segunda-feira, 22 de setembro de 2014

MANIFESTO DE SOLIDARIEDADE AOS PROFESSORES QUE DENUNCIARAM OS CRIMES CONTRA A HUMANIDADE E ESTÃO SENDO PUNIDOS POR ISSO!



PROFESSORES DENUNCIAM CRIMES CONTRA A HUMANIDADE E SÃO PUNIDOS POR ISSO!
Segue o abaixo assinado em defesa dos professores vítimas de demissão e assedio moral pelo sionismo.
Solicitamos a ajuda de todos nesta tarefa. 
Não podemos deixar que a Federação Israelita imponha censura e cale a boca daqueles  que denunciam as barbaridades sofridas pelo povo palestino nas mãos do exército de ocupação sionista há 66 anos. Da mesma forma, não podemos consentir ataques a liberdade de expressão , a autonomia pedagógica e   a manipulação dos fatos e da  
história.

Entre nesta luta! Ajude a passar e divulgar o abaixo assinado! 
Envie para : vivaintifada@gmail.com


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Manifesto de Solidariedade:



PROFESSORES DENUNCIAM CRIMES CONTRA A HUMANIDADE E SÃO PUNIDOS POR ISSO!

Dois professores  estão sendo vítimas de assédio moral  por parte da Fierj - Federação Israelita do Rio de janeiro, que os acusa de antissemitismo, por terem ambos introduzido charges e perguntas que identificam o caráter fascista da ocupação e, em particular, da última agressão militar do Estado judeu à Faixa de Gaza em provas para seus alunos. Esse assédio fez com que  o Colégio Andrew demitisse o professor e o GPI punisse a professora. Ambos ainda estão sendo ameaçados de processo criminal por parte da entidade sionista.

A reação da organização israelita teve repercussão no Jornal O Globo, que deu cobertura a posição da Fierj como se esta fosse “naturalmente” uma posição moralmente correta e universalmente aceita.

As organizações que assinam esse manifesto discordam integralmente e se colocam na defesa dos professores e da denúncia que fazem.

Com essa atitude hedionda a organização sionista tenta:

1 - Distorcer a posição antissionista daqueles que lutam e denunciam os bárbaros crimes da ocupação sionista praticados há 66 anos na Palestina, intensificados durante os 51 dias pelo terror dos bombardeios contra a população civil de Gaza, como se fosse antissemita. Assim, coloca um falso componente religioso para esconder a filosofia de poder e dominação militar que assola a Palestina História, ou seja o sionismo.


2 - Manipular os valores humanitários que estão em jogo, de forma que denunciar os atuais crimes contra a humanidade praticados por Israel, na Palestina, difamasse e ofendesse os  mortos pelo, não menos hediondo, regime da Alemanha nazista. Dessa forma, situa Israel na posição confortável de vítima e nunca de Estado agressor.


3 –Tenta introduzir uma “autoridade” moral e institucional no sistema educacional brasileiro, favorecendo a manipulação histórica que coloca o sionismo como vítima da crueldade e isenta  Israel da crítica pelas barbaridades que comete contra os palestinos.
Esta última estratégia se resume na proposta de “ação educativa” que impõe aos colégios palestras sobre o holocausto judeu e sobre o Oriente Médio ou ainda exposições de “crianças no holocausto judeu”. A intenção da “ação” é  utilizar a ”história”  como uma arma ideológica para  manipulação, controle e  dominação afim de justificar os crimes de guerra cometidos contra homens, mulheres e crianças árabes.

Lamentavelmente, a postura da Federação Israelita  não é nova.  Essas organizações existentes em vários países são parte da enorme e poderosa rede de apoiadores e colaboradores do regime sionista na defesa intransigente de Israel. Postura que os faz cúmplices  da ocupação da Palestina desde 1948, e dos bárbaros crimes de guerra cometidos pelo Estado judeu.

O assedio moral aos professores funciona como uma espécie de intimidação para fazer calar a todos nós que não toleramos o assassinato impune do povo palestino, suas mulheres e crianças, pelo exército sionista. Querem calar a todos que lutam por uma Palestina Livre!


Da mesma forma também repudiamos a ingerência dessas organizações sionistas na forma como devemos aproximar nossas crianças de uma postura crítica contra os crimes contra a humanidade cometidos ao longo da História. Conflitos, guerras e ocupações que vitimaram de morte mais de 50 milhões de seres humanos somente nas duas Grandes Guerras, além da utilização criminosa de bombas atômicas contra o povo japonês, o genocídio praticado na ocupação do Iraque, Afeganistão e Líbia, além da invasão na Síria pelos EUA em aliança com Israel.

Sobretudo exigimos respeito aos profissionais da educação que para além da ciência estão comprometidos com a dignidade humana e a solidariedade entre os povos.

Por tudo isso, nos solidarizamos com os professores que tiveram a dignidade e sobretudo  a coragem de denunciar mais um dos terríveis genocídio praticados contra a Humanidade, desta vez,  pelo poderoso e bem armado Estado sionista.


1 - Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ
2 - Movimento Mulheres em Luta - RJ  - MML- RJ
3 - Movimento Palestino e Brasileiro pela Paz  no Oriente Médio

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