quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Damasco: Os terroristas recebem armas dos EUA em Alepo

Integrantes de un grupo terrorista en Siria.
grupo de mercenários do imperialismo sionista na Síria e suas armas dos EUA
O governo sírio denuncia que os terroristas baseados no leste de Alepo continuam recebendo armas produzidas nos EUA.
 

Isto foi afirmado na quarta-feira pelo representante permanente de Damasco na ONU, Bashar al-Yafari, em reunião realizada no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) sobre a situação na cidade do norte da Síria, Aleppo.

Depois de se referir à ofensiva lançada por tropas sírias contra os terroristas em Alepo oriental, o diplomata sírio acusou de "hipócritas" os governos dos países ocidentais que criticam a operação de Alepo, enquanto apiam a campanha militar da cidade Mosul, norte do Iraque.

" Por que apoiam as operações militares em Mosul, mas ao mesmo tempo, tentam dificultar a ofensiva em Alepo ? Por que criaram corredores humanitários para a saída dos terroristas do Daesh (sigla em árabe do EIIL) com destino a Al Raqa, cidade Síria, mas rechaçam a criação do mesmo para a evacuação dos terroristas que atuam em Alepo oriental? " , acrescentou. 



Al-Yafari  revelou que ambas as ofensivas têm o mesmo objetivo, que é " combater os grupos armados como o EIIL".
O representante da República Síria na  ONU rebateu as acusações sobre um suposto bombardeio de civis pelo exército sírio. "O governo sírio não bombardear civis. Eles são o nosso próprio povo. Nosso exercito árabe  não mata civis, nem bombardeia comboios humanitários. Tudo isso  que fazem os terroristas , "disse ele.
Referindo-se as ameaças de  Washington de por em marcha um plano B militar, Al-Yafari deu a entender que os EUA  " nunca tiveram um plano A para mudar para um plano B, Washington tinha um plano B, nunca elaborou o plano A".


" EUA e seus aliados simplificam o problema em vez de realmente tentar resolve-lo. Não necessitamos simplificar as coisas: o conflito na Síria tem uma dimensão bastante geopolítica. É assim que Moscou compreendeu desde o início, dessa forma que Pequim também entendeu  desde o início e foi dessa forma que Teerã compreendeu desde o início ".
Em sua opinião, o conflito que aflige o país árabe desde 2011, é uma "guerra terrorista imposta aos sírios", uma guerra que tem  por trás o apoio dos "países ocidentais (EUA, INGLATERRA , FRANÇA) assim como da Turquia, Qatar e Arábia Saudita ."
cb / RHA / BHR / MSF
Postado: http://www.hispantv.com/noticias/siria/312456/terroristas-reciben-armas-eeuu-batalla-alepo

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Hillary Clinton autorizou o carregamento de armas para a Líbia e em seguida enviou essas armas para a Síria, a fim de financiar a Al Qaeda, e derrubar Assad na Síria.

“Julian Assange, do WikiLeaks, desmascarou a santa Hillary Clinton”

Adalberto de Queiroz
A santa Hillary é desmascarada pelo bom-moço Julian Assange, fundador do WikiLeaks. No segundo mandato de Barack Obama [presidente dos Estados Unidos (EUA)], a secretária de Estado Hillary Clinton autorizou o carregamento de armas fabricadas nos EUA e Qatar, um país em dívida com a Irmandade Muçulmana, e amigável para os rebeldes da Líbia, em um esforço para derrubar o governo Gaddafi da Líbia e, em seguida, enviar essas armas para a Síria, a fim de financiar a Al Qaeda, e derrubar Assad na Síria.
Clinton assumiu o papel principal na organização dos chamados “Amigos da Síria” (aka Al Qaeda / ISIS) para apoiar a insurgência liderada pela CIA para mudança de regime na Síria.
Sob juramento, Hillary Clinton negou que ela sabia sobre os carregamentos de armas durante testemunho público no início de 2013, após o ataque terrorista Benghazi.
Em entrevista ao Democracy Now, Julian Assange está agora afirmando que 1.700 e-mails contidos no cache de Clinton conectam diretamente Hillary à Líbia à Síria, e diretamente a Al Qaeda e ISIS.
Aqui está a revelação de Assange, transcrita:
“Juan González: Julian, eu quero mencionar outra coisa. Em março, você lançou um arquivo pesquisável de mais de 30.000 e-mails e anexos de e-mail enviados para e do servidor de e-mail privado de Hillary Clinton, enquanto ela era secretária de Estado. As 50,547 páginas de documentos abrangem o tempo a partir de junho de 2010 a agosto de 2014; 7.500 dos documentos foram enviados por Hillary Clinton. Os e-mails foram disponibilizados na forma de milhares de PDFs pelo Departamento de Estado dos EUA como o resultado de um ‘Freedom of Information Act’. Por que você fez isso, e qual é a importância, a partir de sua perspectiva, de ser capaz de criar uma base pesquisável?
“Julian Assange: Bem, WikiLeaks tornou-se a biblioteca rebelde de Alexandria. É a coleção mais significativa e única de informações que não existe em outros lugares, em uma forma pesquisável e acessível, citável, sobre como as instituições modernas realmente se comportam. E é para libertar as pessoas da prisão, pois os documentos foram utilizados em seus processos judiciais. Também é para alimentar ciclos eleitorais, que resultaram no desligamento e contribuiu para a rescisão dos governos. Então, você sabe, as nossas civilizações só podem ser tão boas quanto o nosso conhecimento sobre o que elas são. Não podemos esperar para reformar aquilo que nós não entendemos.
“Os e-mails de Hillary Clinton se conectam em conjunto com os casos que temos publicados dela, criando um retrato rico de como o Depar­tamento de Estado dos EUA opera. Assim, por exemplo, a intervenção absolutamente desastrosa na Líbia e a destruição do governo Gaddafi, que levou à ocupação pelo ISIS de grandes segmentos desse país, armas indo para a Síria, sendo empurradas por Hillary Clinton para jihadistas dentro da Síria, incluindo ISIS, tudo está lá nesses e-mails. Há mais de 1.700 e-mails da coleção de Hillary Clinton, que temos lançado, apenas sobre a Líbia”. Encontrados em https://wikileaks.org/clinton-emails/
Postado:http://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/cartas/julian-assange-do-wikileaks-desmascarou-santa-hillary-clinton-72026/

‘EEUU busca equipar os "rebeldes" na Siria, protegendo-os da Rusia e do Exército Árabe’

Miembro de la oposición siria dispara un misil antitanque TOW, de fabricación estadounidense, durante los conflictos con el Gobierno de Siria.

Miembro de la oposición siria dispara un misil antitanque TOW, de fabricación estadounidense, durante los conflictos con el Gobierno de Siria.

EUA estão considerando secretamente  um plano para enviar mais  armas mais pesadas ​​aos rebeldes para que se protejam dos ataques da aviação russa na Síria, de acordo com um novo relatório. 

O jornal norte-americano The Washington Post informou no domingo que, devido as seções controladas pelos "rebeldes" deste mês desabaram na cidade síria de Aleppo (noroeste) sob bombardeio da Rússia, o Governo de Barack Obama estuda um plano secreto para dar novo impulso à "oposição moderada" apoiada pela Agência Central de inteligência (CIA, por sua sigla em Inglês), na Síria.
 A proposta apoiada pela CIA,  que considera o aumento do fornecimento de armas para esses bandos, a fim de ajudá-los na defesa  contra "a aviação e artilharia Rússia" foi abordada em uma reunião recente entre o presidente e sua equipe de segurança nacional. O plano  está segue seu curso.
A operação da CIA na Síria é amplamente conhecida pelo público, mas é o tipo de notícias que são classificadas na categoria de reservada, de secretas.

Domina na Administração de Obama um crescendo "ceticismo" sobre a intensificação do programa clandestino da CIA, segundo o qual "milhares de milicianos (mercenários) sírios nos últimos três anos foram treinados e armados" por Washington, sustenta o  artigo.
O programa da CIA tem servido como " peça central da estratégia dos EUA" com o objetivo de derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad. No entanto, autoridades dos EUA duvidam que a ampliação do plano permitiria alcançar seus objetivos,  por causa da operação russa na Síria.
 
Em 19 de Fevereiro de 2015, os Estados Unidos e a Turquia assinaram  um acordo para treinar  e armar os chamadores "militantes moderados" na Síria, sob o pretexto de preparar-se para lutar contra o Daesh ( em árabe) ou grupo terrorista EIIL, embora conforme  vários documentos,  até agora, centenas de elementos treinados pelos EUA se juntaram a grupos terroristas .
TMV / KTG / myd / nal
http://www.hispantv.com/noticias/ee-uu-/312152/cia-envia-armas-pesadas-rebeldes-sirios-protegerse-rusia

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

ELBIT, FABRICANTE ISRAELENSE DE DRONES, TENTA DECOLAR NO BRASIL




A CRISE FINANCEIRA gerada pelas descobertas da Operação Lava Jato sobre os negócios do grupo Odebrecht acaba de provocar um efeito secundário preocupante: o crescimento expressivo, dentro do Brasil, da principal fabricante mundial de drones de uso bélico e alvo de fortes críticas de organizações de direitos humanos.
No último dia 5, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)aprovou a venda dos negócios de comunicação militar da Mectron Engenharia, empresa da área de defesa do grupo Odebrecht, para a Elbit Systems. Essa companhia é responsável pela fabricação de quase todas as aeronaves não tripuladas usadas por Israel em bombardeios na Faixa de Gaza, além de ter papel preponderante na vigilância que envolve o muro erguido pelos israelenses para separar o país do território palestino. Na última ofensiva de Israel, em 2014, a organização Defense for Children International relatou que 164 crianças foram mortas em ataques executados por drones fabricados pela Elbit.
Palestino observa casa destruída por bombardeio de drones israelenses em agosto de 2014, na cidade de Gaza.
Palestino observa casa destruída por bombardeio de jato e drones israelenses em agosto de 2014, na cidade de Gaza.
 
Foto: Thomas Coex/AFP/Getty Images
A Elbit é a maior companhia privada da área militar dentro de Israel. Somente com a produção de drones e a venda deles para o Exército de Israel e forças armadas de outros países em todo o mundo, a empresa faturou US$ 1,2 bilhão em 2015, conforme seu último balanço.
Devido a esse envolvimento direto da Elbit Systems nas ações militares de Israel, a corporação é alvo de boicotes internacionais entre defensores dos direitos humanos e da causa palestina, mas também por parte de governos estrangeiros, que acabaram vetando negócios com a empresa. Entre eles, estão Suécia, Noruega, Dinamarca (cujos fundos de pensão retiraram investimentos feitos na empresa) e, mais recentemente, a França, que, em fevereiro deste ano, anunciou que não compraria mais drones produzidos pela Elbit.
No Brasil, entretanto, a companhia israelense opera normalmente. E com força. Desde 2008, quando a Elbit em Israel passou a ser vinculada com violações de direitos humanos depois que o Conselho de Direitos Humanos da ONU considerou que os ataques apoiados por drones na ofensiva de 2008-2009 contra a Palestina representaram graves violações de direitos humanos e possíveis “crimes de guerra e crimes contra a humanidade“, a principal subsidiária da empresa dentro do Brasil já recebeu mais de R$ 456 milhões das Forças Armadas Brasileiras, especialmente da Aeronáutica, de acordo com dados do Portal da Transparência do governo federal.
A empresa já tinha três subsidiárias dentro do Brasil. A principal delas, que atua na área de drones, é a AEL Sistemas Ltda, com sede em Porto Alegre.
O único sobressalto que os israelenses tiveram em suas operações no Brasil aconteceu no final de 2014, quando o então governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) cancelou um acordo assinado no ano anterior com a AEL, que permitia financiamentos públicos à empresa, além de acesso a tecnologias produzidas por universidades gaúchas. O objetivo da parceria era a construção de um parque aeroespacial militar no Estado.
É essa empresa que irá herdar os negócios da Mectron na sensível área de comunicação militar – incluindo o desenvolvimento de computadores de missão para drones.
No pacote negociado, também estão sistemas de Rádio Definido por Software (RDS) e outros sistemas de comunicação, além, claro, de todos os contratos vigentes da Mectron com as Forças Armadas brasileiras. Nesse grupo está incluído, entre outros, um contrato de R$ 193 milhões com a Força Aérea Brasileira, assinado em 2012 e ainda vigente, para a produção de um moderno e inovador sistema de comunicação entre caças e torres de comando (projeto Link BR-2).
Os israelenses da Elbit agora terão controle sobre isso – desde que as nossas Forças Armadas autorizem que os contratos da Mectron sejam repassados para a Elbit. Consultada a respeito pelo The Intercept Brasil, a FAB respondeu apenas que “O assunto está sendo analisado pela Força Aérea Brasileira”.
Para Michel Temer, drones usados no Brasil têm “resultado extraordinário”
A chegada dos drones israelenses ao Brasil começou em 2010. Em dezembro daquele ano, a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, vinculada ao Comando da Aeronáutica, acertou com a Aeroeletrônica (antigo nome da AEL, mas já controlada pela Elbit), o fornecimento de dois drones Hermes 450, fabricados pela empresa israelense.
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Drone Hermes 450 em operação
 
Foto: Sgt. Johnson/Força Aérea Brasileira
Esses drones foram contratados sem licitação. O argumento do governo era a notória especialização da fabricante. De fato, o drone já tinha sido testado em combate havia pouco tempo. Na ofensiva de 2008-2009 ao território palestino, Israel usou e abusou desses mesmos drones para lançar bombas contra, supostamente, alvos militares. Centenas de civis morreram.
Naquele mesmo ano, no Brasil, a Polícia Federal também contratou drones, mas da EAE Soluções Aeroespaciais Ltda, uma joint venture formada entre o grupo brasileiro Synergy, dos donos da Avianca, e a empresa estatal israelense IAI (Israel Aerospace Industries).
Em 2012, o então vice-presidente Michel Temer elogiou entusiasmadamente a eficiência dos drones israelenses da Elbit. Ao lado de um deles, em entrevista dada na ocasião, o então vice-presidente destacou que o avião não tripulado produz “um resultado extraordinário” e “uma eficiência extraordinária” no controle das fronteiras. Veja o vídeo:
https://youtu.be/Y249z1XAbCc
Os contratos de 2010 abriram as portas do Brasil para o mercado de drones. No ano seguinte, a Elbit anunciou uma união com a Embraer para criar uma empresa destinada a produzir aeronaves não tripuladas com design brasileiro, a Harpia Sistemas. Diante da crise econômica no país, a empresa acabou sendo fechada em janeiro deste ano. No entanto, em comunicado aos investidores, a Elbit deixou claro que as empresas “concordaram em trabalhar juntas no futuro”.
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O então Vice-Presidente Michel Temer em visita à Força Aérea para conhecer a operação dos drones no país.
Foto: CB Silva Lopes/Força Aérea Brasileira
Os grandes eventos do país, mais especificamente a Copa do Mundo de 2014, serviram de impulso para as operações da Elbit no Brasil. Apenas em 2013, quando foi realizada a Copa das Confederações, a empresa recebeu R$ 102,6 milhões do governo, e os drones foram usados para monitorar inclusive as manifestações de rua daquele ano. Foi o maior valor registrado até aqui.
Em março de 2014, a Elbit anunciou o fornecimento de uma linha de Hermes 900 para a FAB. O Brasil foi o oitavo país do mundo a adquirir essa aeronave, o drone mais moderno e mais potente fabricado pela empresa israelense.  O modelo tem autonomia de voo de 36 horas e alcança raio de 300 km em relação à sua base em solo. É o dobro da capacidade do Hermes 450.
https://theintercept.com/2016/08/17/com-queda-da-odebrecht-elbit-fabricante-israelense-de-drones-tenta-decolar-no-brasil/