quarta-feira, 19 de maio de 2010

Relatório do Comitê de estudos sobre os efeitos das novas armas nos seres humanos e no ambiente- New weapons committee

Experiências com novas armas pelo terrorismo sionista em Gaza: população sofre riscos de Mutações Genéticas

13-05-2010

O estudo envolveu três Universidades que realizaram a biopsia em 32 pessoas/vítimas : Roma (Itália), Chalmer (Suecia) y Beirut (Líbano).

Metais tóxicos e cancerígenos, capazes de produzir mutações genéticas, foram encontrados nos tecidos das pessoas feridas na Franja de Gaza, durante as operações militares israelenses de 2006 e 2009. As investigações foram realizadas nas biopsias de feridas provocadas por armas que não deixam fragmentos. Esta é uma particularidade dos armamentos utilizados na Franja de Gaza, já diversas vezes denunciada pelos médicos e que demostram, que não deixam dúvidas da utilização de armas cujos efeitos a longo prazo, não foram avaliados. Os investigadores compararam as quantidades de 32 elementos presentes nos tecidos, mediante ICP/MS, um tipo de espectrometria de massas altamente sensível.
O trabalho levado a cabo por laboratórios das Universidades de La Sapienza de Roma, Chalmer e Beirute foi coordenado por NWRG – New Weapons Research Group, um comitê independente de cientistas e especialistas, com base na Itália, que se dedica estudar o uso de armas não convencionais e seus efeitos a médio prazo sobre a população das zonas de guerra. A presença relevante de metais tóxicos e cancerígenos encontrada nos tecidos ferido aponta o risco direto para os sobreviventes e , também, a possibilidade de contaminação do meio ambiente. As biopsias dos tecidos foram realizadas por médicos do Hospital Shifa, na cidade de Gaza, que selecionaram e classificaram os tipos de feridas. Esta investigação utilizou 16 mostras de tecidos de 13 vítimas. As biopsias estão assim divididas: 4 foram realizadas em junho de 2006, durante a operação “Chuvas de verão”, as demais foram tomadas na primeira semana de janeiro de 2009, durante a operação “Chumbo fundido”. Todos os tecidos foram conservados de forma apropriada e encaminhadas para exame das trás universidade.

Os tecidos pertencem a quatro tipos de feridas, conforme fotos abaixo:
1 – amputação – marcada com “A”;

2 – carbonização – marcada com “C”;
3 – queimadura – marcada “B”;
4 – múltiplas feridas penetrantes por fósforo branco- marcada com “M”.
Os seguintes elementos foram encontrados em quantidade muito mais altas que o normal:
Aluminio, titanio, cobre, estroncio, bario, cobalto, mercurio, vanadio, cesio y estaño en las muestras de heridas A y C.
Aluminio, titanio, cobre, estroncio, bario, cobalto y mercurio en las heridas M. Cobalto, mercurio, cesio y estaño en las heridas B.
Chumbo y uranio en todos los tipos de heridas. Bario, arsénico, manganeso, rubidio, cadmio, cromo y zinc en todas, excepto en las heridas M.

Níquel en las heridas A.

São elementos cancerígenos: mercurio, arsénico, cadmio, cromo, níquel e uranio; potencialmente cancerígenos: cobalto y vanádio; e os tóxicos para os fetos humanos: aluminio, mercurio, cobre, bario, chumbo e manganeso.
Os primeiros produzem mutações genéticas; os segundos podem ter os mesmo efeito sobre os animais, ainda faltam pesquisas para provar que também produzem efeitos sobre as pessoas; o terceiro grupo tem efeitos tóxicos sobre as pessoas e podem afetar os embriões ou feto em mulheres grávidas.
Todos os metais encontrados tem efeitos patogênicos nos órgãos respiratório, renal e na pele; afetam sobremaneira as funções sexuais e neurológicas
As combinações dos metais em cada tipo de ferida estão marcadas como um “registro de metal” ilustrado na figura seguinte:


As colunas representam elementos, as linhas representam tipos de feridas. Círculos vermelhos: quantidade alta em todas as biospsias. Quadrado laranja: quantidade muito alta em algumas biopssias. Triangulo azuis: quantidade similares as encontradas em dermis normais.

Paola Manduca, porta voz de New Weapons Research Group , professora de Genética e Investigação na Universidade de Génova disse: “Nunca ninguém havia levado a cabo análises em biopsias em mostras de tecidos de feridas. Concentramos nossa atenção em feridas produzidas por armas que não deixam fragmentos, assinaladas várias vezes pelos médicos de Gaza, por que essas armas estão sendo mais produzidas nos últimos anos. Queríamos comprovar se os metais presentes permaneciam na pele e na derme. O emprego de metais nas armas utilizadas em Franja de Gaza era uma suposição, que nunca fora comprovado antes. Para nossa surpresa, junto com os componentes metálicos das armas que causaram amputações, inclusive as queimaduras provocadas por fósforo branco, também encontramos alta quantidade de metais. Isso significa que os metais foram dispersados pelo meio ambiente em proporções e quantidades desconhecidas, que foram inalados pelas vítimas e por todos presentes no território. Dessa forma, há riscos para os sobreviventes e para aqueles que não foram atingidos diretamente pelos bombardeios.” Esta investigação foi precedida por outros dois estudos efetuados pó NWRG. O primeiro foi publicado em 17 de dezembro de 2009 e informava a presença de metais tóxicos nas zonas das crateras provocados pelos bombardeios israelenses sobre Gaza. O segundo foi publicado em 17 de março de 2010 e informava a presença de metais tóxicos na mostras de cabelo das crianças palestinas , habitantes da franja de Gaza e das áreas afetadas pelo bombardeio de Israel. Ambos relatórios sinalizaram a presença de contaminação ambiental, agravada pelas condições de vida sobre o terreno bombardeado: refúgios expostos ao vento, poeira e a impossibilidade de reconstrução das casas destruídas imposta pelo bloqueio israelense que impede a entrada de materiais e ferramentas de construção em Gaza.






Comunicado de Prensa New weapons committee
Traducido para o espanhol por Carlos Sanchís y revisado por Caty R;
Contactos para prensa Fabio De Ponte Tel. +39-347-9422957
Email: info@newweapons.org http://www.newweapons.org/
Fuente: http://www.newweapons.org/?q=node/113

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