Violação do direito internacional
O analista internacional Alberto Rodríguez García argumenta que os EUA violaram o direito internacional ao bombardear posições do exército da Síria.
O recente ataque da coalizão liderada pelos EUA contra as forças do governo sírio no sul do país é "uma espécie de advertência para Bashar al Assad para que : "ter cuidado, não quero que se meta onde não quero que se metas", sustenta a RT o analista internacional Alberto Rodríguez García.
Segundo García, o presidente dos EUA, Donald Trump, "tem objetivo claro de sinalizar a Rússia e a Síria que não irá mudar sua estratégia, por mais que tenha falado que faria durante sua campanha eleitoral". "Trump tem interesses em isolar o Irã para que se conecte com o Líbano através da Síria, e também temos mesmos interesses que a Arábia Saudita ", destaca.
Os EUA tentam justificar sua ação afirmando que as tropas sírias empreenderam movimentos nas zonas de redução de tensões. Moscou, no entanto, aponta que a área do ultimo ataque está fora dos limites traçados e que os norteamericanos não podem determinar estas áreas sem o apoio de Damasco. "Os EUA tentam desviar a atenção, porque realmente não têm qualquer justificação para o que fizeram", reclama Rodríguez García.
"Atacaram algumas milícias aliadas do governo sírio e violaram o direito internacional ao bombardear posições que não deveriam. Agora buscam utilizar uma série de desculpas para se isentar da ação que fizeram e, assim, minimizar o impacto midiático", conclui.
- Esta quarta-feira, o comando operacional dos aliados da Síria, que inclui as forças iranianas e do Hezbollah, indicaram que no futuro podem produzir respostas similares contra posições dos EUA na região.
- Em 18 de maio, a coalizão realizou um ataque contra um comboio militar sírio.
- Em 17 de setembro 2016, aeronaves da coalizão bombardearam uma posição do exército sírio perto do aeroporto da cidade de Deir ez Zor, deixando 62 soldados mortos e mais de 100 feridos.
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