Os auto-proclamados "Amigos da Síria", reunidos no domingo (1º de abril) na Turquia, fizeram uma série de provocações contra o país árabe e deram passos no sentido da intervenção estrangeira. A primeira delas foi dizer que a Síria deve aplicar o plano de paz, quando o presidente do país, Bashar Assad já havia declarado sua decisão de fazer isso.
"O grupo saudou os esforços do emissário especial Kofi Annan e expressou seu apoio à aplicação integral de seu mandato", afirmam os 83 países reunidos em Istambul em uma declaração final conjunta.
O grupo "pediu para o emissário especial determinar uma data limite para as próximas etapas, que incluem o retorno ao Conselho de Segurança da ONU se as matanças continuarem", acrescentou o documento.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, sempre agressiva e provocadora contra a Síria, afirmou neste domingo que Assad "se equivoca" se acredita que pode derrotar a oposição.
Em coletiva de imprensa em Istambul, Clinton considerou que a "oposição (ao governo de Assad) está ganhando em intensidade, não perdendo" e que o presidente sírio está atuando como se pudesse esmagar os opositores.
"Se Assad continua, como está fazendo, sem pôr fim à violência", nunca implantará o plano de paz que firmou com o enviado da ONU e da Liga Árabe Kofi Annan, disse a secretária de Estado.
Segundo Clinton, "é claro que Assad quer esperar para ver se suprime totalmente a oposição. Acredito que se equivoca se é isso que pensa".
O plano de Annan defende o fim de qualquer forma de violência para todas as áreas sob supervisão da ONU, o fornecimento de ajuda humanitária às áreas afetadas pelos combates e a libertação de prisioneiros.
O chefe da diplomacia francesa, Alain Juppé, assumiu abertamente o lado da oposição. Ele informou, durante um contato com a imprensa fora da conferência, que o comunicado final declara "que o Conselho Nacional Sírio (CNS) é o principal interlocutor". "Pedimos ao conjunto das forças da oposição que se reúnam sob sua direção", declarou o ministro.
Juppé revelou, além disso, que os países representados na coletiva dos "Amigos da Siria" tinham constituído um grupo de trabalho para elaborar eventuais sanções contra Damasco que se reunirá em "cerca de quinze dias" em Paris.
Houve ausências importantes na reunião de Istambul, como Rússia, China e Irã.
Kofi Annan e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também não estavam presentes.
Os "Amigos da Síria" pregaram a ação violenta da oposição contra o governo, sob o pretexto de exercer o "direito à autodefesa". Um dos maiores entusiastas dessa tese foi o governo da Turquia, anfitrião do encontro.
A questão de armar os rebeldes, especialmente o Exército Livre da Síria (ELS), pedido pela oposição síria e os países árabes, não foi mencionada.
A Arábia Saudita e o Catar pediram essa ajuda, mas os Estados Unidos não se decidiram por essa medida extrema.
Burhan Galiun, presidente do CNS, principal coalizão da oposição, anunciou que seu movimento pagará um salário aos membros do ELS.
"O CNS assumirá o pagamento de salários fixos a todos os oficiais, soldados e resistentes membros do ELS", declarou.
Fontes que pediram anonimato na coletiva disseram que três ou quatro países árabes, entre eles a Arábia Saudita e o Catar, darão milhões de dólares para financiar esse programa.
O chefe da Liga árabe, Nabil al Arabi, pediu aos participantes para pressionar o Conselho de Segurança da ONU para aplicar medidas contra o governo de Bashar al-Assad.
O grupo "pediu para o emissário especial determinar uma data limite para as próximas etapas, que incluem o retorno ao Conselho de Segurança da ONU se as matanças continuarem", acrescentou o documento.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, sempre agressiva e provocadora contra a Síria, afirmou neste domingo que Assad "se equivoca" se acredita que pode derrotar a oposição.
Em coletiva de imprensa em Istambul, Clinton considerou que a "oposição (ao governo de Assad) está ganhando em intensidade, não perdendo" e que o presidente sírio está atuando como se pudesse esmagar os opositores.
"Se Assad continua, como está fazendo, sem pôr fim à violência", nunca implantará o plano de paz que firmou com o enviado da ONU e da Liga Árabe Kofi Annan, disse a secretária de Estado.
Segundo Clinton, "é claro que Assad quer esperar para ver se suprime totalmente a oposição. Acredito que se equivoca se é isso que pensa".
O plano de Annan defende o fim de qualquer forma de violência para todas as áreas sob supervisão da ONU, o fornecimento de ajuda humanitária às áreas afetadas pelos combates e a libertação de prisioneiros.
O chefe da diplomacia francesa, Alain Juppé, assumiu abertamente o lado da oposição. Ele informou, durante um contato com a imprensa fora da conferência, que o comunicado final declara "que o Conselho Nacional Sírio (CNS) é o principal interlocutor". "Pedimos ao conjunto das forças da oposição que se reúnam sob sua direção", declarou o ministro.
Juppé revelou, além disso, que os países representados na coletiva dos "Amigos da Siria" tinham constituído um grupo de trabalho para elaborar eventuais sanções contra Damasco que se reunirá em "cerca de quinze dias" em Paris.
Houve ausências importantes na reunião de Istambul, como Rússia, China e Irã.
Kofi Annan e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também não estavam presentes.
Os "Amigos da Síria" pregaram a ação violenta da oposição contra o governo, sob o pretexto de exercer o "direito à autodefesa". Um dos maiores entusiastas dessa tese foi o governo da Turquia, anfitrião do encontro.
A questão de armar os rebeldes, especialmente o Exército Livre da Síria (ELS), pedido pela oposição síria e os países árabes, não foi mencionada.
A Arábia Saudita e o Catar pediram essa ajuda, mas os Estados Unidos não se decidiram por essa medida extrema.
Burhan Galiun, presidente do CNS, principal coalizão da oposição, anunciou que seu movimento pagará um salário aos membros do ELS.
"O CNS assumirá o pagamento de salários fixos a todos os oficiais, soldados e resistentes membros do ELS", declarou.
Fontes que pediram anonimato na coletiva disseram que três ou quatro países árabes, entre eles a Arábia Saudita e o Catar, darão milhões de dólares para financiar esse programa.
O chefe da Liga árabe, Nabil al Arabi, pediu aos participantes para pressionar o Conselho de Segurança da ONU para aplicar medidas contra o governo de Bashar al-Assad.
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