O jornal britânico The Guardian revelou que uma correspondente da rede estadunidense CNN, Amber Lyon, foi demitida de seu emprego depois de realizar um documentário de uma hora e meia sobre a situação no Bahrein. Ela se recusou a aceitar as pressões da rede e do governo do Bahrein para mudar algumas passagens e incluir outras, conseqüentemente, Lyon foi demitida.
Em sua conta no Twitter, a jornalista denunciou as pressões da rede para alterar o conteúdo do documentário. Ela disse, entre outras coisas, que a maioria dos ativistas entrevistados foram detidos pelas autoridades, incluindo Nabil Rajab e um médico.
"Um dia depois de nossa detenção, a imprensa do Bahrein publicou um artigo me acusando de mentir em meu documentário. Foi então que percebi como o governo do Bahrein está disposto a mentir. Compreendi a necessidade de denunciar o regime e sua repressão contra o povo e os ativistas presos ", disse.
De acordo com o artigo do Guardian, a jornalista disse à CNN sobre as circunstâncias de sua prisão pelo governo de Bahrein e denunciou seus crimes. Ela soube, entre outras coisas, que o regime do país do Golfo havia se queixado à direção da CNN sobre sua cobertura midiática. A CNN também lhe pediu para adicionar informações falsas em seu documentário como a que o ministro das Relações Exteriores do Bahrein havia pedido: não houve disparos contra manifestantes e que o ativista Nabil Rajab havia fabricado fotos falsas de supostos ferimentos causados aos manifestantes.
Em sua conta no Twitter, Amber Lyon conclui: "As ameaças de rede não me assustam. Eles estão tentando me calar. Eu escolhi a profissão de jornalismo para dizer a verdade e não para ocultá-la. "
Tradução do somostodospalestinos.blogspot.com
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Comitê de solidariedade a luta do povo palestino - RJ, Comitê catarinense de solidariedade ao povo palestino
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Uma jornalista da CNN demitida por sua cobertura sobre os massacres no Bahrein
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