sexta-feira, 1 de agosto de 2014

IRAN RESPONDE AOS EUA : temos o dever de fazer tudo que esteja ao nosso alcance para fornecer à Palestina a maior quantidade possível de armas. Fortalecer a resistência!





(tradução)
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.

Glória
a Deus, Senhor dos Mundos, e que a paz paire sobre nosso Mestre e
Profeta, Abu-al Qasem al-Mostafa (pai de Qasim e o Eleito) Maomé, e
sobre sua imaculada família, pura e escolhida, e sobre o que está
presente sobre a Terra (o Imã Al-Mahdi). E saudamos também o Comandante
dos Crentes (Imã Ali b. Abi Talib), a Verdadeira e Pura (Fatima
al-Zahra) – senhora das Senhoras dos Mundos –, e que a paz paire sobre
Hassan e Hussein – filhos da Misericórdia – e sobre os Imãs da
Orientação e Guia –Ali b. Hussein, Muhammad b. Ali, Ja'far b. Muhammad,
Musa b. Ja'far, Ali b. Musa, Muhammad b. Ali, Ali b. Muhammad, Hasan b.
Ali e o Argumento de Deus sobre a Terra (o Imã ocultado, Al-Mahdi
Al-Montadhar – o Esperado).

Recomendo
aos amados irmãos e irmãs, a todo o povo do Irã e também a mim mesmo, a
piedade e o temor a Deus. Essa piedade é fonte de influência benéfica
em todos os domínios, inclusive nos julgamentos, tomadas de decisão e
ações em todas as grandes questões sociais e internacionais, assim como
nas questões relacionadas ao Islã e à humanidade.

Hoje,
a principal questão do mundo islâmico é a questão de Gaza. E talvez se
possa dizer que Gaza é a principal questão hoje do mundo e da
humanidade.

Um
cão hidrófobo, um lobo selvagem atracou-se à carne de seres humanos
inocentes e oprimidos. Quem seria mais inocente e mais oprimido que
essas crianças que morrem nos ataques a Gaza? Quem seria mais inocente e
mais oprimido que aquelas mães que têm os filhos nos braços num
instante e, no outro, os veem morrer, sentem seus últimos estertores no
colo delas, sob os olhos delas?

Hoje,
o regime sionista usurpador e incréu comete tais crimes, crimes
odiosos, ante os olhos do mundo e de toda a humanidade. Por isso a
humanidade tem de reagir.

Há três pontos a destacar sobre a questão de Gaza:

O primeiro é
que o que hoje fazem os dirigentes sionistas é genocídio. Uma imensa
tragédia histórica. Os que perpetram esses crimes e os que os apoiam têm
de ser julgados no plano internacional e têm de ser punidos.

O
castigo deles deve ser o que decidirem e exigirem os representantes dos
povos, os justos e os que têm consciência, em todo o mundo.

Nem
todo o correr do tempo lhes permitirá escapar ao castigo. É
indispensável que sejam punidos. E isso enquanto ainda estão no poder e
depois de já estarem descartados e derrubados do poder. Ao mesmo tempo
também devem ser castigados os responsáveis por esse massacre e os que
os apoiam abertamente – os mesmos que vocês veem e ouvem na ‘mídia’ –
todos esses têm de ser punidos. Esse é o primeiro ponto.

O segundo ponto é
que é preciso ver o quanto é grande a resistência e a capacidade para
resistir de um povo que defende o próprio direito. É um povo cercado por
todos os lados, que vive num pequeno território limitado e isolado. O
mar os cerca, a terra os cerca, todas as fronteiras lhes estão fechadas.
Nada garante que terão água para matar a sede, que terão eletricidade,
meios de sobrevivência. Todos esses desastres lhes foram infligidos como
efeito de ações hostis e ataques que lhes move o inimigo. E ninguém no
mundo move-se para vir ao socorro deles.

E
esse povo tem de fazer frente a inimigo super armado, vicioso,
pervertido e sem piedade como são o regime sionista e seus dirigentes,
de baixeza impossível de qualificar, demoníacos, impuros, que batem e
destroem sem parar, dia e noite, sem alívio, sem nenhuma contenção. Mas
apesar de todos esses crimes, aquele povo resiste. Mantém-se em pé e
resiste! Essa é a grande lição! Prestem muita atenção, porque aí está a
grande lição.

Aquele
povo nos mostra a capacidade de resistir do ser humano – a força e a
tenacidade de uma mãe que vê seus filhos mortos diante dela; a força e a
tenacidade de uma mãe que vê o marido, o irmão, o pai serem oprimidos.
Essa força é muito maior do que podíamos concebê-la.

Deveríamos
conhecer, todos nós, nossa força interior. Os seres humanos podem ser
fortes e fazem prova de resistência gigante. Esse povo – uma população
de cerca de 1,8 milhão de indivíduos – resiste e mantém-se de pé, apesar
de viverem numa terra isolada e atacada por todos os lados, numa
superfície de 400, 500 quilômetros quadrados. Resistem, apesar de suas
casas, suas lojas, seus locais de trabalho terem sido convertidos em
alvos do inimigo. Mais que isso, tampouco podem negociar com outros
países. E nessa situação, nem por isso os ataques diminuem. Mas eles
resistem.

Assim
se vê o nível e a capacidade de resistência de um povo. E lhes digo: no
final, se Deus quiser e pela graça de Deus, esse povo vencerá o
inimigo!


hoje o inimigo agressor lamenta a ação que empreendeu, como um cachorro
que também é capaz de ver o que fez mal feito. Então endurece, sem
saber o que fazer: se retrocede, passa vergonha; se continua, a matança
vai-se tornando mais difícil, para ele, dia a dia. 

Por
isso vocês veem hoje os EUA, a Europa, todos os criminosos do mundo,
que se dão as mãos para impor à força um cessar fogo à população de
Gaza, para salvar aquele regime. Mas até hoje nem isso funcionou, nem
jamais funcionará. Esse é o segundo ponto.

Em terceiro lugar, os dirigentes políticos da arrogância mundial dizem que têm de desarmar o Hamás e a Jihad islâmica.
Mas o que significa desarmar esses grupos? É verdade que têm certa
quantidade de foguetes, que lhes permitem, de algum modo, defenderem-se,
um mínimo que seja, dos ataques incessantes do inimigo. E dizem que
ainda seria o caso de tirar deles esses poucos foguetes?!

Para
o inimigo, o ideal seria que a Palestina e Gaza, especialmente, fossem
postas em situação tal que, quando os sionistas decidam atacar, não
importa onde ou quando, a qualquer momento, os sionistas possam fazer
como bem entendam, e os palestinos não tenham nenhum meio para se
defenderem! O que desejam é isso!

O presidente dos EUA lançou uma fatwa:
“É preciso desarmar a Resistência”. É?! É mesmo?! Claro! Vocês querem a
Resistência desarmada para que a Resistência não tenha instrumento
algum para fazê-los responder pelos muitos crimes que vocês cometem
contra os palestinos.

Pois
nossa proposta é exatamente contrária à deles. Nossa proposta é que
todo o mundo, e sobretudo, mais que todos os demais, o mundo islâmico,
temos o dever de fazer  tudo que esteja ao nosso alcance para fornecer à Palestina a maior quantidade possível de armas.

Oh,
meu Deus, vem em ajuda ao Islã e aos muçulmanos, assiste os exércitos
dos muçulmanos, humilha os incréus, os opressores e os hipócritas. Que
Deus me ilumine e ilumine todos nós.

(O Aiatolá Sayed Khamenei recita a surata do Corão O Culto Puro (n. 112). Que a Paz de Deus esteja sobre vocês, e Sua Misericórdia e Sua Graça.


(Na sequência, o Aiatolá Khamenei dirige a prece do Aïd.).

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