A morte de Ariel Scheinermann, mais conhecido como Ariel Sharon,
ocorrida dia 11 de janeiro, é uma ocasião para denunciarmos os inomináveis
crimes cometidos pelo sionismo em todo o mundo, especialmente contra o povo
palestino, incluindo o período (2001 a 2006) em que Sharon foi
primeiro-ministro de Israel, estado títere do imperialismo estadunidense cuja
política genocida deve ser combatida por todos os revolucionários que ainda são
dignos dessa classificação.
Líder do ultradireitista partido Likud, Sharon estava há 8 anos em coma profundo, após sofrer, em 2006, dois derrames que o incapacitaram por completo, sendo então substituído por Ehud Olmert na chefia do governo. Durante sua gestão como primeiro-ministro, Sharon aprofundou a política assassina e genocida que, desde a fundação do Estado de Israel, em 1948, vem sendo praticada pelo sionismo contra o povo Palestino. Os ‘legados’ da administração Sharon foram, entre outros, o crescente incentivo à ocupação ilegal de território Palestino por colonos judeus (os chamados ‘assentamentos’ na Cisjordânia), o aumento da tensão na Faixa de Gaza e uma repressão tão brutal cujo paralelo, na história da humanidade, só se encontra no estado nazista e nas agressões perpetradas pelos EUA e seus consortes contra o proletariado do mundo inteiro.
Mas, muito antes de ser primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon já prestava serviços sujos ao sionismo. Nos anos 50, por exemplo, ele participou da conhecida ‘Unidade 101’, força paramilitar israelense que realizou uma série de ataques contra os vizinhos palestinos, incluindo o famoso massacre de Qibya, em 1953, quando cerca de 60 civis palestinos foram mortos num ataque na Cisjordânia.
Uma das maiores agressões cometidas por Sharon, no entanto, foi o massacre de muçulmanos no Líbano, em 1982. Então ministro da defesa, Sharon passou a apoiar e atiçar os cristãos contra os muçulmanos, com o objetivo de fazer daquele país um posto avançado de Israel. Naquele mesmo ano, sob o pretexto de que a OLP (Organização para a Libertação da Palestina) teria promovido ataques na fronteira do Líbano — então em guerra civil —, as tropas israelenses invadiram Beirute, facilitando assim o genocídio promovido por falangistas libaneses maronitas que invadiram dois campos de refugiados palestinos — Sabra e Shatila — situados em área controlada pelo exército israelense. No episódio, 452 civis palestinos foram brutalmente assassinados.
As brutalidades e genocídios cometidos pelo assassino Ariel Sharon não devem, contudo, ser entendidos como um ‘caso à parte’ na política israelense. Ao contrário, são a essência mesma do sionismo e sua política fascista, como provam a continuidade dos ataques ao povo palestino e as ações imperialistas praticadas por aquele estado no mundo inteiro, agora sob a liderança do também genocida primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
É uma lástima e uma vergonha que o governo brasileiro até hoje não tenha rompido relações diplomáticas com Israel. A exemplo de seus antecessores, Lula e Dilma seguem coniventes com a política genocida do sionismo em nível internacional, mostrando, assim, o caráter direitista do governo do PT.
Líder do ultradireitista partido Likud, Sharon estava há 8 anos em coma profundo, após sofrer, em 2006, dois derrames que o incapacitaram por completo, sendo então substituído por Ehud Olmert na chefia do governo. Durante sua gestão como primeiro-ministro, Sharon aprofundou a política assassina e genocida que, desde a fundação do Estado de Israel, em 1948, vem sendo praticada pelo sionismo contra o povo Palestino. Os ‘legados’ da administração Sharon foram, entre outros, o crescente incentivo à ocupação ilegal de território Palestino por colonos judeus (os chamados ‘assentamentos’ na Cisjordânia), o aumento da tensão na Faixa de Gaza e uma repressão tão brutal cujo paralelo, na história da humanidade, só se encontra no estado nazista e nas agressões perpetradas pelos EUA e seus consortes contra o proletariado do mundo inteiro.
Mas, muito antes de ser primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon já prestava serviços sujos ao sionismo. Nos anos 50, por exemplo, ele participou da conhecida ‘Unidade 101’, força paramilitar israelense que realizou uma série de ataques contra os vizinhos palestinos, incluindo o famoso massacre de Qibya, em 1953, quando cerca de 60 civis palestinos foram mortos num ataque na Cisjordânia.
Uma das maiores agressões cometidas por Sharon, no entanto, foi o massacre de muçulmanos no Líbano, em 1982. Então ministro da defesa, Sharon passou a apoiar e atiçar os cristãos contra os muçulmanos, com o objetivo de fazer daquele país um posto avançado de Israel. Naquele mesmo ano, sob o pretexto de que a OLP (Organização para a Libertação da Palestina) teria promovido ataques na fronteira do Líbano — então em guerra civil —, as tropas israelenses invadiram Beirute, facilitando assim o genocídio promovido por falangistas libaneses maronitas que invadiram dois campos de refugiados palestinos — Sabra e Shatila — situados em área controlada pelo exército israelense. No episódio, 452 civis palestinos foram brutalmente assassinados.
As brutalidades e genocídios cometidos pelo assassino Ariel Sharon não devem, contudo, ser entendidos como um ‘caso à parte’ na política israelense. Ao contrário, são a essência mesma do sionismo e sua política fascista, como provam a continuidade dos ataques ao povo palestino e as ações imperialistas praticadas por aquele estado no mundo inteiro, agora sob a liderança do também genocida primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
É uma lástima e uma vergonha que o governo brasileiro até hoje não tenha rompido relações diplomáticas com Israel. A exemplo de seus antecessores, Lula e Dilma seguem coniventes com a política genocida do sionismo em nível internacional, mostrando, assim, o caráter direitista do governo do PT.
Movimento Marxista 5 de Maio
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