quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

SOLIDARIEDADE AOS METROVIÁRIOS DE SÃO PAULO

 

Nós, do Comitê de Solidariedade com a luta do povo palestino - Rio de Janeiro, viemos por meio desta nos solidarizar com os companheiros metroviários do estado de São Paulo que vêm sendo perseguidos e punidos pela direção do metrô e pelo governador Tarcísio de Freitas por manifestarem apoio público à causa palestina. Repudiamos as advertências, punições e quaisquer medidas de repressão. Também nos colocamos ao lado dos metroviários em sua luta contra as privatizações de Tarcísio e em defesa de um serviço público de qualidade para a população e com direitos para os trabalhadores.

Saudamos efusivamente a iniciativa do posicionamento da categoria frente ao genocídio que está sendo promovido na Faixa de Gaza por parte do Estado genocida, sionista e racista de israel e ressaltamos que a solidariedade internacional da classe trabalhadora é decisiva para pôr fim aos bombardeios e fortalecer a resistência palestina. Neste sentido, a ação dos companheiros do metrô é um exemplo que deve ser seguido pelo conjunto dos sindicatos das distintas categorias pelo Brasil. Confiamos na classe trabalhadora e nos exemplos que vem dando internacionalmente para derrotar a ofensiva do Estado israelense.

Sabemos que os metroviários de SP vêm enfrentando os duros ataques de Tarcísio e da chefia do metrô, com sua campanha privatista e as punições frente ao posicionamento público pelo fim da agressão ao povo palestino é um instrumento de perseguição política que poderá ser usado contra a categoria para futuras represálias em suas mobilizações, assim como estabelece precedente para perseguição de outras categorias de trabalhadores. Julgamos inadmissíveis tais punições, que reprimem a liberdade de manifestação política da categoria e visam impedir a solidariedade internacional acerca desta questão que é de vital importância para o conjunto da classe trabalhadora por todo o mundo. Esta perseguição visa também dividir a nossa classe internacionalmente e limitar sua luta dentro dos limites corporativos. É fundamental impedir e reverter estas punições e nos colocamos à disposição para lutar contra elas.

Entendemos que o imperialismo e os grandes capitalistas que estão ao lado de Tarcísio, que lucram com as privatizações a partir da exploração dos trabalhadores e precarização dos serviços públicos, como os transportes, são os mesmos que apoiam o Estado israelense e lucram com seus bombardeios assassinos. Não permitiremos que a causa palestina e o apoio fundamental de uma categoria estratégica dos trabalhadores para impedir a continuidade do genocídio contra dezenas de milhares de pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, seja atacada ou utilizada como base para futuras represálias em suas lutas.

Viva a solidariedade internacional dos trabalhadores!

• Não às punições e perseguição política aos metroviários de SP!

• Não às privatizações de Tarcísio!

• Pela ruptura de todas relações diplomáticas, comercias e militares com Israel e contra toda escalada de violência israelense contra o povo palestino!

• Por uma Palestina livre do rio ao mar!

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