A equipe de Web site do Al Manar
Nesta sexta-feira se produziram confrontos entre manifestantes e as forças de segurança de Bahrain na periferia de Manama, durante o funeral de uma mulher ,Abdas Abdel Hussein de 59 anos, que morreu após inalar gás lacrimogêneo.
A polícia interveio com canhões de água contra milhares de manifestantes que se dirigiam a Praça da Pérola, símbolo da revolta popular reprimida pelas forças sauditas e bahreines.
Centenas de policiais, que chegaram como reforços, dispersaram a multidão com cassetetes e gás lacrimogêneo.
Uma segunda vítima
Uma outra pessoa morreu no hospital de Sulaimaniyah Manama após o lançamento do gás tóxico pelas forças da ordem em bairros residenciais. O funeral da vítima, Ahmad Abdel Nabi, de 31 anos foi realizado neste sábado em sua cidade natal, Shahrakan.
De acordo com a oposição e várias organizações de direitos humanos, centenas de pessoas foram mortas ou ficaram feridas desde Junho pelas forças do Bahrein e da Arábia Saudita.
Dez locais
Milhares de cidadãos do Bahrain tomaram as ruas sexta-feira em dez locais ao redor da capital Manama para exigir reformas, entre elas o fim da dinastia governante.
Os manifestantes, incluindo dignitários, mulheres e idosos, responderam aos apelos da oposição e exigiam reformas no Reino. A manifestação superou as espectativas dos organizadores e foi além exigindo e gritando palavras de ordens como "a queda do regime", "abaixo Hamad," referindo-se ao rei do Bahrein, Hamad bin Isa Al - Khalifa e a demissão do primeiro ministro Khalifa bin Salman Al - Khalifa, tio do rei, que está nesta função há 40 anos.
Em um comunicado, a oposição, incluindo a principal força da oposição, o partido Al - Wefaq, disse que o protesto continuará até que o regime "opressor" seja substituído por "um estado civil e democrático," com bases na justiça, na liberdade, na democracia e na justiça social.
A oposição exige a libertação de presos políticos e a implementação das recomendações elaboradas por uma Comissão independente de investigação sobre a repressão contra as mobilizações populares no ano passado
Fonte: Diverso
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