segunda-feira, 20 de maio de 2013

ATO POLITICO CULTURAL MARCA O DIA DO NAKBA NO RIO DE JANEIRO


Entre os dias15 e 17 de maio,  realizamos a mostra  NAKBA – A TRAGÉDIA PALESTINA,  no Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) . Durante o evento foi lançada a revista PALESTINA RESISTE que teve o apoio da ADUFERJ - Associação de Docentes da UFRJ.O evento contou com a parceria inestimável do Atelier Arte Livre e seus alunos.


Entre  telas,  serigrafias, publicações, desenhos, dança e poesia  realizamos um ato pela justiça, pelo fim do apartheid , do genocídio e da limpeza étnica  que   Israel  pratica , há 65 anos, contra o povo original da Palestina, mas sobretudo realizamos a celebração da resistência e do internacionalismo proletário com o povo árabe em sua luta sangrenta contra o inimigo sionista.

O objetivo do evento foi demonstrar  a luta de milhões de palestinos dos territórios  ocupados da Cisjordânia, Gaza  e Jerusalém  Oriental  e  de outros milhões espalhados pelo mundo como refugiados  e  denunciar  as décadas de expurgo, violência,  humilhação  e miséria a que foram, e continuam sendo,  submetidos desde  da expulsão de sua terra natal , na maior limpeza étnica   da História, para desocupar   seu país  e dar lugar para  a implantação do Estado de Israel. 

No dia 15 de maio, na abertura da mostra , fizemos um ato político que contou com  a presença de cerca de 150 pessoas , na ocasião , os oradores reafirmaram o compromisso: com as tarefas da solidariedade internacionalista  na luta antimperialista e com a  resistência do povo árabe em geral, em particular com os 65 anos de resistência Palestina; em manter viva e na memória dos brasileiros o significado do Nakba - a tragédia da ocupação sionista no mundo árabe, que se inicia na Palestina e o compromisso de denunciar e exigir o fim da tragédia vivida pelos centenas de prisioneiros palestinos, entre os quais as mulheres e crianças, nos cárceres israelitas, submetidos as piores humilhações, sem direitos à saúde, à visitas, à dignidade humana.

Nesta terceira mostra realizada pelo Comitê de Solidariedade à luta doPovo Palestino do Rio de Janeiro  com o Atelier Arte Livre   houve, além das telas pintadas pelos estudantes do Atelier Arte Livre e de artistas profissionais,  apresentação de dança típica da região e de poesias palestinas de combate e uma inovação: enormes painéis de tecido estampados com cenas de 65 anos de luta dos palestinos pela devolução de sua terra usurpada, pelo direito de retorno e em defesa dos prisioneiros políticos  palestinos nas prisões israelenses.

Com o lançamento da Revista“PALESTINA - resiste,  durante o evento,  foi possível oferecer  ao público  uma narrativa compreensível  dessa  história trágica da Terra Santa. 


“NÃO, A PINTURA NÃO É FEITA PARA DECORAR APARTAMENTOS. É UM INSTRUMENTO DE GUERRA PARA OPERAÇÕES DE DEFESA E ATAQUE CONTRA O INIMIGO”, disse Pablo Picasso, ao comentar sobre sua obra. E como instrumento de guerra, Picasso usou o pincel para retratar todo o horror de homens, mulheres e crianças, mutilados, de forma magistral. Assim ele criou Guernica uma das obras de arte mais importante do século xx.”
Não é por acaso que o sionismo/imperialismo trata de dominar todas as formas de arte e controlar todo o tipo de expressão artística. Quando pensamos em realizar uma mostra com exposições de artes plásticas, dança , poesias e outros tipos de expressões artísticas, nos inspiramos também nessa declaração de Picasso. Para resistir ao inimigo sionista/ imperialista é preciso lançar mão de todos os tipos de armas, e a arte é uma delas. 

(comentário da Jornalista responsável pela Revista Palestina Resiste, Beth  Monteiro, sobre o evento realizado pelo Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ, o Blog Somostodospalestinos.blogspot.com e o Atelier Arte Livre)
Cenas da Mostra Nakba, Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, 15/05/13






















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