NÃO É POSSÍVEL O BRASIL
MANTER RELAÇÕES
DIPLOMÁTICA COM UM ESTADO
CRIMINOSO COMO ISRAEL !
Os
povos do mundo inteiro têm se colocado ativamente em apoio à dura, sangrenta e
secular luta anticolonial que o povo palestino trava contra seu algoz, o estado
criado artificialmente nas terras históricas palestinas, com o apoio da
Inglaterra e dos EUA, chamado Israel.
Esta
luta não começou em 7 de outubro de 2024, quando de modo épico, ressurge a
resistência Palestina lutando bravamente em defesa de sua história e terra
milenar. Muito menos em 15 de maio de
1948, quando a ONU, desgraçadamente, com o apoio do Imperialismo anglo-saxão,
sob o comando sionista, vota a criação de um estado nas terras históricas dos palestinos,
sem consultar sua população que lá vivia há séculos e séculos.
As
ideias e propostas dos sionistas de expulsar o povo palestino e, necessariamente,
apagar sua história e cultura, condição sine
qua non para a construção de um Estado exclusivo para os judeus europeus, começaram
no final do século XIX, precisamente em agosto de 1897, no coração da Europa,
na Basileia, Suíça, no I Congresso Sionista.
Essa é uma história única de uma ideologia, a sionista, que elege um país, a Palestina, para colonizar militarmente e o transformar em um Estado exclusivo para os judeus. Para viabilizar tal engenharia sionista colonial, além de contar com o apoio das burguesias europeias, em particular dos banqueiros, projeta um poderoso sistema de lobby mundial, que na primeira década do século 20, portanto, antes do holocausto da 2° grande guerra, já tinha conseguido o compromisso de importantes instituições burguesas da Inglaterra para a perversa e covarde estratégia. Destaque para a Declaração Balfour, de novembro de 1917, assinada pelo Secretário britânico para Assuntos Estrangeiro, que compromete seu país na construção de uma “pátria judaica na Palestina”, encaminhada ao banqueiro líder da comunidade judaica, Rothschild.
A
História sempre nos ajuda a desmontar as falácias argumentativas, alguns chamam
de mitos, montadas pelos sionistas ao longo de um século. Desde então, a ideia
de um lugar “vazio”, ou “sem valor” humano civilizacional do povo da palestina, floresce em todos os cantos do planeta
alimentado pela elite judaica sionista
mundial, que conta até hoje com o apoio do capital financeiro monopolista
internacional, que via nesta estratégia colonial uma forma promissora de
dominar uma região estratégica de petróleo e gás.
Os
palestinos sofrem, desde então, todo tipo de barbárie ultrajante, humilhante, violência
em todos os níveis, genocídio e racismo.
Deste o início do século XX tem suas terras roubadas, são impedidos de
trabalhar, suas casas e vilas lhes são tomadas pela força das armas, sendo a
juventude, mulheres e crianças alvos preferenciais. Nesta sanha genocida, seus
filhos são assassinados ou presos, e as mulheres e as crianças não são
poupadas, ao contrário, é parte da estratégia colapsar o crescimento e a
fertilidade do povo da terra e sua cultura milenar. No entanto, é fato que os palestinos nunca desistiram
de seus valores, de sua cultura, de sua dignidade, de sua história marcada na terra
milenar, a Palestina, contra um século de mentiras sórdidas dos sionistas, uma
sociedade de colonos agressivos, ladrões, fascistas e assassinos construída sobre
o sangue de homens, mulheres e crianças palestina.
Assim
agem os capatazes do imperialismo americano e europeu! Em nome dessa proteção, a
entidade colonial não cumpre nenhuma Resolução da ONU ou decisão dos Tribunais
Internacionais, ao contrário, mesmo quando o Tribunal decreta o cessar dos
bombardeios sobre Rafah, o exército de colonos sionistas, no dia 26 de maio,
responde com um forte ataque às tendas onde dormiam a população civil e suas
crianças deslocadas, 40 pessoas foram queimadas vivas! O genocídio segue em
curso e tem o apoio do império euro-estadunidense. Hoje, o número de pessoas
assassinadas, após 8 meses de bombas sobre
a infraestrutura civil, as casas e as tendas de refugiados, é de 46 mil,
sendo 40% de crianças. O silêncio dos Estados capitalistas contrasta com o
barulho das bombas diárias que são jogadas sobre o povo palestino.
Chegamos aos dias atuais com o florescimento da Resistência Popular pela Libertação Nacional, a Operação Dilúvio de Al-Aqsa, por onde passa a construção de uma Palestina Livre do Rio ao Mar. Nesta Batalha épica de Libertação, os palestinos contam com o apoio de países do chamado “Eixo da Resistência” como o Irã, a Síria, o Líbano, o Iraque e o Iêmen e com a solidariedade internacionalista dos povos de todo o mundo. A dignidade, o caráter, o respeito e a força com que travam sua histórica e milenar batalha pela libertação definitiva do pesadelo imoral, desumano, mentiroso, violento e estuprador que representa o sionismo, enchem a humanidade de orgulho!
Os
palestinos estão acordando a humanidade para o que ela tem de melhor: lutar por
um mundo justo, livre do imperialismo, livre do colonialismo, livre dos
sionistas, dos fascistas, um mundo mais humano, mais digno para as crianças, um
mundo que tenha futuro para toda a humanidade!
Finalmente, estamos diante de um estado sionista praticando o genocídio como jamais visto na história contemporânea, que normaliza a destruição da infraestrutura civil, das casas e dos hospitais com pacientes dentro, que assassina médicos e jornalistas, que mata pessoas em busca de alimentos e destroça crianças sem dó nem piedade, que criminosamente promove a crueldade sanguinária contra o povo palestino.
Não é possível o Brasil manter relações com um estado
criminoso como Israel!
Nesse sentido, apelamos ao presidente Lula
que rompa imediatamente as relações diplomáticas, econômicas, culturais,
acadêmicas e militares com o estado de Israel e revogue os acordos de
cooperação assinados com esta entidade assassina de crianças.
FIM DO
GENOCÍDIO DO POVO PALESTINO!
PALESTINA
LIVRE DO RIO AO MAR!
TODO
APOIO À RESISTÊNCIA PALESTINA!
LULA: ROMPA RELAÇÕES ECONÔMICAS, CULTURAIS E MILITARES COM ISRAEL
Assinam (por ordem alfabética):
Aliança Palestina - Recife
Comitê Antiimperialista General
Abreu e Lima- CAL
Comitê Catarinense de
Solidariedade ao Povo Palestino Khader Mahmud
Ahmad Othman
Comitê Contra o Genocídio do
Povo Palestino Rio Claro SP
Comitê da Palestina
Democrática no Brasil
Comitê de Solidariedade à luta
do Povo Palestino Rio de Janeiro
Comitê de Solidariedade ao
Povo Palestino Distrito Federal
Comitê Nacional de
Solidariedade ao Povo Palestino
Comitê Paraibano de Solidariedade ao Povo Palestino - COMPAPAL
Comitê pela Paz na Palestina, contra o Apartheid e o Genocídio Santa Cruz do Sul
Comitê Santamariense de
Solidariedade ao Povo Palestino RGS
Frente Gaúcha de Solidariedade
ao Povo Palestino
Movimento Brasileiros em
Defesa do Povo Palestino
Movimento de Libertação da
Palestina Ghassan Kanafani
Sociedade Árabe Palestina
Brasileira da Grande Porto Alegre
Sociedade Árabe Palestina de
Brasília
Sociedade Árabe Palestino
Brasileira em Corumbá
União Palestino da América
latina (UPAL)
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