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O líder da resistência ienemita Ansarolá denuncia os EUA como o autor intelectual da guerra contra o Iêmen, enquanto Riad é a mão executora de Washington.
Em um discurso pronunciado neste sábado (25/03) que marcou o segundo ano da guerra lançada pela Arábia Saudita contra o Iêmen, o chefe do movimento popular iemenita Ansarolá, Abdlmalik al-Houthi acusou os EUA e o regime sionista de Israel de estar por trás da campanha militar "injustificável" contra o Iêmen.
"O cérebro dos bombardeios contra o povo são os EUA, Israel é o coração, enquanto suas mãos executoras são as forças mercenários, liderados pelo regime submisso da Arábia Saudita", sublinhou.
Al-Houthi afirmou que os EUA, o regime de Tel Aviv e seus aliados árabes na região nunca se moveram pelo bem do Iêmen.
O líder da resistência deu ênfase especial a luta do povo iemenita que continuará a resistir contra os inimigos para salvaguardar a soberania e independência do seu país.
"Somos uma nação que enfrenta grandes desafios. Baseamos nosso futuro neste princípio", sublinhou.
Em 26 de Março, 2015, a Arábia Saudita lançou uma ofensiva militar brutal contra o Iêmen com a aprovação do Estados Unidos e independentemente de permissão da Organização das Nações Unidas (ONU), em uma tentativa de restaurar no poder o presidente fugitivo do Iêmen - presidente Abdu Rabu Mansur Hadi, um forte aliado de Riad.
De acordo com estimativas das Nações Unidas, a campanha militar saudita contra o povo iemenita deixou mais de 12.000 mortos . Os grupos de Direitos Humanos têm repetidamente denunciado o uso de armas proibidas internacionalmente pelo exército saudita e a destruição de infra-estruturas cruciais no Iêmen.
Além disso, desde o início dos bombardeios, milhões de iemenitas têm que lidar com a fome por causa de o cruel bloqueio que o regime de Al Saud tem imposto ao país mais pobre no mundo árabe.
cb / KTG / RBA
A guerra contra o povo do Iêmen forçou dezenas de milhares de crianças a abandonar a escola.
A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que o custo humano do conflito, que se intensificou há dois anos com a intervenção saudita, é mais intenso do que danos materiais.
Roa, aos 12 anos, sonha em se tornar um professor, mas agora nem ir à escola pode. Junto a sua família teve que deixar a cidade de Taiz, no sudoeste do país em 2016, e refugiar-se na capital Saná, quando a escola foi destruída pelo bombardeio de aviões da Arábia Saudita.
Ela é uma das centenas de milhares de crianças iemenitas que estão fora da escola por causa do conflito. Segundo a ONU, 10 por cento das escolas do país árabe estão fora de serviço. Elas foram destruídas, danificadas pelos bombardeios sauditas, ou se tornaram abrigo para os deslocados.
Em todo Iêmen, mais de 2 milhões de crianças não podem frequentar a escola, como indica os dados das Nações Unidas. Além disso, muitos não podem ir à escola porque suas famílias não podem pagar as taxas escolares ou o material necessário. As escolas que ainda funcionam estão superlotadas.
A guerra continua no Iêmen e já deixou mais de 4.700 mortos. As crianças pagam o preço mais alto, com um futuro em perigo de ser destruído.
http://www.hispantv.com/noticias/yemen/336724/ninos-yemenies-agresion-saudi
http://www.hispantv.com/noticias/yemen/336816/lider-houthi-eeuu-guerra-arabia-saudi-israel
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