quinta-feira, 13 de julho de 2017

Israel condena parlamentar e dirigente popular da Palestina, Khalida Jarrar, a seis meses de prisão sem acusação ou julgamento

Tradução: Líderes palestinas presas pela ocupação israelense. Liberdade já !!!


As forças de ocupação israelenses prenderam, no dia 2 de julho, Khalida Jarrar, parlamentar do Conselho Legislativo Palestino, e Khitam Saafin, presidente da União dos Comitês de Mulheres Palestinas, além de mais nove palestinos , incluindo  Ihab Massoud que havia sido recentemente liberado  dos carceres sionistas e quatro dirigentes comunitários de Al- Aroub. 
Khalida Jarrar estava em liberdade desde 2016 após cumprir um ano nos cárceres israelenses,  a parlamentar é , constantemente, alvo das forças militares sionista pela sua atuação militante contra a ocupação sionista de sua terra.

Ontem quarta feira, dia 12 de julho ,um tribunal militar israelense condenou  Khalida Jarrar, que também é dirigente da FPLP, a seis meses de detenção administrativa - prisão sem acusação ou julgamento - A dirigente estava presa desde o dia 2 de julho.

De acordo com o grupo de direitos dos prisioneiros- Addameer , será realizada uma audiência de confirmação em 17 de julho na corte militar israelense Ofer na Cisjordânia ocupada para ratificar a sentença de detenção administrativa.
Jarrar também é dirigente da Comissão de prisioneiros no Conselho Legislativo Palestino e vice-presidente da Junta diretiva da Addameer Prisoner Support.
Addameer  soltou um comunicado após a prisão em que afirma que  "a prisão de Khalida Jarrar é um ataque aos líderes políticos palestinos e à sociedade civil palestina como um todo e também constitui uma intensificação no  contexto das campanhas de captura contínua contra os palestinos."
A lider feminista e presidente da União dos Comitês de Mulheres Palestinas, Khitam Saafin foi condenada neste domingo a três meses  de detenção administrativa. O Exército israelense havia dito no momento da sua prisão que Al-Saafin também foi detida por causa de seu papel de liderança na FPLP.
De acordo com a Addameer, em maio havia 6.200 palestinos em prisões israelenses, incluindo 56 mulheres e 490 detentos administrativos.
Israel usa o expediente da detenção administrativa quase exclusivamente contra os palestinos. A política de Israel amplamente condenada permite que uma pessoa possa ser condenado por até seis meses, renováveis  com  ​​bases em evidências não reveladas. Não há necessidades de provas para isso.
http://www.addameer.org

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