62 ANOS DE RESISTÊNCIA
Um dos dias mais tristes da história do povo palestino é o 15 de maio, dia da Al-Nakba, ou seja, a catástrofe, a tragédia. A partir de 15 de maio de 1948 a usurpação das terras palestinas, que já vinha sendo feita sob o mandato da Inglaterra na região e pelo terrorismo sionista, foi intensificada, com a expulsão e o massacre de sua população na ocupação militar de 80% do território. Nesse dia estabeleceu-se o verdadeiro inferno para o povo palestino, que passou a viver de forma cotidiana todo tipo de opressão, crimes de guerra, torturas e violações dos direitos humanos.A permanência dos árabes na Palestina já vinha sendo ameaçada. Um ano antes, a 10 de abril de 1947, em Der Yasin, uma pequena aldeia perto de Jerusalém, tropas sionistas massacraram e degolaram camponeses, passearam com os corpos torturados e nus numa camioneta, difundindo o pânico na população para obrigá-la a deixar suas casas. Passados 62 anos, Israel se armou como nenhum outro estado: possui pelo menos 400 bombas atômicas, o que, proporcionalmente à sua população, a caracteriza como a nação mais armada do mundo.
Fora os palestinos desterrados em sua própria terra, existem 7 milhões de refugiados impedidos de voltar às suas casas, a maioria em campos de refugiados. Hoje o sionismo ocupa e controla 95% das terras palestinas, onde constróem, em parceria com os EUA, um Estado Colonial Racista, sob um regime fascista, onde para se ter direitos políticos ou sociais garantidos é necessário aceitar o caráter judaico do estado.
A pequena cidade de Gaza, após o terrível bombardeio que foi submetida durante 22 dias, sofre mortalmente com o bloqueio imposto por Israel. Seus habitantes feridos e afetados pelas bombas de newtron empobrecidos, fabricadas com os dejetos da usina nuclear israel, são carentes do básico: água, comida, remédios, combustível, energia, etc. Israel transformou Gaza num campo de concentração nazista. Na Cisjordânia, o estado sionista segue sua política de limpeza étnica, destruindo casas palestinas que dão lugar às colônias para os judeus europeus, que não param de chegar para usurpar as terras palestinas.
No dia 7 de abril , os prisioneiros palestinos entre eles crianças e mulheres iniciaram uma greve de fome para chamar atenção do mundo às condições degradantes, às humilhações e torturas que passam nos cárceres malditos de Israel. Seus crimes: defender sua terra!
Os Estados Unidos, sede ideológica e financeira do sionismo internacional deseja o domínio completo das reservas de petróleo da região. Com as mesmas práticas nazistas da humilhação e da tortura, mantêm presos na base militar de Guantânamo (tomada de Cuba) lutadores árabes de vários países como Afeganistão e Iraque.
É nesse ponto que a solidariedade internacionalista assume seu papel na trincheira de luta: somos a voz ampliada dos palestinos na denúncia do caráter fascista de Israel e na denúncia da dramática situação de vida do povo palestino, que ainda assim, dá ao mundo um dos mais belos exemplo de luta e resistência de um povo oprimido.
Em Defesa do Estado Único, livre Laico e Democrático para todos !
Palestina Livre , Laica e Democrática VivaaIntifada!!! Viva a resistência do povo iraquiano! Fora ianques de Guantânamo!!!
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