A Federação da Rússia entregará à Síria, dentro de duas semanas, baterias de defesa anti-aérea S-300, assim como modernos sistemas de controle para postos de comando da defesa anti-aérea, presentes unicamente no arsenal do exército russo.
O Ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, declarou: «Isto garantirá, nomeadamente, a gestão centralizada de todas as forças e instalações de defesa anti-aérea sírias, a vigilância dos ares e uma tomada de decisão rápida. Mais importante ainda, a identificação de todos os aviões russos pelos meios de defesa anti-aérea sírios será garantida».
Esta decisão segue-se ao ataque britânico-franco-israelita, de 17 de Setembro de 2018, em Latáquia, durante o qual um Ilyushin russo Il-20 foi destruído com 15 homens a bordo.
A Síria é o 17º país a equipar-se com o S-300.
Com um alcance de 300 km, estes equipamentos tornam impossível o sobrevôo do país ou a aproximação desde o Mediterrâneo ou de um país vizinho da aviação inimiga, entre as quais as aviações britânica, francesa e israelita.
A sua entrada em serviço na Síria põe fim ao domínio aéreo israelita sobre o Médio-Oriente. Se a planejada entrega de S-300, há cinco anos, em 2003, havia sido cancelada, fora a pedido dos Estados Unidos para proteger as capacidades aéreas israelitas. Obviamente, esse veto já não funciona. No entanto, o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, qualificou esta decisão de «escalada», ostensivamente para proteger o Presidente Trump durante a campanha eleitoral legislativa dos EUA.
«Estamos convencidos de que a implementação destas medidas ajudará a esfriar as "cabeças quentes” e a desencorajar as acções insensatas que ameaçam os nossos militares. Caso contrário, teremos que responder de acordo com a situação em curso», declarou Shoigu, fazendo claramente referência ao Estado sionista/hebreu.
http://www.voltairenet.org/article203123.html
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