quarta-feira, 27 de junho de 2012

A história é o inimigo quando as psy-ops se tornam notícia

por John Pilger
A história é enterrada juntamente com os mortos e deformados do Vietname e de Bhopal. E a história é o novo inimigo. Em 28 de Maio, o presidente Obama lançou uma campanha para falsificar a história da guerra no Vietname. Para Obama, não houve Agente Laranja, nem zonas de fogo livre, nem disparos sobre indefesos(turkey shoots), nem encobrimentos de massacres, nem racismo desenfreado, nem suicídios (pois muitos americanos acabaram com as suas próprias vidas), nem derrota frente à força de resistência de uma sociedade empobrecida. Ela foi, disse o sr. Hopey Changey,
"uma das mais extraordinárias histórias de bravura e integridade nos anais da história militar [dos EUA]". 


Ao chegar a uma aldeia no Vietname do Sul, deparei-me com duas crianças que testemunhavam a mais longa guerra do século XX. Suas terríveis deformidades eram familiares. Ao longo do rio Mekong, onde as florestas foram petrificadas e silenciadas, pequenas mutações humanas viviam o melhor que podiam.

Hoje, no hospital pediátrico Tu Du em Saigon, um antigo anfiteatro é conhecido como a "sala da colecção" e, não oficialmente, como a "sala dos horrores". Ali há prateleiras com grandes garrafas que contêm fetos grotescos. Durante a sua invasão do Vietname, os Estados Unidos pulverizaram um herbicida desfolhante sobre a vegetação e aldeias a fim de negar "cobertura ao inimigo". Era o Agente Laranja , o qual continha dioxina, venenos com tal poder que provocavam a morte fetal, abortos, danos cromossomáticos e cancro.

Em 1970, um relatório do Senado dos EUA revelou que "os EUA despejaram [sobre o Vietname do Sul] uma quantidade de produtos químicos tóxicos que se eleva a seis libras [2,72 kg] per capita da população, incluindo mulheres e crianças". O nome de código para esta destruição maciça, Operação Hades, foi alterado para o mais amistoso Operação Ranch Hand. Hoje, cerca de 4,8 milhões de vítimas do Agente Laranja são crianças.

Len Aldis, secretário da Sociedade de Amizade Britânico-Vietnamita, retornou recentemente do Vietname com uma carta ao Comité Olímpico Internacional escrita pela União das Mulheres do Vietname. A presidente da união, Nguyen Thi Thanh Hoa, descreveu "as graves deformações congénitas [provocadas pelo Agente Laranja] de geração para geração". Ela pedia ao COI que reconsiderasse a sua decisão de aceitar patrocínio das Olimpíadas de Londres pela Dow Chemical Corporation, que foi uma das companhias a fabricar o veneno e que se recusou a indemnizar as suas vítimas.

Aldis entregou a carta em mãos no gabinete de Lord Coe, presidente do Comité Organizador de Londres. Não houve resposta. Quando a Amnistia Internacional denunciou que em 2001 a Dow Chemical adquiriu "a companhia responsável pela fuga de gás de Bhopal [na Índia em 1984] que matou 7 mil a 10 mil pessoas de imediato e 15 mil nos 20 anos seguintes", David Cameron descreveu a Dow como uma "companhia respeitável". Aclamações, portanto, para as câmaras de TV ao longo dos painéis decorativos de £7 milhões [€8,75 milhões] que orlam o estádio olímpico: são o resultado de um "acordo" de 10 anos entre o COI e um destruidor tão respeitável.

A história é enterrada juntamente com os mortos e deformados do Vietname e de Bhopal. E a história é o novo inimigo. Em 28 de Maio, o presidente Obama lançou uma campanha para falsificar a história da guerra no Vietname. Para Obama, não houve Agente Laranja, nem zonas de fogo livre, nem disparos sobre indefesos (turkey shoots), nem encobrimentos de massacres, nem racismo desenfreado, nem suicídios (pois muitos americanos acabaram com as suas próprias vidas), nem derrota frente à força de resistência de uma sociedade empobrecida. Ela foi, disse o sr. Hopey Changey, "uma das mais extraordinárias histórias de bravura e integridade nos anais da história militar [dos EUA]".

 
No dia seguinte, o New York Times publicou um longo artigo a documentar como Obama selecciona pessoalmente as vítimas dos seus ataques drone por todo o mundo. Ele faz isto nas "terças-feiras de terror" quando folheia álbuns com fotos de rostos numa "lista da morte", alguns deles adolescentes, incluindo "uma garota que parecia ainda mais jovem do que os seus 17 anos". Muitos são desconhecidos ou simplesmente em idade militar. Guiados por "pilotos" sentados frente a écrans de computador em Las Vegas, os drones disparam mísseis Hellfire que sugam o ar para fora dos pulmões e explodem pessoas em bocados. Em Setembro último, Obama matou um cidadão americano, Anwar al-Awlaki, puramente na base de rumor de que ele estava a incentivar terrorismo. "Este aqui é fácil", ele é citado por ajudantes como dizendo isso ao assinar a sentença de morte do homem. Em 6 de Junho, um drone matou 18 pessoas numa aldeia no Afeganistão, incluindo mulheres, crianças e um idoso que estavam a celebrar um casamento.

O artigo do New York Times não foi uma fuga ou uma revelação. Foi uma matéria de relações públicas concebida pela administração Obama para mostrar num ano de eleição quão duro o "comandante em chefe" pode ser . Se reeleito, a Marca Obama continuará a servir a riqueza, a perseguir os que dizem a verdade, a ameaçar países, a propagar vírus de computador e a assassinar pessoas toda terça-feira.

 
As ameaças contra a Síria, coordenadas em Washington e Londres, escalam novos picos de hipocrisia. Ao contrário da propaganda primária apresentada como notícia, o jornalismo investigativo do jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung identifica os responsáveis pelo massacre em Houla como sendo os "rebeldes" apoiados por Obama e Cameron. As fontes do jornal incluem os próprios rebeldes. Isto não foi completamente ignorado na Grã-Bretanha. Escrevendo no seu blog pessoal, de modo extremamente calmo, Jon Williams, o editor de notícias mundiais da BBC, efectivamente serve a sua própria "cobertura", citando responsáveis ocidentais que descrevem a operação "psy-ops" [operação psicológica] contra a Síria como "brilhante". Tão brilhante quanto a destruição da Líbia, do Iraque e do Afeganistão.

E tão brilhante quanto a psy-ops mais recente do Guardian com a promoção de Alastair Campbell, o colaborador chefe de Tony Blair na criminosa invasão do Iraque. Nos seus "diários", Campbell tenta salpicar sangue iraquiano sobre o demónio Murdoch. Há em abundância para encharcar todos eles. Mas o reconhecimento de que os medida respeitáveis, liberais, bajuladores de Blair, foram um acessório vital para um crime tão gigantesco é omitido e permanece como um teste singular de honestidade intelectual e moral na Grã-Bretanha.

Até quando devemos sujeitar-nos a um tal "governo invisível"? Esta expressão para a propaganda insidiosa cunhada por Edward Bernays – o sobrinho de Sigmund Freud que inventou as modernas relações públicas – nunca foi tão adequada. A "realidade falsa" exige amnésia histórica, a mentira por omissão e a transferência de significância para o insignificante. Deste modo, sistemas políticos que prometiam segurança e justiça social foram substituídos pela pirataria, "austeridade" e "guerra perpétua": um extremismo destinado ao derrube da democracia. Aplicado a um indivíduo, isto identificaria um psicopata. Por que aceitamos isto?

21/Junho/2012

O original encontra-se em www.johnpilger.com/...
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

O Internacionalismo proletário se fez presente nas manifestações do dia 20 convocada pela Cúpula dos Povos


O Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ participou da manifestação convocada pela Cúpula do Povos na comunidade da Vila Autodromo  e da passeata até a fronteira com a repressão polícial com os índios brasileiros a sua frente. Lamentavelmente, não havia carro de som, mas a força do protesto da manifestação foi notada  pelas autoridades governamentais, participantes do evento Rio + 20.
Nesta manifestação distribuimos o Jornal do Comitê, que exibia a manchete, cujo título  EUA e Israel tirem as garras da Síria encheu de curiosidade os jovens e velhos índios brasileiros que foram, em diversas ocasiões durante a Cúpula realizada no Rio,  a vanguarda que melhor expressou a luta contra o capital e seu governo.
Viva a luta dos índios brasileiros!

 




O Comitê do RJ, também, marcou presença  na Passeata da Rio Branco, no final da tarde, que reuniu 80 mil pessoas. Nesta atividade priorizamos denunciar as manobras do Império sionista na Síria. A recepção dos manifestantes foi muito positiva, muitas famílias pedindo para tirar fotos abaixo da faixa e centenas de militantes nos sinalizando o apoio e mostrando a mesma solidariedade com a Síria. Foi surpreendente e uma prova inequívoca de que existe vida , muita vida pensante e crítica que não se deixa aprisionar pelo padrão global de jornalismo a serviço do capital. Veja abaixo a única foto que conseguimos, tirada do celular de um palestino presente na manifestação.




sábado, 23 de junho de 2012

Síria derruba um avião de combate da Turquia sobre seu território


Web site do Al Manar

A Síria confirmou , nesta sexta-feira, ter abatido um uma aeronave de combate Turco, na  Costa Síria.
"Confirma-se que o objetivo (da defesa anti aéria síria) era um avião militar turco que foi atingido por um golpe direto assim que entrou no espaço aéreo da Síria". "A aeronave caiu no mar, em  águas territoriais sírias,  a 10 km da Costa da aldeia  de  Umm Tuyu , na província do Latakia," declarou durante a noite o porta-voz do exército .



O porta-voz acrescentou que os radares detectaram na sexta-feira às 11:40 (08:40 GMT), um "objeto não identificado" que havia penetrado o espaço aéreo sírio em alta velocidade e baixa altitude e,imediatamente, a defesa aérea recebeu ordens para abrir fogo.

"O avião se incendiou e caiu no mar e as autoridades agiram no incidente de acordo com as leis internacionais", disse.
"Os comandantes navais dos dois países cooperam para encontrar os restos da aeronave e os dois pilotos que estavam a bordo do mesmo," disse o porta-voz do exército Sírio.

Gul: o incidente ocorreu em território sírio


O chefe de Estado turco, Abdullah Gul, disse neste sábado que o avião militar turco abatido ontem pela Síria tinha violado o espaço de Síria devido à sua alta velocidade.

"Quando se observa a velocidade da aeronave quando voam sobre o mar, é comum  que passem de um lado para outro das fronteiras durante  um curto período de tempo," disse, segundo a Agência de notícias Anatolia. Ele acrescentou que não se tratava de uma "má intenção".

"Estas são  coisas não intencionais e que ocorre devido à velocidade do avião," disse o Presidente da Turquia, à imprensa durante uma visita a Kayseri, na Turquia central.

Él agregó que se había mantenido un contacto telefónico con el régimen sirio tras el incidente. Los dos países han retirado a sus diplomáticos de sus respectivas capitales.

Ele acrescentou que fez contato telefônico com o governo sírio, após o incidente. Os dois países  retiraram seus diplomatas das  respectivas capitais.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O GOLPE PARAGUAIO



Laerte Braga

O golpe sumário dado pelo Parlamento do Paraguai contra o presidente Fernando Lugo tem a marca registrada da classe dominante naquele país. Latifundiários associados a multinacionais, uma força armada corrompida e cooptada por interesses de grandes corporações, bancos e os donos da terra.

O Paraguai jamais se recuperou da guerra contra o Brasil, a Argentina e o Uruguai (1864/1870). O conflito foi estimulado pela Inglaterra, então maior potência do mundo, em defesa de seus interesses econômicos. O Paraguai não dependia de países da Europa, tinha uma indústria têxtil competitiva e era um dos grandes exportadores de mate, concorrendo com o império britânico.

O capital para a guerra foi dos ingleses e em meio ao conflito é que, praticamente, se construiu as forças armadas brasileiras, inteiramente despreparadas para um confronto de tal envergadura. Nos primeiros anos da guerra os soldados brasileiros passavam fome e os armamentos eram mínimos, insuficientes para o genocídio que viria mais à frente. Foi a conseqüência inicial da avidez do governo imperial de aceitar as libras inglesas.

Os países que formaram a chamada Tríplice Aliança, numa selvageria sem tamanho, mataram 70% da população paraguaia e até hoje a maioria acentuada entre os que nascem naquele país é de homens.

De lá para cá o Paraguai tem sido governado por ditadores, numa sucessão de golpes de estados e o breve período “democrático” que se seguiu à deposição do último general, Alfredo Stroessner (morreu exilado no Brasil, era capacho da ditadura militar brasileira), encerra-se agora com a deposição branca de Fernando Lugo. Um ex-bispo católico, conhecido como o “bispo dos pobres”. O mandato de Lugo terminaria no próximo ano. O vice-presidente é do Partido Liberal, aquele jogo político de amigos e inimigos cordiais, onde os donos se revezam no poder.

O pretexto para a deposição de Lugo foi um massacre de trabalhadores rurais sem terra, numa região próxima à fronteira com o Brasil. Morreram manifestantes e integrantes das forças de repressão. De lá para cá Lugo enfrenta um inferno.

Latifundiários brasileiros, a classe dominante paraguaia – subordinada a interesses do Brasil e de corporações internacionais – se uniram contra Lugo e o apoio de empresas como a MONSANTO, a DOW CHEMICAL. o silêncio formal e proposital dos EUA, todos esses ingredientes foram misturados e transformados em golpe de estado.

Tal e qual aconteceu em Honduras contra Manoel Zelaya. A nova “fórmula” para golpes de estado na América Latina. A farsa democrática, o rito constitucional transformado em instrumento golpista na falta de pudor da classe dominante. No caso do Paraguai, como no de Honduras, miquinhos amestrados do capitalismo internacional.

A elite paraguaia jamais permitiu ao longo desses anos todos, desde 1870, que o país se colocasse de pé novamente. Tem sido um apêndice de interesses políticos e econômicos de corporações estrangeiras e do sub-imperialismo brasileiro. Carregam as malas dos donos enquanto submetem os trabalhadores a um regime desumano e cruel que não mudou e nem vai mudar enquanto não houver resistência efetiva e nas ruas contra esse tipo de procedimento, contra essa subserviência corrupta e golpista.

E cumplicidade de governos vizinhos. Mesmo que por omissão, ou fingir que faz alguma coisa.

E necessária a consciência dos governos de países como o Brasil que situações de golpe são inaceitáveis. Que a integração latino americana é fundamental e se faz com democracia e participação popular. Não com alianças com Paulo Maluf.

Fernando Lugo cometeu erros. O maior deles o de acreditar que era possível governar o país com grupos da direita. As políticas de conciliação onde a elite é implacável e medieval, as forças armadas são agentes – em sua maioria esmagadora – de interesses estranhos aos nacionais e as forças populares sistematicamente encurraladas pela violência e barbárie.

Ou se percebe que o golpe contra Lugo é um golpe contra toda a América Latina, ou breve situações semelhantes em outros países. Por trás de tudo isso, em maior ou menor escala, mas de forma direta os EUA e o que significam no mundo de hoje.

No que o presidente do Irã, Mahamoud Ahmadinejad chama de colonizadores. No ano 2000 o economista César Benjamin, numa palestra na cidade mineira de Juiz de Fora espantou os ouvintes ao dizer que “o século XIX foi o dos grandes impérios colonizadores, o século XX o do fim do colonialismo, o século XXI vai assistir a um novo ciclo de colonização de países periféricos às grandes potências”.

A previsão está se confirmando.

O secretário geral da UNASUL, Ali Rodriguez disse em entrevista a vários jornalistas que “o Paraguai pode estar em meio a golpe de Estado devido à rapidez do julgamento político do presidente do país, Fernando Lugo” e mostrou-se preocupado com um possível “processo de violência. Tudo indica que uma decisão já foi tomada e que pela rapidez com a qual os eventos estão acontecendo, poderíamos estar perante um golpe de Estado”.
Basta que países como o Brasil e a Argentina, por exemplo, asfixiem econômica e politicamente o novo governo para que ele não se sustente. Depende da vontade política de um e outro de manter a democracia no Paraguai, mesmo frágil, de pé.

A classe dominante paraguaia nunca deu muita importância a isso, pois sempre consegue espaço para se acomodar e continuar a transformação do país em uma espécie de vagão a reboque principalmente do Brasil. Desde o fim da guerra, em 1870 tem sido assim.
Fernando Lugo foi acusado, entre as farsas várias, de humilhar as forças armadas (existem, ou são esbirros do capitalismo?) e colocar-se ao lado dos trabalhadores sem terra.
É velho e boçal latifúndio que no Paraguai é a força econômica mais poderosa.

Os protestos populares acontecem próximo ao Parlamento, mas já com forças policiais prontas para massacrar e impedir qualquer reação.

É preciso ir às ruas em toda a América Latina e é fundamental asfixiar essa elite que cheira a esgoto.

Se o governo brasileiro quiser não tem golpe que sobreviva. O problema é querer. A preocupação hoje, no entanto, é de “consenso possível” (um fracasso na RIO+20) e as eleições de outubro.

A mídia de mercado – fétida também – no Brasil já desestimula qualquer atitude mais forte do governo. Afirma que Lugo declarou que aceitará o “julgamento político”. É mais uma das muitas e constantes mentiras padrão GLOBAL.

O golpe no Paraguai fere o arremedo de democracia que sub existe no Brasil e outros países com o consentimento dos “poderes moderadores”. As elites políticas e econômicas são as mesmas, arcaicas, podres e totalitárias. Quando querem colocam as garras de fora.
Foi o que fizeram com Lugo. O que querem fazer com Chávez. Com Evo Morales e outros tantos.
E no fim de tudo atribuir a culpa ao Irã.

terça-feira, 19 de junho de 2012

UMA COLUNA DA SOLIDARIEDADE NA MANIFESTAÇÃO DA CÚPULA DO RJ

MANIFESTAÇÃO DA CÚPULA DOS POVOS NO RIO CENTRO

PONTO DE ENCONTRO DOS ÔNIBUS: 6:00 DA MANHÃ

NO SETOR 8 DO SAMBÓDROMO

venha participar e divulgue em sua lista, vamos formar uma coluna da solidariedade internacionalista!

A maior ameaça que paira sobre a humanidade, aquilo que mata e destrói a vida social sobre a terra, não é a emissão de gás carbônico, é a fome, a miséria e a OTAN/EUA/UE/ISRAEL. São poderosos exércitos a serviço das grandes corporações e seus fabulosos lucros e necessidades de acumulação das riquezas planetária, cada vez maior. É neste contexto macabro, cujas vítimas são os povos, em particular as mulheres e as crianças, que são promovidos os encontros para salvar o planeta, a discussão de sustentabilidade, a discussão da economia verde e por aí vai. Encontros que salvam seus lucros e mantém tudo como está. Ou seja, os principais problemas que afligem a humanidade e seus responsáveis não são tocados: a fome, a exploração, a rapina e a guerra contra os povos, legados do capital para a humanidade.

O Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro convoca todos os militantes internacionalistas e antiimperialistas a se manifestar contra o Império sionista, seus mercenários e exércitos a serviço do capital contra os povos!

Vamos nos juntar a Manifestação da Cúpula dos Povos com uma coluna contra a macabra estratégica do império sionista contra os povos: DIGA NÃO as guerras da OTAN. Fora império sionista da Palestina, do Iraque, do Afeganistão e da Líbia e tirem suas garras da Síria e do Iran.

Temos consciência que esta convocatória esta sendo divulgada muito em cima da hora. Por isso, a responsabilidade da participação nesta manifestação de solidariedade internacionalista é muito grande. Somos poucos, mas somos teimosos e obstinados na luta por justiça e acreditamos na força da solidariedade internacionalista.

Venha participar, ajude a denunciar as agressões militares contra os povos.

Diga não ao genocídio promovido pela OTAN e os mercenários pagos pelos EUA, Liga Árabe e Israel.

Diga não às ameaças contra a Síria!

SIONISMO: Fora da Palestina!

Israel inicia ataque a Gaza

O regime israelense está realizando ataques contra a faixa de Gaza regularmente



Dois adolescentes palestinos foram mortos em um novo ataque aéreo israelense na faixa de Gaza, um dia depois de quatro outros palestinos serem mortos em ataques semelhantes.


Uma fonte médica Palestina disse que o ataque direcionado a uma área da cidade de Deir al-Balah, na faixa de Gaza central logo após a meia-noite de terça-feira.

"Os corpos foram recuperados apenas esta manhã quando uma ambulância poderia chegar em segurança a cena."

As vítimas de 17 anos foram identificadas como Mohammed Bassem Abu Mealiq e Yusef al-Talbani.

O ataque aéreo de terça-feira foi realizado um dia depois, quatro palestinos foram mortos e outros três feridos em dois ataques similares em uma área perto do Norte da cidade de Beit Hanoun, na faixa de Gaza.

Também em Deir el-Balah, tanques israelenses e tratores efectuados uma incursão na cidade, em 17 de junho, ferindo um palestino durante o ataque.

Além dos ataques em Gaza, um colono israelense assassinou a tiros dois  palestinos na cidade de al-Khalil, no sul da Cisjordânia ocupada , em dia 17 de junho.

Relatos de agressão israelense contra os territórios palestinos vêm poucos dias após os Estados Unidos premiar com a Medalha Presidencial da liberdade o Presidente de Israel Shimon Peres, o homem que vem supervisionou a matança de mulheres e crianças palestinas  pelas forças israelenses,  na Palestina, há décadas.
HSN/MA/SZH/JR

RACISMO DE ISRAEL CONTRA OS AFRICANOS


Defensores dos direitos dos imigrantes acusaram o governo de Israel de práticas racistas e discriminatórias .

O QUE NÃO TE CONTAM SOBRE A SÍRIA - Parte XXX : SERVIÇOS OCIDENTAIS E ISRAELENSE AJUDAM OS GRUPOS DE MERCENÁRIOS ARMADOS NA SÍRIA


O jornal libanês Daily Star revelou neste domingo que a Agência de inteligência dos Estados Unidos, a CIA e a britânica, MI6 estão entregando as milícias que estão na Síria, as fotografias tomadas pelos seus satélites que mostram o movimento das tropas sírias sobre o território.


Estas agências lhes transmitem também as escutas efetuadas por estes satélites às tropas do exército regular, incluindo alguns de seus planos de operações.

Por seu lado, o site do Jornal palestino Al-Manar revelou que células dos serviços secretos israelitas estão na Líbia a fim de supervisionar as operações do tráfico de armas à Síria e impedir o seu desvio para o Sinai ou para a Faixa de Gaza.

Em outro nível, vários meios de comunicação alternativos revelaram que Kodmani Bassima, o porta-voz do Conselho Nacional da Síria, uma coligação de alguns membros da oposição Síria no estrangeiro (CNS -organismo reconhecido pelo Ocidente, pelas monarquias árabes e pelos turcos e por algumas organizações da 4 Internacional como "representante oficial" da oposição Síria), participou na Conferência de Bilderberg, realizada este ano na Virgínia, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Este fórum reúne entre 130 e 140 personalidades do mundo dos negócios e política, mas há fortes denúncias que é um círculo maçônico. Outros os caracterizam como um clube dos oligarcas a nível internacional "que temem, sobretudo, o poder dos povos e atuam juntos para submete-los". (Chritophe Deloire, co-autor de um livro sobre este clube).

A lista de convidados inclui destacados israelitas e altos responsáveis pela segurança estadunidense.

A participação de Kodmani revela o nível de implicação da chamada "oposição síria" nos círculos oligárquicos que buscam preservar a atual ordem mundial. Kodmani também mantém estreitos vínculos com os círculos sionistas e pró-israel.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Massacres*


 


É prática sistemática dos EUA assassinarem «alvos» a partir de aviões não tripulados (drones). Apesar dos protestos das populações e dos próprios governos, a «comunidade internacional» não condena. A comunicação social de regime – sempre pronta a chorar civis «mortos pelos governos» como pretexto para guerras de agressão – mantém-se silenciosa quando o governo em causa é uma potência imperialista e a guerra de agressão já está em curso.

O presidente do país reúne «todas as terças-feiras com cerca de duas dúzias de oficiais da segurança» para analisar a lista de alvos «a serem mortos ou capturados, sendo que a opção da captura se tornou em grande medida meramente teórica». «Todas as semanas se juntam mais de cem membros do enorme aparelho de segurança nacional […] para analisar as biografias dos suspeitos e recomendar ao presidente quem deverá ser o próximo a morrer». «Surge uma suspeita»: que o presidente «esteja a evitar as complicações associadas com a detenção, decidindo na prática que não se apanham prisioneiros vivos. Enquanto largas dezenas de suspeitos já foram mortos […] apenas um foi capturado». O presidente, «que se sente muito tranquilo com o uso da força», decidiu «adoptar um método questionável de contabilizar as baixas civis […]. Na prática, todos os homens em idade militar nas zonas de ataque são contabilizados como combatentes […] a não ser que postumamente surjam informações explícitas que provem ser inocentes». Logo no «primeiro ataque sob a alçada» do presidente, «foi morto não apenas o alvo visado, mas duas famílias vizinhas, e foi deixado para trás um rasto de bombas de fragmentação que viriam a matar mais inocentes». Este «ataque pouco asseado» levou a que «vídeos de destroços de corpos de crianças e de aldeões enfurecidos surgissem […] no You Tube, provocando reacções furiosas». Um leitor vítima da martelante campanha de desinformação dos meios de comunicação social pensará que estas citações dizem respeito à Síria e ao presidente Assad. Mas dizem respeito aos EUA. O presidente é a coqueluche dos sectores «liberais» e «social-democratas» do sistema, Barack Obama. A fonte é insuspeita e recente: um artigo do New York Times de 29 de Maio.
É prática sistemática dos EUA assassinarem «alvos» a partir de aviões não tripulados (drones), no Afeganistão, Paquistão, Iémene e Somália. Segundo o britânico Bureau of Investigative Journalism, entre 2004 e 2012 os EUA efectuaram, apenas no Paquistão, 327 deste tipo de ataques cobardes, em que terão morrido umas 3000 pessoas, sendo 175 crianças e entre 480 a 830 civis. Apesar dos protestos das populações e dos próprios governos, a «comunidade internacional» não condena. A comunicação social de regime – sempre pronta a chorar civis «mortos pelos governos» como pretexto para guerras de agressão – mantém-se silenciosa quando o governo em causa é uma potência imperialista e a guerra de agressão já está em curso.
O recente massacre na aldeia síria de Houla foi macabro: mais de 100 mortos, na maioria mulheres e crianças degoladas ou mortas à queima-roupa. É o estilo dos bandos armados apoiados pelo «Grupo dos Amigos da Síria», ao qual pertencem grandes potências imperialistas, ditaduras fundamentalistas (como a Arábia Saudita e Qatar) e Paulo Portas. Relata a Al Jazeera (2.4.12) que esses «Amigos» criaram um fundo de «muitos milhões de dólares para financiar os membros da oposição armada, conhecidos por gExército Sírio Livreh», incluindo o pagamento dos seus salários (!). Já em Novembro passado o Daily Telegraph (25.11.11) informava que armas e combatentes líbios estavam a ser enviados para a Síria. «Há uma intervenção militar em curso. Dentro de poucas semanas vê-la-ão» afirmava uma «fonte líbia». Até Ban Ki-Moon foi obrigado a declarar (BBC, 18.5.12) que «acredito que a Al-Qaeda esteja por detrás» dos atentados bombistas que sacudiram as maiores cidades sírias nas últimas semanas. Mas apenas depois de «a Síria ter enviado às Nações Unidas uma lista com 26 nomes de estrangeiros presos, alegando que a maioria serão membros da Al-Qaeda». A versão oficial é que os EUA invadiram o Afeganistão para combater a Al-Qaeda. Pelos vistos a Al-Qaeda combate na Síria para que os EUA possam invadir. Confuso? Nem por isso.
Desengane-se quem pensa tratar-se dum problema de «ditadores» ou «direitos humanitários». Os factos são claros: tal como na corrida para a agressão à Jugoslávia, bandos armados ao serviço do imperialismo cometem massacres, que depois são invocados como pretextos para agressões militares. Um imperialismo decadente e em profunda crise está a abrir uma Caixa de Pandora no Médio Oriente.

*Este artigo foi publicado no “Avante!” nº 2010, 6.06.2012

Rio + 20: A cimeira da hipocrisia global


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por Fausto Arruda

Na segunda quinzena de junho, chefes de Estado do mundo inteiro estarão no Rio de Janeiro para um convescote [1] que tem tudo para ser mais uma atividade diversionista para encobrir os reais e mais candentes problemas que a humanidade enfrenta nos dias atuais.

Fome, peste e guerra

As pessoas das gerações mais antigas se criaram ouvindo as rezadeiras concluírem suas ladainhas com a súplica: livrai-nos da fome, da peste e da guerra. Hoje, os pseudocientistas, sacerdotes do ecoterrorismo, disseminam o pensamento único ensinando às massas uma nova ladainha: livrai-nos do buraco na camada de ozônio, do efeito estufa e do aquecimento global. Mas, o temor das rezadeiras continua mais que nunca na ordem do dia.

Segundo as estatísticas dos organismos internacionais, cerca de oitocentos milhões de pessoas sofrem no mundo de fome crônica. Por hora, morrem mil crianças todos os dias por variadas moléstias cuja base é a subnutrição.

Estas mesmas populações, principalmente pela condição de famélicas, estão expostas a um sem número de epidemias como AIDS, ebola, malária, dengue, febre-amarela, cólera, afora as gripes de moda como a suína, a aviária e outras.

Tão letal quanto a fome e a peste, a guerra tem sido uma constante na vida dos povos, principalmente os das nações exploradas, vítimas da ganância das nações imperialistas. O capitalismo, ao atingir a sua fase superior, o imperialismo, na virada do século XIX para o século XX lançou mão da guerra de rapina para açambarcar as fontes de matéria prima e dominar o mercado consumidor dos quatro cantos do mundo. Durante todo o século XX e início do século XXI foram dezenas de guerras desencadeadas ou incentivadas pelas nações exploradoras, tendo a frente o imperialismo ianque, para se apoderarem do botim de cada uma.

Afora o faz-de-conta dos organismos internacionais ou a demagogia dos políticos estas questões continuam sem o devido enfrentamento e seguem clamando por sua superação. Claramente a vida já demonstrou que não será na vigência do sistema capitalista que as mesmas serão resolvidas e não é à toa que as mesmas são a base da situação revolucionária que se desenvolve no mundo inteiro. Resta, portanto, aos pretensos donos do planeta aterrorizar as massas com suas ameaças de aquecimento global e outras sandices que, para ganharem fórum de respeitabilidade, são ensalsadas a partir de encontros de cúpula como Eco-92, Kioto, Cancun, Copenhagen, Rio + 20, etc...

O que a ciência nos fala

Nadando contra a corrente do pensamento único imposto pelo centro do poder mundial, alguns cientistas têm lutado bravamente para desmistificar todas estas baboseiras difundidas no sentido de tirar a atenção dos povos dos principais problemas que os afligem e, ainda por cima, manter a exploração das colônias e impedir o seu desenvolvimento.

No Brasil podemos destacar, entre poucos cientistas que se atrevem a contestar a hipótese do aquecimento global, o professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Luiz Carlos Molion, o qual concedeu uma esclarecedora entrevista ao Programa Canal Livre, postada no Youtube juntamente com outras intervenções suas em outros eventos destruindo todas as teses, segundo as quais o planeta marcha para o aquecimento global e chega a afirmar exatamente o contrário.

Outro cientista que ganhou notoriedade nos últimos dias por haver participado do Programa Jô Soares, na Rede Globo, foi o professor e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Augusto Felício. Depois de sua entrevista e até pela proximidade da Cúpula Rio + 20, Felício passou a receber uma grande quantidade de convites para proferir palestras em escolas e universidades, tal o espanto com que as pessoas foram tomadas diante de alguém que ousou desafiar o pensamento único, afirmando que o que os pseudocientistas asseveram ser a Teoria do Aquecimento Global, na verdade nem teoria é, e sim, simplesmente uma hipótese sem nenhuma comprovação científica. E corroborando as afirmações do professor Luiz Carlos, afirmou categoricamente que o que se avizinha é um período de resfriamento do planeta.

Ecoterrorismo e dominação

Roberto Felício denuncia, por exemplo, a indústria química detentora de patentes sobre gases refrigerantes como uma das fontes geradoras deste terrorismo, tudo por meros interesses comerciais. Da mesma forma que os países ricos se utilizam destas inverdades para manter o domínio sobre as semicolônias, impedindo-as de lançar mão das fontes de energia fosseis como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural. Os monopólios e os governantes de países ricos transformaram o ecoterrorismo em um imenso negócio disseminado através de financiamentos de projetos em universidades e ONGs gerando emprego e renda para aqueles que se comprometem a abraçar esta ideologia manipuladora. Parte destes recursos é carreada para os monopólios de comunicação responsáveis pela cadeia mundial da desinformação e, mais que isso, do apavoramento das massas pelo terror ecológico.

Aparência e essência

Ricardo Felício chama a atenção para o fato de que as pessoas vivem em microclimas. A experiência de vida no microclima, que pode ser alterado pela ação do homem, pode levá-las a imaginar a sua transposição para o clima global. Porém, o clima global, pelas suas dimensões, tem no sol, nos oceanos e nos vulcões as principais fontes de alterações. Explorando a ignorância das massas, os pseudocientistas escondem a essência dos fenômenos e induzem as pessoas a aceitarem como verdade aquilo que é apenas a aparência.

É claro que a urbanização, a industrialização e a civilização do automóvel modificaram e cada vez mais têm a capacidade de causar tremendos transtornos à vida das pessoas, assim como o desmatamento desregrado e a falta de proteção das nascentes podem provocar incalculáveis prejuízos ao meio ambiente numa esfera microclimática, longe, porém, de interferir de forma global no clima do planeta.

O desenvolvimento da técnica a serviço do bem estar do povo e não do capital pode perfeitamente apontar soluções para controlar os efeitos negativos da intervenção humana no microclima. Entretanto, a fantástica energia emanada do sol, dos vulcões e dos oceanos não pode ser controlada. O ser humano tem que reconhecer a sua insignificância para intervir nesta esfera da organização da matéria.
(1) Convescote: piquenique

Ver também:
  • Mitos climáticos , Blog de Rui Gonçalo do Carmo Moura (1931-2010)
  • A falta de senso do consenso , Rui Moura
  • A fabricação do pânico climático , Rui Moura
  • A paranóia do dióxido de carbono , Rui Moura
  • Aquecimento global: uma impostura científica , Marcel Leroux (1938-2008)
  • A fábula do aquecimento global , Marcel Leroux
  • Aquecimento global: origem e natureza do alegado consenso científico , Richard S. Lindzen
  • Acerca da impostura global , Jorge Figueiredo
  • Arrefecimento global
  • A histeria do aquecimento global:  Ar quente & dinheiro frio – os comerciantes do medo
  • A agenda oculta de Copenhaga:  O comércio multibilionário em derivativos do carbono
  • Contra as mistificações do Relatório Climático da ONU
  • A histeria do aquecimentismo global: Ciência por intimidação
  • Adensa-se o escândalo dos impostores do aquecimento global
  • A falsificação da história climática a fim de "provar" o aquecimento global
  • O fim do aquecimento global
  • A verdade incómoda do profeta Al Gore & a incomodidade da verdade
  • Aquecimento global:  Uma mentira conveniente
  • Climagate:  O pior escândalo científico da nossa era
  • Se mais CO2 for mau... E daí?
  • "Sinto-me ludibriado quanto à mudança climática"
  • CO2:  O novo tráfico de indulgências
  • www.geofisicabrasil.com/...

    O original encontra-se em www.anovademocracia.com.br/no-90/4032-rio-20-a-cupula-da-hipocrisia-global

    Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .  
  • Sobre os resultados das eleições de 17 de Junho de 2012


    por KKE
    O resultado eleitoral é negativo para o povo, o qual sofreu muito em consequência da crise económica e das medidas que se seguiram, o memorando, o acordo de empréstimo, as leis de aplicação
    O povo enfrentará problemas e desenvolvimentos graves e qualquer governo que seja formado não cumprirá as suas expectativas – o oposto será verdadeiro.
    Nossa avaliação referente ao carácter negativo do resultado eleitoral baseia-se nos seguintes elementos:
    Primeiro: no aumento da ND, a qual é um bem conhecido partido anti-povo e anti-trabalhador que não mudou. O pior não está ultrapassado, como afirmou o sr. Samaras. O pior está a caminho. E o governo que será formado, aparentemente com a ND no seu núcleo, não resolverá qualquer dos problemas do povo. Ao contrário, ele complicará os problemas.
    Segundo: no aumento do SYRIZA nas segundas eleições em relação ao aumento significativo que teve nas eleições de Maio. Desta vez o SYRIZA recebeu um grande número de votos e uma elevada percentagem, mas depois de ter diluído em grande medida suas palavras de ordem referentes ao memorando, ao acordo de empréstimo, às leis de aplicação com a sua posição clara que a sua política como governo seria dentro da estrutura da "UE como caminho único". Ele deu muitas garantias à classe dominante e às potências estrangeiras de que a Grécia permanecerá no euro a todo custo. Nesse sentido, acreditamos que o seu apoio é um elemento negativo dado o facto de que mudou as suas posições sem considerar se acreditávamos que implementaria as posições que apoiou nas eleições de 6 de Maio.
    Terceiro elemento negativo: as perdas inquestionavelmente grandes do KKE que serão do maior significado para a prontidão do povo para intervir à luz da intensificação dos problemas devidos à crise na Grécia e, acima de tudo, devido ao aprofundamento da crise na Eurozona. A nossa posição em 7 de Maio, de que para o KKE estas seriam as eleições mais difíceis e mais complexas dos últimos 40 anos, foram confirmadas. Sabíamos os imensos obstáculos que o partido enfrentaria, os quais foram muito maiores em comparação com aqueles que atravessámos até as eleições de 6 de Maio, nomeadamente os dilemas do novo sistema bipolar, ND e SYRIZA. Ambos estiveram a combater à sua própria maneira pelo resultado eleitoral, um através de intimidações e o outro através de ilusões. Naturalmente, o resultado deve ser avaliado por todo o partido, KNE (organização da juventude comunista), pelos amigos e apoiantes do partido, como o partido faz em toda eleição, a fim de chegar a conclusões mais abrangentes e substanciais.
    Quarto elemento negativo: os votos e a percentagem do "Aurora Dourada" apesar do facto de que após 6 de Maio ter havido muita evidência a respeito da sua natureza fascista e banditesca.
    O KKE preferiu contar ao povo a verdade quanto ao carácter da crise e dos possíveis resultados, os quais estão ligados aos desenvolvimentos negativos na Eurozona, quanto ao carácter da União Europeia, quando à necessidade do cancelamento unilateral da dívida, a necessidade do desligamento da UE e da luta pelo poder da classe trabalhadora. Dissemos estas coisas muito conscientemente.
    A participação do KKE num governo para administrar a crise numa fase tão crucial, quando o que é necessário é uma linha de ruptura e contra-ataque, levaria mais cedo ou mais tarde a uma grande derrota para o movimento, pois a possível participação do KKE num governo inconfiável com duas faces, uma para assuntos internos e outra para relações externas, poderia ser utilizada como um álibi para a acomodação do povo e o alinhamento da linha política do governo com os interesses dos monopólios.
    Saudamos os membros do partido e da KNE, os amigos e apoiantes do partido que travaram esta dura batalha, e todos aqueles que resistiram à pressão e votaram pelo KKE. Declaramos que o KKE permanecerá de pé apesar da redução das suas cadeiras no Parlamento, continuará sua actividade intensa no movimento e apoiará e fortalecerá todo ponto de partida para a luta e a esperança.
    É certo que o povo no decorrer dos acontecimento recordará questões que colocámos em ambas as batalhas eleitorais, previsões, advertências respeitantes aos desenvolvimentos na Eurozona, respeitantes à possibilidade do envolvimento da Grécia numa guerra, especialmente após as eleições nos EUA. E também acreditamos que mesmo aquelas pessoas que não votaram pelo partido, embora apreciassem suas posições e seu papel, entenderão as consequências diante da possibilidade de uma coligação governamental anti-memorando.
    Asseguramos que agiremos de acordo com tudo o que dissemos ao povo antes das eleições. Estaremos na linha da frente em toda luta, apoiaremos toda iniciativa militante quanto a problemas agudos que estejam em progresso e preparemos o povo, na medida em que dependa de nós, de modo a que possa tratar dos novos tormentos que estão a caminho. Esperamos que este recuo da orientação radical, o qual foi particularmente marcado na segunda batalha eleitoral, não perdurará muito, porque aqui não pode haver o "esperar e ver", pois os desenvolvimentos negativos desdobrar-se-ão extremamente rápidos.
    O KKE considera que as bases para o contra-ataque do povo devem ser os lugares de trabalho, os sectores e os bairros. A acima de tudo que é mais importante o reagrupamento do movimento trabalhista, da aliança social, da aliança sócio-política que lutará pelos problemas imediatos e prementes, e também reunirá forças para o derrube radical que é necessário.
    Atenas, 17/Junho/2012, Gabinete de Imprensa do CC do KKE
    http://pt.kke.gr/news/news2012/2012-06-18-dilosi-gg

    sábado, 16 de junho de 2012

    FRANÇA OUVE APELO DA LIT: Fornecerá equipamentos de comunicação para os grupos armados (leia-se mercenários pagos pelo império e pela liga árabe)

    A França deverá fornecer mídias de comunidação aos opositores do governo de Bashar Al-Assad, disse hoje o ministro francês Laurent Fabius

    "Está previsto. Os americanos o fizeram. Pode ser que nós também o façamos, não doar armas, mas meios de comunicação  adicional",  declarações do Ministro Fabius, publicada no site do jornal Le Figaro.

    Em consonância com a posição assumida pelo Ocidente frente à Síria, o Ministro do Exterior da França insistiu que a solução para a crise passa pela saída do Presidente Al-Assad.

    O problema é que o povo sírio não concorda nem com o imperio sionista, nem com o Ministro francês.

    Fotos do Exército Livre da Síria -um conjunto harmonico de  mercenários, Irmandade muçulmana, Al Qaeda e homens treinados e pagos pelos petrodólares da Liga árabe. Isso não é, nem representa o povo sírio. O povo sírio luta nas  ruas contra essa corja financiada
    pelo imperio sionista.
    VIVA A UNIDADE DO POVO DA SÍRIA CONTRA AS ARTIMANHAS DO EUA

    O IMPERIO SIONISTA NÃO DESISTE DA SÍRIA!

     Série  de atentados a bomba  na Síria


    Um massacre foi evitado por pouco, nesta sexta-feira, em Damasco,  o mesmo não aconteceu em outras regiões da  sírias , palcos de uma imensa onda de atentados a bomba, cujas principais vítimas foram civis.


    Matança evitada por pouco!

    De acordo com as agências de informação da Síria, a polícia prendeu  na última quinta-feira um jovem sírio que pretendia explodir-se na  mesquita de  Al - Rifai,  durante as orações de sexta-feira. Durante o seu interrogatório, Mohammad Hussam Saddaki reconheceu pertencer a Al Qaeda, a Frente de Nusrat e revelou que vários terroristas suicidas se preparavam para fazer o mesmo em várias mesquitas da capital durante o horário das oração.


    Na quinta-feira, a explosão de um carro bomba  conduzido por uma terrorista suicida em um estacionamento perto do hospital de Sayyeda Zainab , na província de Damasco, deixou  14 pessoas feridas.


    Onda de atentados


    A onda de atentados afectou muitas regiões da Síria, particularmente em Alepo, onde vários desses artefatos explosivos foram descobertos e desativados na rua da Academia de polícia, perto da Mesquita do profeta Yusef. No entanto, outros três artefatos explodiram : a primeira explosão aconteceu  bem próximo de  um hospital e causou duas mortes de civis; a segunda foi colocada na frente de uma mesquita no bairro de Salaheddin e feriu seis civis e três policiais e a terceira se deu na região de Halawaniyyé, deixando vários civis feridos.

    Em Damasco, um artefato explodiu perto da Mesquita de Al - Majid, no bairro de Maydan,  ferindo nove civis e várias pessoas  da unidade de engenharia do exército sírio, que tentavam desativá-lo, três dos quais estão em estado gravíssimo.  No entanto, outros dois dispositivos colocados na mesma região foram desativados com sucesso.

    Em Deraa, o cenário era semelhante, mas mais letal: uma bomba colocada em frente da Mesquita de Jalid Ibn al Wal matou  e feriu muitos sírios na sexta-feira, embora ainda não se tenha o número exato das vítimas.
    Vários atentados  a bomba ocorreram também na região de Idleb, onde as forças do governo abortaram uma tentativa de infiltração de milicianos através da fronteira.

    Crianças palestinas prisioneiras em Israel entram em greve de fome

    Elas protestam contra as péssimas condições da prisão israelense em que se encontram e contra os maus tratos a que são submetidas. 

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    Vinte crianças palestinas lançaram na terça-feira, 12 de junho, uma greve de fome aberta (sem data para acabar) em protesto contra as condições e os maus tratos a que são submetidas na prisão de Hasharon, em Israel. A informação é de Ahmed Lafi, 17 anos, porta-voz informal dos grevistas. Ele conversou com o ministro das relações prisionais de Gaza e denunciou que as crianças presas não podem nem mesmo visitar umas às outras e estão proibidas de estudar.

    "Os administradores de Hasharon continuam a nos torturar e humilhar, apesar das promessas contidas no acordo assinado com os presos adultos que estavam em greve de fome", denunciou Ahmed, acrescentando que as crianças que reivindicam seus direitos são colocadas em solitárias.
    Ele também disse que os meninos são submetidos aos "mais terríveis métodos de tortura" para confessar atos que eles não praticaram, o que viola a legislação internacional e as convenções sobre os direitos das crianças.

    Hoje existem 190 menores nas prisões israelenses e todos eles passam pelos mesmos problemas: tortura, comida insuficiente, provocações, revistas nas celas, negligência médica e proibição ao estudo.

    Palestina - Brasil de Fato - [Baby Siqueira Abrão]

    http://www.diarioliberdade.org/mundo/repressom-e-direitos-humanos/28290-crianças-palestinas-entram-em-greve-de-fome.html

    Meia palestino faz greve de fome e chama atenção da Fifa

    Jogador está em greve de fome numa prisão de Israel há 86 dias


    O Centro Palestino para os Direitos Humanos fez apelo à Fifa para que a entidade intervenha para salvar o jogador da seleção palestina Mahmoud Sarsak, que está em greve de fome em uma prisão israelense há 86 dias.
    Conforme divulgou em comunicado, a ONG palestina pediu que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, adote medidas urgentes para preservar a integridade do atleta.

    - Imploramos que sejam empregados todos os meios a seu alcance, inclusive se dirigir as autoridades israelenses, a fim de salvar a vida de Sarsak e poder ajudá-lo a retornar aos campos de futebol - diz carta escrita por Raji Sourani, diretor do Centro Palestino para os Direitos Humanos.

    O jogador, meia da seleção palestina, tem 25 anos e é natural de Gaza. Ele se tornou uma grande promessa ao ser incorporado ao time local do campo de refugiados de Rafah, no sul da faixa.

    No dia 22 de julho de 2009, ele foi detido pelo Exército israelense, quando viajava da Faixa de Gaza para a Cisjordânia, aonde iria se juntar ao elenco de uma equipe local.

    O jogador foi detido sob a chamada "lei de combatentes ilegais", que segundo o Centro é utilizada desde 2005 para prender os residentes em Gaza. Desde o dia 19 de março, Sarsak optou pela greve de fome, em protesto pela sua detenção e pelas condições na prisão, entre elas não poder receber visitas de familiares.

    O advogado do atleta, Mohammed Jabarein, declarou a agência de notícias palestina "Ma'an", que Sarsak tem tomado apenas leite nos últimos dias, para não morrer.
    Ainda nesta terça-feira a Fifa divulgou que fez um pedido à Federação Israelense de Futebol, para que chame a atenção das autoridades do país para assegurar a integridade física de todos os jogadores palestinos detidos, além de cobrar que eles passem por um processo justo.

    A Fifa indicou que sua preocupação é devido aos relatórios recebidos sobre a detenção de vários jogadores, que configuraria aparente violação de sua integridade e seus direitos humanos.

     http://www.lancenet.com.br/minuto/Jogador-palestino-greve-atencao-Fifa_0_717528449.html#ixzz1xzeDnNFL

    Pai pede em carta libertação de
    jogador de futebol preso por Israel

    Leia abaixo a íntegra da carta, que é também endereçada ao jogador Ronaldo. A carta foi traduzida por Natalia Forcat e Baby Abrão.

    O palestino Mahmoud Kamel Muhammad Sarsak divulgou carta aberta em que relata o drama e a injustiça vivida pelo filho, um jogador profissional de futebol preso há 3 anos por soldados israelenses quando viajava para a Cisjordânia onde iria participar de um jogo pela seleção palestina.
    Mahmoud Sarsak, agora com 25 anos, foi enquadrado na Lei dos Combatentes Ilegais, que é considerada por entidades de direitos humanos uma peça que dá a Israel a permissão de prender pessoas sem acusação formal e mantê-las presas por tempo indeterminado.

    http://carosamigos.terra.com.br/index2/index.php/noticias/2942-pai-pede-em-carta-libertacao-de-jogador-de-futebol-preso-por-israel

    Carta aberta


    "Mahmoud Sarsak, nosso irmão e filho, tem 25 anos e é jogador profissional de futebol do campo de refugiados de Rafah, na Faixa de Gaza. Hoje ele entrou em seu 68o. dia de greve de fome. Pedimos que você apoie Mahmoud e sua reivindicação de tratamento justo. Sua voz pode ajudar a salvar a vida de Mahmoud, e será uma pequena vitória contra a injustiça.


    Mahmoud está preso há três anos, desde que, em 22 de julho de 2009, foi detido por soldados israelenses no posto de controle militar de Erez, em Gaza, quando se dirigia para a Cisjordânia, onde se reuniria à seleção palestina de futebol para um jogo no campo de refugiados de Balata.


    Depois disso Mahmoud foi transferido para a prisão de Ashkelon, em Israel, onde permaneceu para interrogatório durante 30 dias, antes de receber ordem de prisão pela Lei dos Combatentes Ilegais israelense, em 23 de agosto de 2009.


    A Associação Addameer de Apoio aos Prisioneiros e aos Direitos Humanos declarou que, "na prática, a Lei dos Combatentes Ilegais contém ainda menos proteção aos detentos do que as poucas que são garantidas aos cidadãos da Cisjordânia sob detenção administrativa", e permite que Israel mantenha os palestinos de Gaza presos por período indefinido, sem acusação e sem processo.


    Mahmoud deu início a uma greve de fome em 19 de março de 2012 para protestar contra o fato de estar preso sem acusação e sem processo, solicitando ser informado dos motivos pelos quais vem sendo mantido na prisão há 3 anos, para poder fazer sua defesa, que é seu direito mais básico de acordo com o direito internacional. Depois de ter começado a greve de fome, ele foi transferido para a prisão de Naqab, em 8 de abril, e em seguida colocado em confinamento em solitária na prisão de Eshel. Em 18 de abril foi transferido para a clínica do presídio de Ramleh, em consequência da deterioração de seu estado de saúde. Hoje, 25 de maio, ele completa 68 dias em greve de fome, marco extremamente perigoso, que pode levá-lo à morte a qualquer momento.


    Mahmoud é um dos 4.400 palestinos mantidos em prisões israelenses, em violação aos artigos 49 e 76 da IV Convenção de Genebra, que proíbe a transferência de cidadãos de povos ocupados (como é o caso dos palestinos) ao território do país ocupante (Israel). Violações desses artigos são consideradas crimes de guerra, segundo o direito internacional.

    Para nós, é insuportável ver Israel receber a honra de ser anfitrião do 21o. campeonato de futebol da UEFA em 2013, e preparar-se para participar das Olimpíadas de Londres, enquanto rotineiramente prende, tortura e mata palestinos, incluindo jogadores de futebol, sem ser penalizado. Esse não é um jogo justo. Esportes devem demonstrar solidariedade.


    Como familiares de Mahmoud, pedimos às pessoas de consciência que exijam sua libertação imediata, que pressionem governos e organizações internacionais para exigir que Israel cumpra as normas mais básicas do direito internacional. Em particular, pedimos aos companheiros jogadores de futebol e atletas que manifestem apoio a Mahmoud, que não permaneçam em silêncio enquanto a crueldade e a arbitrariedade de Israel destrói as aspirações de um atleta em ascensão e mantém em suas celas milhares de pessoas em condições sub-humanas.

    Pedimos aos times de futebol e aos fã-clubes antirracistas que organizem apoios para Mahmoud e para todos os presos políticos palestinos. Sua voz pode contribuir para salvar a vida de Mahmoud, como dissemos, e para garantir mais essa pequena vitória contra a injustiça.


    É hora de pôr fim aos crimes que Israel comete impunemente, e de exigir a libertação de todos os palestinos presos ilegalmente por Israel, incluindo aqueles que, junto com nosso amado Mahmoud, fizeram greve de fome em nome de sua dignidade e de sua liberdade.


    Mahmoud Kamel Muhammad Sarsak (pai de Mahmoud)"