Tal como foi anunciado pelo exército israelense, no dia 30 de março o exército executa um verdadeiro massacre usando munições de guerra contra manifestantes palestinos que comemoravam o Dia da Terra e exigiram o Direito de Retorno.
FOTO: Milhares de palestinos participaram dos protestos em massa ao longo da fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza. |
Em Gaza, foi declarado situação de emergência e a população foi convocada a doar sangue.
As manifestações aconteceram durante o dia da comemoração do Dia da Terra e do Direito de Retorno do povo palestino às suas casas de origem, de onde foram violentamente expulsos por Israel.
O banho de sangue anunciado por Israel foi cumprido!
Israel implantou franco atiradores nas áreas onde estavam ocorrendo a manifestação. De fato, todos os palestinos mortos foram executados por tiros de longa distância. Os fatos no terreno demonstram a falsidade das informações israelenses que buscavam justificar esses crimes, apontando que os soldados foram atacados pelos manifestantes.
Atiradores israelenses foram posicionados na fronteira de Gaza. Foto Agência Maan |
No dia anterio, o chefe de gabinete do Exército israelense afirmara que usaria munição real para dispersar as manifestações marcadas para sexta-feira (30/03) na Faixa de Gaza. Os resultados desta ameaça estão à vista!
Muhammad Abu Amro, 22, foi assassinado por franco-atiradores israelenses enquanto fazia um desenho alusivo ao direito de retorno do povo palestino nas areias da praia de Gaza, apesar de estar a uma distância de várias centenas de metros dos franco-atiradores e militar Israelenses
Desenho feito por Muhamed Abu Amor, minutos antes de seu assassinato por franco-atiradores israelenses. O desenho aponta para #Yo_Retorno |
Protestos e marchas maciças também foram realizadas em todas as cidades e vilas palestinas, tanto em Jerusalém, na Cisjordânia ocupada quanto nas cidades da Palestina ocupada em 1948.
Tudo começou quando milhares de palestinos da sitiada Faixa de Gaza se dirigiram para a fronteira com Israel na sexta-feira para o primeiro dia de protestos da semana de protesto que os palestinos chamam de "A Grande Marcha de Retorno". "
A marcha começou na sexta-feira, 30 de março, que marcava o 42º aniversário do Dia da Terra Palestina, durante o qual relembram o assassinato de seis palestinos em 1976, por Israel, que protestavam contra a expropriação do governo israelense de milhares de dunums de terras palestinas.
A Grande Marcha de Retorno continuará por seis semanas até 15 de maio, marcando o 70º aniversário da Nakba, ou catástrofe, quando mais de 700.000 palestinos foram expulsos de suas terras para abrir caminho para a criação do Estado de Israel.
Os palestinos em Gaza, que tem uma população majoritariamente refugiada, montaram tendas perto da fronteira e planejam se aproximar gradualmente da cerca fronteiriça.
Dezenas de cartazes registravam em árabe, hebraico e inglês: "Não estamos aqui para lutar; Estamos aqui para retornar às nossas terras ".
Embora os manifestantes e políticos palestinos declarassem que a marcha não era violenta, as autoridades israelenses chamaram os protestos de "violentos tumultos" e, durante o início da tarde de sexta-feira (30 de março) as forças israelenses já haviam assassinado oito palestinos e dezenas de feridos.
Exército israelense atacou a manifestação dos palestinos na fronteira com gás lacrimogêneo , balas de borracha e armas de guerra , informaram as autoridades de Gaza.
Uma autoridade do Ministério da Saúde da Palestina afirmou que um fazendeiro foi morto e uma segunda pessoa foi ferida pelo disparo de um tanque israelense , informou a Reuters . Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde da Palestina, o incidente ocorreu perto da cidade de Khan Younis. Um jovem de 27 anos foi "martirizado e outro cidadão foi ferido em conseqüência de um ataque a camponeses a leste da vila de Qarara".
Os moradores afirmaram que fazendeiro trabalhava na colheita quando foi alvejado pelas forças israelenses.
http://www.resumenlatinoamericano.org/
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