Há 75 anos, em
15 de maio de 1948, ocorre a Nakba, a Catástrofe imposta pelos sionistas sobre
o povo palestino.
Centenas de sionistas armados e organizados em milícias invadem a Palestina implantando o terror, a
violência e a morte em mais de 415 vilarejos.
Com o propósito de estabelecer o Estado de Israel sobre o Solo Pátrio da
Palestina, os sionistas implantam a
política de limpeza étnica na Palestina através de mílicias cujos nomes a
história jamais esquecerá: Irgun, Stern, Hanagá – esta última é a origem do
atual exército de defesa da entidade sionista chamada Israel.
Esta estratégia terrorista de ocupação colonial foi deliberadamente
planejada e promovida pelos interesses geopolíticos da emergente nação
estadunidense para o Mundo Árabe.
Passados 75 anos, é notório o papel desempenhado por Israel como uma
poderosa base militar a serviço do imperialismo na região. Neste período, a
tragédia, o genocídio e a ocupação militar, política, cultural e econômica foi
reproduzida e ampliada como principal meio de dominação imperialista em toda
região árabe e seu entorno, como no Afeganistão, na Líbia, no Iraque e na
Síria. Esses países tiveram suas soberanias destituídas, os Estados desmontados
e seus povos dizimados em nome da “democracia ocidental e capitalista”
orquestrada pelos Estados Unidos.
A Nakba como estratégia de ocupação e terror na Palestina se mantém em curso. Uma estratégia que unifica as correntes sionistas em disputa pelo poder, sejam dos religiosos, militares, acadêmicos e judiciário. A existência e manutenção do domínio sionista sobre as terras palestinas depende da limpeza étnica, da ampliação da ocupação e da política genocida e fascista israelense.
Israel não tem limites! Os soldados assassinam jovens e crianças: foram
21 crianças palestinas assassinadas em Jerusalém e Cisjordânia, além da
criminosa e perversa expulsão de suas famílias e destruição de suas casas, nos
4 primeiros meses de 2023.
A violência do governo israelense invade os templos Cristãos e as
Mesquitas. Recentemente, no mês sagrado do Ramadan, aconteceram mortes e
prisões de palestinos que estavam acolhidos na Mesquita de Al-Aqsa. Cenas que
chocaram a humanidade! Mas Israel tem o apoio do imperialismo, o silêncio da
mídia e da ONU e conta com a impunidade internacional.
Contudo, o povo palestino resiste e luta contra o colonialismo sionista,
unidos na defesa das justas reivindicações:
* Criação do seu Estado soberano, independente, laico, democrático, em
todo o território histórico, com Jerusalém sua capital;
* Pela imediata libertação dos presos políticos;
* Pelo direito de retorno dos refugiados palestinos.
Em honra aos que lutam cotidianamente contra a colonização sionista, e em respeito aos mártires, o povo palestino grita ao mundo:
“Jamais
desistiremos da Palestina Livre!”
A construção da
Palestina livre é fruto da unidade das organizações de resistência dos
palestinos e da solidariedade internacionalista!
Viva
autodeterminação do povo palestino! Viva a Palestina Livre!
“Ocuparam minha pátria
Expulsaram meu povo
Anularam minha identidade
E me chamaram de terrorista
Confiscaram minha propriedade
Arrancaram meu pomar
Demoliram minha casa
E me chamaram de terrorista
Legislaram leis fascistas
Praticaram odiado apartheid
Destruíram, dividiram, humilharam
E me chamaram de terrorista
Assassinaram minhas alegrias,
Sequestraram minhas esperanças,
Algemaram meus sonhos,
Quando recusei todas as barbáries
Eles .... mataram um terrorista!
Mahmud Darwish
Poeta Palestino 1941-2008
Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino – Rio de Janeiro
Atividade no Rio de Janeiro: 15/05 a partir das 15h - Ato e Panfletagem na Praça XV - Barcas
Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino Khader Mahmud Ahmad Othman
Atividade em Florianópolis: 11/05 às
19h- Auditório CFH UFSC – Palestra e lançamento de Livro
Associação
Cultural José Martí do Rio Grande do Sul
http://somostodospalestinos.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário