terça-feira, 26 de maio de 2015

PELA LIBERTAÇÃO E REPATRIAÇÃO URGENTE DO BRASILEIRO PRESO PELA AUTORIDADE PALESTINA DE MAHMOUD ABBAS


Nota do Blog somostodospalestinos:
(Assine o Manifesto abaixo. Envie para vivaintifada@gmail.com)
Islam Hamed é brasileiro, filho de mãe brasileira e pai palestino e está preso ilegalmente na Cisjordânia, pela ANP - Autoridade Nacional Palestina!!!
Como todos os jovens lutadores por uma Palestina livre, Islam é considerado um fora da lei e é criminalizado por sua luta. Por ser oposição ao governo palestino, foi vítima de inúmeras prisões. Há dois anos o próprio Tribunal de Justiça Palestino decidiu que a atual prisão de Islam Hamed era ilegal. 
Contudo, a ANP, pasmem, a Autoridade Nacional Palestina (Atenção: Não é Israel) insiste em sua prisão e não cumpre a decisão do Tribunal.  Na masmorra da ANP,  o brasileiro tem sofrido todo tipo de maus tratos, a ponto de decidir por uma greve de fome que já dura mais de 40 dias.      A vida perdeu o valor para Islam ...
Sua família brasileira  está desesperada e tenta trazer o rapaz para o Brasil.
 O Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro lamenta profundamente que existam prisões políticas no interior da organização que luta pela causa palestina contra a ocupação sionista.  Essa é uma grande contradição que coloca aliados naturais em oposição, fortalecendo estrategicamente o Estado de Israel e sua política de limpeza étnica.
Somos uma organização que se coloca firmemente na solidariedade internacionalista com a luta do povo palestino por sua libertação, nesse sentido nos sentimos a vontade para exigir o fim das prisões políticas da Autoridade Nacional Palestina e desta forma fortalecer à luta contra o inimigo.
Em particular, queremos destacar a situação do nosso compatriota Islam Hamed e nos juntamos às entidades brasileiras que estão se organizando para salvar a vida do jovem e repatria-lo imediatamente.
Nesse sentido, chamamos todas as entidades simpatizantes com a causa palestina do nosso país a nos ajudar a colher assinatura para esse manifesto que será entregue à ANP em Ramallah.
(Abaixo o Manifesto para assinaturas)


PELA    LIBERTAÇÃO    E    REPATRIAÇÃO    URGENTE           DE     ISLAM HAMED

Reivindicamos do governo brasileiro que se posicione consistentemente por agilidade nas negociações em curso por salvo conduto ao brasileiro-palestino Islam Hamed, preso injustamente em cárcere da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

Não há nenhuma acusação formal e sua suposta pena já foi encerrada há dois anos. Sua família vem apelando ao governo brasileiro desde então (2013) pela sua repatriação no Brasil e em 15 de abril apresentou nova solicitação. Há uma campanha em curso com esse objetivo, à qual nos somamos, por justiça. 

A libertação e repatriação no Brasil é urgente, já que Islam Hamed corre risco de morte. Desesperado com a lentidão em se fazer justiça e sofrendo maus tratos no cárcere, ele está em greve de fome desde 11 de abril. As respostas dadas pelo Itamaraty e a Secretaria Geral da Presidência são inconclusas. Diante da urgência do quadro, apelamos a um posicionamento firme do governo brasileiro para agilizar as negociações.

Em nota oficial divulgada no dia 19 de maio, o Itamaraty confirma: “O brasileiro-palestino Islam Hasan Jamil Hamed encontra-se preso em cárcere palestino desde 2010. O Governo brasileiro tem realizado gestões por sua soltura, desde que expirou sua pena, em setembro de 2013. Nos últimos dias, foram reiteradas gestões junto às autoridades da Palestina e de Israel, em Brasília e naqueles países, para que o nacional brasileiro seja solto e tenha salvo-conduto concedido, com o objetivo de que seja repatriado ao Brasil.

O Governo brasileiro lamenta que suas gestões não tenham até momento sensibilizado os Governos palestino e israelense. Funcionários do Escritório de Representação do Brasil na Palestina têm realizado visitas regulares para prestar assistência consular ao brasileiro, bem como avaliar seu estado de saúde.

Como sua pena expirou e Islam Hamed tem cidadania brasileira, reivindicamos ainda que até que as negociações sejam concluídas, o governo brasileiro o mantenha em sua Embaixada em Ramallah, na Palestina ocupada, garantindo tratamento digno e a devida proteção.

Assinam :

Associação Outras Palavras
Carlos Latuff, cartunista
Coletivo Juntos
Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro
CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular
CUT Brasil – Central Única dos Trabalhadores
Deputado estadual Carlos Giannazzi (PSOL-SP)
Deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP)
Eduardo Matarazzo Suplicy, secretário municipal de Direitos Humanos de São Paulo
Fepal - Federação Árabe-Palestina do Brasil
Frente em Defesa do Povo Palestino
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada
Anel – Assembleia Nacional dos Estudantes Livre
PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
Mães de Maio
Mídia Ninja
Mopat – Movimento Palestina Para Tod@s
Organização Fora do Eixo
PCB – Partido Comunista Brasileiro
Movimento Mulheres em Luta
Quilombo Raça e Classe
Sintusp – Sindicato dos Trabalhadores da USP
PSOL – Partido Socialismo e Liberdade
Soweto Organização Negra

domingo, 24 de maio de 2015

Tropicália não combina com apartheid! Assine a carta para os artistas

 ASSINE E AJUDE A COMPARTILHAR : Assine a petição em: goo.gl/LWIXst



Queridos Caetano e Gil,
Com admiração ao trabalho de vocês e seu histórico de comprometimento com lutas pela liberdade, justiça e igualdade, pedimos que cancelem vosso show em Israel, previsto para 28 de julho. A data coincide com o aniversário de um ano dos ataques de Israel a Gaza, nos quais mais de 2 mil palestinas e palestinos foram mortos, incluindo mais 500 crianças. Ainda hoje, mais de 100 mil pessoas seguem desabrigadas em decorrência da ofensiva.
Tocar em Israel é endossar políticas e práticas racistas, coloniais e de apartheid -ilegais sob o direito internacional. Ademais, o governo israelense apresenta os shows em Israel como um sinal de aprovação a suas políticas. Israel viola sistematicamente o direito internacional ao impedir o retorno dos refugiados palestinos, ao colonizar e ocupar a Cisjordânia e a Faixa de Gaza e ao discriminar sistematicamente os palestinos cidadãos de Israel. As políticas discriminatórias de Israel também se manifestam contra refugiados e migrantes africanos: recentemente milhares de etíopes foram brutalmente reprimidos ao protestarem contra o racismo no país.
Nosso pedido faz coro ao chamado de artistas e da sociedade civil palestina para que artistas não se apresentem em Israel. Entre aqueles que responderam a esse chamado, cancelando seus shows no país, estão Lauryn Hill, Roger Waters (Pink Floyd), Snoop Dog, Carlos Santana, Cold Play, Lenny Kravitz e Elvis Costello.
O arcebisbo sul-africano Desmond Tutu, Nobel da Paz, é um importante apoiador desse chamado e explica que apresentar-se em Tel Aviv é errado “assim como dissémos que era inapropriado para artistas internacionais tocarem na África do Sul durante o apartheid, em uma sociedade fundada em leis discriminatórias e exclusividade racial”. Se apresentar em Israel seria como fazer um show em Sun City na Africa do Sul do apartheid.
Não ignorem esse chamado. Tropicália não combina com apartheid!
  Assine a petição em: goo.gl/LWIXst
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quarta-feira, 20 de maio de 2015

O HEZBOLLAH CHAMA O POVO ÁRABE A ASSUMIR SUA AUTODEFESA CONTRA O INIMIGO SIONISTA/IMPERIALISTA

“Estamos no coração da batalha de Qalamoun. Se o Estado não assumir suas responsabilidades, o povo as assumirá”



Hassan Nasrallah em 16/5/2015
O secretário-geral do Hezbollah, Sua Eminência Sayyed Hassan Nasrallah, falou sábado pela televisão libanesa, e tratou de vários tópicos internos e regionais, sobretudo das vitórias da Resistência em Qalamoun.

Na abertura de sua fala, Sua Eminência desmentiu todos os rumores mentirosos sobre seu estado de saúde. Disse que os boatos vêm no contexto da guerra psicológica contra a Resistência e seu povo.

Nova Nakba...

Sayyed Nasrallah disse que al-Nakba nos faz pensar imediatamente na Palestina ocupada, nos milhares de palestinos deslocados em 1976 e no estabelecimento da atual situação dos sionistas que conspiraram contra e atacaram todos os países em torno, incluindo Líbano, Síria, Egito e outros.

Convocou o mundo árabe e muçulmano a

(...) estudar as causas da Nakba e a identificar as responsabilidades, para que as gerações contemporâneas aprendam com a experiência passada, que incluiu as lutas honradas dos mujahidin e dos mártires e também os que traíram a própria nação para servir a interesses privados.

Na sequência, Sayyed Nasrallah alertou que a nação árabe e muçulmana enfrenta hoje uma nova Nakba:

No Líbano, na Síria, Iraque e em todo o mundo árabe e muçulmano onde hátakfiris, haverá uma nova Nakba.

Sua Eminência conclamou a que enfrentemos o novo projeto takfiri dos EUA, que criará uma nova Nakba e visa a segmentar nossa nação muçulmana.

Aconselhou a nação a aprender as lições do passado e que todos os lados têm de assumir suas responsabilidades na luta contra o projeto takfiri dos norte-americanos, que quer produzir uma Nakba ainda maior.

Nakba dos militantes takfiris foi trazida pela primeira vez à região pelo projeto sionista britânico. Agora que a traz é o projeto sionista takfiri norte-americano, e os EUA o usam para enfraquecer a nação muçulmana, dividi-la em pedaços e assumir o controle de nossas capacidades – disse Nasrallah.

No coração de Qalamoun. A vitória está próxima

Qalamoun, divisa com a Síria
Passando a tratar de alguns aspectos dos sucessos da Resistência em Qalamoun, Sayyed Nasrallah destacou que:

(...) o exército sírio, apoiado por outras forças sírias das cidades e vilas de Qalamoun, e o Hizbullah são uma única equipe. A equipe adversária é a Frente al-Nusra e o ISIL – disse Sua Eminência. A batalha de Qalamoun está sendo travada em áreas localizadas até a 2.500m acima do nível do mar. Já tivemos várias batalhas em Qalamoun, com derrota para os grupos adversários armados.

Sua Eminência anunciou que a Resistência continua no centro da batalha de Qalamoun. Observou também que a tomada dos postos terroristas em Qalamoun foi importante para garantir a segurança da rodovia Damasco-Homs e cidades libanesas de fronteira, lembrando as centenas de foguetes disparados da Síria, por grupos armados, contra o Líbano, ao longo de vários anos.

Não estou dizendo que a região esteja em total segurança, porque ainda há militantes nos arredores de Arsal – disse Nasrallah, que continuou – e enquanto estiverem nos arredores de Arsal e de outras áreas remanescentes de Qalamoun, não posso falar de segurança completa.

Para Sayyed Nasrallah,

(...) uma das consequências diretas da batalha de Qalamoun é impor forte derrota aos terroristas e obrigá-los a fugir da áreas onde houve combates. Com isso, foram reconquistados 300 km2 dos territórios libanês e sírio.
Os grupos armados sofreram grave derrota e retiraram-se de todas as áreas onde houve combates. As bases que deixaram para trás foram destruídas.

Sua Eminência disse também que

(...) os arredores de Assal al-Wared, al-Jebbeh e Flita foram conectados aos arredores de Baalbek, Nahleh e Younine.

As maiores fontes financeiras para grupos armados estão no Líbano, apesar de todas as medidas tomadas pelo exército libanês – salientou Nasrallah.

O líder da Resistência disse que residentes do Vale do Bekaa no Líbano, especialmente moradores de Baalbek e Hermel, não admitirão a presença de terroristas nos arredores de suas vilas e cidades.

Nasrallah previu que:

Se o Estado não assumir a responsabilidade de dar segurança a essas cidades, os moradores do Bekaa assumirão eles mesmos a própria segurança.

Enquanto isso, reiterou,

(...) é nosso direito e direito dos cidadãos de Baalbek e Hermel esperar pelo dia em que não haja nem um único terrorista nas áreas próximas da fronteira libanesa.

Nesse contexto, Sayyed Nasrallah garantiu que a Resistência está em combate contra os extremistas, e manifestou otimismo de que dia vira quando não haverá mais terroristas no Líbano, nem nas áreas de fronteira.

Parem de inventar brigas com o Exército Libanês

Exército libanês desloca-se para Qalamoun
Mas, segundo Sua Eminência,

(...) certas forças políticas libanesas lançaram campanha de propaganda de intimidação antes e depois da batalha de Qalamoun. Perdem tempo, porque nada conseguirá enfraquecer a determinação da Resistência.

Sua Eminência desmentiu também comentários segundo os quais o Hezbollah estaria tentando envolver o Exército Libanês na batalha de Qalamoun.

A Resistência aprecia e respeita o Exército Libanês e sua liderança, e tem cuidado para mantê-lo longe de qualquer conflito em Qalamoun – disse ele, garantindo que enquanto houver terroristas nos arredores de Arsal e em áreas remanescentes de Qalamoun não podemos dizer que a segurança seja completa.  
Os que sequestraram e mataram soldados do exército libanês, que assaltaram postos militares e áreas residenciais no Bekaa, detonaram carros bombas em diferentes áreas do Líbano e ocuparam fatias de territórios libaneses em Arsal são terroristas.

Aos que têm defendido os chamados “rebeldes”, Sayyed Nasrallah enviou mensagem clara:

Se a referência política daqueles grupos é a Arábia Saudita, Frente Nusra e o “ISIL”, e as cortes libanesas bem como a comunidade internacional consideram-nos terroristas, por que há forças políticas legais no Líbano que lhes dão apoio?

Respondendo a notícias fortemente exageradas, divulgadas pela mídia, sobre o número de mártires na batalha de Qalamoun, Sayyed Nasrallah revelou que

(...) até aqui, foram martirizados 13 combatentes do Hezbollah membros da Resistência Mujahideen. E o Exército Sírio e as unidades da mobilização de resistência popular síria somados, perderam sete combatentes.
Em Qalamoun, misturaram-se o sangue sírio e o sangue libanês, no combate contra os grupos takfiri. [...]

“A situação no Bahrain é miserável”

No plano regional, Sayyed Nasrallah informou que a situação dos prisioneiros nas cadeias e prisões no Bahrein é miserável.

A situação nas prisões no Bahrain é muito difícil, não só no que tenha a ver com desrespeito aos direitos humanos mais básicos. O que está acontecendo lá é terrível, e é consequência do silêncio internacional – disse o Secretário-Geral do Hezbollah. – Os bahrainis têm de encontrar forças e resistir contra o regime opressor e o silêncio da comunidade internacional.  

Os crimes dos sauditas

Arabia Saudita bombardeia áreas civis no Iêmen
Sobre a agressão ao Iêmen comandada por EUA-sauditas, Sua Eminência repetiu a condenação contra a brutalidade dos atacantes, destacando que nem com toda a violência conseguiram alcançar qualquer dos seus objetivos:

Riad só obtém fracasso sobre fracasso. A agressão não alcançou seus objetivos, fracassou em todos os objetivos que trazia: “a agressão pelos sauditas só consegue assassinar, destruir, brutalizar e destruir locais sagrados.

Sayyed Nasrallah disse que:

(...) nem os criminosos e bárbaros sionistas destruíram os locais sagrados. Os sauditas não respeitam nenhum limite.

Sua Eminência observou que a guerra dos sauditas é a comprovação de que o Irã é o principal aliado dos iemenitas, e que todos os países da coalizão saudita são inimigos do Iêmen. Na conclusão, Sayyed Nasrallah conclamou a nação libanesa a envidar todos os esforços ao seu alcance, para pôr fim à agressão saudita contra o Iêmen.