Partido Árabe Socialista Baath
Liderança Nacional
Mensagem da Liderança Nacional para os
partidos estrangeiros amigos
sobre a atual crise na Síria
e o papel negativo adotado pela Liga
Árabe para lidar com esta crise.
A cerca de dois anos, a República Árabe
da Síria vem enfrentando uma agressão
americano - sionista que visa atingir
seu povo, territórios, posição nacional e seu papel de defender as
causas da nação.
Os árabes, as potências internacionais, regionais e as forças
estrangeiras são responsáveis por essa agressão, liderada pelos
Estados Unidos da América e executada por grupos armados terroristas que
destroem, matam e sequestram pessoas.
O papel principal destas potências estrangeiras é impor
sanções econômicas, utilizando-se de uma campanha de mídia enganosa e do
fornecimento de dinheiro, armas e elementos de combate devidamente treinados
para as gangues armadas dentro da Síria.
A atuação e a posição da Liga Árabe abrem um perigoso
precedente em sua história, porque desde o início e até agora, ela vem atuando
de forma negativa, participando diretamente na destruição da Síria ao invés de
ajuda-la a encontrar uma solução para crise, desde o momento em que suspendeu a
participação da Síria como membro na Liga até o recente reconhecimento da
oposição externa representada pela coalizão, cuja vontade é controlada pelas
potências estrangeiras que intervêm em assuntos internos sírios e, finalmente,
a resolução do Conselho da Liga, de 6 de março, sobre a concessão do assento
sírio na Liga à esta coalizão e seu pedido de
intervenção estrangeira na Síria.
Portanto, a Direção Nacional do Partido Socialista Árabe
Baath gostaria de apresentar esclarecimentos sobre essas agressões e sobre as
repercussões e os perigos das resoluções da Liga Árabe sobre a segurança
nacional árabe e a estabilidade de toda região:
- As
resoluções da Liga, especialmente as que se referem a armar a oposição síria e
à ocupação do assento da Síria na Liga Árabe pelo representante da oposição
externa, constituem um perigoso precedente na história da Liga e na atuação
árabe conjunta e uma violação de suas normas, procedimentos e princípios.
Contradizem, totalmente, as suas disposições e caráter, particularmente no que
se refere à manutenção da segurança e estabilidade dos Estados membros, que são
a base principal para a construção da Liga.
-
Através desta resolução, a Liga afirma estar amarrada ao suporte político
negativo das monarquias dos sheikhs, em termos de dinheiro, petróleo e gás do
Catar e da Arábia Saudita que, perversamente, se esforçam para esconder a
verdade sobre o terrorismo organizado que ocorre na Síria e a instigação
externa, dirigida por círculos ocidentais, que querem impedir a solução
pacífica da crise, rejeitar quaisquer planos internacionais ou os esforços para
resolver a crise na Síria de forma pacífica.
- Esta
resolução pretende fragmentar e enfraquecer a Síria árabe, que é a base da
resistência e da libertação. Tal resolução não pode ser isolada dos contextos
das resoluções anteriores, mas sim conclui o curso da falsa acusação e da
negação do papel histórico árabe da Síria na criação desta Liga e em suas
atividades e seus esforços para resolver os problemas na grande nação árabe.
- A
resolução apoia o terrorismo e os grupos armados que têm diferentes
nomenclaturas. Alguns deles são uma extensão da Al Qaeda. Ela contradiz os
esforços que são feitos para encontrar uma solução política para a crise síria.
É uma tentativa de obstruir o programa político, plano de trabalho e ideias
construtivas apresentadas por Sua Excelência o Presidente Bashar Al Assad, no
dia seis de janeiro último, que estabelece as bases de um amplo diálogo
nacional que leva à busca de soluções adequadas para a crise síria, que estejam
em harmonia com o princípio da soberania nacional, tratando-se da regra no
relacionamento entre as nações.
- A
resolução leva a um roubo do papel da Liga de ser uma combinação-quadro, onde
ninguém tem o direito de se sobrepor em seu objetivo de alcançar propostas
políticas que determinados países árabes querem alcançar, encabeçados pelo Qatar e pela Arábia
Saudita, em conluio com alguns estados conhecidos na região.
- A
resolução não tem legitimidade, especialmente porque vários países árabes a
enxergam com reservas. É considerada nula devido a não permissibilidade de
retirar o reconhecimento de um governo legítimo de um Estado membro da Liga,
especialmente quando este país é membro fundador da Liga e também a ilegalidade
de qualquer resolução referente ao reconhecimento de uma organização que finge
representar um dos Estados membros da Liga.
- A
resolução é uma agressão flagrante, de acordo com as disposições das resoluções
da Assembleia Geral da ONU, relativas a dar uma definição específica para o
significado de agressão.
Caros
amigos,
A Liderança Nacional do Partido Socialista Àrabe Baath está
surpresa com a atitude vergonhosa por tais resoluções da Liga, que servem à
agenda sionista americana, que quer redesenhar o mapa da nossa região árabe,
como um Sykes-Picot II, com o objetivo de transformar o sonho de uma nação
árabe em cantões dispersos. Tal passo em direção à Síria, na próxima 24ª.
Cúpula Árabe, é considerado um precedente perigoso. É semelhante a uma
declaração de guerra contra a Síria e seu povo, país que dedicou todo o seu potencial
para ajudar seus irmãos árabes durante as crises e as guerras que enfrentaram.
Isso exige um movimento internacional eficaz para condenar e abortar este
passo.
Conclamamos os partidos e organizações amigas para se
posicionarem ao nosso lado, contra o agressivo ataque sionista à Síria árabe,
acabar com a crise na Síria e a movimentarem-se rapidamente, tanto no âmbito
oficial quanto em nível popular, para expor as práticas do Conselho da Liga
Árabe e plano traçado por alguns de seus membros e a tomar as medidas
necessárias contra este Conselho.
A Direção Nacional do PASB (BASP) conclama os partidos
amigos para
assumir posições responsáveis e práticas contra este ataque atroz ao
sacramento da Síria, de forma flagrante, selvagem e uma violação dos valores árabes e humanitários e a desmascarar a
natureza e a verdade sobre este plano, que não tem como alvo somente Síria e
sua segurança, mas também a segurança e a estabilidade mundial.
Liderança Nacional
Partido Árabe Socialista Baath
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