15 DE MAIO 1948 – DIA DE AL NAKBA - A TRAGÉDIA
Setenta anos depois da tragédia que significou a ocupação sionista, os meninos palestinos desarmados estão sendo abatidos a tiros de metralhadora pelo exército do estado judeu !
No último dia 30 de março, na celebração do Dia da Terra
Palestina, milhares de habitantes de Gaza iniciaram a Grande Marcha do Retorno,
para exigir o respeito ao direito de retorno dos refugiados. Nesta jornada está
prevista manifestações durante as
sextas feiras até o dia 15 de maio – o Dia
do NAKBA . Desde o início das manifestações, os soldados do exército de Israel
“brincam e se divertem” atirando para matar os jovens e comemoram quando
acertam o alvo. Que tipo de sociedade, regime , estado , enfim, que tipo de
gente mata e festeja a morte de um ser
humano desarmado?
Nas quatro
semanas da Marcha foram assassinados deste modo 40 jovens palestinos, inclusive
uma criança! E mais de 5000 mil feridos a tiros.
As armas
utilizadas pelo exército deixam nos jovens
marcas para o resto da vida. Os
médicos chamam a atenção para as armas desconhecidas que provocam feridas que
não cicatrizam e que fragmentam
os ossos atingidos pelos projéteis. Desde o início da jornada, 19 jovens
tiveram suas pernas amputadas.
Apesar do apelo
da ONU para que Israel respeite os direitos humanos dos palestinos, apesar de
algumas condenações de outros países e organizações internacionais, para que
pare o uso de armas letais, ... nada acontece! Israel continua metralhando e
assassinando os jovens desarmados, impunemente ! Setenta anos de cobertura para seus crimes contra a humanidade!
Esse assunto
você não encontrará na mídia de qualquer parte do mundo, a mesma que nunca
esquecerá de celebrar o holocausto judeu como se fosse o único episódio
histórico de genocídio praticado contra seres humanos por um sistema colonial. Muitas
mentiras e manipulações são veiculadas diariamente através de uma rede virtual
complexa que inverte a realidade a tal ponto que as vítimas tornam-se uma
grande ameaça, ora para democracia, ora para segurança, ora para a paz. Por
trás, a finalidade de esconder o grau de crise do sistema capitalista e as criminosas e
assassinas estratégias geopolíticas do império sionista (EUA/Israel) e suas corporações capitalistas, mais os aliados anglo-saxões, contra os povos,
para se apoderar de suas riquezas e terras.
Nenhum jornal da
grande mídia informará os genocídios praticados pelo imperialismo sionista
contra os povos, em particular os do Oriente Médio, o sofrido e atacado povo
árabe.
O genocídio ou
limpeza étnica promovido pela entidade sionista (Israel) contra os palestinos é
absolutamente desumano e bestial desde 15 de maio de 1948 (Al Nakba), quando as
milícias judias, financiadas pela Inglaterra e por Hitler tocaram o terror nas
aldeias palestinas, utilizando restos
humanos de palestinos assassinados presos em seus veículos como
bandeiras para afugentar os sobreviventes.
Fundado sob
sangue dos árabes palestinos, Israel cresceu ampliando, ano após ano, o terror,
o genocídio e a crueldade. As prisões
políticas contra os palestinos são um capítulo a parte desta macabra história:
Todos os anos milhares de palestinos são presos e submetidos as péssimas
condições dentro dos cárceres sionistas marcados sistematicamente por maus
tratos e torturas, incluindo contra crianças, sendo motivos de muitas mortes ou invalidez permanente. De 1967 até
hoje, segundo os dados da ADAMEER – Associação de apoio aos prisioneiros
políticos palestinos e Direitos Humanos, aproximadamente 800.000 palestinos
foram prisioneiros da entidade sionista. Atualmente, são 6.500 presos
políticos, sendo 427 detidos sem acusação (prisões administrativas), 356
crianças, 62 mulheres mais 7 parlamentares palestinos.
O processo de
colonização forçada da ocupação militar sionista na Palestina, segue à risca o modelo
clássico dos anglo-saxões na colonização da América do norte: O interesse é a terra não o povo, este deve
ser eliminado da terra como “solução final
e completa para a questão”, quando homens, mulheres e crianças são
exterminados de modo deliberado. Aliás
teoria adotada oficialmente por Adolpho Hitler contra os povos que desejava
subjugar.
É exatamente
isso que faz Israel cotidianamente nos territórios palestinos há 70 anos.
Nos últimos
anos, Israel privilegiou a estratégia macabra de prender e torturar as crianças
palestinas. As prisões geralmente
acontecem no meio da madrugada, quando os soldados sionistas invadem as casas e
os levam algemados para local ignorado pelos país, que ficam desesperados por
dias buscando suas crianças. Uma vez em um sistema prisional, são levadas a
quartos escuros até um interrogatório, na
base de ameaças e tapas na cara. Apesar
da ONU ter feito vários apelos pelos Direitos Humanos das crianças
palestinas ... nada acontece com Israel, nenhuma retaliação e nenhuma ameaça,
assim mantém sua política racista e genocida contra o povo palestino.
As colônias
judias são construídas em cima dos escombros das casas dos palestinos que vão
engrossar a fila dos refugiados após terem suas vidas, casas, cultura e
história roubados e destruídos. São setenta anos de humilhação, de morte , de limpeza étnica.
A NAKBA (TRAGÉDIA) EXPANDIDA PARA O MUNDO ÁRABE
Israel é um estado colonial racista que goza de total impunidade porque é uma base militar dos EUA no Oriente Médio, sendo assim, é parte da estratégia pela dominação total das riquezas de gás, petróleo e das terras, seguidas de ocupações, guerras, miséria, morte e o desterro para os povos árabes.
A presença da entidade sionista nas terras árabes é fundamental para garantir o sucesso dos exércitos mercenários da Al Qaeda, do DAESH ou ISIS, financiados e armados pelos EUA, contra os estados que resistem a colonização de suas terras, como a Síria que está sob mira dos EUA , Israel, os aliados europeus e as Monarquias Sauditas do golfo.
VIVA A GRANDE MARCHA DE RETORNO!
VIVA A RESISTÊNCIA DO POVO PALESTINO!
FORA ISRAEL DA PALESTINA!
EUA/ISRAEL TIREM AS GARRAS DA SÍRIA!
Solidariedade à luta dos palestinos e do povo árabe!
Ato dia 25 de abril de 2018
15 horas - Cinelândia
Participe!
Comitê de Solidariedade à luta do povo palestino do Rio de Janeiro
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