Referente aos refugiados palestinos que se encontram no Brasil, gostaria primeiramente de agradecer ao governo e povo brasileiro e suas forças políticas pelo recebimento de 117 palestinos que estavam no Campo de Refugiados Rwuished na Jordânia em condições precárias e desumanas. Isso resultado da ocupação militar pelas forças de ocupação imperialista dos Estado Unidos e seus aliados europeus. Os palestinos no Iraque foram perseguidos e ficaram totalmente desprotegidos, sem direito a defesa ou proteção; assim fugiram para as fronteiras da Jordânia e Síria com o Iraque em procura de um refúgio seguro. Passaram 4 anos impedidos de voltar para seus lares na Palestina Ocupada, e também de entrarem nos países árabes. O governo e o povo Brasileiro foram generoso provando que são mais solidários com a luta do povo palestino do que vários paises árabes. Os refugiados palestinos desde o primeiro momento de sua chegada ao Brasil sentiram que estão em um país que pode ser considerado como sua segunda pátria, e seu povo como irmão.
Como tive e ainda tenho contato direto com refugiados de vários locais como : Porto Alegre, Pelotas, Venâncio Aires e Santa Maria (RS), Dois Vizinhos no PR e Mogi Das Cruzes em SP, gostaria de esclarecer dois pontos importantes a respeito dos refugiados e suas relações com a Acnur e a representação palestina no Brasil:
1- Os refugiados Palestinos foram trazidos para o Brasil com a promessa feita pela Acnur de uma vida digna no Brasil com todos os direitos. Entre as promessas: conseguir emprego, empréstimo bancário no valor e até R$ 6.000,00 para aqueles que pretendem abrir um pequeno negócio, tratamento médico urgente para casos de emergências, professores preparados para ensina-los o idioma portugues, casas adequadas e em área segura etc.... Acnur contratou duas entidades brasileiras para prestar assistência aos refugiados, a Caritas em Mogi das Cruzes e Asaf em Porto Alegre, alugaram várias casas em Mogi das Cruzes – SP, a maioria não estava em boas condições, e no RS foram alojados inicialmente em Igrejas, esta atitude significa que a Acnur não estava preparada ou pronta para recebe-los, ou falhou nos primeiro passos. Os refugiados não foram examinados por médicos e os casos especiais e urgentes foram negligênciados, e ninguém foi encaminhado para tratamento especial, como os diabéticos, cardíacos, e aqueles com problemas respiratórios, de coluna e outros. Nenhum deles foi submetido a exames; mas apenas consultas pelo SUS para vários deles, e outros deixaram de ser tratados e examinados pela grande demora nas filas, pois não são costumados a esperar por mais de 4 horas nas filas.
A responsabilidade da Acnur é de até 2 anos, desde o momento da chegada deles ao Brasil. E os refugiados estão muito preocupados com futuro, como poderão sobreviver depois destes dois anos. Vou citar a situação financeira deles após terem sido recebidos pela Acnur
Uma família de mais de 4 membros recebe ajuda financeira da Acnur, aqui são os valores:
Pai chefe da familia R$ 320.00
Mãe 75% R$ 240,00
1º Filho 50% R$ 160.00
Apartir do 2º Filho 25% R$ 80.00
Os solteiros, sem família como é o caso do Sr. Farouk, de 60 anos de idade; recebe R$ 350.00 por mês.
As despesas fixas das famílias: gaz, energia, água e telefone chega a R$ 300 por mês, e com os quinhentos reais que sobram, será os refugiados conseguem ter uma vida digna para ele e sua família? E para comprar roupas e alimentos no supermercado? E as despesas com uma criança recém nascida que difere de um adolescente; quero dizer que as despesas variam com a faixa etária das crianças. Por isso devemos imaginar que a partir de outubro de 2009 como será a vida deles, quando tiverem cortado o aluguel, e o Sr. farouk de 60 anos de idade, que está acampado em Brasília e tem problema de coluna e dentes, em que empresa que ele vai trabalhar? E quanto ele vai ganhar por mês?
Agradeço a sociedade Islâmica de São Paulo que conseguiu um emprego para vários jovens na cidade de dois Vizinhos no Paraná; a comunidade e comerciantes libaneses de Mogi Das Cruzes, em SP que conseguiu vários empregos para jovens, agradeço também a comunidade palestina de Brasília por sua ajuda para duas famílias conseguindo um estacionamento e um lava-jato, agradeço a vários membros da comunidade palestinas na cidade de São Paulo que conseguiram duas máquinas de costura para uma família.
2- Os refugiados Palestinos não foram recebidos pela representação Palestina no Brasil, e a recepção da Fepal no RS considerado um recepção fria, conforme as declaração de vários membros e integrantes do grupo dos refugiados, que foram abandonados pela entidade. Acrescentando, que a Delegação Especial da Palestina e Fepal foram contra a vinda dos refugiados para o Brasil. O abandono deste grupo de refugiados no Brasil, é considerado gravíssimo, a representação palestina não gastou uma ligação telefonica durante primeiro os seis meses e o primeiro contato com os refugiados feito por Emir Murad secretário de FEPAL, foi para tirar fotos e publicá-las e não e para solucionar os problemas ou levantar a bandeira dos refugiados e suas exigências e defender seus direitos. Em seu encontro em 21-22/06/2008, as entidades palestinas da Região Sul com Fepal, criaram um Comitê em Defesa dos Refugiados, nomeando um refugiado representante do grupo, mas ele esta sem contato com seus compatriotas por falta de verbas, e esta escolha foi sem direito de participação dos refugiados para que estes escolhessem seus representantes. As entidades palestinas deveriam tomar a atitude de abraçar seus direitos e levantar a bandeira em defesa destes refugiados por uma vida digna. A direção da Fepal formada por profisionais permite que eles usem seus poderes em defesa dos refugiados e seus Direitos.
Querem colocar a questão dos refugiados como se fosse um caso humanitário, mas a questão dos Refugiados Palestinos é uma questão nacionalista e política e não e simplesmente uma questão humanitária! Eles desejam retornar para seus lares originais na Palestina, a mobilização deles em Brasília onde se encontram acampados, é uma forma de protesto, isto não significa que eles estão em divergência com o governo e povo brasileiro, ou que eles não estão gostando de um país como o Brasil; onde a maioria dos palestinos que aqui vivem amam o Brasil como sua segunda pátria.
Lamento muito tomar conhecimento através da Folha online do dia 23/12/2008, da declaração do Sr. Javier López Cifuentes, representante da Acnur no Brasil, onde diz : “Esse é um grupo problemático” e o silêncio da representação Palestina no Brasil e das entidades palestinas e principalmente da FEPAL - Federação das Entidades Palestinas no Brasil, esta silêncio é entendido como um abandono das raízes da Causa Palestina, entendo que a Questão dos Refugiados é fundamental para solução do conflito no Oriente Médio.
Os sionistas e a entidade sionista, conhecida como “Israel”, entendem que com a existência dos refugiados a paz não pode se estabelecer na região do Oriente Médio. Com a terrível e amarga realidade, que são por mais de sessenta anos os Campos de Refugiados em vários paises árabes; eles são considerados uma ameaça pelo estado de “Israel”. Mas a única saída para este conflito ser solucionado é o Direito de Retorno dos palestinos para a Palestina; explícito na Resolução 194 da O.N.U. Por isso o plano trazer mais de 16 mil refugiados palestinos para América Latina, sem uma entidade e sem o direito de viajar para outro local ou outro país, é considerado uma situação gravíssima no contexto da luta do Povo Palestino pelo seu Direito de Retorno. A preocupação deveria ser defender e reafirmar os Direitos do Povo Palestino de retornar para sua pátria, e defender os refugiados em seus Direitos nacionais e políticos em suas terras.
Os Comitês de Solidariedade com o Povo Palestino em São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Brasília, precisam hoje se mobilizar e obter mais informações sobre a vida dos refugiados e suas exigências, e a relação da Acnur e as Entidades palestinas; principalmente a FEPAL para com dos refugiados. É importante organizar visitas a Mogi das Cruzes (São Paulo), Santa Maria, Porto Alegre, Venâncio Aires, Pelotas (RS) e em Dois Vizinhos (PR). E que exista por parte de todos respeito na relação das entidades que prestam assistência social e outros, para com os refugiados. Esta chamada é importante para que todos aqueles que tem consciência e compromisso com a luta do Povo Palestino para que se manifestem pelos Direitos inalienáveis, nacionalistas e político dos refugiados que se encontram no Brasil e procuram iniciativas para mobilizar a comunidade brasileira em defesa de seus Direitos; principalmente o Direito de Retorno.
Jadallah Safa
29/12/2008
Como tive e ainda tenho contato direto com refugiados de vários locais como : Porto Alegre, Pelotas, Venâncio Aires e Santa Maria (RS), Dois Vizinhos no PR e Mogi Das Cruzes em SP, gostaria de esclarecer dois pontos importantes a respeito dos refugiados e suas relações com a Acnur e a representação palestina no Brasil:
1- Os refugiados Palestinos foram trazidos para o Brasil com a promessa feita pela Acnur de uma vida digna no Brasil com todos os direitos. Entre as promessas: conseguir emprego, empréstimo bancário no valor e até R$ 6.000,00 para aqueles que pretendem abrir um pequeno negócio, tratamento médico urgente para casos de emergências, professores preparados para ensina-los o idioma portugues, casas adequadas e em área segura etc.... Acnur contratou duas entidades brasileiras para prestar assistência aos refugiados, a Caritas em Mogi das Cruzes e Asaf em Porto Alegre, alugaram várias casas em Mogi das Cruzes – SP, a maioria não estava em boas condições, e no RS foram alojados inicialmente em Igrejas, esta atitude significa que a Acnur não estava preparada ou pronta para recebe-los, ou falhou nos primeiro passos. Os refugiados não foram examinados por médicos e os casos especiais e urgentes foram negligênciados, e ninguém foi encaminhado para tratamento especial, como os diabéticos, cardíacos, e aqueles com problemas respiratórios, de coluna e outros. Nenhum deles foi submetido a exames; mas apenas consultas pelo SUS para vários deles, e outros deixaram de ser tratados e examinados pela grande demora nas filas, pois não são costumados a esperar por mais de 4 horas nas filas.
A responsabilidade da Acnur é de até 2 anos, desde o momento da chegada deles ao Brasil. E os refugiados estão muito preocupados com futuro, como poderão sobreviver depois destes dois anos. Vou citar a situação financeira deles após terem sido recebidos pela Acnur
Uma família de mais de 4 membros recebe ajuda financeira da Acnur, aqui são os valores:
Pai chefe da familia R$ 320.00
Mãe 75% R$ 240,00
1º Filho 50% R$ 160.00
Apartir do 2º Filho 25% R$ 80.00
Os solteiros, sem família como é o caso do Sr. Farouk, de 60 anos de idade; recebe R$ 350.00 por mês.
As despesas fixas das famílias: gaz, energia, água e telefone chega a R$ 300 por mês, e com os quinhentos reais que sobram, será os refugiados conseguem ter uma vida digna para ele e sua família? E para comprar roupas e alimentos no supermercado? E as despesas com uma criança recém nascida que difere de um adolescente; quero dizer que as despesas variam com a faixa etária das crianças. Por isso devemos imaginar que a partir de outubro de 2009 como será a vida deles, quando tiverem cortado o aluguel, e o Sr. farouk de 60 anos de idade, que está acampado em Brasília e tem problema de coluna e dentes, em que empresa que ele vai trabalhar? E quanto ele vai ganhar por mês?
Agradeço a sociedade Islâmica de São Paulo que conseguiu um emprego para vários jovens na cidade de dois Vizinhos no Paraná; a comunidade e comerciantes libaneses de Mogi Das Cruzes, em SP que conseguiu vários empregos para jovens, agradeço também a comunidade palestina de Brasília por sua ajuda para duas famílias conseguindo um estacionamento e um lava-jato, agradeço a vários membros da comunidade palestinas na cidade de São Paulo que conseguiram duas máquinas de costura para uma família.
2- Os refugiados Palestinos não foram recebidos pela representação Palestina no Brasil, e a recepção da Fepal no RS considerado um recepção fria, conforme as declaração de vários membros e integrantes do grupo dos refugiados, que foram abandonados pela entidade. Acrescentando, que a Delegação Especial da Palestina e Fepal foram contra a vinda dos refugiados para o Brasil. O abandono deste grupo de refugiados no Brasil, é considerado gravíssimo, a representação palestina não gastou uma ligação telefonica durante primeiro os seis meses e o primeiro contato com os refugiados feito por Emir Murad secretário de FEPAL, foi para tirar fotos e publicá-las e não e para solucionar os problemas ou levantar a bandeira dos refugiados e suas exigências e defender seus direitos. Em seu encontro em 21-22/06/2008, as entidades palestinas da Região Sul com Fepal, criaram um Comitê em Defesa dos Refugiados, nomeando um refugiado representante do grupo, mas ele esta sem contato com seus compatriotas por falta de verbas, e esta escolha foi sem direito de participação dos refugiados para que estes escolhessem seus representantes. As entidades palestinas deveriam tomar a atitude de abraçar seus direitos e levantar a bandeira em defesa destes refugiados por uma vida digna. A direção da Fepal formada por profisionais permite que eles usem seus poderes em defesa dos refugiados e seus Direitos.
Querem colocar a questão dos refugiados como se fosse um caso humanitário, mas a questão dos Refugiados Palestinos é uma questão nacionalista e política e não e simplesmente uma questão humanitária! Eles desejam retornar para seus lares originais na Palestina, a mobilização deles em Brasília onde se encontram acampados, é uma forma de protesto, isto não significa que eles estão em divergência com o governo e povo brasileiro, ou que eles não estão gostando de um país como o Brasil; onde a maioria dos palestinos que aqui vivem amam o Brasil como sua segunda pátria.
Lamento muito tomar conhecimento através da Folha online do dia 23/12/2008, da declaração do Sr. Javier López Cifuentes, representante da Acnur no Brasil, onde diz : “Esse é um grupo problemático” e o silêncio da representação Palestina no Brasil e das entidades palestinas e principalmente da FEPAL - Federação das Entidades Palestinas no Brasil, esta silêncio é entendido como um abandono das raízes da Causa Palestina, entendo que a Questão dos Refugiados é fundamental para solução do conflito no Oriente Médio.
Os sionistas e a entidade sionista, conhecida como “Israel”, entendem que com a existência dos refugiados a paz não pode se estabelecer na região do Oriente Médio. Com a terrível e amarga realidade, que são por mais de sessenta anos os Campos de Refugiados em vários paises árabes; eles são considerados uma ameaça pelo estado de “Israel”. Mas a única saída para este conflito ser solucionado é o Direito de Retorno dos palestinos para a Palestina; explícito na Resolução 194 da O.N.U. Por isso o plano trazer mais de 16 mil refugiados palestinos para América Latina, sem uma entidade e sem o direito de viajar para outro local ou outro país, é considerado uma situação gravíssima no contexto da luta do Povo Palestino pelo seu Direito de Retorno. A preocupação deveria ser defender e reafirmar os Direitos do Povo Palestino de retornar para sua pátria, e defender os refugiados em seus Direitos nacionais e políticos em suas terras.
Os Comitês de Solidariedade com o Povo Palestino em São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Brasília, precisam hoje se mobilizar e obter mais informações sobre a vida dos refugiados e suas exigências, e a relação da Acnur e as Entidades palestinas; principalmente a FEPAL para com dos refugiados. É importante organizar visitas a Mogi das Cruzes (São Paulo), Santa Maria, Porto Alegre, Venâncio Aires, Pelotas (RS) e em Dois Vizinhos (PR). E que exista por parte de todos respeito na relação das entidades que prestam assistência social e outros, para com os refugiados. Esta chamada é importante para que todos aqueles que tem consciência e compromisso com a luta do Povo Palestino para que se manifestem pelos Direitos inalienáveis, nacionalistas e político dos refugiados que se encontram no Brasil e procuram iniciativas para mobilizar a comunidade brasileira em defesa de seus Direitos; principalmente o Direito de Retorno.
Jadallah Safa
29/12/2008
É inadiável que deve-se tomar alguma providencia urgente em relação à dominação sionista e à este avanço que os judeus tem feito em terras palestinas. Apenas com o retorno dos palestinos à sua terra, e uma vida em harmonia com judeus, desde que sob as Leis do Islão e não sob as leis que eles querem impor é que poderá se chegar à uma Paz duradoura no Oriente Médio. Os sionistas não são uma raça, etnia ou credo eleito por Deus para fazerem o que fazem contra outros povos.
ResponderExcluirMaiis Salamah
Fazemos parte de um grupo de pessoas que tenta desvendar esse oculto programa executado pelas entidades Caritas brasileira e Associação Antonio Vieira e ACNUR. Fizemos algumas representações nas Comissões de Direitos Humanos do Congresso Nacional. Conhecemos tambe´m a realidade de muitos dos palestinos que agora estão em Brasilia reivindicando respeito e atenção ao que precisam. Estamos trabalhando para que os palestinos que não se adaptaram ao Brasil tenham o direito de reassentamento em outro pais e que o Governo Brasileiro regulamente o programa de assistência.
ResponderExcluirAcessem: acampadosnoacnur.blogspot.com
Vamos reunir nossos esforços.
Declaramos nosso apoio incondicional aos palestinos no Brasil e estamos a disposição para outras informações,inclusive jurídicas.
Anthar Abubakar
FRENTE INDEPENDENTE PELA AUTONOMIA DOS REFUGIADOS - FIAR-Brasil
Prezados,
ResponderExcluirAcompanhei o protesto dos palestinos acampados em frente à antiga sede da ACNUR no Lago Sul em Brasília. Por motivos meramente humanitários pedi explicações à ACNUR sobre a situação e como eu poderia colaborar, não obtendo qualquer resposta. Na última vez em que encontrei o Sr. Farouk, ele ainda estava dormindo ao relento no Lago Sul. Na ocasião, eu lhe comprei alguns mantimentos. No entanto, não o vejo mais, tampouco vejo os policiais que acompanhavam os palestinos no local. Alguém tem notícia do seu destino???