brasileiro) no TSE, sob a mesma acusação que distribui entre aqueles que levantam sua voz em defesa dos palestinos que lutam, desde 1948, contra a ocupação militar sionista de seu território histórico.  

Na época, alegaram  a prática de "anti-semitismo" por ter a página na Internet do PCB publicado o artigo "Os Donos do Sistema: o Poder Oculto de onde nasce a impunidade de Israel", reproduzido na página de nosso blog.  http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/2013/11/o-poder-oculto-de-onde-nasce-impunidade.html.

Agora, o comando central  dos interesses sionistas, em nosso país, a CONIB, tenta  calar o Blog do PC do B e intimidar  o professor Thomas de Toledo. (Abaixo será esclarecido)
 Queremos expressar nossa total solidariedade aos camaradas e afirmar que por estarmos todos juntos na defesa da Palestina, esse ataque nos atinge igualmente. Vivemos  em um país cujos habitantes lutaram muito para garantir a liberdade de expressão e nenhum de nós irá abrir mão desse direito, em particular, quando manifesta  o exercício do internacionalismo entre os povos.

Essa nova investida contra aqueles que denunciam as atrocidades executadas pelo Estado sionista, nesses 68 anos de ocupação militar e genocida, é uma tentativa de intimidar a todos  nós e nos fazer  calar diante do aumento de intensidade e expansão geográfica das crueldades, tais como o aumento exponencial:  das prisões das crianças palestinas, dos  assassinatos de jovens palestinos desarmados, dos bloqueios no acesso à agua, da destruição  da infraestrutura básica como a educação e a saúde.  

O Estado sionista de Israel é um Estado terrorista que lança todo aparato bélico moderno, tipo exportação, contra a população nativa da Palestina histórica, para roubar mais território através da "faxina étnica".

Além disso,  os sionistas querem esconder  o alcance  de sua estratégia, bem alinhada com a do imperialismo dos EUA, para o mundo, em particular aquela que expandem para o  Mundo Árabe. O empreendimento  levado a cabo por Israel e o imperialismo sionista  ( e,  claro, seus parceiros/lacaios da Arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes Unidos,  Bahrein e cia) de domínio militar e econômico do Oriente Médio e seu entorno já atingiu e destruiu a Líbia, o Afeganistão,  o Iraque e tenta a mesma coisa com a Síria. 

O significado disso é morte e destruição para todos os povos árabes e adjacentes  que sofrem com a ampliação dessa desgraça , do NAKBA.


Por uma Palestina Livre, Laica e soberana, 
com o retorno dos refugiados. 
Comitê de Solidariedade à luta do povo palestino do Rio de Janeiro
Somostodospalestinos.blogspot.com
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"Poucos se atentaram ao fato de que Israel passou a controlar com seus sionistas três setores-chave do governo golpista: a Defesa (Raul Jugmann), a Inteligência (Sergio Etchegoyen) e o Banco Central (Ilan Goldfajn)." Prof. Thomas de Toledo

Todo apoio ao professor Thomas de Toledo e ao 
portal Vermelho.
Por Baby Siqueira Abrão e Marcos Tenório:
Mais uma vez a Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj) leva a público uma denúncia infundada e persegue pessoas que fazem críticas ao sionismo e a Israel, acusando-as, de maneira injusta e leviana, de “antissemitas” . Já havia feito isso com o cartunista Carlos Latuff, com o jornalista José Reinaldo de Carvalho, do Portal Vermelho, e com um dos fundadores do Pink Floyd, Roger Waters, todos contrários às políticas de Israel em relação ao povo palestino. Dessa vez a vítima foi Thomas de Toledo, historiador formado pela USP, com mestrado em desenvolvimento econômico pela Unicamp. Essa sólida formação acadêmica, unida a informações que a mídia corporativa brasileira omite mas que a internacional publica, levou-o a escrever o artigo “Os dedos de Israel e dos Estados Unidos no golpe no Brasil”, publicado em seu blogue, no portal de notícias Vermelho, do PCdoB, e em vários outros portais, como o Pravda.
A Fierj fez críticas duras e sem nenhum fundamento ao texto. Seu presidente, Paulo Matz, postou um vídeo na página do Facebook da Federação ameaçando processar Toledo, o portal Vermelho e o partido por racismo e antissemitismo. As pressões estenderam-se ao trabalho do acadêmico na Universidade Paulista (Unip), e provocaram sua demissão em 20 de junho, sob a justificativa de “ordens superiores”. As ameaças dos sionistas e da Fierj foram tantas que o professor e o portal Vermelho decidiram retirar o artigo do ar. Toledo ainda publicou uma retratação, esclarecendo que em momento algum atacou ou teve a intenção de atacar os judeus — algo que nem precisaria de esclarecimento, uma vez que de seu texto não consta uma única palavra sobre a comunidade judaica.
O que Toledo fez, em somente três parágrafos de um artigo bem mais longo, foi reportar fatos comentados abertamente por jornalistas bem informados em sites internacionais, além de criticar os sionistas e Israel pela ingerência em assuntos que não lhes dizem respeito, pois se trata da soberania do povo brasileiro. Matéria no jornal Times of Israel mostra que o professor teve razão em suas considerações: o governo israelense aplaudiu o golpe, considerando Michel Temer um “amigo do país” e lembrando que Dilma Rousseff desagradou as autoridades sionistas ao classificar o ataque militar massivo de Israel a Gaza, em 2014, de “massacre” e ao se negar a receber, como embaixador no Brasil, o sionista Dani Dayan, conhecido por sua defesa intransigente das colônias judaicas construídas ilegalmente em terras confiscadas aos palestinos — ele chegou a presidir a entidade que as congrega, Yesha, além de residir numa delas, Ma’ale Shomron — e por advogar a anexação, por Israel, de toda a Palestina histórica, posição contrária à do Brasil, que tampouco apoia a construção ilegal das colônias exclusivamente judaicas na Palestina.
A ilegalidade das colônias — verdadeiras cidades com toda a infraestrutura necessária a quem vive nelas — que os governos israelenses vêm construindo, ao longo dos anos, em território palestino, e do muro de oito metros de altura mínima usado para confiscar terras pertencentes à Palestina e segregar seu povo, bem como todo o aparato que lhes é relacionado (estradas de uso proibido a palestinos, postos militares e torres de controle, câmeras, cercas eletrificadas etc.), foi estabelecida por parecer do Tribunal Internacional de Justiça em 9 de junho de 2004 e aprovada por ampla maioria pela ONU. Em seu parecer, que tem força de lei , o Tribunal solicita, aos países-membros da ONU, evitar todo tipo de apoio às colônias e ao muro — solicitação cumprida pela presidenta eleita Dilma Rousseff ao recusar Dayan como embaixador de Israel no Brasil.
Essa posição firme da presidenta Dilma, e sua recusa a negociar a soberania brasileira, incomodaram corporações e países de olho em nossos recursos naturais, como o pré-sal, a água, a grande extensão de terras cultiváveis, a riqueza dos minérios e a biodiversidade. Dizer que Israel e empresas com sócios sionistas não fazem parte desse grupo é faltar com a verdade. Todas as companhias e todos os países com interesse em petróleo, gás, água, minérios e biodiversidade salivam pela América Latina, e por isso apoiam, direta ou indiretamente, a atual política externa estadunidense em sua tentativa de retomar o controle dos governos do continente. Também é fato conhecido que, para isso, utiliza-se o método da desestabilização crescente dos países-alvo, até a derrubada de dirigentes progressistas por meio de golpes a um só tempo judiciais, legislativos e midiáticos. A obra do professor Gene Sharp e os manuais da CIA nunca esconderam esse método. Não se trata de segredo.
Tampouco é segredo que o Mossad, serviço de inteligência israelense ao qual o professor Thomas de Toledo faz referência em seu artigo, dirige operações em solo estrangeiro. Sendo responsável por atuar fora de Israel, é o Mossad que leva a cabo as ações que as autoridades israelenses decidem realizar em outros países.
O mais grave é que, em sua sanha em defender Israel e o sionismo, a Fierj fez acusações apoiadas numa leitura apressada e descuidada do artigo do professor Toledo e desrespeitou a Constituição do país onde está sediada, cujo art. 5º garante, em II, que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”; em III, que “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante” e, em IV, que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal , o “rol de liberdades” contido no art. 5º da Constituição inclui “livre manifestação do pensamento, livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação e livre acesso à informação”.
A Fierj não pode tentar impor a censura num país onde ela não existe mais. E sua atitude, destinada a identificar o sionismo com o judaísmo é, no mínimo, equivocada , e tem como objetivo criminalizar, sob a acusação de “antissemitas”, aqueles que criticam o modo como Israel trata os palestinos e as operações dos sionistas ao redor do planeta. Feitas por milhões de cidadãos e cidadãs do mundo todo, reunidos em grupos organizados de apoio à soberania do povo palestino, tais críticas acabaram isolando política e economicamente Israel, que vem sofrendo perdas consideráveis com a campanha BDS — de boicote, desinvestimento e sanções às empresas apoiadoras do Estado sionista ou sediadas nele, em particular aquelas estabelecidas nas colônias exclusivamente judaicas a que já nos referimos, construídas de modo ilegal no território palestino ocupado por Israel.
Em lugar de respeitar o direito internacional e desocupar a Palestina, recolhendo-se às fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias (junho de 1967), reconhecidas pela comunidade internacional, as autoridades israelenses, os sionistas e seus apoiadores exercem pressão e censura em diversos países, chegando a alterar leis para criminalizar indivíduos e grupos críticos a Israel. Isso aconteceu recentemente na França e nos Estados Unidos, países em que a legislação foi modificada para transformar o apoio à campanha BDS em delito judicialmente punível.
Tanto a Fierj como os sionistas que criticaram duramente Thomas de Toledo exerceram seu direito de fazê-lo, assegurado pelo art. 5º, IV, de nossa Constituição. Acontece que suas críticas não tinham fundamento no artigo do professor. O que eles não podiam e não podem fazer, de modo algum, é persegui-lo com ameaças, assediá-lo a todo momento por telefone e em redes sociais, exigir sua demissão e submetê-lo a tratamento degradante, principalmente em público. Esses são crimes que não podem ficar impunes. Uma coisa é discordar da posição de alguém e manifestar tal discordância; outra, muito diferente, é transformar a vida de um cidadão respeitado num inferno, imputar-lhe acusações falsas, tirar-lhe o ganha-pão e ameaçar sua integridade moral e física.
Não podemos ficar calados diante desse grave cenário montado pela Fierj. É preciso denunciar atos e intenções inconstitucionais, portanto criminosos, contra alguém que apenas cumpriu a obrigação de informar seu público e exerceu o direito de manifestar seu pensamento.
Esperamos que esse tipo de atitude, atentatória à nossa Constituição e à nossa liberdade, tão duramente conquistada, não se repita.
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O artigo do professor -> http://port.pravda.ru/news/mundo/20-06-2016/41204-israel_estados_unidos-0/

Abaixo reproduzimos o texto do professor que gerou a perseguição da entidade sionista no Brasil: 

 As digitais de Israel e dos Estados Unidos no golpe brasileiro

20.06.2016 | Fonte de informações:

Pravda.ru

As digitais de Israel e dos Estados Unidos no golpe brasileiro


O governo golpista de Michel Temer é comandado por Israel e Estados Unidos e tudo indica o DNA da CIA e do Mossad na derrubada de Dilma.

Por Thomas de Toledo*

Poucos se atentaram ao fato de que Israel passou a controlar com seus sionistas três setores-chave do governo golpista: a Defesa (Raul Jugmann), a Inteligência (Sergio Etchegoyen) e o Banco Central (Ilan Goldfajn).

Nos últimos anos, Israel passou a controlar os principais ministérios e a influir na eleição de praticamente todos os deputados e senadores dos Estados Unidos. Agora avançam sobre os principais países latino-americanos com Macri na Argentina e como Temer no Brasil. Para quem achava que a luta palestina era um distante conflito no Oriente Médio, ele bateu às portas e chegou ao poder.

Um banqueiro sionista dos Estados Unidos dizia: "entreguem-me o controle das finanças de um país e pouco importo-me com o que fazem com as leis". Pois bem, Temer nomeou um sionista representante dos banqueiros como presidente do Banco Central do Brasil. Agora, um país minúsculo e arrogante chamado Israel controla as finanças de um gigante adormecido chamado Brasil.

Na Política Externa, Serra pediu para avaliar custos de embaixadas na África e no Caribe visando fechá-las. Também pretende dar ênfase a tratados comerciais e negociações bilaterais como o Tratado Transpacífico. Ele partidariza as relações exteriores ao atacar governos de esquerda, virar as costas para o Sul global e dar prioridade absoluta aos Estados Unidos.

Esta é a típica visão de vira-lata que acha que um país da dimensão do Brasil só deve ter relações com países ditos desenvolvidos Voltaram os tempos em que o Brasil falava grosso com países pobres e fininho com os Estados Unidos:

Esta submissão aos EUA é correspondida pelo outro lado. A embaixadora estadunidense no Brasil durante o golpe foi a mesma que articulou a derrubada de Lugo no Paraguai. Agora, os EUA a substituíram pelo embaixador deles no Afeganistão, um especialista em "reconstrução econômica" em lugares de conflito, onde se impõe uma agenda ultra neoliberal.

O Wikileaks já revelou que Temer foi informante para os Estados Unidos. Então não acredita que o governo golpista de Temer trabalha para o imperialismo dos Estados Unidos? Veja os dois documentos vazados pelo Wikileaks e tire a própria conclusão:


Tem algo com fedor de enxofre sendo gestado pelo Departamento de Estado para o Brasil e consequentemente para a América Latina.

Este pútrido odor lembra as fumaças negras de 1964...

Contudo, cresce a resistência internacional ao golpe. Em Nova York, EUA, no Congresso de Estudos sobre America Latina - LASA, intelectuais protestam contra o golpe no Brasil e repudiam a palestra de FHC que, temente de manchar ainda mais sua biografia, cancelou sua participação no dia 28/5/2016.

Mais de 500 argentinos protestaram com José Serra em Buenos Aires. Não se tem notícias de que um ministro brasileiro tenha sido recebido com protesto na Argentina. Macri age como um lacaio do Império ao receber Serra em tais condições.

Para entender os próximos passos do governo golpista de Temer, assistam este documentário: "A doutrina do choque".

Da mesma forma que um golpe de Estado no Chile abriu o caminho para a imposição do neoliberalismo, agora a mesma receita segue em implantação no Brasil. É preciso resistir a este governo. Todas as suas medidas serão antinacionais e antipopulares.

*Historiador pela FFLCH/USP, Mestre em Desenvolvimento Econômico pelo IE/Unicamp e Professor de História Econômica e Relações Internacionais da UNIP.

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