Esta importante Plenária foi decidida na reunião de alguns movimentos políticos e sociais de esquerda presentes na manifestação convocada pelo Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ, em frente ao Consulado dos EUA, realizada no dia 12/dez.
Essa iniciativa é fundamental para ampliar a discussão, envolver mais setores da esquerda e retomarmos a tradicional unidade necessária à solidariedade internacionalista com a Palestina.
A situação do povo palestino chegou ao ponto do intolerável!
Israel mantém sua politica de terror contra os palestinos, que são mortos, presos ou gravemente feridos diariamente nos territórios, a juventude e as crianças são os alvos prioritários, uma vez presas são submetidas a torturas e abusos; israel amplia as demolição de prédios e casas dos palestinos para construções de colonias judias, roubando todos os dias mais terras palestinas. Os EUA apoia incondicionalmente o Estado terrorista e assassino, como parte de sua estratégia de ocupação e dominação política, econômica e militar para o Mundo Árabe. Contudo , a resistência palestina não desiste: Os palestinos estão nas ruas lutando com pedras na mão contra o exército mais bem armado do mundo. Aqui entramos todos nós!
Todos os internacionalistas, as organizações políticas e sociais e
os apoiadores da Causa Palestina e árabe precisam se unir para demonstrar nosso total apoio a resistência desse povo guerreiro: somos todos palestinos! Viva a causa Palestina!
VOCÊ É IMPORTANTE NESSA LUTA!
Plenária de Solidariedade ao Povo Palestino
Dia 16 de janeiro - terça - SEPE - 7 andar
(Comitê de Solidariedade á Luta do Povo Palestinos RJ)
Abaixo o texto das organizações que
convocam a Plenária:
A ofensiva colonialista de Israel nos territórios palestinos ocupados endureceu nos últimos anos. As demolições ilegais e violentas de residências palestinas têm aumentado, na mesma proporção em que crescem os assentamentos (colônias) israelenses na Cisjordânia, incluindo em Jerusalém e arredores. Em outubro de 2017, em apenas 48 horas, foi aprovada pelas autoridades de ocupação a construção de mais de 2600 casas para colonos, que se juntaram às quase 7000 já construídas nos meses anteriores, totalizando um número no mínimo três vezes e meia maior que em 2016.
Essa usurpação sem limites tem sido repetidamente condenada e declarada ilegal pela ONU, mas são resoluções sem efeito graças ao poder de veto dos EUA, que, mesmo encenando uma busca de um “acordo de paz” visando a solução de “dois Estados”, na prática apoia e permite a opressão colonial israelense sobre a Palestina.
Essa expansão do colonialismo só se torna possível com o aumento da repressão policial e militar sobre os territórios ocupados, a multiplicação de controles, barreiras, muros, bombardeios, prisões e assassinatos. Os EUA também são o principal cúmplice de Israel nesse aumento de suas atividades criminosas.
É nesse contexto que o presidente Trump resolveu deixar de lado toda a farsa de “busca de solução política” e escancarar o apoio irrestrito dos EUA ao colonialismo, “reconhecendo” Jerusalém como “capital de Israel” e anunciando a decisão de transferir para lá a embaixada estadunidense.
A decisão dos EUA foi condenada e rejeitada quase unanimemente pelos países de todos continentes e pela ONU, mas esses movimentos diplomáticos continuam tendo efeito limitado face ao poder de veto dos EUA e a não disposição dos governos em enfrentar o poderio militar de EUA/Israel.
Mais importante tem sido a rebelião do povo palestino contra a decisão de Trump, e as grandes manifestações de repúdio a EUA/Israel e em apoio a Palestina pelo mundo, inclusive no Brasil. Como foi com as Primeiras e Segunda Intifadas, será o levante da Palestina e a solidariedade mundial que serão capazes de fazer recuar a ofensiva colonial do sionismo.
Para nós do Brasil, a solidariedade à resistência palestina adquire um significado a mais, porque Israel tem sido inspirador, treinador e parceiro das forças repressivas do Estado brasileiro (forças armadas e polícias) em suas estratégias de vigilância, cerco e aniquilamento dos movimentos que lutam contra nosso “colonialismo interno”, os indígenas, quilombolas, camponeses sem-terra, ocupações urbanas, comunidades faveladas e de periferia. Os convênios entre as FFAA e polícias brasileiras e Israel, bem como a importação de equipamentos e contratação de assessoria israelense, têm aumentado nos últimos anos, como foi durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Portanto, a solidariedade à Palestina deve ser coordenada com a solidariedade às populações (negras e indígenas, fundamentalmente) e aos movimentos que sofrem o terror de Estado no Brasil. Apoiamos a aproximação e o aprendizado mútuo entre nossas lutas e a resistência palestina!
Para dar continuidade e ampliar no Rio de Janeiro as ações de solidariedade ao povo palestino, ligando-as à solidariedade à luta contra o terrorismo de Estado no Brasil, estamos a/os convidando para uma Plenária Ampliada no próximo dia 16/01, às 18h no Auditório do SEPE-RJ.
Assinam:(por ordem alfabética)
Essa usurpação sem limites tem sido repetidamente condenada e declarada ilegal pela ONU, mas são resoluções sem efeito graças ao poder de veto dos EUA, que, mesmo encenando uma busca de um “acordo de paz” visando a solução de “dois Estados”, na prática apoia e permite a opressão colonial israelense sobre a Palestina.
Essa expansão do colonialismo só se torna possível com o aumento da repressão policial e militar sobre os territórios ocupados, a multiplicação de controles, barreiras, muros, bombardeios, prisões e assassinatos. Os EUA também são o principal cúmplice de Israel nesse aumento de suas atividades criminosas.
É nesse contexto que o presidente Trump resolveu deixar de lado toda a farsa de “busca de solução política” e escancarar o apoio irrestrito dos EUA ao colonialismo, “reconhecendo” Jerusalém como “capital de Israel” e anunciando a decisão de transferir para lá a embaixada estadunidense.
A decisão dos EUA foi condenada e rejeitada quase unanimemente pelos países de todos continentes e pela ONU, mas esses movimentos diplomáticos continuam tendo efeito limitado face ao poder de veto dos EUA e a não disposição dos governos em enfrentar o poderio militar de EUA/Israel.
Mais importante tem sido a rebelião do povo palestino contra a decisão de Trump, e as grandes manifestações de repúdio a EUA/Israel e em apoio a Palestina pelo mundo, inclusive no Brasil. Como foi com as Primeiras e Segunda Intifadas, será o levante da Palestina e a solidariedade mundial que serão capazes de fazer recuar a ofensiva colonial do sionismo.
Para nós do Brasil, a solidariedade à resistência palestina adquire um significado a mais, porque Israel tem sido inspirador, treinador e parceiro das forças repressivas do Estado brasileiro (forças armadas e polícias) em suas estratégias de vigilância, cerco e aniquilamento dos movimentos que lutam contra nosso “colonialismo interno”, os indígenas, quilombolas, camponeses sem-terra, ocupações urbanas, comunidades faveladas e de periferia. Os convênios entre as FFAA e polícias brasileiras e Israel, bem como a importação de equipamentos e contratação de assessoria israelense, têm aumentado nos últimos anos, como foi durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Portanto, a solidariedade à Palestina deve ser coordenada com a solidariedade às populações (negras e indígenas, fundamentalmente) e aos movimentos que sofrem o terror de Estado no Brasil. Apoiamos a aproximação e o aprendizado mútuo entre nossas lutas e a resistência palestina!
Para dar continuidade e ampliar no Rio de Janeiro as ações de solidariedade ao povo palestino, ligando-as à solidariedade à luta contra o terrorismo de Estado no Brasil, estamos a/os convidando para uma Plenária Ampliada no próximo dia 16/01, às 18h no Auditório do SEPE-RJ.
Assinam:(por ordem alfabética)
APS – PSOL
ASPMSN
Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino – RJ
Comunismo e Liberdade – PSOL
CSP-Conlutas
CST – PSOL
FIST
Grupo Tortura Nunca Mais – RJ
Insurgência – PSOL
Juventude Vamos à Luta
LSR – PSOL
MAIS – PSOL
MES – PSOL
NOS
PCB
PSTU
SINTUFF
Subverta – PSOL
UJC
Unidade Classista
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