sexta-feira, 15 de maio de 2020

NAKBA (15 de maio) A resistência palestina e as razões da sua permanência: antes de 1948 e até a Palestina ser livre!


Terceira Intifada (2)

Por Khader Othman

Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino /  comitepalestinasc@gmail
maio 2020

Cercados por uma mídia internacional que propaga que a “a paz mundial” não acontece por causa dos palestinos e pela política conservadora da Autoridade Nacional Palestina, o povo palestino rebela-se! Como único diálogo possível, realizam greves, manifestações, marchas, lutam com paus e pedras, organizam boicotes contra a invasão sionista e  soltam gritos de luta por justiça e pela defesa de seu Solo Pátrio!
Respondendo para o mundo que insiste em esquecê-los, a resistência do povo palestino vive! Carregando sonhos, solidariedade, valores humanos e ideológicos capazes de vencer o medo e apavorar as forças mais racistas que a humanidade já conheceu. Em cada sangue palestino derramado, estão o respeito aos mártires e a convicção da conquista da Palestina Livre!
Uma luta que poderia ser mais forte e com vitórias, caso houvesse um real comprometimento dos governos árabes da região – que também sofrem agressões e invasões sionistas – e do próprio governo palestino, caso a Autoridade Nacional Palestina (ANP) honrasse com os compromissos históricos do seu povo!
A história nos ensina que a resistência  dos povos nunca pode ser derrotada militarmente  por fora, mas sim, pode ser derrotada quando perde a razão da sua permanência ou quando abre mão do  seu ideal e de seus valores. A Autoridade Nacional Palestina abriu mão de seus ideais com o Tratado de Oslo (1993) e não se perfilam ao lado da resistência palestina.  O papel da ANP como liderança é uma questão de tempo, pois governa sem autonomia, sem soberania e, principalmente, com frágil legalidade (Mahmoud Abbas foi eleito em 15 de janeiro de 2005 e, desde então, não houve eleições presidenciais!). A política de subserviência da ANP ao Estado de Israel deflagra sua desistência pela verdade e sua renúncia de lutar pela Palestina Livre. 
A Palestina é dos palestinos e tem o direito a ter seu Estado soberano e independente, com Jerusalém sua capital! É preciso assegurar o direto de retorno dos refugiados e a imediata libertação dos presos políticos palestinos. Estas bandeiras é a nossa resposta a Nakba de 1948. Enquanto não as conquistarmos, continuaremos a sermos resistência e termos razões para sua permanência! Vamos aprofundar a luta de libertação de todos os oprimidos! Forjar na luta o instrumento eficaz para  as massas oprimidas vencer a minoria opressora!
Somos palestinos! Somos a Organização para a Libertação da Palestina – OLP! Somos a resistência! Juntos com as forças progressistas e de solidariedade internacional derrotaremos o Estado Sionista de Israel e construiremos a Palestina Livre!  






Nenhum comentário:

Postar um comentário