A República Bolivariana da Venezuela renovou o seu apelo ao diálogo para conseguir a paz na Líbia, desta vez no marco da Assembléia Geral das Nações Unidas, onde ratificou sua firme oposição a qualquer intervenção militar no país norte Africano.
Questionou que aqueles que defendem o uso da força militar contra a Líbia não procuram defender os direitos humanos, mas estabelecer um protetorado para violá-los, em uma das mais importantes fontes de petróleo e energia do Oriente Médio
O representante permanente da Venezuela junto à Organização das Nações Unidas, o embaixador Jorge Valero, em seu discurso no debate da Assembléia Geral sobre a resolução A/65 / L.60 /, na terça-feira, argumentou que qualquer resolução das Nações Unidas devem ser orientados para promoção da paz e do entendimento e não para promover a guerra. Conseqüentemente, disse ele, seu foco deve ser direcionado para preservação da unidade soberana e integridade territorial do Estado da Líbia.
Neste contexto, propus a Organização das Nações Unidas a constituição de uma Comissão Internacional de Boa Vontade com objetivo de buscar a paz na Líbia, mediante a promoção imediata do diálogo entre o Governo de Muammar al-Gaddafi e as forças de oposição no interesse de alcançar o entendimento e a reconciliação do povo líbio, reiterando assim a proposta feita pelo presidente Hugo Chávez na noite de segunda-feira, referindo-se a evolução dos acontecimentos na Líbia.
A proposta da Venezuela sugere que a Comissão poderia ter representatividade da União Africano, da Liga Árabe, da Conferência Islâmica, do Movimento dos Países Não-Alinhados, da UNASUL e da ALBA, entre outras organizações internacionais, de acordo com a declaração feita pelo Embaixador Valero.
"Reiteramos nossa condenação à violência, ao imperialismo e ao intervencionismo", proclamou o embaixador que deplorou “o duplo critério aplicados pelos países imperialistas em matéria dos direitos humanos "e referiu-se à morte de milhares de seres humanos como resultado das invasões militares imperial no Iraque, Afeganistão e Palestina.
Disse o representante da Venezuela que o povo líbio, como a única protagonista de sua história, deve definir seu próprio destino sem interferências estrangeiras, ao tempo em que advertiu que qualquer decisão sobre os acontecimentos na Líbia deve estar sustentada por uma investigação objetiva e crível, que confirme a veracidade fatos, pois nenhum país pode ser condenado a priori. Declarou as reservas da Venezuela sobre o teor da Resolução Operacional Nro.1de A/65/L.60 que suspende a Líbia do Conselho de Direitos Humanos.
Texto completo do discurso:
REPÚBLICA DA VENEZUELA
Missão Permanente junto à Organização das Nações Unidas
POSIÇÃO DA REPÚBLICA DA VENEZUELA
JORGE DE MOTIVOS PELOS VALERO
Embaixador Representante Permanente junto das Nações UNIDAS
76 ª reunião plenária da Assembleia Geral
Implementação das resoluções das Nações Unidas: suspensão dos direitos inerentes à parte Jamahiriya Árabe Líbia do Conselho de Direitos Humanos, A/65/L.60
Nova York, 01 de marco de 2011
Senhor Presidente,
1. A República Bolivariana da Venezuela manifesta o seu profundo pesar com os recentes acontecimentos na Líbia, e lamenta a perda de vidas humanas nesse país irmão.
2. Venezuela está ligada historicamente ao mundo árabe e africano. Nossas raízes se nutrem dessas milenares culturas, que nos dão aportes transcendentais para a formação de relações baseada na paz, na solidariedade e na justiça.
3. O povo venezuelano têm convergido com o povo da Líbia nas lutas pela libertação nacional, pela autodeterminação dos povos, e na construção de solidariedade entre os países do sul.
4. O povo líbio deve definir seu próprio destino sem interferência estrangeira. Os povos soberanos são os únicos protagonista da história, e nenhuma força estrangeira está autorizada a intervir nos assuntos internos da nação Líbia.
5. Saudamos os esforços de países amigos, que integram o Conselho de Segurança para impedir que a resolução 1970 (2011) fosse convertida em um instrumento para a guerra.
6. Esta resolução não deve ser interpretada para além do objetivo de preservar a unidade soberana e integridade territorial da Líbia.
7. Exortamos os países amantes da paz em todas as regiões do mundo a deter os planos de invasão contra a Líbia, que têm sido anunciados com desenvoltura pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos e pelo Pentágono. Seu propósito é claro: apropriação do vasto potencial de recursos naturais e riquezas energéticas que estão depositados na terra mãe do povo líbio.
8. O Pentágono anunciou, segundo a agência de notícias AFP "... que o exército norteamericano está reposicionando forças militares ao redor da Líbia”. A resolução do Conselho de Segurança, entretanto, não autorizou a intervenção militar. Mas um país imperial está movimentando unilateralmente – e a olhos vistos - sua máquina militar para realizar um ataque armado contra a Líbia.
9. O jornal espanhol El País na edição de hoje, intitulado "Obama propôs a ONU a criação de uma zona de exclusão aérea. EUA mobiliza forças navais para a Líbia para uma possível intervenção”. Venezuela chama a rechaçar esta mobilização de guerra das forças aéreas e navais dos Estados Unidos no Mar Mediterrâneo.
10. Aqueles que promovem o uso da força militar contra a Líbia não procuram defender os direitos humanos, mas sim estabelecer um protetorado para violá-los,como sempre, em umas das mais importantes fontes de petróleo e energia no Oriente Médio.
11. Estamos seguros de que o povo da Líbia, que os povos árabes e africanos, junto aos povos amante da paz de todos os cantos da terra, rechaçarão a ocupação militar na Líbia.
12. Reiteramos nossa condenaçãoà violência,ao imperialismo, violência e ao intervencionismo. Exortamos os países aqui representados para contribuir para a preservação da independência, soberania e integridade territorial da Líbia.
13. Deploramos o duplo padrão aplicado pelos países imperialistas em matéria dos direitos humanos. É dolorosa a morte de um ser humano, de centenas de seres humanos na Líbia. Dolorosa é igualmente, a morte de milhares de seres humanos que sofrem com as invasões imperialis.
14. Saudamos os povos árabes que estão em um processo de rebelião pacífica e justa, e que buscam um futuro melhor pelos caminhos da paz.
15. É tempo para a diplomacia da paz, não para a guerra. É tempo para o diálogo, não da violência. A ONU é para fomentar a paz e o entendimento, não para promover a lógica da guerra.
16. Não permitamos que na Líbia se desenvolva a dinâmica da morte, a lógica da aniquilação entre irmãos e irmãs de uma mesma nação.
Senhor Presidente,
17. O presidente Hugo Chávez Frías, propôs ontem a criação de uma Comissão Internacional para a busca da paz na Líbia. É preciso promover, imediatamente, o diálogo entre o Governo de Muammar al-Kadhafi e as forças da oposição, a fim de alcançar o entendimento e a reconciliação do povo líbio.
18. Imploramos ao Todo-Poderoso para que a União Africana, a Liga Árabe, a Conferência Islâmica, o Movimento dos Países Não Alinhados, a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América e a União das Nações Sul-Americanas se juntem urgentemente para trabalhar pela paz nesse país. Personalidade com autoridade moral e política do mundo, os movimentos sociais e populares devem pronunciar-se pela paz nesta hora histórica.
Senhor Presidente,
19. Assim como a Revolução Bolivariana e o Presidente Hugo Chávez tem apoiado o povo do Iraque na sua luta contra os invasores imperialistas. Assim com tem denunciado os ataques contra o povo libanês de Beirut. Assim como condenou a invasão e o massacre contra o povo palestino, os crimes contra o povo do Afeganistão, o bombardeio contra o Paquistão. Do mesmo modo, a revolução bolivariana e seu líder rechaçam - e com a mesma força - as ameaças de guerra de novos impérios que, com a ameaça da força militar, querem impor novos sacrifícios para a humanidade.
Senhor Presidente,
20. Quem paga por mais de um milhão de mortos no Iraque? Quem paga a matança permanente contra o povo palestino? Por que não se leva perante o Tribunal Penal Internacional os autores convictos e confessos destes crimes de guerra, de genocídios, de crimes de lesa humanidade? O que faz o Conselho de Segurança diante destes horrendos massacres que são cometidos impunimente?
21. Queremos, finalmente, dejar constancia de que la República Bolivariana de Venezuela se reserva el contenido del Operativo Nro. 1 de la Resolución A/65/L.60, que se acaba de aprobar en esta Asamblea General, en la cual se decide “Suspender los derechos inherentes de la Jamahiriya Árabe Libia a formar parte del Consejo de Derechos Humanos".
22. Una decisión como ésta solo podría estar sustentada en una investigación objetiva y creíble, que confirme la veracidad de los hechos. Ningún país puede ser condenado a priori. Consideramos precipitado tomar esta decisión, sin que antes se conozcan los resultados de la investigación que realizará la Comisión Internacional Independiente de Averiguación, designada por el Consejo de Derechos Humanos, mediante de su Resolución S-15/1 del pasado 25 de Febrero de 2011.
Senhor Presidente,
21.Queremos, finalmente, deixar registrado que a República Bolivariana da Venezuela se reserva ao conteúdo da Reserva Operacional n º 1 da Resolução A/65/L.60, que acaba de ser aprovado nesta Assembleia Geral, na qual decidiu "suspender os direitos inerentes da Jamahiriya Árabe Líbia a formar parte do Conselho de Direitos Humanos ".
22. Uma decisão como essa só poderia ser sustentada em uma investigação objectiva e crível, que confirme a veracidade dos fatos. Nenhum país pode ser condenado a priori. Consideramos precipitado tomar essa decisão, sem que antes se tome conhecimento dos resultados da investigação que realizará a Comissão Internacional Independente de Investigação, nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos através da sua Resolução S-15 / 1 Fevereiro último 25, 2011.
Muchas gracias, Señor Presidente.
Questionou que aqueles que defendem o uso da força militar contra a Líbia não procuram defender os direitos humanos, mas estabelecer um protetorado para violá-los, em uma das mais importantes fontes de petróleo e energia do Oriente Médio
O representante permanente da Venezuela junto à Organização das Nações Unidas, o embaixador Jorge Valero, em seu discurso no debate da Assembléia Geral sobre a resolução A/65 / L.60 /, na terça-feira, argumentou que qualquer resolução das Nações Unidas devem ser orientados para promoção da paz e do entendimento e não para promover a guerra. Conseqüentemente, disse ele, seu foco deve ser direcionado para preservação da unidade soberana e integridade territorial do Estado da Líbia.
Neste contexto, propus a Organização das Nações Unidas a constituição de uma Comissão Internacional de Boa Vontade com objetivo de buscar a paz na Líbia, mediante a promoção imediata do diálogo entre o Governo de Muammar al-Gaddafi e as forças de oposição no interesse de alcançar o entendimento e a reconciliação do povo líbio, reiterando assim a proposta feita pelo presidente Hugo Chávez na noite de segunda-feira, referindo-se a evolução dos acontecimentos na Líbia.
A proposta da Venezuela sugere que a Comissão poderia ter representatividade da União Africano, da Liga Árabe, da Conferência Islâmica, do Movimento dos Países Não-Alinhados, da UNASUL e da ALBA, entre outras organizações internacionais, de acordo com a declaração feita pelo Embaixador Valero.
"Reiteramos nossa condenação à violência, ao imperialismo e ao intervencionismo", proclamou o embaixador que deplorou “o duplo critério aplicados pelos países imperialistas em matéria dos direitos humanos "e referiu-se à morte de milhares de seres humanos como resultado das invasões militares imperial no Iraque, Afeganistão e Palestina.
Disse o representante da Venezuela que o povo líbio, como a única protagonista de sua história, deve definir seu próprio destino sem interferências estrangeiras, ao tempo em que advertiu que qualquer decisão sobre os acontecimentos na Líbia deve estar sustentada por uma investigação objetiva e crível, que confirme a veracidade fatos, pois nenhum país pode ser condenado a priori. Declarou as reservas da Venezuela sobre o teor da Resolução Operacional Nro.1de A/65/L.60 que suspende a Líbia do Conselho de Direitos Humanos.
Texto completo do discurso:
REPÚBLICA DA VENEZUELA
Missão Permanente junto à Organização das Nações Unidas
POSIÇÃO DA REPÚBLICA DA VENEZUELA
JORGE DE MOTIVOS PELOS VALERO
Embaixador Representante Permanente junto das Nações UNIDAS
76 ª reunião plenária da Assembleia Geral
Implementação das resoluções das Nações Unidas: suspensão dos direitos inerentes à parte Jamahiriya Árabe Líbia do Conselho de Direitos Humanos, A/65/L.60
Nova York, 01 de marco de 2011
Senhor Presidente,
1. A República Bolivariana da Venezuela manifesta o seu profundo pesar com os recentes acontecimentos na Líbia, e lamenta a perda de vidas humanas nesse país irmão.
2. Venezuela está ligada historicamente ao mundo árabe e africano. Nossas raízes se nutrem dessas milenares culturas, que nos dão aportes transcendentais para a formação de relações baseada na paz, na solidariedade e na justiça.
3. O povo venezuelano têm convergido com o povo da Líbia nas lutas pela libertação nacional, pela autodeterminação dos povos, e na construção de solidariedade entre os países do sul.
4. O povo líbio deve definir seu próprio destino sem interferência estrangeira. Os povos soberanos são os únicos protagonista da história, e nenhuma força estrangeira está autorizada a intervir nos assuntos internos da nação Líbia.
5. Saudamos os esforços de países amigos, que integram o Conselho de Segurança para impedir que a resolução 1970 (2011) fosse convertida em um instrumento para a guerra.
6. Esta resolução não deve ser interpretada para além do objetivo de preservar a unidade soberana e integridade territorial da Líbia.
7. Exortamos os países amantes da paz em todas as regiões do mundo a deter os planos de invasão contra a Líbia, que têm sido anunciados com desenvoltura pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos e pelo Pentágono. Seu propósito é claro: apropriação do vasto potencial de recursos naturais e riquezas energéticas que estão depositados na terra mãe do povo líbio.
8. O Pentágono anunciou, segundo a agência de notícias AFP "... que o exército norteamericano está reposicionando forças militares ao redor da Líbia”. A resolução do Conselho de Segurança, entretanto, não autorizou a intervenção militar. Mas um país imperial está movimentando unilateralmente – e a olhos vistos - sua máquina militar para realizar um ataque armado contra a Líbia.
9. O jornal espanhol El País na edição de hoje, intitulado "Obama propôs a ONU a criação de uma zona de exclusão aérea. EUA mobiliza forças navais para a Líbia para uma possível intervenção”. Venezuela chama a rechaçar esta mobilização de guerra das forças aéreas e navais dos Estados Unidos no Mar Mediterrâneo.
10. Aqueles que promovem o uso da força militar contra a Líbia não procuram defender os direitos humanos, mas sim estabelecer um protetorado para violá-los,como sempre, em umas das mais importantes fontes de petróleo e energia no Oriente Médio.
11. Estamos seguros de que o povo da Líbia, que os povos árabes e africanos, junto aos povos amante da paz de todos os cantos da terra, rechaçarão a ocupação militar na Líbia.
12. Reiteramos nossa condenaçãoà violência,ao imperialismo, violência e ao intervencionismo. Exortamos os países aqui representados para contribuir para a preservação da independência, soberania e integridade territorial da Líbia.
13. Deploramos o duplo padrão aplicado pelos países imperialistas em matéria dos direitos humanos. É dolorosa a morte de um ser humano, de centenas de seres humanos na Líbia. Dolorosa é igualmente, a morte de milhares de seres humanos que sofrem com as invasões imperialis.
14. Saudamos os povos árabes que estão em um processo de rebelião pacífica e justa, e que buscam um futuro melhor pelos caminhos da paz.
15. É tempo para a diplomacia da paz, não para a guerra. É tempo para o diálogo, não da violência. A ONU é para fomentar a paz e o entendimento, não para promover a lógica da guerra.
16. Não permitamos que na Líbia se desenvolva a dinâmica da morte, a lógica da aniquilação entre irmãos e irmãs de uma mesma nação.
Senhor Presidente,
17. O presidente Hugo Chávez Frías, propôs ontem a criação de uma Comissão Internacional para a busca da paz na Líbia. É preciso promover, imediatamente, o diálogo entre o Governo de Muammar al-Kadhafi e as forças da oposição, a fim de alcançar o entendimento e a reconciliação do povo líbio.
18. Imploramos ao Todo-Poderoso para que a União Africana, a Liga Árabe, a Conferência Islâmica, o Movimento dos Países Não Alinhados, a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América e a União das Nações Sul-Americanas se juntem urgentemente para trabalhar pela paz nesse país. Personalidade com autoridade moral e política do mundo, os movimentos sociais e populares devem pronunciar-se pela paz nesta hora histórica.
Senhor Presidente,
19. Assim como a Revolução Bolivariana e o Presidente Hugo Chávez tem apoiado o povo do Iraque na sua luta contra os invasores imperialistas. Assim com tem denunciado os ataques contra o povo libanês de Beirut. Assim como condenou a invasão e o massacre contra o povo palestino, os crimes contra o povo do Afeganistão, o bombardeio contra o Paquistão. Do mesmo modo, a revolução bolivariana e seu líder rechaçam - e com a mesma força - as ameaças de guerra de novos impérios que, com a ameaça da força militar, querem impor novos sacrifícios para a humanidade.
Senhor Presidente,
20. Quem paga por mais de um milhão de mortos no Iraque? Quem paga a matança permanente contra o povo palestino? Por que não se leva perante o Tribunal Penal Internacional os autores convictos e confessos destes crimes de guerra, de genocídios, de crimes de lesa humanidade? O que faz o Conselho de Segurança diante destes horrendos massacres que são cometidos impunimente?
21. Queremos, finalmente, dejar constancia de que la República Bolivariana de Venezuela se reserva el contenido del Operativo Nro. 1 de la Resolución A/65/L.60, que se acaba de aprobar en esta Asamblea General, en la cual se decide “Suspender los derechos inherentes de la Jamahiriya Árabe Libia a formar parte del Consejo de Derechos Humanos".
22. Una decisión como ésta solo podría estar sustentada en una investigación objetiva y creíble, que confirme la veracidad de los hechos. Ningún país puede ser condenado a priori. Consideramos precipitado tomar esta decisión, sin que antes se conozcan los resultados de la investigación que realizará la Comisión Internacional Independiente de Averiguación, designada por el Consejo de Derechos Humanos, mediante de su Resolución S-15/1 del pasado 25 de Febrero de 2011.
Senhor Presidente,
21.Queremos, finalmente, deixar registrado que a República Bolivariana da Venezuela se reserva ao conteúdo da Reserva Operacional n º 1 da Resolução A/65/L.60, que acaba de ser aprovado nesta Assembleia Geral, na qual decidiu "suspender os direitos inerentes da Jamahiriya Árabe Líbia a formar parte do Conselho de Direitos Humanos ".
22. Uma decisão como essa só poderia ser sustentada em uma investigação objectiva e crível, que confirme a veracidade dos fatos. Nenhum país pode ser condenado a priori. Consideramos precipitado tomar essa decisão, sem que antes se tome conhecimento dos resultados da investigação que realizará a Comissão Internacional Independente de Investigação, nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos através da sua Resolução S-15 / 1 Fevereiro último 25, 2011.
Muchas gracias, Señor Presidente.
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