O juiz internacional, Richard Goldstone, que presidiu a Comissão da ONU para investigar possíveis crimes de guerra cometidos durante a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, teria sofrido ameaças de morte de extremistas judeus da áfrica do sul e de Israel segundo denúncia feita pelo coronel irlandês Desmond Travers, um dos membros da mesma Comissão.
A investigação da Comissão independente da ONU resultou na elaboração do “Relatório Goldstone” que criticou duramente a ofensiva israelense contra Gaza e apontou diversos crimes de guerra e contra a humanidade cometidos pelo estado sionista contra a população palestina. O mesmo será apresentado novamente ao conselho de direitos humanos da ONU nessa sexta-feira com a possibilidade de que sejam tomadas recomendações mais práticas e rigorosas contra Israel.
O Coronel Travers afirmou, em entrevista realizada ao programa “sem fronteiras” da al-jazeera, que a filha do Juiz também foi vítima de ameaças “inadequadas” no Canadá; e descreveu as ações israelenses na Faixa de Gaza de "crimes sobre crimes sobre crimes."
Na entrevista Travers defendeu o direito da resistência palestina Hamas de defender a Faixa de Gaza independentemente de se tratar de uma autoridade legítima ou não, já que as resoluções da ONU prevêem o direito de qualquer população se defender da maneira que puder contra agressões e a ocupação de seus territórios.
Travers afirmou que a comissão entendeu que a destruição maciça infligida por Israel durante a guerra na Faixa de Gaza ao final do ano passado e o início desse ano, foi para punir os seus habitantes por terem votado para o Hamas nas eleições legislativas no início de 2006.
Ele disse que Gaza sofreu "danos significativos na sua infra-estrutura, resultando em graves problemas nos recursos de água e alimentos, e em uma crise ambiental que deve ser tratada de imediato pela comunidade internacional" para superar as suas repercussões negativas.
Travers criticou ainda o cerco "desumano” imposto por Israel à Faixa de Gaza por quase três anos, e garantiu que Israel “não conquistou nada” em suas guerras na Faixa de Gaza e no Líbano, pois essas só aumentaram a força do Hamas e do Hezbollah que se tornaram “mais fortes do que nunca”.
O membro da Comissão Internacional de Investigação da ONU desejou que “Israel reavalie sua política de segurança e os seus planos políticos... tomando medidas ousadas para a paz e não para a guerra".
A investigação da Comissão independente da ONU resultou na elaboração do “Relatório Goldstone” que criticou duramente a ofensiva israelense contra Gaza e apontou diversos crimes de guerra e contra a humanidade cometidos pelo estado sionista contra a população palestina. O mesmo será apresentado novamente ao conselho de direitos humanos da ONU nessa sexta-feira com a possibilidade de que sejam tomadas recomendações mais práticas e rigorosas contra Israel.
O Coronel Travers afirmou, em entrevista realizada ao programa “sem fronteiras” da al-jazeera, que a filha do Juiz também foi vítima de ameaças “inadequadas” no Canadá; e descreveu as ações israelenses na Faixa de Gaza de "crimes sobre crimes sobre crimes."
Na entrevista Travers defendeu o direito da resistência palestina Hamas de defender a Faixa de Gaza independentemente de se tratar de uma autoridade legítima ou não, já que as resoluções da ONU prevêem o direito de qualquer população se defender da maneira que puder contra agressões e a ocupação de seus territórios.
Travers afirmou que a comissão entendeu que a destruição maciça infligida por Israel durante a guerra na Faixa de Gaza ao final do ano passado e o início desse ano, foi para punir os seus habitantes por terem votado para o Hamas nas eleições legislativas no início de 2006.
Ele disse que Gaza sofreu "danos significativos na sua infra-estrutura, resultando em graves problemas nos recursos de água e alimentos, e em uma crise ambiental que deve ser tratada de imediato pela comunidade internacional" para superar as suas repercussões negativas.
Travers criticou ainda o cerco "desumano” imposto por Israel à Faixa de Gaza por quase três anos, e garantiu que Israel “não conquistou nada” em suas guerras na Faixa de Gaza e no Líbano, pois essas só aumentaram a força do Hamas e do Hezbollah que se tornaram “mais fortes do que nunca”.
O membro da Comissão Internacional de Investigação da ONU desejou que “Israel reavalie sua política de segurança e os seus planos políticos... tomando medidas ousadas para a paz e não para a guerra".
Ameaças israelenses:
Israel ameaçou não retomar as negociações com os palestinos se eles insistirem na reapresentação do relatório do juiz Richard Goldstone para votação no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
A representante israelense na ONU, Gabriela Shalev, disse que "enquanto o relatório Goldstone ainda estiver sendo discutido e há citações de apoio a ele em todo lugar, mesmo em países que consideramos amigos, não seremos capazes de fazer qualquer progresso no processo de paz".
"Não sentaremos em uma mesa para conversar com frentes ou pessoas que nos acusam de cometer crimes de guerra, isso é inaceitável", acrescentou Shalev que descreveu o relatório de “parcial e distorcido” desclassificando os membros da comissão independente de investigação da ONU.
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