quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Direita lança campanha violenta e apresenta Maduro como ditador

 Os oponentes do governo venezuelano, Nicolás Maduro, queimam barricadas numa rua em Valência, Venezuela, 6 de agosto de 2017.
O Fundalatin solicitou à ONU que o órgão internacional condene a violência gerada pela direita venezuelana no país sul-americano.
A ONG venezuelana Fundação Latino-Americana para Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (Fundalatin) informou em sua conta no Twitter, onde divulgou os detalhes da 36ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (UNHRC),  realizada na quarta-feira (20/09).
"Alertamos, na ONU, que setores da oposição venezuelana continuam a proteger-se no direito à manifestação pacífica para cometer crimes", denunciado  no tweets da referida organização não governamental.
Fundalatin também denunciou a "campanha midiática" dos opositores venezuelanos para apresentar-se perante o mundo como "prisioneiros políticos", dessa forma convencer ao mundo  que o presidente venezuelano Nicolás Maduro é um ditador.
Durante a referida sessão do UNHRC, o presidente da ONG, María Eugenia Russián, fez um discurso em que lembrou que mais de 100 pessoas perderam a vida e mais de dois mil feridos foram registrados entre abril e julho devido a violência política convocada e financiado por agentes  contra o governo de Maduro.


Entre os atos de violência através dos quais os opositores venezuelanos "buscam uma ruptura da ordem constitucional",  referiu-se a queima de pessoas , escolas e hospitais, o uso de armas de fogo e explosivos contra civis e o uso de meninos e meninas para preparar explosivos.
Russián, de igual maneira, rechaçou uma declaração do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos  , Zeid Raad al-Hussein, que em um discurso no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra (Suíça), em meados de setembro,acusou  o governo de Maduro de exercer repressão nos protestos da oposição que, a seu ver, poderiam constituir "crimes contra a humanidade".
Deve-se mencionar que o relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas gerou uma enxurrada  de rejeições e críticas entre as autoridades venezuelanas , incluindo a presidenta da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Delcy Rodriguez, que criticou que Zeid, com um "falso positivo" construido  contra a Venezuela busca "justificar a intervenção imperial".
tqi / ktg / tmv / tas
http://www.hispantv.com/noticias/venezuela/354130/onu-campana-violencia-oposicion-derecha-maduro-dictador

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