Temos insistido aqui que uma das deficiências mais importantes dos exércitos ocidentais, e especialmente dos europeus, é a falta de recrutas. Há muito chauvinismo da boca para fora, mas ninguém quer ir para as fileiras, muito menos para uma guerra.
Os Estados Ocidentais têm certeza de que a solução é recrutar emigrantes, especialmente se eles não tiverem documentos, porque são sempre mais baratos. Querem oferecer-lhes um passaporte em troca de servirem como bucha de canhão.
Um exército de emigrantes tem uma grande vantagem: pode ser usado contra a própria população caso necessitem impor a lei marcial, que é outra medida que está nos planos. Eles atuarão como algozes, como sempre aconteceu. Ao longo da história, os governos sempre preferiram utilizar mercenários estrangeiros para reprimir os seus próprios cidadãos.
Um número crescente de imigrantes legais está alistando-se nas forças armadas dos Estados Unidos, que procuram activamente recrutas com este perfil, oferecendo um caminho rápido para a obtenção da cidadania. Alguns emigrantes ajudam outros a preencher os formulários de alistamento para quem não fala inglês (*).
Existem atualmente 30.000 migrantes servindo ativamente nas forças armadas dos Estados Unidos. Durante o primeiro semestre do ano passado, aderiram quase 2.900 emigrantes, em comparação com cerca de 2.200 no mesmo período do ano anterior.
Além disso, os militares podem contratar estrangeiros em atividades no exterior, ou seja, fora dos Estados Unidos, como bases militares, por exemplo.
Há dez anos também existem planos para recrutar imigrantes sem documentos que vieram para os Estados Unidos quando crianças ou que nasceram no território, mas não possuem documentos porque seus pais continuam ilegais.
(*) https://www.latimes.com/espanol/eeuu/articulo/2023-06-13/fuerzas-armadas-de-eeuu-reclutan-a-migrantes-y-les-ofrecen-via-para-naturalizarse
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