quinta-feira, 17 de julho de 2014

Gaza: Hamás rejeita golpe do “cessar-fogo”, de Tony Blair


O GENOCÍDIO nazissionista é contra civis
A guerra que Netanyahu lançou contra a população de Gaza já matou até agora mais de 192 pessoas, 80% das quais, civis; feriu 1.400 pessoas, destruiu completamente 990 casas, danificou outras 1.700 casas e provocou bilhões de dólares em danos à infraestrutura em Gaza, inclusive do já frágil sistema de distribuição de água. Para quê?

No total, a força aérea de Israel e mísseis israelenses atingiram mais de 2.000 “alvos”, enquanto cerca de 1.00o rojões de fabricação doméstica foram lançados de Gaza. Nenhum israelense foi morto pelos rojões que o Hamás e outros grupos da resistência antissionista lançou da Faixa.

Esta manhã (15/7/2014), havia conversa de um cessar-fogo, resultante, pelo que se dizia de um acordo negociado pelo ditador egípcio, general Sisi. O gabinete de segurança de Israel aceitou tudo imediatamente.

Pouco depois se soube que, na verdade, o tal “acordo do cessar-fogo” foi redigido, de fato, pelo criminoso de guerra e sionista Tony Blair.

Nenhum palestino jamais vira ou discutira ou esteve envolvido na criação do tal “acordo”. Os palestinos só souberam do “acordo” pela imprensa-empresa. Nada havia no dito “acordo”, senão que a luta parava, e alguma vaga promessa de futuras conversações. Por que, afinal, Israel assassinou tanta gente?!

O Hamás e outros grupos rejeitaram a encenação e mantiveram o fogo inefetivo de seus foguetes. O Hamás, que tem de manter o consenso com outros grupos mais radicais em Gaza, apresentou seu conjunto de condições parasuspender os combates:

● – Fim de todos os ataques israelenses contra Gaza;
● – Abertura das passagens de fronteira para Israel e Egito;
● – Libertação dos membros do Hamás que Israel, sem razão alguma, prendeu na Cisjordânia, durante as últimas três semanas;
● – Pagamento, pela Autoridade Palestina, dos funcionários públicos em Gaza.

Os foguetes lançados de Gaza continuaram durante o dia e, no fim do dia, Israel recomeçou a bombardear tudo que restava ainda não destruído em Gaza. Políticos israelenses têm falado de um vago “objetivo” nesse ataque aos palestinos, que seria “desmantelar o Hamás”. Mas o Hamás tem apoio da população e, a menos que os israelenses matem toda a população palestina, o Hamás continuará a existir; conflito renovado e mais longo só tornará o Hamás cada vez mais forte.

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
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