O método não é novidade, já foi denunciado
amplamente por alguns corajosos escritores como Norman Finkelstein, em seu
famoso livro "A Industria do Holocausto". Onde
desmistifica a "indústria da vitimização do grupo étnico mais bem
sucedido dos Estados Unidos, o que permite a apropriação de mais verbas e, ao
mesmo tempo, articula uma campanha de autopromoção por meio da imagem de vítima".
Artimanha que serve ao propósito de isolar as discussões dos Direitos Humanos
do povo palestino e de esconder a responsabilidade de Israel no genocídio e na
limpeza étnica que faz diariamente na Palestina ocupada desde 1948, com
períodos de mais intensidades em Gaza.
Essa
campanha de difamação da Universidade mostra o desespero do
sionismo com o crescimento da campanha de boicote a Israel no Brasil e no
Mundo.
Chamamos
a solidariedade de todos com a Universidade e o repúdio a prática vil de combater
com covardia, intimidações e mentiras as posições políticas das entidades
e das pessoas solidárias à luta do povo palestino contra o
genocídio israelense na Palestina ocupada e, por isso, em favor do Boicote ao
Estado sionista.
Blog.
somostodospalestinos
NOTA DE ESCLARECIMENTO DA SEDUFSM
http://www.sedufsm.org.br/index.php?secao=noticias&id=3550
Sindicato repudia denúncia infundada de
racismo na UFSM
A Seção Sindical dos
Docentes da UFSM (Sedufsm) vem a público manifestar seu mais profundo repúdio à
campanha de desqualificação sofrida pela Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM) com base em denúncias infundadas de racismo. Tal campanha tem sido
promovida a partir de interpretações distorcidas de um procedimento interno e
fraude de documentos, que seguramente tem por finalidade estimular um clima de
conflito artificialmente criado para atrair audiência para as pessoas e
veículos de comunicação que protagonizam tal denuncismo.
A Sedufsm, ao longo dos
seus vinte e cinco anos de existência, e na condição de um sindicato classista
que representa os professores da UFSM, sempre se pautou pela defesa dos
interesses da classe trabalhadora, aliando às suas pautas específicas, a luta
por um mundo de paz, menos desigual e com radical respeito à dignidade humana,
à pluralidade de ideias e à autodeterminação
Neste contexto, a Sedufsm foi uma das signatárias de um pedido de
informações à UFSM, ainda no ano de 2014 e como parte das ações que visavam por
um fim aos massacres palestinos perpetrados pelo exército de Israel entre julho
e agosto do ano passado. Esse pedido visava esclarecer notícias divulgadas pela
imprensa de que a UFSM participaria de convênios de cooperação científica com
empresas que fornecem armas e tecnologias à máquina de guerra israelense.
Foi exatamente em busca
desta resposta, mesmo que fora de contexto e ignorando as demais informações
solicitadas no documento entregue pelas entidades, que a gestão da UFSM, por
meio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, buscou identificar a
existência de pesquisadores estrangeiros vinculados a este convênio específico,
a fim de responder à solicitação feita.
Transformar um ato político de defesa dos direitos humanos em uma cruzada
de anti-semitismo, buscando estabelecer uma falsa identidade entre a oposição a
uma política bélica e imperialista de Estado e a defesa da discriminação
racial, representa uma tentativa deplorável de distorcer a realidade em
benefício próprio de quem o faz. Mais grave ainda, quando tal ato se ampara em fraude
de documentos e no sensacionalismo das grandes empresas de comunicação que, ao
invés de denunciarem com veemência as dificuldades por que passam hoje as
universidades públicas no Brasil, preferem elevar sua audiência em notícias
fantasiosas e mal intencionadas.
Amparada nas decisões
congressuais do ANDES-SN e tendo por base um projeto de universidade pública,
laica e socialmente referenciada, a SEDUFSM continuará a combater todas as
formas de discriminação e violência que tenham a finalidade de violar os
direitos humanos e sobrepor os interesses das grandes corporações ao
inalienável direito à vida e à dignidade de todos os povos.
Caberá à polícia e ao
Ministério Público apurarem as responsabilidades daqueles que distorcem a realidade
em causa própria, trazendo prejuízos ao nome de uma instituição que tanto nos
honra.
Diretoria da Sedufsm
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