sexta-feira, 9 de julho de 2010

IRÃ É O PAÍS MAIS INSPECIONADO PELA AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA



Obama, Israel e Irán




Desde as agressões dos dois Bush contra Iraque (1991 e 2003) os Estados Unidos não realizava um movimento militar na zona do Golfo Pérsico como o que está em marcha agora contra o Irã. Apesar dos grandes meios de comunicação mal tocarem no assunto e não darem maior destaque aos movimentos bélicos estadunidenses-israelenses contra o país persa, a cada dia se encontram mais evidências o indícios deles, sobretudo em fontes especializadas, e o tema é crescentemente tratado por conhecidos analistas de diferentes posturas ideológicas.

Shamus Cooke numa nota publicada em Rebelião cataloga as sanções promulgadas por Obama em 1 de julho contra Irã como um inconfundível ato de guerra. “Ao cortar o fornecimento de petróleo refinado Estados Unidos causará um dano em massa, irreparável, à economia iraniana, o que equivale a um ato de guerra”… “a estratégia neste caso é atacar economicamente o Irã até que reaja com meios militares, permitindo a Estados Unidos uma postura de falsa estatura moral, argumentando que defende-se’ já que foi a outra parte que o atacou primeiro”.

Saltam aos olhos, por sua profusa informação (e desinformação) sobre o tema, os sítios web israelenses. É o caso de Debka, portal que os experientes associam à agência israelense de espionagem Mossad. Este sítio colocou em 20 de maio, uma informação que antecipava o aumento considerável da presença militar yanqui “em frente às costas do Irã”, entre quatro e cinco porta aviões com suas potentes flotillas –já têm arribado três-, a se completar entre fins de julho e princípios de agosto.
Com um mês de antecipação Debka anunciava a chegada a essas águas do porta aviões Harry S. Truman e seu grupo de ataque, acompanhado da fragata alemã Hessen “operando sob o comando estadunidense”, justo no mesmo dia que partia de sua base em Norfolk, Estados Unidos, mas aguardava a presença entre essas naves de um navio israelense, reportado a posteriori por diversas fontes ocidentais e árabe
Noam Chomsky assinala num recente artigo em sua coluna, citando fontes árabes, que o objetivo da frota deslocada por Estados Unidos ao Pérsico é “aplicar as sanções contra Irã e supervisionar os barcos que entram e saem desse país”. O lingüista menciona este enunciado, que arrepia os cabelos, de Dão Plesh, diretor do Centro de Estudos Internacionais da Universidade de Londres: Os bombardeiros e mísseis de longo alcance de Estados Unidos estão preparados para destruir 10.000 objetivos no Irã, em poucas horas.
Em fevereiro deste ano Washington anunciou a modernização de numerosas rampas para mísseis Patriot situadas em quatro estados árabes do Golfo Pérsico e o envio de várias embarcações lança mísseis para “proteger” seus navios e aeronaves de eventuais ataques aéreos ou de foguetes de Irã.
David Moon, en Asia Times, hace un detallado examen del probable ataque aéreo de Israel, por su cuenta, a las instalaciones nucleares de Irán pero en el mismo medio Victor Kotsev minimiza esa possibilidade e afirma que neste momento “parece muito provável que se ocorre um ataque, este será conjuntamente de Estados Unidos e Israel”. Acrescenta que Washington parece se ter enfrascado em operações especiais e preparativos para a “acção” em Irã. “Persistentes relatórios revelam que as forças estadunidenses se estão a concentrar ao redor do Golfo Pérsico e o Cáucaso, o mais notável,
David Moon, em Ásia Times, faz um detalhado exame do provável ataque aéreo de Israel, por sua conta, às instalações nucleares de Irã, mas no mesma mídia, Victor Kotsev minimiza essa possibilidade e afirma que neste momento “parece muito provável que se ocorrer um ataque, este será conjuntamente dos Estados Unidos e Israel”. Acrescenta que Washington parece ter se concentrado em operações especiais e preparativos para a “ação” contra o Irã.
“Persistentes relatórios revelam que as forças estadunidenses estão se concentrando ao redor do golfo Pérsico e o Cáucaso, mais notadamente, próximos ao Yemen e Azerbaiyán, e que sua força aérea e a de Israel têm estado realizando práticas conjuntas de bombardeio… Pode ser… que Estados Unidos está num curso de colisão geo-estratégica com Irã e não se sente seguro de que Israel possa fazerm sozinho o trabalho”. Kotsev recorda que Rússia reiterou que não permitirá uma guerra de envergadura cerca de suas fronteiras…
Tudo isto anuncia um panorama apocalíptico sem precedente na história das guerras, tanto pelo poderio das armas do agressor, como a previsível resposta de Irã, que vem se preparando para uma resistência tenaz por todos os meios a seu alcance.
Irã é o país mais inspecionado pela Agência Internacional de Energia Atômica e não existe prova de componente militar em seu programa nuclear.
Israel, e ao contrário, possui centos de armas nucleares, se nega a subscrever o Tratado de Não Proliferacão Nuclear e a ser inspecionado.

Obama, no meio de outras bajulações para seu hóspede Netanyahu acaba de afirmar que “não pediremos a Israel que dê passos que ponham em perigo sua segurança”…


Fuente:http://www.jornada.unam.mx/2010/07/08/index.php?section=mundo&article=024a1mun

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