Síria e a campanha midiática pela sua destruição
dirigida pelo imperialismo
Nota do Blog:
O imperialismo sionista e a UE insistem em destruir o Estado da Síria, mesmo com todas as evidências que a resistência do Exército da República Árabe da Síria, o Hezbollah, as milícias curdas do PKK, com o auxílio da Rússia , estão a um passo de expulsar completamente os mercenários sob o controle desta Frente de países terroristas, incluindo a Arábia Saudita e a Turquia, estes últimos,obviamente, na condição de títeres.
A última investida acontece logo após os EUA anunciarem a entrada , sem a autorização do governo sírio, de 250 assessores militares americano no território sírio, e os aviões da chamada Coalizão, liderada pelos estadunidenses, lançarem ajuda "humanitária" nos territórios dominados pelos grupos terroristas. O imperialismo esta tentando desesperadamente salvar seus interesses na região, por isso agem para ajudar militarmente os grupos mercenários que estavam cercados pela resistência árabe. O resultado da colaboração foi o bombardeio pelos terroristas de uma zona civil e um hospital infantil de Aleppo sob o domínio do Estado sírio.
Imediatamente , a mídia ocidental passou a divulgar que o "ditador" , como chamam o presidente eleito da Síria, fora o responsável pelo ataque, na verdade um auto-ataque. A notícia foi imediatamente desmascarada pela realidade: Como pode um exército infligir um bombardeio ao território sob seus domínios, sob si ....?! No Brasil, o Jornal da TV Globo que havia noticiado a mentira em um dia, no outro é obrigado pelas circunstância a dizer a verdade que Aleppo fora atacada pelos grupos terroristas e não pelo governo.
Mas toda essa discussão sobre o papel da mídia, ou seja a manipulação midiática a serviço do capital imperialista/sionista já é uma velha conhecida na luta de classes, aceitamos como natural, lamentavelmente. O que não dá para aceitar é que um partido de esquerda se mantenha no jogo do lado do inimigo, reproduzindo com mais ênfase as mentiras da OTAN e Cia. Vamos continuar nossa tarefa de ampliar a solidariedade internacionalista aos povos árabes que estão sendo vítimas da ampliação do NAKBA palestino ( a tragédia, a desgraça). A Palestina, desde 1948, o Iraque, a Líbia e a Síria , desde o 11 de setembro de 2001, estão na mira da estratégia militar dos EUA para ampliar sua dominação econômica e política no Mundo Árabe. Por isso não podemos deixar passar em branco as mentiras veiculadas, principalemnte por um partido de esquerda brasileiro , nossa povo, nossa juventude não merece isso!
Veja a mentira descarada em https://www.facebook.com/litci.cuartainternacional/photos/a.492521980779108.117714.335824943115480/1143534782344488/?type=3&fref=nf&pnref=story
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Alguns meses atrás, Thierry Meyssan afirmou que o termômetro do acordo entre as partes sobre a guerra contra a Síria, seria o nível de manipulação sobre a situação de Aleppo, a segunda maior cidade, tomada em parte por grupos terroristas como Al-Nusra (al Qaeda) e o auto-intitulado Estado islâmico (DAESH). O escritor e intelectual francês estava certo, basta observar os ataques da mídia nos dias de hoje contra a Síria e Rússia, para perceber que a situação diplomática na região não esta resolvida, mas, pelo contrário, mais complicada do que nunca.
O motivo? Estados Unidos, Turquia, Arábia Saudita e os terroristas que esses países apoiam pretendem ganhar uma guerra que perderam no terreno militar e político, forçando a renúncia do presidente Assad, sem considerar, ou respeitar o que disseram os próprios sírios nas eleições democráticas que deveriam coroar o processo de paz. A Frente agressora não quer ceder até que haja uma mudança de governo na Síria e, assim, satisfazer os milhões de euros investidos para derrubar Bashar al-Assad e o que ele representa como membro de uma aliança de países que praticam uma política externa independente e na resistência árabe ao governo de Israel e os árabes sionistas liderados por Riad.
Não há outra forma de explicar a virulência da campanha de propaganda lançada contra governo da Síria ou a unanimidade das versões de todos os meios de comunicação no mundo:
Quando todos culpam o exército sírio regular pelos danos às vidas humanas e a infraestrutura do país causados pelo bombardeio de grupos terroristas , vamos mal, muito mal ... Quando ninguém menciona que o cessar-fogo acordado na ONU não é generalizada e não se aplica a grupos jihadistas que não assinaram, vamos mal... Mas quando não é mencionado a notícia de que parte da cidade de Aleppo está ocupada por grupos terroristas que não assumem a trégua, a intenção de manipular é clara e manifesta. Quando casualmente se faz menção, em alguma mídia, da presença da Al Qaeda ou do DAESH em áreas de Aleppo, é com a intenção de justificar supostos bombardeios contra civis por parte de um governo louco, ávido de sangue que parece se divertir e apreciar bombardeios contra seu próprio povo ou de um Putin, como um louco querendo ocupar toda a antiga União Soviética e metade do mundo.
Discursos absurdos que são incapazes de fornecer uma explicação minimamente coerente e convincente que sustente o discurso propagandístico e político diante de uma opinião pública medianamente informada.
A repetição ao infinito de dados do autodenomina "Observatório Sírio - na verdade britânico- dos Direitos Humanos" - leia-se : para o fomento da guerra - por si só já determina quão viciadas são as informações que estão sendo publicadas nos meios de comunicação ocidentais. Mas, quando nem mesmo esta espelunca londrina acusa o "malvado come criancinhas" Assad pelo bombardeio, por exemplo, de um hospital pediátrico em Aleppo e ainda assim as cadeias de televisão espanhola (e as do Brasil- Jornal da Globo e a LIT - Nota do Blog) que tive a oportunidade de assistir dias atrás, o fazem, é que podemos verificar a real dimensão da magnitude da campanha contra a Síria e seu governo.
A guerra começou há mais de 5 anos atrás e os meios de desinformação de massa identificaram os terroristas e militantes estrangeiros jihadistas como civis indefesos. Desta forma, com esta versão midiática pretendiam desqualificar o direito à reação ante os ataques terroristas. Agora, quando todos analisam que a queda de Aleppo pode significar o fim da guerra, os nossos "democráticos meios" , a nossa "imprensa livre", dedica-se a dançar em uníssono o som que tocam os Estados poderosos e suas grandes agências midiáticas mundiais, defendendo, não a população civil, mas aos grupos terroristas que ainda estão ocupando parte significativa da cidade de Aleppo ocidental e estão cercados por forças do governo, o Hezbollah e milícias curdas.
O Estado Islâmico, a Al Qaeda e seus aliados (Ahr el Sham e Yaish al Islam) são a última esperança do eixo EUA/Israel/UE para atingirem os seus objetivos estratégicos na Síria. Se os terroristas sucumbirem, estaria comprometido todos os esforços feitos a partir dos 11S (11 de setembro) para acabar com um regime independente do imperialismo, que jamais se colocou no papel de títere ou vassalo, do qual esta guerra se inscreve apenas na última e mais sangrenta tentativa. EUA lamentou publicamente na Assembleia da ONU a reconquista da cidade de Palmyra pelo Exército da República Árabe da Síria e não quer o mesmo para Aleppo.
O recurso ao humanismo como instrumento de manipulação do sistema norte-americano (e todos os seus alto-falantes da mídia), diretamente responsável pela morte de milhões de pessoas desde a Segunda Guerra Mundial, só pode funcionar com pessoas muito ingênuas, desinformados ou excessivamente intoxicadas. Se fosse honesto, por que não vimos repercussão semelhante à solidariedade do povo de Aleppo, que reagiu imediatamente doando sangue para os feridos? Talvez porque, com a repercussão deste fato, todos saberiam que era realmente morteiros dos terroristas contra civis na zona liberada por seu exército em vez de ataques do governo sírios? Talvez porque isto desmantelaria a campanha de manipulação maciça que com tanta dedicação o imperialismo joga sobre nós?
Felizmente, as bases onde os terroristas atacaram áreas civis da cidade, foram neutralizadas pelo exército sírio e apoio aéreo russo. Pelo menos por um tempo haverá paz em Aleppo e é possível que se desativem temporariamente os bombardeios da mídia, quase tão perigoso quanto os bombardeios dos terroristas que dão cobertura.
http://www.bitsrojiverdes.org/wordpress/?p=12983Tradução: Somostodospalestinos
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